Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED AND SIXTY NINE ━━ ☪ .☆

Eu não aguentava mais. Sinceramente, minha cabeça ia explodir se eu escutasse mais um "a" sobre vestido, bolo, festa e essas merdas todas. Pelo amor de Deus! Porque casar tinha tanta burocracia e porque aquilo tinha caído logo no meu colo? Puta merda! Pra mim, não tinha a menor importância se iam colocar rosas ou sei lá que outra porra de flor nos arranjos das mesas, qual ia ser a merda do sabor do bolo, isso não tinha a menor importância pra mim! Eu só queria casar com o homem que eu amava e é isso. Aquilo era a única coisa que importava.

Suspirei, enfiando o rosto entre minhas mãos, a beira de um colapso nervoso. Chifuyu deu risada e me cutucou. Revirei os olhos. Sinceramente, não sabia dizer quem conseguia ser pior nessa história toda: minha tia ou a mãe dele. Meu Deus! Elas estavam surtando tanto que fazia parecer que era o casamento dos sonhos delas, puta merda. Isso me fez questionar que tipo de noiva era eu já que tudo o que eu queria era me livrar logo daqueles preparativos todos e me casar logo de uma vez.

-Elas não vão parar nunca?- eu murmurei torcendo o nariz. Chifuyu suspirou e deitou a cabeça no meu ombro, se inclinando e beijando de leve meu pescoço, me fazendo estremecer.

-Você sabe que não. - ele disse e eu bufei. Porra, acho até que as duas esqueceram da gente e que quem vai casar sou eu e Chifuyu e não elas. Mas beleza. Enquanto elas tiverem escolhendo e resolvendo tudo, eu não tenho que me preocupar com isso!

Chifuyu se afastou de mim e levantou do lugar onde estava sentado, o que me fez franzir o cenho e piscar os olhos confusa. Ele apenas estendeu a mão para mim, e mesmo sem saber o que ele queria, ainda assim deixei minha palma deslizar até a dele enquanto Chifuyu me puxava.

-Vamos.- ele disse e eu franzi o cenho.

-Vamos onde, exatamente? - perguntei arqueando uma sobrancelha. A única coisa que tive como resposta foi um sorriso dele.

-A gente tá saindo.- ele falou para minha tia e a mãe dele, mas claro que nenhuma das duas deu muita atenção. Agora elas estavam tentando ver qual era o melhor lugar para fazermos nossa festa, o que me fez revirar levemente os olhos. Por mim a gente fazia a festa no quintal, só convidando os surtados que eu chamava de família. E, sim, eu tinha bastante certeza que isso já seria emocionante o suficiente.

-Onde a gente vai?- perguntei de novo quando entramos no carro, mas Chifuyu nem mesmo me olhou. Semicerrei os olhos e o belisquei. -Tô falando com você, Matsuno.

-Para de ser ansiosa. Você vai ver quando a gente chegar.- ele falou me beliscando de volta. Apenas revirei os olhos, pousando uma mão na coxa dele e suspirando.

Tudo bem, talvez meu cérebro tivesse fritado um pouco depois de todo aquele papo sobre festa de casamento e blá blá blá. Ainda bem que só pretendia me casar uma única vez na vida, obrigada. Aquilo era tortura, uma puta de uma tortura. Tudo isso só pra assinar uns papéis e trocar alianças, sim, eu estou levemente indignada.

O lugar para onde estávamos indo não era longe, logo percebi. Franzi o cenho quando ele parou na frente de uma casa que eu conhecia, porque tínhamos visitado ela em uma das mil e uma visitas em imóveis que fizemos. Me virei para perguntar porque estávamos ali, mas o idiota já tinha saído do carro, não me deixando outra opção que não o seguir.

Aquela era a casa mais bonita que eu já tinha visto. Quer dizer, olhando de fora ela parecia bem simples. Mesmo assim, ela era uma casa boa. O primeiro andar tinha conceito aberto, a sala e a cozinha eram grandes o suficiente, e ainda tinha um quarto na parte de baixo, sem contar o banheiro. No segundo andar, tinham três quartos, um deles sendo uma suíte. Além disso, a parte dos fundos era bem grande, uma porta de vidro imensa que levava até lá e deixava a claridade entrar na sala, então ia caber todo mundo da minha família disfuncional ali pra, sei lá, só enchermos o saco um do outro em um dia normal. Era uma casa que parecia simples, mas ainda assim tinha sido a casa que conquistou o meu coração. Mas não era minha, porque os donos daquela casa não tinham aceitado nossa oferta. Então, porque estávamos ali?

-Lembro que quando viemos aqui a primeira vez, você amou esse lugar. - Chifuyu falou, me abraçando por trás e encostando o queixo no meu ombro. Franzi o cenho e me virei um pouco para olhar ele. -Sei também que não adianta a gente procurar por outras, porque você nunca vai gostar de outra como gostou dessa.

-Isso é relativo, eu posso gostar de outra casa.- eu murmurei e ele deu risada, porque sabia que era uma puta mentira descarada.

-Bem, você não precisa. - ele falou, passando a mão pela minha bochecha. Franzi o cenho. -Essa casa é nossa.

Pisquei os olhos. O que?

Chifuyu deu risada da minha cara confusa e me puxou para um abraço, que eu retribui com a mesma intensidade. Ele se afastou um pouco apenas para me fitar com os olhos verdes.

-Eu te conheço, Aiko. Sabia que não ia ter outra casa que não fosse essa.- ele falou, me beijando de leve. -Então eu dei um jeito.

-Ficou enchendo o saco até eles cederem?- eu disse com um sorrisinho e ele riu, deslizando a ponta do nariz pela minha bochecha.

-Tipo isso.- ele murmurou. -No fim das contas, deu certo, não?

-Você nem me disse nada!- falei o empurrando de leve, mas estava sorrindo. Claro que estava, porque eu estava feliz, e ele sabia disso.

-Fazer surpresa é bem mais interessante. - ele disse com um sorriso e estendeu a chave da casa para mim.

Mas eu puxei ele para perto de mim, o apertando com força em meus braços, piscando os olhos para afastar as lágrimas que brotaram. Chifuyu deu risada, mas me apertou com carinho contra si.

-Eu te amo.- falei segurando o rosto dele em minhas mãos e olhando nos olhos verdes que eu tanto amava. Chifuyu sorriu pra mim.

-Eu também te amo, Aiko.

Não esperei que ele dissesse mais alguma coisa antes de grudar a boca na de Chifuyu, o apertando mais e mais contra mim.

Era engraçado o como ele me conhecia bem. Eu não precisava nem dizer as coisas para que Chifuyu soubesse exatamente o que eu sentia. E eu tinha bastante certeza que tinha escolhido a pessoa certa pra passar o resto da minha vida junto.

-Será que você vai aguentar me ver todos os dias?- perguntei me afastando um pouco dele. Chifuyu revirou os olhos, dando um tapa na minha testa.

-Não é como se eu já não te visse todos os dias, não é?- ele disse e eu estreitei os olhos, o que fez Chifuyu sorrir pra mim. -Tudo o que eu mais quero é "te aguentar" todos os dias, Aiko.

-Acho bom.- eu resmunguei e ele me deu um beliscão. O olhei feio, mas aquilo não o abalou, pois Chifuyu me puxou para mais perto de si e me beijou. De novo e de novo. Me afastei dele e segurei a mão de Chifuyu na minha antes de sorrir para ele. -Vamos logo entrar na nossa casa, então.

Se tivessem me dito, quando eu tinha meus treze anos, que eu poderia ser feliz dessa forma, eu não teria acreditado. Mas aqui estava eu agora. E percebi que mesmo que a vida tivesse seus altos e baixos, tudo sempre se acertava no final.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro