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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED NINETY SIX ━━ ☪ .☆

Estava tudo bem em nada estar tudo bem e não está tudo bem, percebi isso quando estava sentada em uma cadeira acolchoada por quase seis horas, tendo meu cabelo puxado inúmeras vezes pela chapinha e torcido em uma forma de coque que imitava uma flor enquanto meu rosto era maquiado por dois pares de mãos que faziam em um ótimo trabalho em encher minha cara de pó e base mas parecer que não passaram nada.

Soltei um suspiro. Apertei minhas mãos em torno do caule das flores de lavanda entre meus dedos, sentindo minha palma úmida de suor. E o pior era saber que o que eu estava sentindo não era nervosismo por conta do casamento, era que...

Meu Deus, eu estava grávida. Estava grávida e não tinha planejado isso, nem um pouquinho que seja, pelo menos não agora. Pisquei meus olhos, soltando mais um suspiro.

─ Você tá nervosa demais.─ Disse Aiko, tocando em meus ombros com carinho. Tive que fazer um esforço para lhe dar um sorriso tranquilo, algo que claramente não deu certo, já que minha irmã franziu o cenho e depositou um beijo em minha bochecha.─ Eu sei que é o seu casamento e que você está muito agitada para isso, mas Sam, você precisa se acalmar ou vai acabar sei lá desmaiando.

Balancei minha cabeça lentamente. Sim, Aiko estava certo. Eu precisava me acalmar, mas o problema é que simplesmente não sei como fazer isso. Em poucas horas, pareceu que um tsunami brotou e arrastou todos meus planos com eles, para beeeem longe e eu não sei como lidar com isso. Eu não sei que quero lidar com isso.

Mas eu precisava. Mas também faltava poucos minutos para que eu estivesse no altar e me tornasse uma Mitsuya. Meu Deus, é muita coisa em tão pouco tempo.

Respirei fundo, guiando meu olhar até o espelho em minha frente. E o reflexo que estava ali simplesmente é tão bonito que sequer parecia eu.

Meu vestido era simples. Ele não seguia as regras de vestido longo e branco, quer dizer, bom... Meu vestido é branco, mas possuía detalhes em lilás e alcançava até meus joelhos. E aqueles são pequenos detalhes que fiz questão de estarem ali, pois eu queria que todos exergassem os saltos brancos que tinham bordados de flores em inúmeros tons de roxo em meus pés. Mas aquilo não importava muito naquele momento.

─ Sam.─ Cantarolou Yuzuha, adentrando na pequena sala em que estávamos. Ela estava ainda mais bonita do que de sempre e Aiko estava bem perto de babar só de encarar a ruiva. Dei uma cotovelada na minha irmã que chiou.─ Tá tudo pronto, só falta você.

Balancei levemente a cabeça, engolindo seco....  E Aiko virou-se para mim com um sorriso incrivelmente brilhante.

─ Você está pronta?─ Ela perguntou, tocando em meu braço. Assenti em confirmação.

─ Parece que esperei isso por toda minha vida.─ Confessei a minha irmã que piscou os olhos, levemente zombeteira.

─ É, eu sei, já estive em seu lugar, lembra?─ Foi inevitável não abraçá-la com todas as minhas forças. Minha irmã acariciou minhas costas e por um fio que não comecei a chorar. Ah, essa merda toda é tão injusta...

Minhas mãos tremiam quando eu segurei o braço de Chifuyu em frente à porta de vidro que se encontrava com um tecido branco intenso impedindo que nós víssemos quem estava do outro lado e quem estava do lado de nos ver. Mordi meus lábios pintados por um tom leve de rosa sem me importar se meus dentes iriam ficar sujos com meu ato. Meu nervosismo pareceu triplicar...

─ Ei, Sam, ou você relaxa ou vai arrancar meu braço.─ Soltou Chifuyu, dando um tapinha na minha mão e eu não hesitei em retribuir com um beliscão nas suas costelas. O homem chiou, me empurrando para o lado com o quadril. E eu estava prestes a retribuir quando me lembrei de onde estávamos e o que aconteceria em poucos minutos.

Um suspiro trêmulo escapou por meus lábios e meu pé começou a se movimentar, o salto se chocando contra o assoalho e gerando um barulho que era irritante, tão irritante que Chifuyu pisou no meu pé para que eu parasse com aquilo. Soltei um gemido misturado com chiado, me inclinado e tocando no meu pé, nos meus pobres dedinhos que foram pisoteados.

─ Vai se foder, desgraçado.─ Resmunguei baixo. E Chifuyu revirou os olhos.

─ Caralho, que merda, viu!─ Ele também resmungou, soltando um suspiro e esfregando o rosto com a palma da mão.─ Por que você tá tão nervosa? É por que está se casando ou é outra coisa? Yuzuha disse ontem que você não bebeu nada a noite inteira e tava toda estranha, aconteceu alguma coisa?

Pisquei meus olhos e os manti  fechados por um instante, segurando as lágrimas do desespero que passou por cima de mim com tanta força que eu parecia ainda no chão, toda quebrada e esperando por um milagre que não vai vir. Que droga, acho que agora eu vou mesmo chorar! Que porra de hormônios do caralho!

─ Sam, o que foi?─ Perguntou ele, preocupado quando provavelmente fiz careta de choro e de alguém que está afundado na merda. Chifuyu pareceu bem perto de gritar por ajuda quando soltei um suspiro trêmulo e pisquei os olhos, fazendo uma lágrima cair.

─ Eu tô grávida.─ Sussurrei. Ele franziu o cenho por um momento, parecendo não ter ouvido minhas palavras e eu tava bem perto de me inclinar para perto, repetindo-as no instante que Chifuyu arregalou os olhos e abriu a boca, gaguejando.

─ O que? Mas... Meu Deus, Sam Dean!─ Ele gritou entre sussuros. Meus olhos piscaram novamente e eu quase comecei a chorar ali mesmo novamente, conforme balançava a cabeça, completamente perdida.─ Você contou para mais alguém?

Neguei com a cabeça. Ele pareceu ter sido atingido por um tijolo e até mesmo recuou um passo.

─ Caralho, Sam! Que porra! Quanto tempo você sabe?

Naquele momento, as portas de vidro se abriram e mais rápido do que consegui acompanhar, Chifuyu guiou minha mão até seu braço e começou a caminhar em direção ao altar. Não tive coragem de erguer minha cabeça e fitar Takashi que me esperava, provavelmente com aquele sorriso que destruía qualquer barreira que eu já tenha criado na vida.

─ Tá legal, a gente vai resolver tudo isso depois. Agora, você vai casar com aquele cara ali e aproveitar cada segundo disso.─ Sussurou Chifuyu para mim, baixo o suficiente para que até mesmo eu tenha dificuldades de entender suas palavras. Pisquei meus olhos, um pouco confusa e balancei a cabeça, concordando.─ Tudo bem, amanhã a gente dá um jeito nisso mas agora...

Chifuyu sorriu para mim e esticou o braço, me fazendo franzir o cenho levemente, completamente confusa até sentir uma palma agarrar minha mão com delicadeza.

Pisquei meus olhos e as forças em minhas pernas pareceram sumir quando fitei os olhos lavanda do homem que eu amava sem qualquer limite. Mitsuya apenas me fitou com doçura e guiou minha mão até seus lábios, depositando um beijo ali.

─ Vê se cuida bem dela.─ Disse Chifuyu com um sorriso que deixava bem claro o quanto ele estava feliz e então, se inclinou, beijando minha bochecha em um pequeno estalo. Mitsuya revirou os olhos e me pareceu a um passo de meter um chute nele pela palhaçada.

Observei o homem, que aos poucos se tornou não só parte da minha família mas como parte do meu coração, se afastar e se aproximar de Aiko que sorriu para ele com lágrimas nos olhos.

─ Você está bem?─ Sussurou Takashi e eu sorri para ele. Ah, Deus, ele estava tão lindo.

O terno dele também era branco e também continha bordados de lavanda espalhados por todo tecido. Seus cabelos não estavam penteados, continuavam aquele bagunçado que eu adorava e lhe rendia um ar rebelde que me lembrava do garoto de cabelos lilás que olhou em meus olhos e disse que eu poderia ser modelo, mesmo estando completamente destruída.

─ Está tudo bem.─ Eu murmurei e de fato, estava tudo bem. Claro que me encontrava surtando minutos atrás mas...

No momento que Takashi deslizou um anel por meu dedo, eu percebi que tudo ficaria bem. Agora e para sempre, tudo ficaria bem, não importasse qual forte fosse a tempestade, pois eu o tenho pelo resto de minha vida agora. E também...

Virei minha cabeça para encarar os imbecis que eu amava com todo meu coração. Todos eles me encaravam com um sorriso em meios às lágrimas. Eu também sorri para eles.

Tudo ficaria bem, pois eu tinha minha família comigo. E às vezes, é sobre isso.

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