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☪ .☆ ━━ TWENTY TWO ━━ ☪ .☆


As garotas que faziam parte do clube de Economia Doméstica eram gentis e sorridentes, além de parecerem saber a vida de todo mundo dentro da escola. Belas fofoqueiras que me acolheram como se eu fosse uma velha amiga delas. Mitsuya parecia achar graça em me ver cercada com garotas que não paravam de perguntar qual é minha altura ou se usava algum tipo de maquiagem. Juro que nem ao menos cheguei a responder uma única pergunta pois o que uma falava, uma outra retrucava e assim se instalava um caos ao meu redor.

Acredito que tenha sido apenas uns quinze minutos mas era tão barulhento e caótico que, quando saí da sala do clube, parecia que todas minhas energias haviam sido quase que completamente sugadas.

─ Com o tempo, você se acostuma.─ Disse Mitsuya com um sorriso. Não o respondi, passando minhas mãos pelos cabelos róseos com rapidez. Suficientemente calma, eu olhei naqueles olhos lavanda.

─ Eu vou ficar no clube, mas, preciso de um favor.─ O garoto franziu o cenho por um momento e aguardou que eu continuasse minha fala.─ Preciso sair todos os dias mais cedo do que as outras.

Mitsuya cruzou os braços e me analisou.

─ Posso saber o motivo?

Soltei um suspiro.

─ Minha irmã, minha mãe não pode pegar ela na escola então eu sempre pego.─ As mentiras deslizaram para fora de minha boca com facilidade fazendo meu estômago se revirar. Mitsuya não respondeu nada, apenas me olhou e então sorriu novamente.

─ Tudo bem, também tenho uma irmã pequena e sei como é.─ Não, você não sabe como é e provavelmente nunca vai saber, Mitsuya. Abri um sorriso para ele e balancei a cabeça, realmente agradecida por sua ação.

─ Então, eu vou indo.─ Apontei para o corredor praticamente vazio atrás de mim.

─ Amanhã, você tem que estar aqui assim que o sinal tocar.─ Ok, tudo bem....─ Ah, e se prepare, elas vão estar mais agitadas amanhã.

E foi apenas isso. Ele sorriu para mim antes de fechar a porta do clube e lançar ordens para as garotas enquanto eu começava a andar pelo corredor vazio, apenas pensando no que faria até a hora de ir buscar Angeli.

Bom, agora que Aiko está lá em casa e praticamente sem roupas, seria uma boa ir comprar algumas coisas para ela....

Andando por uma pequena loja de roupas nem tão baratas e nem tão caras, eu estava tentando não comprar nada que tenha muita cor e que acabasse não agradando a delinquente. Meus pés eram praticamente arrastados, pois eu não conseguia tirar as mãos das roupas. Precisava ver se os tecidos eram confortáveis e se caberiam em Aiko. Eu tava tão focada naquilo que mal notei o garoto que andava em minha direção com um misto de relutância e determinação nos olhos verdes.

─ Você é a amiga da Aiko, não é?─ Pisquei meus olhos, não largando a blusa escura de mangas longas quando me virei para encará-lo. Me lembrava dele, o tal do Chifuyu.

Ergui uma sobrancelha e dobrei o tecido que tinha em mãos, pronta para jogá-lo na cara do garoto se ele  tentasse alguma coisa.

─ Isso é uma pergunta?─ Perguntei em tom desinteressado, pegando uma jaqueta feita de tecido jeans com um zilhões de cortes desfiados espalhados. Com certeza, Aiko gostaria daquilo.

─ Você estava no parque com ela.─ Ele soltou.─ Se lembra daquele dia?

Balancei a cabeça com uma suavidade que poderia ser confundida com uma hesitação confusa.

─ Sim, eu lembro e sei muito bem o que você quer, Chifuyu.─ Ele pareceu surpreso com minhas palavras e por um momento, as bochechas dele se mancharam de vermelho. Ah, agora tudo parecia um pouco mais claro....

─ Ótimo! Então, você pode me dizer onde ela está?─ Os olhos verdes brilhavam com sua determinação, algo que me fez temer pelo futuro de Aiko.

─ Não, eu não posso.

─ Não pode? Por quê?─ Chifuyu exclamou, confuso. Mordi meus lábios por um momento. Eu não poderia me meter naquele assunto daquele jeito, mas se Aiko não me confirmou nada e ele sim, não era muito difícil enxergar a desgraça que tá caminhando na nossa direção com toda sua velocidade.

─ Até onde me lembro, ela pediu para que você e seu amigo se afastassem dela.─ Ele abriu a boca mas eu o cortei.─ Não é tão difícil assim se afastar quando uma pessoa manda que você o faça.

Meu tom grosseiro não abalou o garoto. Mas que maldito imbecil insistente....

─ Aiko precisa de ajuda, não entendo em qual merda ela tá metida, mas ela precisa de ajuda, e eu vou dar essa ajuda pra ela.

Soltei uma risada, claramente forçada, e me aproximei dele em passos lentos.

Eu vou dar essa ajuda pra ela.─ Repeti suas palavras, áspera.─ Quem diabos é você? Quanto tempo você conhece a Aiko? Por acaso sabe sobre todas as cicatrizes que ela tem? Que porra é você para pensar que poderia ajudar ela quando não sabe nem metade de toda merda?

Chifuyu franziu o cenho e novamente estava prestes a me retrucar quando eu ergui uma mão, o interrompendo.

─ Oh, por favor, não me diga que você é um vice-capitão da Toman. Não dou a porra da mínima para Toman e nenhum de todos os merdas que estão naquela merda de gangue seriam capazes de ajudar Aiko. Nem mesmo aquele imbecil que todo mundo chama de invencível. Nem mesmo aquele seu amiguinho assassino.

─ Não fale do Baji!─ Ele gritou, parecendo bem perto de me jogar em algum bueiro. Revirei meus olhos e apertei as roupas que tinha em mãos, lançando um olhar para elas.─ Você não tem ideia do que aconteceu! Você não tem a porra do direito de se meter nisso!

─ E você tem? Você tem a porra do direito de se meter na vida da Aiko?─ Gritei em resposta. Ele se calou.─ Vou falar apenas uma vez, então escute bem! Você pode ser a porra toda mas continue se metendo na vida da Aiko e eu mesma quebrarei todos seus ossos, um a um.

A gente se encarou. Raiva, eu poderia facilmente encontrar em seus olhos e sinceramente não me importava nem um pouco com aquilo. Chifuyu acabaria piorando tudo para a Aiko. Não, na verdade ele destruiria Aiko. E eu precisava evitar aquilo. Aquela garota estava enfrentando muita coisa naquele momento, ela não precisa de um garoto com o senso de lealdade maior do que ele mesmo.

─ Boa tarde, Chifuyu.─ Rosnei para ele antes de lhe dar as costas e começar a andar até o caixa, tirando algumas notas do meu bolso. Ouvi um passo ser dado atrás de mim mas não me movi.

─ Eu não vou desistir! Você pode falar qualquer merda mas não vou desistir! Vou achar Aiko e ajudar ela, então foda-se você!

Eu lhe lancei um olhar entediado e ergui meu dedo do meio para ele.

─ Vai se fuder você, seu babaca do caralho.

Fui rápida em pagar pelas roupas e sair da loja com elas em sacolas, rezando para que Chifuyu não invente de me seguir. Certo, não sei dar a merda de um soco e provavelmente quebraria uns dedos se tentasse, mas sinceramente eu não me importaria em quebrar uns dedos se tiver socando Chifuyu. Fechei os olhos e passei a mão por meus cabelos. Tudo bem, agora a merda mais difícil vai ser aquele loiro oxigenado que não larga o pé da Aiko.

Andando de olhos fechados é fácil esbarrar em alguém e foi isso que aconteceu. Eu esbarrei em algo, abrindo os olhos com rapidez e soltando um alto desculpas. O garoto que me olhava em choque tinha cabelos loiros penteados de uma forma muito esquisita e orbes azuis que me fitavam com choque e apenas isso.

Franzi o cenho para ele, começando a andar meu caminho quando...

─ Ei, você!─ Era o garoto que eu acabara de esbarrar... Mas ele não disse nada, era como se tivesse me chamado para confirmar que eu era real. Que estranho....

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