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☪ .☆ ━━ THIRTY ONE ━━ ☪ .☆

Depois de tudo o que rolou com Chifuyu e a comida de rabo que tomei de Sam, eu realmente o evitei. Minha determinação em cortar laços foi tanta que sequer ousei sair de casa durante uma semana. Mas agora, era três de agosto. E eu não poderia me esconder, não para sempre. Kisaki arranjaria uma forma de me achar, arranjaria uma forma de me arrastar para porra daquele problema. Eu não tinha escolhas; e eu estava com medo. Medo do que aconteceria naquele dia, sim, mas principalmente de algo ruim acontecer com Sam. Eu sabia que ela não queria que Draken fosse morto, e sabia que ela se culparia para sempre se algo acontecesse com ele. Meu medo era o que Sam faria a respeito. Eu precisava arranjar um jeito de ficar de olho nela. Ou, pelo menos, impedir que aquele imbecil do caralho fosse morto. Estava bem decidida quanto a isso. Que Kisaki se foda, ele e os planinhos de merda dele.

Eu fechei os olhos, o vento gelado batendo no meu rosto enquanto esperava os dois imbecis do caralho aparecerem para me darem ordens e mais ordens. Pela primeira vez, eles não tardaram a aparecer ali. Hanma estava ao lado de Kisaki, que trazia no rosto sua melhor cara entediada.

-Soube que quase morreu.- Kisaki disse, alheio a comprimentos. Apenas ergui os braços, os apoiando na grade e arqueei uma sobrancelha, a verdadeira imagem da arrogância e prepotência. Kisaki deu uma risada. -Tá bem, Tanaka?

-Ótima e pronta para fuder com sua vida.- eu disse dando um sorriso para ele. Kisaki sorriu para mim.

-Isso foi uma ameaça, demônio do cabelo azul?- ele perguntou. Eu ri, jogando a cabeça para trás e olhando para o céu.

-Claro que não, chefe. Precisa parar de ser tão paranóico! Não faz bem para saúde, sabia? - eu disse, dando um largo sorriso para Kisaki.

Kisaki Tetta estava me analisando agora. Me analisando de verdade. Como se tivesse acabado de se dar conta que, mesmo que eu fosse uma briguenta impulsiva, eu também poderia ser perigosa se eu quisesse. E Kisaki pareceu acabar de se dar conta disso, pois o sorriso idiota sumiu dos lábios dele.

-Não me provocaria se fosse você. - ele disse, por fim.

-Não estou te provocando. Estou aqui, não é? Do jeitinho que você queria! Então, não enrole. Você não gosta de mim. E eu não gosto de você. Vamos logo com isso.- eu disse. Kisaki me olhou por mais tempo do que julguei ser necessário antes de atirar para mim a jaqueta da Moebius que eu havia largado para trás. Torci o nariz.

-Vista. - não uma pergunta, não um pedido. Uma ordem. Trinquei o maxilar conforme passava aquele uniforme nojento ao redor dos meus ombros e colocava meus braços dentro das mangas. Kisaki riu. -Prefiro quando você está assim, obediente.

-Quando você pede com tanto jeitinho, como vou recusar?- eu perguntei com um ronronar, sentindo vontade de vomitar. Kisaki torceu o nariz para mim.

-Para sua alegria, Tanaka, não vamos nos ver por um tempo. Depois de hoje, quando tudo der certo, não vou poder ser visto com escória Moebius. Muito menos com escória Valhalla.- ele disse com um sorriso. -Como estou me sentindo muito legal, Aiko, vou te dizer uma coisa.

-O que?- perguntei com tédio.

-Você e Hanma vão liderar Valhalla pra mim.- ele disse. Quase caí para trás, mas não deixei que Kisaki notasse meu choque. Hanma estava sorrindo, como se aquela desgraça fosse a porra de um prêmio. Ai meu Deus, vou me matar.

-Tudo bem.- eu disse, dando de ombros. Aquilo fez Kisaki franzir o cenho de novo.

-Está aprontando algo, Aiko?- ele disse, cruzando os braços. Eu suspirei.

-Não. Queria poder te dizer que tenho um plano incrível pra te foder, Kisaki. Mas eu não tenho. Não posso te superar. E, sinceramente? Cansei de lutar contra isso tudo. Então, peça o que quiser. Eu faço. - eu disse o olhando nos olhos. Aquilo pegou Hanma de supresa e, mesmo que Kisaki tentasse esconder, até ele. Ótimo. Acredite nessa merda, babaca do caralho, arrogante de merda que se acha melhor que todos.

-Fico feliz que finalmente você se tocou que é melhor estar do meu lado, Aiko. A gente até mesmo pode ser amigo agora!- ele disse com uma risada cruel. Torci o nariz.

-Não é pra tanto, né?- eu zombei. Kisaki apenas deu uma risadinha sarcástica.

-Vê se não faz nenhuma cagada hoje, Tanaka.- Kisaki disse, atirando em mim uma máscara preta. -Caso não queira que seus amiguinhos te vejam.

-Sabe, não vai adiantar nada. Ou esqueceu do cabelo azul, da tatuagem no pescoço e a cicatriz na sobrancelha?- eu disse com sarcasmo. Mas é claro que Kisaki sabia de tudo isso; apenas queria ter o gostinho de esfregar na minha cara que eu não tinha como sair livre daquela merda toda. E que Chifuyu e Baji saberiam da minha traição.

-Não fodam com tudo. - Kisaki disse, para mim e para Hanma, que riu.

Fiquei observando aquele merdinha se afastar até desaparecer, me deixando sozinha com Hanma. Eu desejava, com todo meu coração, nunca ter conhecido Kisaki.

-A gente pode conversar?- Hanma perguntou, parando do meu lado e começando a fumar. Revirei os olhos e permaneci em silêncio. -O que eu tenho que fazer para você me perdoar, demôniozinha? Implorar de joelhos?

Não. Aquilo não seria suficiente. E eu temia que nada que Hanma fizesse fosse ser o suficiente para que eu conseguisse, em meu coração, perdoa-lo de verdade por ter nos arrastado para aquela merda.

-Ficar sem você é uma merda, sabia?- ele disse. Aquilo fez minha garganta fechar.

-Achei que gostasse mais da diversão que Kisaki te dá. - eu falei. Hanma suspirou, olhando para o céu. -Você está sempre fazendo merdas que eu não gosto, Shuji. Eu cansei disso.

-Eu te amo, porra. O que quer que eu faça para que me perdoe? Largue o Kisaki? Pare com tudo isso? - ele perguntou e eu o olhei.

-Cacete, Hanma! É tarde demais para isso agora! Estamos muito envolvidos nessa porra! Não tem mais como fugir, entendeu? Não tem! Não dele. Você devia ter me escutado, meses atrás. Mas não escutou. Então não tente mudar as coisas agora. É tarde demais.- eu disse com irritação.

-Aiko...

-Vamos indo. Não podemos nos atrasar. - eu falei, colocando as mãos que tremiam dentro dos bolsos da jaqueta. Hanma me seguiu, em silêncio. Andamos assim, pelas ruas, por um bom tempo. Eu suspirei. -Também te amo. Mas cansei de passar a mão na sua cabeça.

Ele não disse nada. Até porque acabamos dando de cara com as últimas duas pessoas no mundo com quem eu queria topar usando o uniforme da Moebius. Baji e Chifuyu. Vestidos com aquele uniforme ridículo da Toman. Merda.

A princípio, nenhum deles pareceu perceber o que estava acontecendo ali, porque eles sorriram para mim que nem os dois idiotas que eram. E depois, viram Hanma, ao meu lado. Fecharam a cara na hora. Vi Keisuke abrir a boca para começar uma briga, mas foi ai que ele se tocou.

-Que porra é essa que você tá vestindo?- ele perguntou com pura irritação. Chifuyu franziu o cenho. Então, percebeu. -Porque está usando esse lixo da Moebius?

Eu fiquei em silêncio, apenas olhando para eles dois. Ciente de Hanma ao meu lado, atento a cada respiração minha.

-Aiko? Porque está com esse cara? - Chifuyu perguntou. Ele deu um passo na minha direção e eu sabia o que precisava fazer. Dei uma risada sarcástica e doeu pra caralho ver a cara que Chifuyu fez.

-Quê foi? Ai, nossa, vocês são tão barulhentos.- eu disse torcendo o nariz com nojo. Baji fechou a mão com irritação. -Vocês são burros ou o que? Eu faço parte da Moebius.

Aquilo pareceu deixar Hanma satisfeito. Era isso que ele queria ouvir, não era? Pois bem. Então, que meu coração fosse destroçado. Importava, afinal?

Baji pareceu entender tudo. Ele era burro, mas não otário. A raiva nos olhos dele era nítida. Claro que a promessa dele, no fim das contas, não tinha servido para nada; claro que ele não confiaria em mim. Mas o que mais doeu... Foi o olhar de Chifuyu. Como se eu tivesse enfiado uma faca nas costas dele. Eu não tinha feito basicamente isso? Ele estava triste e eu era a culpada disso. Confuso, magoado e traído. Era assim que Chifuyu parecia agora. E aquilo... Acabou de vez comigo.

-Estava usando a gente.- Baji disse. Não era uma pergunta.

-Claro que sim. Porque eu ia querer andar com dois idiotas do caralho?- eu cuspi. Baji sibilou de raiva.

-Você é uma vaca, Aiko. Como é capaz de andar com pessoas que estupram mulheres, porra?- Baji disse. Meu estômago se revirou. Abri a boca para responder, mas Hanma colocou a mão no meu ombro.

-Vamos embora, Aiko.- ele cantarolou. -Esses dois ai não valem a pena nosso tempo. Temos coisas bem mais interessantes para fazer.

Eu apenas assenti, me virando de costas para os dois para poder seguir Hanma. Olhei por cima do ombro uma última vez e sorri.

-Vamos indo ou vamos nos atrasar para a festinha no festival. - eu cantarolei, dando ênfase naquela merda. Apenas rezando para eles não estarem cegos de raiva demais.

Baji me olhou e semicerrou os olhos. Eu arregalei um pouco os meus. Entenda isso, sua anta! Pelo amor de Deus. Eu vi os olhos dele brilharem e apenas rezava para que fosse a compreensão do que eu estava falando e não um plano de como me matar chegando na mente dele.

-Vamos. - Hanma disse, agarrando minha mão e me puxando. Para o que seria um dos piores dias da minha vida.

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