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Eu apenas a observei ir embora. Observei Aiko ir embora com desespero, correndo para salvar sua irmã. Pisquei meus olhos, tentando me manter calma ou acabaria desmoronando após tanto caos em um só dia.

Chifuyu saiu do quarto e fitou o lugar para onde Aiko havia ido, pronto para segui-la, mas eu o segurei. O garoto me lançou um olhar assassino mas eu não me importei, nem ao menos sabíamos onde diabos Aiko havia ido, tentar segui-la quando está daquele jeito sempre dá em merda, pois a delinquente sempre acabava falando algo que a fazia se arrepender depois. Eu não podia ajudá-la com Sayuri e Kazutora, mas impedir que seu namoro fosse em direção das ruínas, eu poderia.

─ Me solta, porra! A Aiko...

─ Você nem ao menos sabe onde ela foi.─ Interrompi ele de forma brusca.─ Vamos para minha casa e depois vamos dar um jeito de achá-la.

Por incrível que pareça, mesmo que tivesse ficado emburrado e com uma feição que entregava quão preocupado ele estava com Aiko, Chifuyu me acompanhou quando voltei ao quarto e me deparei com Angeli que já tinha seus olhos cheios de lágrimas.

Aquele dia havia sido estressante para mim, mas imagina para ela que não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo. Soltei um suspiro, me agachando no chão e abrindo os braços, minha irmã não demorou muito para se afundar em meus braços, rodeando meu pescoço com seus bracinhos.

─ Desculpa, você não deve tá entendendo nada, não é?─ Sussurei, ela balançou a cabeça.─ Tudo bem, a gente já tá indo para casa.

Ela se afastou para me olhar nos olhos e então, abriu um fraco sorriso que retribui por um instante. Me levantei, pegando sua mãozinha.

─ Então, era isso que queria, Draken?─ Perguntei a ele, que apenas soltou um suspiro, passando as mãos por seu rosto.

─ Ainda não entendi porra nenhuma e nem sei se quero entender.─ Soltou, e isso pareceu mais para si do que qualquer coisa. Pisquei meus olhos, evitando o olhar de Mitsuya quando dei as costas para os dois e me lancei ao corredor, pronta para ir embora.

Ouvi um chamado, mas não ousei virar-me para fitá-lo e nem sei se um dia conseguirei. Assim que me viu, Chifuyu começou a andar até o elevador para podermos dar um fora dali o mais rápido possível. Agradeci aos céus que a maldita que eu odiava ter que chamar de mãe não estava por ali.

─ Sam, ei!─ Sem escolhas, tive que me virar para encarar Mitsuya quando ele segurou um dos meus braços. Angeli intercalou seu olhar entre mim e o garoto.─ Está indo para casa, certo? Me deixe levá-la até lá.

─ Olha, Mitsuya, eu não acho que...

─ Chifuyu, você pode levar Angeli com você?─ Perguntou ele para o vice-capitão que também havia cessado seus passos ao notar que eu não estava o acompanhando mais. Chifuyu encarou Mitsuya por uns instantes antes de assentir em confirmação e rapidamente se aproximar de Angeli, pegando-a em seus braços. Um belo de um arrombado, eu diria.

Mitsuya piscou os olhos e então, me encarou. Seus dedos deslizaram pelo meu braço até alcançar meus dedos e os entrelaçar com os dele.

─ Eu te disse que enquanto estiver comigo, não vou te deixar ir para casa sozinha.─ Apenas tive forças para abrir um mísero sorriso para ele. E no final de tudo, aquela situação era uma grandíssima merda mas pelo menos me trouxe pessoas como Aiko e Mitsuya que se tornaram tão importantes para mim em tão pouco tempo.


Quando chegamos no beco que revelava a entrada da minha casa, assim que desci da impulso que pertencia a Mitsuya, eu joguei as chaves nas mãos de Chifuyu e deixei com que levasse Angeli até em casa enquanto eu ficava ali na companhia de Mitsuya. Soltei um suspiro, me sentando na calçada e aguardando o garoto fazer o mesmo para finalmente conversarmos calmamente sobre todo o caos que dominou todos nós.

─ Sinto muito.─ Foi a primeira coisa que ouvi Mitsuya proferir após sairmos do bordel em que Draken morava. Eu o fitei por um momento, antes de abraçar meus joelhos e afundar meu rosto entre eles.

─ Não tem porquê se desculpar, nada disso é sua culpa.─ Minha voz saiu abafada, mas por algum milagre o garoto conseguiu escutar.

Pude ouvir seus sapatos rasparem no concreto quando ele se sentou ao meu lado e colocou uma mão em meus cabelos, começando uma carícia ali.

─ Sua mãe vendeu você, sem se importar com tudo que isso ia trazer a você e para todos ao seu redor. Sinto muito por isso.─ Sussurou ele, seu tom continuava calmo. Sempre calmo, realmente comecei a me questionar se existia algo que era capaz de tirar aquela tranquilidade e calmaria de Mitsuya. Não ousei levantar minha cabeça para encará-lo, apenas continuei ali, quieta e aproveitando as carícias que ele realizava em meus cabelos.

─ Eu queria beijar você.─ Murmurou ele, após aqueles segundos de silêncio. Confusa, ergui minha cabeça enquanto piscava meus olhos. O que? Mitsuya sorria para mim. Queria beijar você para mostrar que saber dessa parte da sua vida não muda nada para mim. Você ainda continua sendo a garota que tem a risada mais bonita que já ouvi na minha vida e que às vezes brilha tanto que é difícil olhar.

Sua mão se moveu, escorregando dos meus fios até meu rosto, onde ele acariciou minha bochecha com carinho e aproximou seu rosto do meu, encostando nossas testas.

─ Eu queria beijar você.─ Sussurou ele. Eu pude enxergar em seus olhos o quão desesperado ele parecia estar para realizar aquele desejo. E se eu fosse sincera comigo mesmo, também queria que ele me beijasse. Mas não era o momento certo. Talvez se fosse um outro dia, mas...

Não ali, não agora que minha irmã está em algum lugar com o psicótico do Kazutora...

Soltei um suspiro, fechando os olhos. Mitsuya moveu lentamente sua cabeça, fazendo com que seu nariz encostasse no meu, tão próximos que nossos lábios roçavam levemente.

─ Eu sinto muito.─ Sussurei contra os lábios de Mitsuya. Ele não disse nada, apenas distanciou nossos rostos e sorriu, seus dedos recomeçando aquele carinho em meu rosto.

─ Está tudo bem, Sam.─ Foi a única coisa que disse antes de me abraçar com força, um abraço que retribui, afundando meu rosto em seu pescoço e inalando seu cheiro.

Assim que o sol se pôs por completo, Mitsuya foi embora e Aiko ainda não havia retornado. Então, decidi ir atrás da primeira pessoa que poderia dizer alguma coisa sobre ela. Após o dia agitado, Angeli rapidamente adormeceu e por isso foi fácil sair de casa na companhia de Chifuyu.

Vestindo somente um vestido de tecido escuro que mal chegava a cobrir minhas coxas e uma jaqueta tão grande que conseguia cobrir minhas coxas por completo. O garoto de cabelos loiros e olhos verdes pareceu me estranhar quando apareci vestida daquele jeito em sua frente e seu rosto se tingiu de confusão quando eu disse que íamos atrás da única pessoa que ia poder dizer onde Aiko poderia estar.

Sim, Chifuyu quase me jogou na frente de um carro quando viu que estávamos na frente do fliperama abandonado.

─ Mas que merda, Sam.─ Resmungou ele. Revirei os olhos.

─ Ah, cala a boca e fica aqui antes que você leve outro cacete.─ Retruquei, adentrando naquela merda. E ali eu percebi o motivo que odiava tanto a humanidade.

Assim que algum imbecil percebeu que havia uma garota ali, começaram os assobios junto dos comentários maliciosos que não me importei o suficiente, apenas respondendo com meu dedo do meio erguido para todos aqueles imbecis que não conhecem a palavra respeito ou limites. Não parei de andar até estar em frente ao babacão que se encontrava sentando em um sofá velho, e havia me observado com aqueles olhos dourados cheios de malícia desde que entrei naquele lugar do caralho.

Florzinha, está perdida?─ Perguntou ele, inclinando a cabeça para o lado, um sorriso brincando em seus lábios.

─ Claro.─ Sorri.─ Me perdi e vim logo parar aqui nesse lugar incrível.

Hanma soltou uma risada que poderia ser considerada diabólica e então, sem mais ou menos, algum imbecil do caralho me empurrou, e, só não caí no chão porquê o imbecil daquele psicótico segurou minha cintura e me puxou para perto dele, fazendo com que caísse no colo daquele imbecil. Ele riu e me segurou firme ali quando tentei sair.

Soltei um rosnado para ele e empurrei seu rosto para longe de mim.

─ É melhor você me soltar, Hanma!
─ O imbecil não largou e sim, eu passei a puxar os cabelos dele com um pouco de força demais.─ Vim aqui falar da Aiko, seu porra! Ela sumiu com o Kazutora! Agora me larga!

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