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Capítulo 4

Alice

A batida me move, me liberta. Não existe nada mais precioso do que dançar e agora em cima do palco com todos esses olhos em mim sinto-me ainda mais livre. Eu e minhas colegas somos a atração da noite, geralmente só dançamos aos finais de semana, mas hoje o bar resolveu encher, então resolvemos que seria interessante fazer essa surpresa aos nossos clientes.

É apenas uma música, no entanto creio ser o suficiente para esquentar todo o meu corpo, em alguns momentos a melodia é mais lenta e em outros tão rápida que nos faz cansar, entretanto não existe nada melhor do que isso.

Não consigo tirar o sorriso do meu resto, pois me sinto muito bem aqui. No palco, sinto que posso ser eu mesma nada me controla aqui, ninguém me impede de fazer o que desejo, posso ser simplesmente a Alice.

Jogo o corpo de um lado e depois para o outro, em alguns momentos a coreografia é feita por nós quatro juntas e isso deixa tudo mais divertido, podemos sorrir e nos divertir, temos total liberdade no palco.

Quando a música acaba eles nos aplaudem de pé e cada vez que vejo o brilho em seus olhos e que sinto a paz que tudo isso me proporciona, creio que estou no lugar certo.

Descemos do palco e voltamos a servir as mesas, neste momento começamos a ganhar gorjetas, como cada uma ganha sua parte separadamente, nós criamos uma tática para não ser injusto com nenhuma de nós, então reunimos todo o dinheiro em uma caixa e depois dividimos por partes iguais.

Aproximo-me de uma mesa com quatro homens com aparência de ser pelo menos dez anos mais velhos do que eu, no momento em que começo a retirar as garrafas vazias, um deles segura minha mão, com mais força do que o esperado.

— O que o senhor deseja? – indago tentando conter o nervosismo.

— Você, gracinha – exclama e todos começam a rir.

— Necessito lhe dizer que isso não será possível, agora me solte, por favor – peço sentindo-me nervosa.

Não creio que ele vá me ouvir, está muito bêbado para isso e seus amigos parecem estar do mesmo jeito.

— Prometo que vai ser rápido, vamos lá – diz e levanta, quando começa a puxar o meu braço sinto meu desespero aumentar.

— Não, – grito e meu pulso dói conforme aperta.

O homem parece não querer me ouvir, ele continua me puxando para si na mesma proporção em que tento escapar. Os seus amigos riem como se ele estivessem fazendo a ação mais incrível do mundo.

Olho para as demais mesas, e todos parecem entretidos demais em qualquer coisa para poderem me olhar e ver o que de fato estava acontecendo.

O homem começa a me puxar com mais força, penso que não poderei lutar contra ele, no entanto pego uma das garrafas da mesa com a intenção de acertá-lo, contudo quando começo a levantá-la ouço uma voz que me faz parar no mesmo momento.

— Solte a garota – ordena.

Sua voz é firme e tão fria que me fez congelar, creio que jamais o vi tão nervoso. Olho para o seu rosto e assusto-me quando percebo que parece querer matar o homem que me segura com tanta força.

— Mike – chamo-o, mas ele não me olha.

Ainda sinto alguém segurando o meu braço e creio que irá se arrepender se não me soltar logo.

— Solte a garota – grita ainda com mais raiva.

— Para que serve aquele show, se não vou poder me divertir com ela depois? – questiona o cara bêbado em minha frente.

Sinto-me horrorizada em como o ser humano consegue me surpreender para coisas ruins, este homem me enoja, em meus sonhos estou batendo nele com minha garrafa de vidro.

— Se eu tiver que falar de novo, garanto que não será com palavras – ameaça meu amigo.

O homem parece levar a sério o que ele diz, pois solta meu pulso. Afasto-me e seguro o lugar que ele apertou, pois esta doendo muito. Mike começa a direcioná-los para fora do bar, não me surpreende que eles tenham ido sem reclamar já que o meu amigo é tão alto e forte que qualquer um ficaria amedrontado.

Aproveito que estão se afastando e me aproximo do balcão, indo rapidamente ficar com os outros meninos.

— Parece que as coisas ficaram complicadas para você Alice – comenta Guta.

— Pois é, mas isso é normal após uma apresentação não é? – pergunto já sabendo o que ele pode responder.

— Se isso não acontecesse vocês não seriam tão famosas – afirma e eu faço uma careta, ele sorri instantaneamente.

— Só você para se divertir com isso – murmuro fingindo estar com raiva.

— Venha me deixe ver esse pulso – pede e somente agora percebo que ainda o estou segurando.

Estico o braço para ele e no momento que o toca faço uma careta, percebo que a cor da pele está diferente no lugar que o homem me segurou, imagino que ficará assim por uns dias.

— Parece que ficou roxo – sussurro como se falasse comigo mesma.

— Não parece, ficou – comenta meu amigo mostrando que me ouviu.

Volto a fazer careta quando ele coloca o gelo, penso que minha noite terminou de uma forma memorável, não posso permitir que isso torne tudo ruim, já que para mim foi maravilhoso estar aqui, como em todos os dias.

— Acho que odeio aquele homem – digo chateada.

Guta começa a rir, sua gargalhada me contagia e logo estou sorrindo também, acredito que é isso que faz com que eu ame tanto este lugar. Não existe uma maneira de ficar triste aqui, mesmo que eu chegue chateada ou irritada, tudo muda quando estou próxima a essas pessoas que se tornaram minha família.

Começo a segurar o gelo e ele retorna o atendimento, por volta das 21 horas o bar é fechado e podemos finalmente trocar de roupa. Tiro toda a minha produção e quando me olho no espelho sinto que vejo outra pessoa.

As meninas estão animadas quando entram no camarim, todas já estão prontas para irem embora, mas algo me diz que não desejam ir para casa.

— Alice vamos sair? Tem uma nova lanchonete que faz o melhor chocolate quente do mundo – comenta Mari.

— Não acho uma boa ideia, amanhã tenho aula – explico.

— Não vamos demorar antes da meia noite você estará em casa – afirma Esther.

— Fica tranquila que vamos lembrá-la de ir embora – brinca Karine e todos começamos a rir.

— Tudo bem, mas vou embora rápido – garanto e saímos.

Não vejo mais o Mike, pelo que as meninas disseram ele foi embora rapidamente, antes mesmo de todos os clientes saírem, decido que o agradecerei em outra oportunidade.

Meu pulso ficou roxo, no entanto fico satisfeita pela cor não estar tão forte, é uma pena que eu não tenha blusa de frio par cobrir. Cada uma utiliza o seu transporte para ir ao nosso passeio, somente a Mari que vai junto com Karine, por algum motivo ela sempre esquece o próprio carro.

Quando chegamos noto que o local é muito aconchegante, o lugar mantém a luz fraca deixando o recinto com uma aparência sombria e agradável, percebo que está bem movimento e isso dificulta ao encontrarmos uma mesa para nos sentarmos, infelizmente não podemos escolher e ficamos com a única que está livre.

Nossa animação é tão grande que não nos importamos com isso, nos acomodamos e pedimos nosso chocolate quente, já me sinto ansiosa para experimentá-lo.

Enquanto aguardamos o garçom retornar com nosso pedido, começamos a conversar sobre banalidades. Mari tem 22 anos e terminou recentemente o curso de recursos humanos, mas assim como eu, ela ama o que fazemos e por enquanto não deseja trabalhar na área, prefere ficar no bar.

Karine está com 20 anos e não decidiu o quer fazer da vida, quando perguntamos se vai fazer alguma faculdade, a garota muda de assunto e diz que parecemos os seus pais, já Esther começou recentemente o curso de direito e parece empolgada com a profissão.

Após um tempo em que estamos conversando, sinto que tem alguém me observando. Ignoro a sensação e começo a observar o lugar me que estamos, vejo que a decoração é bem antiga, sinto-me em outra época estando neste local, acredito que este é o grande diferencial.

O rapaz chega com nossos pedidos e só de olhar para a taça sinto-me ansiosa para experimentar. Vejo que junto com o liquido a pedaços de chocolate e isso me encanta completamente, ele nos informa que a taça é comestível, antão após bebermos o chocolate podemos desfrutá-la. Penso que esse foi o melhor passeio que já aceitei fazer, é realmente maravilhoso.

— Eu sabia Alice que não iria se arrepender por ter vindo – diz Mari.

— Ao contrário, eu não vou embora nunca mais – afirmo e começamos a rir.

— Realmente da vontade de morar aqui – comenta Esther olhando para o local.

Todas começamos a rir, penso em como estar com elas faz tudo parecer maravilhoso. Tomo um gole da minha bebida e fecho os olhos sentindo como é realmente deliciosa. Sinto prazer ao degustá-la, os pedaços de chocolate que se mantém dentro do liquido deixa-o ainda mais gostoso.

No entanto, algo me desperta. É um incomodo, sinto que alguém não para de olhar para mim, começo a me incomodar ainda mais, abro os olhos e busco por essa pessoa que tanto me encara, contudo arrependo-me completamente assim que percebo quem é.




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