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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED NINETY ━━ ☪ .☆

Não sei o que deu naqueles imbecis do caralho mas ainda assim, eu tinha esperanças que todos eles tivessem a decência de parecerem arrependidos por terem uma merda em um nível de ficar presos por uma noite só porque acordaram em um belíssimo dia e decidiram que ficariam caindo no soco com um bando de adolescente delinquente pelos subúrbios. Mas claro que eu fui uma grande imbecil ao esperar alguma noção daqueles idiotas sem cérebro que eu chamava de família.

─ Eu vou matar vocês.─ Essa foi a primeira coisa que falei a todos eles quando coloquei meu pé no último degrau da escadaria e fitei todos eles que não tinham nem um mísero arranhão mas seus rostos tinham resquícios de sangue que eu sabia muito bem que não era de nenhum deles. Sabiamente, Mikey foi o primeiro a se mexer, ficando mais perto da porta para escapar quando eu decidisse cumprir o que acabei de falar. Os outros apenas sorriram. E então, Mitsuya lentamente se levantou, tentando me abraçar mas não hesitei em colocar uma mão em seu rosto, impedindo-o de se aproximar mais.

─ Você está fedendo, Mitsuya Takashi.─ Rosnei, empurrando seu rosto para longe de mim. Me virei para o resto dos idiotas.─ Tomem um banho e é melhor todos vocês arrumarem desculpas muito convincentes.

Marchei até a cozinha, ignorando como Baji meteu o pé no rosto de Draken para conseguir ser o primeiro a tomar um banho após a noite dentro de uma cela, mas ele caiu de cara no assoalho em um baque surdo quando Mikey acertou um de seus chutes nucleares no seu torso para conseguir correr até as escadas, indo direção ao seu quarto.

Nos próximos minutos, gritos cheios de raiva ecoaram pela casa inteira enquanto eu me focava em esquentar meu café e assar algumas panquecas com molho de frutas vermelhas para que Angeli comesse antes de ir para a escola. Torci meu nariz, sentindo o cheiro extremamente forte das frutas e quase vomitei na pia. Que saco, eu precisava ir a um hospital logo! Se fosse a merda de uma virose, quero dar um jeito nisso o quanto antes, eu precisava estar 100% no meu casamento!

─ Você está bem?─ Ergui meu olhar para fitar aquelas orbes lavanda que eu tanto amava. Soltei um suspiro, torcendo o nariz na direção dele.

─ Você tomou um banho?─ Disparei em resposta. O homem soltou uma risada, e seus dedos puxaram o tecido da blusa que ele vestia. Tudo bem, eu conhecia muito bem aquela blusa e seus cabelos estavam úmidos então...

─ Você está bem?─ Perguntou novamente. Soltei um suspiro, despejando o molho das frutas vermelhas nas panquecas já assadas em um prato, guiei meu olhar para a entrada da cozinha. Angeli estava atrasada....

─ Sim.─ Sim, omiti que só havia me dado conta que acordei no momento que estava com minha cabeça enfiada na privada, vomitando minhas tripas. Mitsuya espreitou o olhar em minha direção e eu soube que ele havia percebido a mentira mas decidiu não dizer nada. Eu silenciosamente o agradeci por isso.

─ Desculpa.─ Ele disse, mas não havia arrependimento em seus olhos. Exatamente por isso que revirei meus olhos.─ A gente não pensou muito no que estava fazendo, é só que, foi bom relembrar os velhos tempos.

─ Ah, você tá falando dos velhos tempos que alguém quase sempre acabava morto naquelas merdas brigas entre gangues?─ Disparei. Mitsuya pareceu surpreso com meu tom.─ Meu Deus, Takashi, todos aqui são adultos agora. Todos tem a porra de um emprego e vidas agora. Não somos mais crianças para ficar correndo por aí, arranjando briga como se essa porra não fosse ter alguma consequência.

Meu noivo me fitou em silêncio, conforme eu gesticulava de forma agressiva, parecendo bem perto de jogar um daqueles pratos nele e no resto de idiotas que ainda estavam brigando por causa do maldito banheiro.

─ Vocês estão brigando?─ Nossos olhares foram até a garota na porta da cozinha. Angeli nos fitou com dúvida, seus cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo e ela já usava o uniforme da escola. Tá certo, ela não se atrasou porra nenhuma.

─ Não.─ Falamos em uníssono. Lancei um olhar irritadiço para Mitsuya, antes de lhe dar as costas e começar a preparar ovos para que o bando de idiotas tivessem uma boa refeição depois de uma noite sem comida. Eu não vi quando Angeli se sentou ao lado de Mitsuya e começou a devorar suas panquecas depois de depositar um beijo na bochecha de Takashi.

─ Ei, pirralha, se vai comer então come sem a merda do celular.─ Soltou Baji, dando um tapinha no ombro de Ange que o ignorou.─ Ei, tô falando com você, anjo.

─ Eu sei, pai. E também sei que eu ignorei você.─ Soltou a garota fazendo-o com que Takashi soltasse uma risada e Baji ficasse com cara de tacho.

─ O que tá rolando?─ Perguntou Kazutora, entrando na cozinha entre um bocejo e outro. Me virei com os pratos de ovos e pão assado nas mãos, observei Kazu depositar um beijo nos fios de Angeli e se sentar ao lado de Baji.

─ Por que você sempre trata o Kazu melhor do que eu?─ Resmungou Kei. Revirei meus olhos e joguei os  pratos na frente deles.

─ Cala a boca e come, dramático pra porra.─ Rosnei na direção dele. O homem de olhos bronze me lançou um olhar irritado e quase jogou uma torrada em mim. O otário para porra.

─ Meu Deus, Aiko, você é burra?─ Soltei, me focando em organizar os papéis espalhados pelo balcão, continuando com o celular pressionado contra meu ouvido. No outro da ligação, minha irmã fungou e não precisava muito para saber que se tivéssemos na frente uma da outra, ela não esperaria para me dar um tapa.

─ Tá legal, acabo de saber que minha vida é um cú e você tá me chamando de burra? Que tipo de irmã você é?

Revirei meus olhos.

─ Uma melhor que a Sayuri.─ Respondi. Aiko soltou uma risada de imediato mas parou de rir no mesmo momento ao se dar conta que talvez estivesse rindo de algo que não devia.─ Sempre tenho vontade de jogar vocês dois escada abaixo, sempre que tem essas ideias e não pensam direito antes de fazer as coisas. Aí se fodem e não sabem o porquê!

Aiko não me respondeu.

─ É claro que você não pode adotar uma criança, tentou matar alguém.

─ Eu tava me defendendo!─ Gritou ela. Fiz uma careta por conta da dor momentânea em meu ouvido.

─ É, eu sei mas é a mesma coisa se o Kazutora fosse adotar alguém. Ele não poderia, pois foi pra um reformatório depois de matar alguém.─ Lancei um olhar para Draken que me encarava com o cenho franzido e parecendo confuso.─ Vocês deveriam ter me chamado pra adotar esse menino, sua imbecil.

─ A gente não pensou nisso, a gente só queria...─ Sua voz deu uma tremida e eu soube que minha irmã começou a chorar. Soltei um suspiro, guiando uma mão até minha testa.

─ Eu sei, Aiko. Mas, tem algumas partes do nosso passado que não podemos apagar.─ Murmurei. E estava prestes a dizer algo a mais quando notei que Inui e Draken encaravam algo nas portas da loja, prontos para jogar suas ferramentas no ser humano que estava ali.

Pisquei meus olhos, confusa. E também decidi encarar o que estava parado na porta. Ar faltou em meus pulmões quando notei os fios brancos como a neve alcançando seus ombros, barba pra fazer e claro, os olhos cor de orquídeas.

─ Sam? Você tá aí?─ Disse Aiko. Pisquei meus olhos com rapidez, murmurando algo incompreensível até para mim antes de desligar a ligação e dar passos trêmulos na direção da porta.

Dois anos atrás, ele havia sido libertado, mas então desapareceu. Tentei fazer com que Koko ou os Haitani me dissessem onde ele estava mas nenhum deles abriu a boca e fui forçada a deixar aquele assunto quieto por um instante. E esperei que Izana estivesse apenas se preparando para fazer parte da nossa família depois de tudo que ele passou... E a espera, pareceu dar frutos já que... Ele estava ali...

─ Izana...─ Murmurei. O homem de cabelos brancos me ofereceu um sorriso sem qualquer emoção, encolhendo os ombros e enfiando as mãos dentro das calças brancas que ele usava.

─ Oi, Sam Dean.─ E não precisou muito para que eu estivesse o abraçando da mesma maneira que um outro alguém abraçaria um velho amigo.

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