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☪ .☆ ━━ TWO HUNDRED AND SIX ━━ ☪ .☆



Depois de nove meses, estar grávida perdeu um pouco de sua magia e só resultou em estresse atrás de estresse. Sim, nove meses se passaram e na maioria deles, eu estava gritando com Kazutora por ser um imbecil e quase sempre agredindo Mitsuya que sempre ria de mim, dizendo que eu ficava igual a uma criança quando inflava as bochechas e franzia as sobrancelhas de maneira irritadiça. Sim, eu enjoei de todas as comidas que simplesmente amava e obriguei Takashi mudar seus perfumes a cada semana, pois eu enjoava deles muito rápido.

Foram nove meses que sobrevivi na base do mais profundo ódio ao lado de Aiko que simplesmente estava de saco cheio de estar deitada o tempo todo por conta de seus pés que sempre estavam inchados. Sim, houve momentos de vitória, afinal não é todo dia que você decora um quarto infantil inteiro na companhia dos imbecis que chamo de família e descobre que, em breve, uma bela menina estará em seus braços.

Gravidez me trouxe momentos insuperáveis e que eu jamais esperava reviver novamente. Principalmente quando você está gritando em plenos pulmões só para parir uma criança.

Soltei mais um berro, agarrando com força a mão de Mitsuya que trincou o maxilar para reprimir um chiado de dor ao sentir meu aperto. De longe, consegui ouvir um grito que conseguia ser tão mais alto do que o meu, um grito que eu sabia muito bem de quem pertencia.

Aquele dia estava sendo uma puta desgraça do caralho. Tudo começou bem mas em algum momento, eu estava dentro de um quarto, pronta para parir minha filha. E tive a impressão que aquele dia se tornou não só desgraçado, também confuso quando Mitsuya disse que Aiko também em trabalho de parto em um quarto na frente do meu.

─ Calma, mamãe, ela já está perto.─ Soltou a médica que estava trabalhando no meu parto. Franzi meu cenho para ela, antes de erguer uma sobrancelha, lhe fitando com toda raiva que se acumulou em todas as vezes que ela me falou aquilo.

─ É a porra da décima vez que você me fala isso!─ Gritei. E senti Takashi dar um aperto em minha mão, claramente tentando me acalmar mas claro que aquela merda não funcionou! Meu Deus, eu estava suada para uma porra e passei as últimas duas horas sentindo a porra de uma dor insuportável do caralho! Eu estava esgotada mas tinha que tirar forças de sei lá onde para que minha filha nascesse! E simplesmente eu só queria desmaiar e passar as próximas semanas só dormindo para compensar todo estresse que tô passando naquele momento.

Maldito seja aquele que disse que a porra do parto é um momento mágico. Meu cú que aquela merda é mágica! É só dor, dor e mais dor!

─ Só mais um pouco! Estou vendo a cabeça!─ Aquilo só me fez soltar mais um grito, utilizando toda a força que ainda me restava. A médica disse algo depois disso, mas sequer dei atenção, me focando em fazer força e ainda mais força.

Um alívio correu por minhas veias quando um choro de bebê ecoou pelo cômodo. Ali, me permiti respirar desde que deitei naquela marca. Meus olhos fitaram o teto branco e a sonolência atingiu meu corpo com tanta força que eu poderia facilmente dormir ali mesmo, mas manteve meus olhos abertos e um sorriso brotou em meus lábios quando eu a vi.

Seus curtos cabelos eram ralos e eram castanhos, assim como os meus originariamente foram. No entanto, foi seus olhos que fizeram lágrimas caírem no momento que estiquei meus braços e acolhi minha filha, trazendo-a para meu peito. Mitsuya também chorava, notei isso quando lhe lancei um olhar e meu marido não pensou muito quando se inclinou, beijando meus cabelos com doçura.

─ Obrigada.─ Murmurou ele, piscando os olhos, fazendo com que mais lágrimas caíssem. Soltei uma risada soprada na direção dele, retornando a encarar nossa filha.

Seu nariz era arrebitado, havia sardas espalhadas por todo seu rosto como se uma mão descuidada tivesse jogado pequenos grãos em seu rosto, a forma de sua boca me lembrava bastante Mitsuya, assim como o formato de seus olhos que possuíam a mesma coloração que seu pai. Ela é simplesmente perfeita, a coisa mais linda que eu já vi em toda minha vida. E tive vontade de chorar novamente quando a vi abrir a pequena boca, bocejando de jeito preguiçoso.

Acariciei o sua pele com o nó do meu dedo com suavidade, vendo-a mover o rostinho para mais perto como se quisesse aproveitar o carinho oferecido. Tão linda...

─ Ainda não decidimos um nome para ela.─ Murmurou Takashi, beijando meu ombro e fitando nossa filha com um sorriso suave em seus lábios. Pisquei meus olhos, me sentindo surpreendida.

Durante os nove meses que se passaram, e não havíamos decidido um nome desde que soubemos que íamos ter uma filha. Uma parcela da culpa disso era minha, afinal foi eu que não conseguia parar para procurar um nome e consequentemente Mitsuya fazia o mesmo, apesar de achar que estivéssemos focados demais em organizar o quarto da nossa filha. Pintar as paredes de marrom e de tom lilás foi a coisa mais complicada que já fiz na minha vida, junto de preencher as prateleiras postas pelo quarto com as pelúcias que Kazutora havia me dado de presente.

Soltei um suspiro, fitando o rosto da minha filha por um momento. Um nome, ela precisava de um nome.

E por mais que eu não soubesse muito sobre qualquer nome que esteja espalhado por revistas e mais revistas de maternidade, eu havia um nome perfeito para ela.

Tê-la ali em meus braços só foi algo possível por conta da minha família. Não aquela que eu compartilhava sangue, mas sim, aquela que adotei e se formou aos poucos.

Kazutora. Keisuke. Draken. Mikey. Aiko. Chifuyu. Angeli. Takashi. Esses eram o nome daqueles que me amaram e me apoiaram nos momentos cheios de alegria até os momentos de infelicidades. Eles estiveram ao meu lado e eu estive ao lado deles. Os amando. Zelando por cada um deles, mesmo que eles sempre acabassem com minha paciência em um estalar de dedos e me fazia querer matá-los a cada segundo que se passava.

Eu aproximei minha filha de meu rosto e encostei nossas testas, sorrindo para ela, nossos olhos fixos um no outro.

Seu nome é Storge, o amor que se tem em uma família.

E no momento que ela soltou um resmungo incompreensível, soube que lhe dei o nome perfeito.

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