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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED NINETY TWO ━━ ☪ .☆

Tudo bem, talvez não tenha sido uma das melhores decisões que tomei na minha vida, mas é o tal do famoso "é o que temos para hoje" e que o mundo consiga lidar com isso, sozinho. Uma das minhas mãos acariciaram os fios cor de caramelo da criança ao meu lado que estava focada em devorar a sacola de doces que comprei para ele, mais para tentar me acalmar do que realmente fazer um carinho na criança. Yuki que me perdoasse, mas agora eu não tinha muito psicológico para lidar com Aiko e Chifuyu sendo dois emocionados quando meu casamento estava tão perto.

─ Tia.─ Pisquei meus olhos, guiando minha atenção para a criança em meu lado que agora estava encarando meu cabelo.─ Seu cabelo é feito de chiclete?

Franzi meu cenho na direção dele e não consegui segurar uma risada que explodiu para fora de minha boca.

─ Por que acha isso, Yuki?─ Perguntei, risonha. O menino deu de ombros, pegando mais doce da sacola e enfiando na pequena boca.

─ É rosa e tem cheiro de chiclete.─ Ele soltou. Ergui uma sobrancelhas e até mesmo peguei uma mecha, cheirando meus cabelos, notando que Yuki tinha razão.

Meu cabelo tava cheirando a chiclete e não sei porquê estou tão surpresa com isso, afinal estou usando o shampoo de Angeli, agora que simplesmente mal consigo sentir o cheiro do meu antigo shampoo sem querer vomitar.

─ Talvez, meu cabelo seja mesmo feito de chiclete.─ Murmurei, bagunçando os fios da criança que soltou uma risada. Naquele momento, eu cessei meus passos em frente àquela porta e não demorei muito para chocar meu punho contra a madeira, sendo observada por Yuki.

E quando a porta se abriu, olhos esverdeados me fitaram.

─ Sam? O que você...

─ Chifuyu!─ Gritou Yuki, correndo e abraçando as pernas do homem em minha frente. Chifuyu nos encarou com choque.

─ Você roubou uma criança?─ Perguntou ele, quase que gritando. Revirei meus olhos, entrando na casa e esbarrando em seu ombro.

─ Isso é coisa que sua esposa faria, não eu, seu imbecil.─ Resmunguei, colocando as mãos em meus quadris.─ Cadê a Aiko?

Chifuyu pegou Yuki nos braços e fez uma careta para o menino ao sentir seu peso. Eu o entendia, Yuki podia ser magro mas ainda assim era pesado ao ponto que só consegui aguentar alguns minutos com ele nos braços e andando pelas ruas até colocá-lo no chão, desistindo de levar uma criança de sete anos nos braços.

Pisquei meus olhos, franzindo o nariz levemente ao notar a careta de raiva que Chifuyu fez por um momento.

─ Qual foi a merda que rolou agora?─ Soltei. E o Matsuno soltou um suspiro, esfregando o rosto com uma mão por um momento.

Funguei, agarrando mais um pedaço do papel higiênico que Aiko estendia na minha direção com uma cara estranha. Pisquei meus olhos e mais lágrimas caíram, escorrendo por minhas bochecas já vermelhas pela quantidade de vezes que passei o papel nada macio contra minha pele com força para limpar as lágrimas.

Assoei o nariz com força, descartando mais um papel encima da bancada da cozinha. Aiko lançou um olhar cheio de nojo para os pedaços de papel higiênico largados ali.

─ Meu Deus, Sam, eu sei que tudo é uma merda mas por que você tá chorando?─ Perguntou ela. Não sei como mas a forma que ela falou de forma tão grosseira comigo só me fez chorar ainda mais. Aiko piscou os olhos, ela parecia estar começando a se preocupar.

─ Eu não sei.─ Choraminguei, arrancando mais um pedaço de papel e assoando meu nariz.─ Não sei porquê mas tô assim. Ou começo a chorar ou explodo de raiva. Ontem, o imbecil do Baji deixou a porra da toalha em cima da cama de novo e em vez de enfiar aquela merda na goela dele, eu comecei a chorar.

Aiko franziu o cenho, levemente confusa com tudo aquilo e se virou para encarar Chifuyu que estava brincando com Yuki na sala. As feições da minha irmã suavizaram quase que instaneamente ao ver a cena. Estava na cara de Aiko o quanto ela desejava aquela criança. E ela seria uma mãe incrível. Eu não tinha dúvidas disso, ela jamais faria o que sua mãe fez com ela e nunca ousaria fazer o que minha mãe fez comigo. E isso era uma merda, já que isso tudo era por causa daquele nojento de merda que toda vez que acordava eu agradecia por estar morto e daquela maldita genitora imbecil para caralho.

─ Isso é uma merda, Aiko.─ Chorei, soluçando. Aiko piscou os olhos, agora começando a parecer realmente preocupada comigo.

─ Aconteceu alguma coisa entre você e Mitsuya?─ Perguntou ela. Balancei a cabeça, negando.

─ Estamos bem, a gente vai se casar.─ Assoei meu nariz novamente, descartando mais um pedaço de papel na bancada.─ Está tudo bem.

Aiko espreitou os olhos na minha direção, então soltou um suspiro, cruzando os braços. Ela estava a falar quando meu telefone tocou, meu cenho se franziu no momento que visualizei o nome do meu noivo.

─ Takashi?─ Sussurei, confusa.

─ Sam? Você está chorando.─ Não era uma pergunta mas...

─ Tô não, o que foi?

Quase pude vê-lo franzir o cenho e piscando os olhos que deixavam claro que ele sabia minha mentira mas não iria dizer nada até que eu falasse algo.

─ Eu quero te mostrar algo.

Tudo bem, estávamos no centro da cidade e eu não sabia o que  estávamos fazendo ali. Após deixar Yuki ficar na companhia de Aiko e Chifuyu até que desse a hora de eu entregá-lo para os braços do lugar em que ele estava, quando encontrei Mitsuya com milhares de sacolas em suas mãos, espiei algumas e me senti levemente completamente confusa ao ver que ele carregava era pincéis e algumas latas de tinta.

─ É aqui que você me mata e esconde meu corpo?─ Perguntei, piscando os olhos para o edifício aparentemente abandonado em nossa frente. Mitsuya se virou para me encarar e se inclinou, depositando um beijo em meu ombro.

─ Vamos.─ Sussurou ele, começando a andar na direção do prédio em nossa frente. Eu o segui, mesmo que em passos hesitantes.

As portas de vidro do prédio estavam tampadas por pedaços de papelão e o chão estava coberto por papéis de jornais, tinta e... Yuzuha estava jogando uma lata de tinta azul em Hakkai que soltou um grito, se virando para a irmã, surpreso demais com o ataque.

─ Joga essa merda em mim de novo e vai acordar sem pinto, Hakkai!─ Gritou ela, ali eu percebi uma mancha cinza em sua bochecha. Hakkai piscou os olhos e estava perto de retribuir o banho de tinta quando notou Mitsuya lançando um olhar severo na direção deles. Meu noivo se virou para me encarar, largando as tintas e sorrindo, erguendo as mãos.

─ Feche os olhos.─ Pisquei os olhos, levemente desconfiada e fiz o que ele havia pedido. Fechei meus olhos então ouvi passos e então, mãos se puseram em cima de meus olhos.

Mitsuya me empurrou levemente para frente e não tive escolhas além de andar lentamente, tropeçando em meus pés enquanto era guiada cegamente. Sim, quase caí umas cinco vezes conforme subia as escadas mas deu tudo certo. Mitsuya não me deixou cair e está tudo certo. Ele não tirou as mãos da frente dos meus olhos quando cessou seus passos e me obrigou a fazer o mesmo.

─ Eu vou tirar as mãos dos seus olhos.

E ele fez. E quando fez, não consegui evitar me desfazer em lágrimas e soluços enquanto me abraçava a ele com força.

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