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Ótimo, saí de um bordel para entrar em outro. Incrédula, pisquei para o prédio em minha frente e reprimi a vontade de xingar a mim mesma por achar que seguir um delinquente seria uma ótima ideia. Simplesmente estou começando a achar incrível minha capacidade de sempre acabar atolada na merda.

Suspirei, balançando a cabeça. No final, nada que aconteceu importava realmente, eu só precisava chegar na minha casa e ver Angeli. Ver minha irmãzinha iria melhorar aquela noite de merda e me fazer ter esperança na humanidade.

─ Vai ficar parada aí mesmo?─ Perguntou o loiro, rude. Engoli minha vontade de mandá-lo ir se fuder com força na puta que pariu e eu o segui para dentro do bordel. Uma forte luz de neon nos cobriu por inteiros quando adentrarmos no local, ele indiretamente me guiou para um elevador e assim que entrei, o loiro clicou no número 4 e então, começamos a subir.

Não fiquei nem um pouco surpresa com a visão que tive quando as portas de metais se abriram.

Havia homem de todas as idades entretidos com mulheres incrivelmente mais novas que vestiam nada além de uma lingerie. O loiro traçou um caminho em direção a um dos corredores e assim que ele colocou um pé lá, portas se abriram como se tivessem algum tipo de sensor que avisava quando o tal vice-líder da Toman se encontrava passando por ali. Mulheres começaram a chamá-lo de Ken-kun e fazer pedidos muito maliciosos para um garoto de quinze anos, mesmo que ele não parecesse ter quinze anos.

Da mesma forma que o garoto ignorou os chamados e pedidos, eu ignorei os comentários sobre Ken-kun estar levando uma garota nojenta para a porra do quarto dele. Deus, eu quero morrer...

No final do corredor iluminado por um neon que estava começando a me deixar completamente cega, havia uma curva e então, uma porta de madeira. O loiro de cabelo trançado colocou a mão na maçaneta e me olhou por um mero segundo antes de abrir a porta.

Lenta e hesitante, entrei no quarto. Sinceramente, não fiquei nada surpresa ao me deparar com um quarto típico de um adolescente, havia pôsteres de motocicletas em uma parede mas não foram eles que atraíram minha atenção, foi um quadro de fotos. Céus, tinham tantas, a maioria pareciam ser da Toman, garotos delinquentes sorridentes para todos os lados.

─ Aqui.─ A voz masculina atraiu minha atenção e franzi o cenho ao ver que ele havia aproveitado que me distrai para buscar suas roupas que eu deveria usar. Com cuidado, peguei o amontoado de suas mãos e ergui uma sobrancelha quando me deparei com uma cueca lacrada em um saco feito completamente de plástico.─ Não fale nada.

Sorri diante do rosnado.

─ Vou te levar até o banheiro.

No fim, o banheiro não era tão longe do quarto do garoto e era mais higiênico do que imaginava. Provavelmente demorei mais do que deveria naquele banho, mas eu havia aproveitado. Lavei meus cabelos umas quinhentas vezes até sentir ele exalar o cheiro de lavanda do shampoo e esfreguei minha pele tantas vezes que ela ainda estava vermelha. Também chorei ao ponto de soluçar tanto que temi ser ouvida pelo garoto que me esperava no outro lado da porta do banheiro, além de ignorar a ardência dos arranhões espalhados pelo meu rosto, braços, pernas e mãos.

As roupas do loiro possuíam o triplo do meu tamanho, principalmente a blusa e agradeci aos céus por isso, uma vez que não usei sutiã nenhuma vez naquela noite e seria trágico se tivesse uma blusa do meu tamanho que deixasse meus seios aparentes para qualquer um. E enquanto eu vestia as roupas foi que percebi que perdi meus saltos, em algum momento da noite eu devo ter tirado eles, provavelmente quando corria para longe do bordel de Seiji.

Pronto, sem sutiã e descalça. Com certeza, devo estar parecendo uma mendiga. Agradeço por não ter um espelho por ali, sinceramente não conseguiria me encarar no espelho.

Enrolei a toalha em torno dos meu cabelo rosa, apenas para deixá-lo o mais seco possível e finalmente abri a porta do banheiro com meu celular em uma das mãos. O vice-líder da Toman ainda me esperava, ele olhou para mim, parecendo me analisar.

─ Acabei de perceber uma coisa.─ Soltei, apenas para tirar seu foco da sua análise de como suas roupas ficaram em mim. Ele me olhou, aguardando.─ Ainda não sei seu nome.

O loiro fez algo que considerei até um pouco absurdo. Ele riu.

─ É Draken.

E eu já sabia disso...

─ Sou a Sam.─ Me apresentei mais por educação do que qualquer outra coisa. Draken não pareceu ligar para isso, pois me deu as costas e começou a andar.

─ Eu não perguntei.─ Soltou o desgraçado.


Draken me trouxe novamente para o quarto e então, saiu, me deixando sozinha ali. Um belo de um idiota. Apesar de ter ficado minimamente incomodada por estar no quarto de um desconhecido, eu aproveitei para analisar o quadro de fotos mais de perto. Talvez, ali pudesse encontrar uma forma de acabar com aquela missão que Seiji me deu e... Agora, estou me sentindo uma grandíssima filha da puta.

Draken acabou de me salvar e sequer me conhecia, mas ainda assim, eu penso que seria ótimo aproveitar aquilo para fuder a vida dele e dos amigos. No entanto, Draken não tinha uma irmã mais nova em risco, mas eu sim. Ele não era alguém que foi vendido pela própria mãe por um traficante nojento que aproveitava toda a chance que tinha para me tocar e beijar minha pele como se fôssemos um belo casal.

O som da porta abrindo foi o que atraiu minha atenção. Draken voltou e em suas mãos, havia uma caixa de primeiros socorros.

─ O que você vai fazer com isso?─ Perguntei, sem me afastar do quadro. O loiro olhou para mim como se eu fosse extremamente burra.

─ Vou passar alguma coisa nesses arranhões antes que você sei lá perca um braço.─ Disse, ele indicando meu rosto com o queixo.

─ E você sabe fazer isso?─ Perguntei, duvidosa.

─ Vamos falar que tenho experiência, agora pode ficar quieta e sentar ali?─ Ele apontou para sua cama e eu obedeci.

Sim, Draken parecia ter realmente experiência pela forma cuidadosa que passou o algodão banhado de álcool pelos arranhões no meu rosto, aquela merda ardeu como o inferno e agora eu tinha um curativo que cobria quase toda minha bochecha na cara, sem contar os esparadrapos espalhados por meus braços e pernas.

Praticamente virei uma múmia.

─ Isso é uma Kawasaki Zephyr 400?─ Perguntei a Draken, apontando para uma foto em que aparecia ele ao lado de um garotinho loiro com um pirulito entre os lábios.

─ Entende de motos?─ Perguntou ele, juntando os algodões sujos de sangue largados pelo chão e os jogando na lixeira.

─ Por um tempo, trabalhei com um mecânico idiota.─ Suspirei. Ah, como eu sentia falta daquela época, era tudo tão mais simples.─ Se mexer em motos é a única coisa que sei fazer direito, é por causa dele.

Um silêncio pendurou entre mim e Draken até ele quebrá-lo.

─ Sempre gostei de motos.─ Confessou, passando as mãos em seu casado.─ Gosto de mexer nelas e não sei, talvez algum dia eu tenha minha própria loja.

─ Espero que tenha.─ Falei, e fui sincera. Mesmo querendo chorar horrores e pedir perdão a Draken por algo que com certeza farei e acabara arruinando aquele sonho dele e muito mais.

Ele sorriu de forma sutil, olhando para mim e enfiou uma mão em um dos bolsos, retirando de lá uma chave.

─ Você sabe andar de moto?─ Perguntou.

Hesitante, balancei a cabeça e sem parecer pensar muito, ele jogou a chave em mim e por muito pouco, eu a peguei.

─ Vamos.─ Disse ele, saindo do quarto sem que tenha alguma reação.


Por algum milagre, eu não havia esquecido como diabos andava de moto e não nos derrubei em alguma avenida enquanto traçava um caminho até minha casa. Draken ficou silencioso na garupa e eu estava muito concentrada em não nos fazer cair para puxar algum assunto sobre qualquer merda. Quando finalmente estacionei a moto em frente do beco que tinha a entrada para minha casa, Draken saiu da moto e parecendo analisar o beco escuro junto dos mendigos jogados no lodo, não falei nada para ele enquanto repetia o ato dele e me posicionava ao seu lado.

─ Obrigada.─ Soltei. O loiro me encarou com ar risonho e deu de ombros.

─ Não fique agradecida por eu ter feito o mínimo.

─ Não sei em que mundo você vive mas ninguém mais parece fazer o mínimo então, aceite meu obrigada.

Draken me olhou e sem dizer mais nada, foi até sua moto, subindo na mesma.

─ A gente se vê por aí, Sam.

Digo o mesmo, Draken.

Não completou-se nem um segundo quando o loiro deu partida e desapareceu na noite, me fazendo praticamente correr pelo beco escuro, reprimindo minha vontade de vomitar de nojo por estar pisando descalça naquele chão imundo. Mas quando finalmente adentrei no ambiente familiar e confortável da linha casa, pude respirar pela primeira vez naquela noite.

Tateei meu corpo e mandei uma mensagem para Aiko, antes de correr para o banheiro, lavar meus pés e enfim cair dura na cama ao lado de Angeli que rapidamente se aconchegou em mim.

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