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☪ .☆ ━━ TWO HUNDRED AND THREE ━━ ☪ .☆

Um mês e meio de puro estresse, foi isso o que ganhei depois do dia que conheci Yuki. Claro que não graças a ele, mas sim todo o caos na minha vida que se instalou no momento que decidi adotar ele e descobri que não podia, e depois minha mãe querendo dar um jeito nos erros que ela tinha cometido comigo. E no meio disso tudo ainda teve o casamento da minha irmã. Foram quarenta e cinco dias de puro caos na minha vida, mas agora estava tudo bem. E percebi isso logo, principalmente quando, naquele dia, Chifuyu e eu recebemos a guarda provisória de Yuki.

Eu sabia que ainda viria um processo longo e demorado pela frente, mas não pude deixar de ficar feliz com isso. Porque ele finalmente ia ficar ali em casa com a gente, e mesmo que fosse ser uma mudança drástica nas nossas vidas, aquilo era algo que tanto eu quanto Chifuyu queríamos muito.

-Você parece feliz. - Hanma comentou, aceitando a caneca com chocolate quente que estendi em sua direção. Era final de semana e eu não queria fazer nada, então Chifuyu tinha saído pra comprar comida, porque alguém teria que fazer isso, e certamente eu não seria essa pessoa. Olhei para Hanma e dei um sorriso para ele, e sabia que isso já respondia tudo, mas falei mesmo assim.

-Eu estou feliz. - eu disse, me virando um pouco para olhar Yuki que estava ocupado demais se divertindo com a porrada de brinquedos que ele tinha ganho de Kazutora e Baji, que falam de mim e Chifuyu toda hora mas são dois emocionados do caralho.

-E eu fico feliz por você, Aiko.- ele disse sorrindo, me empurrando de leve. -Nem parece mais aquela maluca surtada de quinze anos que tentou me enfiar a faca.

Revirei os olhos, esticando a mão para dar um tapa bem no meio da testa de Hanma, o que o fez soltar uma risada irritante.

-Você sofreu muito naquela época. - ele murmurou e sabia que ia começar aquele papo sobre ele ser culpado e blá blá blá, por isso estava preparada para dar um chute nele, mas Hanma deve ter percebido isso, pois mudou a direção do assunto. -Me deixa feliz saber que as coisas mudaram na sua vida. E que apesar dos altos e baixos, você sempre arruma um jeito de ser feliz.

Apenas suspirei, me apoiando no balcão da cozinha, observando Yuki brincando na sala por um tempo. Tive que piscar os olhos para afastar algumas lágrimas que surgiram nos meus olhoe.

-Eu quase não consegui "arrumar um jeito". - eu disse me virando para olhar Hanma. -Achei que ia perder ele, e teria perdido mesmo se minha mãe não tivesse resolvido, magicamente, que queria mudar as coisas pra mim.

-Sua mãe é uma vaca, Aiko. Me deixa indignado que ela só tenha tentado arrumar as coisas com você doze anos depois.- ele disse com irritação e eu apenas dei de ombros.

-Eu nunca, jamais, vou querer ela na minha vida e perto do meu filho. - eu disse e suspirei. -Mas ela mudou. Não sei explicar o que aconteceu ou o porque, mas ela mudou. Um pouco triste que tenha sido tarde demais, mas pelo menos ela não ai fazer com mais ninguém o que fez comigo.

-Bom, - ele disse, com um suspiro, vindo até mim a abrindo um sorriso, segurando meus ombros e balançando de leve. -eu não vim aqui pra gente ficar falando disso e te deixar com essa carona ai de quem comeu e não gostou.

Hanma abriu um sorriso pra mim e eu revirei os olhos. Não sabia o que ele queria, mas porque sentia que não era boa coisa? Talvez fosse pela forma de retardado que ele estava me encarando agora. Mas definitivamente não esperava o que fosse sair da boca dele.

-Quero casar com sua prima.- ele soltou. Lentamente, me virei para ele, fitando os olhos de Hanma por um tempo em busca de qualquer indício de brincadeira. E, quando não encontrei nada, escancarei a boca. Ele revirou os olhos. -Ah, por favor, vai.

-Você? Casar? Yuna tá te pressionando? Te mantendo preso no porão dela e te obrigando a assumir um compromisso? Ou você casa com ela, ou nuna mais vai comer nem beber água? É isso? - eu zombei e ele se inclinou na minha direção para me dar um chute na canela, me fazendo chiar.

-Vai a merda, sua babaca.- ele resmugou, me fazendo dar risada. Hanma deu um longo suspiro. -Eu amo sua prima, Aiko.

-Sabe, Yuna também ama você. Eu apoio vocês dois, aliás. - eu disse com um sorriso. -E se você quer mesmo casar com ela, deveria falar isso pra Yuna, seu imbecil.

Ele apenas revirou os olhos. Hanma ficou mais um tempo ali comigo, escutando Yuki falar que o cabelo dele era engraçado e me escutando rir dos comentários do garoto de sete anos. Alguns minutos antes de Chifuyu finalmente chegar, Hanma já tinha ido embora.

-Achei que ia morar fora de casa, você demorou.- eu reclamei quando ele entrou pela porta. Em compensação, Yuki, que parecia ligado nos duzentos e vinte volts, pulou em Chifuyu, quase fazendo meu marido derrubar tudo que tinha nas mãos no chão, o que me fez dar risada.

-Vai ficar aí parada rindo ou vai me ajudar?- ele disse estreitando os olhos. Eu revirei os olhos, mas ajudei Chifuyu, e não demorou muito para colocarmos tudo na mesa enquanto Yuki corria de um lado para o outro da casa.

-Não é possível que a energia dele nunca acabe. - eu murmurei e Chifuyu deu risada, se inclinando e beijando minha bochecha.

-Ele tem sete anos, o que você esperava? Ele não vai dar paz nem tão cedo. - Chifuyu disse com um sorriso e eu suspirei. Mesmo assim, também sorri.

-Yuki, vem comer.- eu chamei. O menino parou de correr e me olhou com aqueles grandes olhos avelã.

-Eu não tô com fome.- ele disse, parecendo estar tentando testar minha paciência. Estreitei os olhos.

-Eu não perguntei se você está com fome, Yuki, mandei você vir comer.- eu disse. Ele cruzou os braços, ficando emburrado, o que foi fofo e ao mesmo tenpo revoltante. -Vem aqui agora e não me faça ir até ai, porque se eu for, você vai ficar o dia todo sem brinquedo.

Yuki resmungou algo que nem mesmo eu entendi antes de correr até nós. O olhei e arqueei uma sobrancelha.

-Vai lavar as mãos. - eu disse o olhando. De novo, ele resmungou, mas correu em direção ao banheiro. Quando Yuki desapareceu, Chifuyu deu risada. Olhei para elez franzindo o cenho.

-O que foi?- eu perguntei. Ele se aproximou de mim, segurando meu rosto em suas mãos e me beijando de leve.

-Nada. É que eu percebi que você vai mesmo ser uma boa mãe.

Eu apenas sorri para o homem que amava, apenas torcendo para que ele estivesse certo. E mesmo que talvez não fôssemos ser os melhores pais do mundo, algo era certo: nós amávamos Yuki e faríamos de tudo por ele.

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