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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED SEVENTY NINE ━━ ☪ .☆

Eu não sabia que merda Sam pensava que estava fazendo, mas eu estava bem perto de meter um tapa nela pra ver se o cérebro de Sam voltava a funcionar. Tudo bem, eu tinha que manter a calma. A situação toda tava uma bela de uma porra, mas eu também não podia surtar, certo? Sam precisava do meu apoio. Mas ao inferno que eu ia ficar vendo ela encher a cara dez horas da manhã sem dar a famosa comida de rabo nela. Beleza, ela era adulta, mas estava agindo como uma adolescente idiota. E pra eu falar uma coisa dessas, então é porque a merda foi grande.

E ainda tinha essa porra do caralho de família. Tudo bem, eu ainda não tinha opiniões muito fortes sobre a velha, mas definitivamente queria chutar ela por viver na idade média com essa porra de casamento arranjado entre primos. E, sinceramente, odiava Vincenzo. O cara era um nojento, uma puta de uma cobra do caralho. Queria chutar ele escada abaixo e ver ele quebrar o pescoço e morrer. Seria muito satisfatório! Qual era a porra do problema desse merda? Bom, certamente era a falta de uma namorada! Não é possível que ele tenha passado a vida toda sem arranjar ninguém, apenas esperando por Sam. Não sabia o que era mais bizarro nessa história toda.

E ainda tinha Ren. Beleza! Ele não era uma pessoa ruim nem nada do tipo, até era um cara legal, mas eu estava tão estressada naquele dia do caralho que não consegui me sentir nem mesmo minimamente disposta a socializar. E claro que tudo tinha piorado mil e uma vezes depois da palhaçada de Sam no café que estávamos. Porra, sinceramente, estava rezando para Mitsuya aparecer nessa caralha, porque não acho que eu vá dar conta dessas merdas de Sam sozinha. Ainda mais pelo fato de que quando minha irmã quer fazer uma bela bosta do cacete, nem mesmo eu consigo controlar ela. Estava sinceramente cogitando a ideia de pedir pra Chifuyu vir pra essa merda no final de semana, mas ai sim Sam ia ser atirada pela janela por estar agindo como criança.

-Sendo bem sincero, achei que você gostasse de garotas.- Ren soltou enquanto caminhávamos por uma espécie de parque depois do almoço.

Apenas pisquei os olhos, me virando para ele. Sam, que estava logo atrás de mim junto com Angeli, soltou uma risada.

-Eu gosto de mulheres. - falei torcendo o nariz. -Tanto quanto de homens.

Pelo amor de Deus, porque todo mundo sempre batia os olhos em mim e pensava logo que eu gostava de mulher? Bem, não é como se estivessem errados, de qualquer forma. Ren apenas sorriu para mim e assentiu. Já estava prevendo o momento que ele ia soltar um "porque eu era apaixonado por você" e blá blá blá, como se eu já não soubesse disso naquela época em que éramos apenas dois imbecis de onze anos. Bom, ele gostava de mim, e eu da irmã dele. É assim que a vida funciona, não podemos ter tudo!

-Então você não sumiu, foi parar no reformatório. - ele disse curioso e eu suspirei, olhando para o céu, antes de assentir. -Posso perguntar o motivo?

-Lembra do pai da minha irmã mais nova, a Sayuri?- perguntei e ele apenas assentiu. Abri um sorriso sarcástico para Ren. -Tentei matar ele.

Ren piscou os olhos, parecendo um pouco chocado. Sam enfiou um chute na minha perna, quase me fazendo cair de boca no asfalto. Porra, não é como se isso fosse uma coisa tão uau! E Angeli já tinha conhecimento dessa história, porque eu tinha explicado pra ela o porque tinha uma cicatriz na sobrancelha e umas dezenas no resto do corpo!

-Isso foi inesperado.- Ren comentou, franzindo o cenho. Dei de ombros.

-Ele tentou abusar de mim. - murmurei e aquilo sim fez Ren ficar ainda mais em choque. Bem, depois de tanto tempo, falar sobre isso já não me trazia tanta dor. Apenas raiva e felicidade por saber que esse porra tava queimando no fogo do inferno junto de Kisaki.

-Pelo jeito sua vida virou completamente de ponta cabeça. - Ren disse. Apenas dei risada.

-Você nem faz ideia do quanto.

Ele estava prestes a tentar puxar mais assunto quando meu celular começou a tocar e eu agradeci imensamente por isso. Sam se inclinou na minha direção apenas para saber quem era, mas afastei o objeto dela e a lancei um olhar de censura antes de colocar o aparelho no ouvido.

-Oi, Kazu.- falei e Angeli automaticamente olhou para mim, querendo que eu passasse o celular pra ela. -Espera ai, Ange!- reclamei, me afastando um pouco.

-Passa o celular pra Angeli, não quero falar com você. - Kazutora disse. Escancarei a boca.

-Nossa, você é um puta de um bosta, Kazutora. - eu reclamei e Sam começou a dar risada mesmo sem saber o que tava rolando. -Tá tudo bem aí?

-Tudo ótimo, só que não. Vocês não deviam ter ido pra Itália! Pelo menos, não sem mim!- ele reclamou.

-Ah, e você ia vir com que dinheiro, me diga, Kazu.- eu zombei. Praticamente podia escutar ele revirando os olhos.

-Com o do Baji, claro.- ele disse, me fazendo rir. Escutei Baji gritando no fundo da ligação, o que só me fez rir mais ainda. -Tá tudo bem por aí?

-É. Na medida do possível. Levemente interessante. - falei e percebi os olhos de Ren sobre mim. -Encontrei até um amigo que não via há dez anos.

-Que porra é essa?- Baji soltou. Torci o nariz.

-Você me deixou no viva-voz, Kazutora?- reclamei.

-Sim, deixei. Conte mais sobre esse amigo, Chifuyu tá doido pra saber. - Kazutora zombou. Por um tempo, fiquei em silêncio.

-Ele não tá aí não, né?

-Quem é esse seu amigo?- Ah, puta que pariu, que arrombado esse Kazutora é!

-Oi, amor! Então, Sam quer falar com você. - eu falei arregalando os olhos e praticamente joguei o celular em Sam, que me olhou com confusão antes de pegar o aparelho e o colocar no ouvido. Apenas observei Sam por um tempo e ela começou a revirar os olhos por conta de algo que Chifuyu tinha falado.

-Claro, Aiko nunca mais volta para o Japão, já pode cancelar o casamento porque ela não quer mais nada com você. - Sam soltou.

-Sam, que porra é essa?- eu gritei tentando tirar o celular dela. Sam deu risada e me deu uma cotovelada bem no nariz. Aquilo ardeu pra porra!

-Sabia que seu namorado tá no puteiro?- ela soltou para que somente eu escutasse e eu escancarei a boca. -Pois é, você sai por um dia e...

Arranquei o celular dela.

-Onde você tá?- eu quase gritei.

-É mentira essa porra, ela é uma retardada!- ele gritou de volta. Sam estava rindo pra caralho agora.

-A gente tá num bar, não no puteiro.- aquele era Takemichi. Dei um suspiro aliviado agora.

-Bem, agora eu acredito, porque Takemichi jamais iria fazer uma coisa dessas.- eu falei.

-Ah, é só nele que você confia, então?- Baji gritou.

-Sim. Agora passa essa merda para o Kazutora, Angeli quer falar com ele.- eu disse.

-Só com ele, porra? E eu?- Keisuke gritou, me fazendo rir.

-Se resolve você com ela.- eu disse antes de passar o celular para minha irmãzinha, que pareceu ficar mil vezes melhor apenas de falar com aqueles dois surtados do caralho.

Ren olhava para nós parecendo um pouco confuso e intrigado. Apenas sorri, jogando um braço ao redor dos ombros de Sam e a puxando para um abraço apertado.

-No fim das contas, Ren, essa é minha família de verdade. Um bando de retardado que só vivem na base do xingo e do surto. E eles são minha maior felicidade.

Sam sorriu pra mim. E mesmo que aquela viagem estivesse indo de mal a pior, pelo menos uma coisa era certa: quando voltassemos para casa, reencontrar aqueles imbecis ia fazer tudo ter valido a pena.

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