☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED SEVENTY EIGHT ━━ ☪ .☆
Eu já estava arrependida de ter destruído meu ceuluar. Na verdade, estava arrependida de ter ido até aquela merda de país, só para encontrar aquela família que só me rendia dor de cabeça incessantes.
Sentada ao lado de Angeli na caminhonete que pertencia ao tal do Ren que não parava de puxar assunto com uma Aiko que encarava a janela, emanando a mesma vontade que eu tinha de se jogar do automóvel em movimento.
─ Mas me diz como é que está sua vida?─ Disse o homem, girando o volante, fazendo com que o carro adentrasse em uma pista, cujo horizonte revelava prédios. Revirei meus olhos no mesmo momento que Aiko o fitava, parecendo estar ocupada amaldiçoando minha vó por ter colocado ela naquela situação. Nesse instante, Ange soltou um bufo irritadiço e se colocou entre as duas cadeiras da parte da frente.
─ Aiko vai casar com Chifuyu.─ Foi a única coisa que disse para Ren, antes de se virar para nossa irmã.─ Aiko, quero tomar sorvete.
─ Você nem tomou café ainda.─ Falei, puxando a blusa da menina fazendo-a se sentar ao meu lado novamente.
─ Mas, mamãe!─ Protestou ela.
─ Mas, mamãe nada!─ Interrompi Ange antes que falasse mais alguma coisa. Notei Ren me lançar um olhar curioso através do retrovisor mas decidi ignorar por enquanto.─ Você não tomou café e ainda é oito da manhã, nada de sorvete.
A criança me olhou com aquele típico olhar que usava para conseguir o que queria com Kazu, Baji e Aiko. Semicerrei meus olhos em sua direção, desafiando-a continuar com aquela palhaça. Ange decidiu, soltando um resmungo e cruzando os braços.
─ Continue com essa cara e você também não vai tomar sorvete depois do almoço.─ Resmunguei para ela, beliscando um de seus braços. Ange chiou, acariciando o lugar que havia sido beliscado com um muxoxo. Bom, pelo menos, não tava mais com cara feia. Aiko riu.
─ É a sua filha?─ Perguntou Ren, parecendo verdadeiramente curioso. Soltei um suspiro, passando uma mão por meus cabelos róseos.
─ Minha irmã, mas eu a criei então acho que sim.─ Respondi, esticando uma mão para organizar os fios da criança ao meu lado.
─ Ela não tem um pai?─ Perguntou novamente. E não precisei dizer mas nada, pois Angeli fez por conta própria.
─ Tenho dois pais, papai Kazu e papai Kei.─ Ela respondeu.─ Eles cuidam de mim.
Ren franziu o cenho, logo riu.
─ Você tem muita sorte, Angeli. Não é qualquer um que tem dois pais.─ Falou o homem. Ange balançou a cabeça, negando.
─ Até que não, papai Kazu briga muito com o papai Kei.─ Ela riu, se aproximando para abraçar meu braço.─ Mas eu gosto. É engraçado e fico rindo deles.
Não demorou muito para que Aiko e eu começassemos a rir horrores. Me inclinei para abraçar Ange com força, beijando sua cabeça. Ren também soltou uma risada com a fala da menina, e pressionou seu pé no acelerador, nos fazendo ficar cada vez mais perto da cidade.
A cidade até que era bonita. Música ecoava por todas as ruas, pessoas dançavam e riam. Apesar que toda aquela alegria estava me fazendo ficar irritadiça em um nível que eu tava preferindo estar passando raiva na casa dos Salvatore do que estar ali, debaixo do sol quente e tendo que ficar dividindo espaço com casais passeando por ali entre risos e beijos.
Tudo bem, talvez eu esteja sendo rabugenta demais, afinal não é só porque que meu namoro foi pro ralo que eu precisava agir que nem uma velha que morava com seus mil gatos e é chamada de bruxa por crianças na rua.
Meu Deus, acho que eu preciso beber alguma coisa forte.
Enfiei minha mão em meu bolso, retirando meus óculos escuros e lancei um olhar para dentro do café que estávamos, procurando algum atendente. Não fazia muito tempo que Ren não guiou até aquele lugar para que Angeli pudesse comer algo e Aiko também, ele não havia parado de puxar assunto com minha irmã e aquilo também estava fazendo com que eu me arrependesse que estar na Itália.
─ Com licença, você pode me trazer a bebida mais forte que tem aqui?─ Perguntei, agarrando a manga de um atendente que sorriu para mim. Tudo bem, cabelos pintados em um tom parecido com lilás e olhos brilhantes. Até que ele era bonito...
Pude sentir um olhar se fixar em minha pele, eu sabia muito bem quem era e sabia o que estava me esperando.
─ Pode deixar, tem alguma preferência?
─ Álcool, poderia pedir para que coloquem muito álcool e você vir entregar? ─ O homem me analisou por um momento e seu sorriso aumentou, cheio de malícia. Talvez posso ter retribuído seu sorriso, usando em indicador para abaixar o óculos e piscar um olho de forma charmosa na sua direção. Ele roçou as pontas dos dedos na minha mão que continuava segurando a manga de sua blusa.
─ Pode deixar.─ E ele se foi. Soltei um suspiro, me inclinando para beijar os fios castanhos dos cabelos de Angeli que bebia um suco de morango com uma feição emburrada. Não demorou muito para eu sentir uma mão agarrando meu ombro e me puxando levemente para o lado.
─ O que você tá fazendo?─ Rosnou Aiko. Pisquei meus olhos e a fitei fazendo uma careta.
─ Eu não vou aguentar ficar nesse lugar sóbria.─ Retruquei. Aiko revirou os olhos e empurrou levemente meu ombro.
─ Não é nem dez da manhã, Sam. Você não vai beber nada.─ Ela resmungou.
─ Eu sou adulta e sei o que estou fazendo, Aiko.─ Resmunguei em resposta. A gente se encarou por momento até que Aiko bufasse de irritação, se afastando mas me lançando um olhar e deixando claro que o assunto não havia acabado.
Aiko estava me observando desde que me levantei e andei até o balcão para esperar a bebida longe de Angeli ou da minha irmã mais velha que parecia bem perto de me arrastar para fora dali. Me sentei em umas das cadeiras do balcão e fechei os olhos, sentindo o cansaço me dominar aos poucos.
─ Você está bem?─ Pisquei os olhos, encarando aquele mesmo atendente de cabelos levemente lilás. Abri um sorriso para ele, conforme ajustava minha postura.
─ Quem fica triste na Itália?─ Falei. Ele riu.
─ Você vai ficar surpresa com a quantidade de pessoas que sentam nesse seu lugar e choram por estarem na Itália.─ Falou ele, se apoiando no balcão e me olhando com interesse.─ Aliás, eu sou o Giovanni, e qual é o seu nome, moça bonita?
Pisquei meus olhos. Tudo bem, eu... Ele está flertando comigo? Ou...
─ O nome da moça bonita é Sam Dean e ela já tá indo embora.─ Aiko me interrompeu, não a impedi de me puxar para longe de Giovanni e de lançar um olhar desconfiado para o homem que teve a audácia de me dar um tchauzinho com a mão.
─ Até depois, moça bonita.
Apenas me permiti dar um sorriso na direção do homem, deixando com que Aiko me puxasse para longe dali.
Apenas passando aqui para panfletar fic nova! Eu e a Maria postamos outra fanfic de tokyo revengers, e é com a primeira geração da Black Dragons <3
~Ana
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