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☪ .☆ ━━ SIXTY FOUR ━━ ☪ .☆

Quando você tá preso em um caos, tem aqueles momentos que você percebe que a merda acabou de piorar em mil jeitos diferentes e na base do ódio. Mas tem raras situações que esses momentos que apelidei de acabamos de nos fuder ainda mais acontecem não só uma vez, mas sim várias vezes. E infelizmente para minha sanidade que já não é boa e para a de Aiko, acabou de acontecer mais um desses momentos, acabamos de nos fuder ainda mais.

─ Porra. Parem de falar em enigmas! Conta logo toda a verdade, caralho!─ Gritou Draken, irritado.─ E quando digo toda, quero dizer literalmente tudo.

Foi nesse exato momento que me agarrei com mais força em Mitsuya por um momento antes de correr até o único lixeiro que havia no quarto e ali, vomitei mais uma vez naquele dia desgraçado para um caralho. Alguém segurou meus cabelos, mas não me importei quem era, pois comecei a vomitar com tanta força que senti minha garganta queimar. Após longos minutos que todos ficaram silenciosos, apenas me observando por as tripas para fora, finalmente pude respirar fundo...

─ Quando eu tinha treze anos, minha mãe, aquela vagabunda lá fora, achou que seria incrível vender a filha dela para a porra de um leilão.─ Soltei, sem encarar ninguém, fechando meus olhos com força.─ E, foi assim que cheguei nas mãos de Seiji. E caso, vocês não saibam, Seiji é um traficante, um nojento da porra! Vocês não tem ideia do que eu passei nos últimos anos para ficar enchendo a porra do meu saco quando só quero chegar na porra da minha casa, esse dia já foi uma porra de horrível!

Ergui minha cabeça, passando as mãos pelos meus cabelos e então, limpando minha boca. Meus olhos encararam cada um dentro daquele maldito quarto e por fim encarei Draken.

─ É isso que você quer saber? Quer saber que sou chamada de puta por aí? Que naquele dia eu estava andando por aqui porquê passo todas as minhas noites dentro de uma porra de bordel?─ Perguntei. Draken não disse porra nenhuma e o que diabos ele diria. Não ousei direcionar mais um olhar para Mitsuya.─ Que inferno, só quero chegar em casa e esquecer que essa porra de dia, é pedir demais?

─ Parece que é muito para esse puto.─ Gritou Aiko, apontando para Draken que revirou os olhos e o lançou um olhar que prometia uma morte bem dolorosa para a delinquente que fez uma careta.─ Caralho, só me deixa ir embora.

Angeli parecia completamente perdida. Sinceramente, eu não sabia quando ela ainda não tinha explodido em lágrimas.

E, sem parecer ter ouvido meu desabafo forçado, Mitsuya se aproximou, se ajoelhado ao meu lado e pisquei meus olhos quando percebi que havia um copo d'água em suas mãos.

─ Fique calma antes de qualquer coisa.─ Ele disse, seus olhos lavanda ainda transmitiam tranquilidade. Não tive muitas escolhas além de beber a água e tentar tirar o gosto de vômito da minha boca.

Enquanto tomava água, percebi olhar para todo mundo que parecia prestar atenção na nossa interação, principalmente Aiko que franziu o cenho, como se estivesse levemente irritada com aquilo. Pisquei meus olhos, mas não é possível que tudo esteja se afundando na merda cada vez mais e tudo por culpa do imbecil do Chifuyu que não tinha pra quê de tá ali. Soltei um suspiro, colocando o copo vazio nas mãos de Mitsuya mas agarrando os dedos dele quando ele foi se levantar.

─ Eu e a Aiko não deveria ter conhecido vocês. Sinceramente, nem muito menos namorar um de vocês como ela tá fazendo.─ Suspirei, ignorando os olhares de Aiko.─ A merda é que estamos envolvidas com gente muito... perigosa e filha da puta que facilmente poderiam botar pra foder na gente sem pensar duas vezes. Tá legal, a gente fez muita merda, mas também fizemos coisas boas, não é?─ Eu olhei para Draken.─ Ou você realmente acredita que a polícia e a ambulância iam chegar tão rápido daquele jeito.

O garoto de cabelos trançados piscou os olhos por um momento e seus olhos pareceram ganhar um brilho de reconhecimento. Draken passou seu olhar para Aiko e por mim.

─ Vocês duas me salvaram.─ Murmurou, cruzando os braços.─ Mas, como sabiam que eu ia ser esfaqueado e porquê me salvaram?

Não dei tempo para que Aiko falasse.

─ E porquê eu não o salvaria?─ Perguntei, balançando levemente a cabeça.─ Você salvou minha vida uma vez.

Draken suspirou, esfregando o rosto com as palmas da mão. Aiko parecia nervosa em seu canto, assim como Chifuyu.

─ Então, vocês estão sendo obrigadas a fazerem essas porras?─ Perguntou o vice-líder, Aiko e eu nos entreolhamos antes de assentir em confirmação, devagar.─ Por quem?

Foi então que Aiko soltou um bufo irritadiça, começando a rosnar as palavras para Draken.

─ Mas que merda, a gente não pode dizer quem é, tá legal? Isso é...

─ É o Kisaki.─ Chifuyu interrompeu a namorada com rapidez. Com os olhos arregalados, nós duas fitamos para o garoto que continuava encarando o vice-líder de sua gangue com o peito estufado.

Mas é um filho da puta do caralho! Não pensei muito, mas só sei que quando pisquei os olhos, eu já tinha arrancado o copo das mãos de Mitsuya e o joguei na direção de Chifuyu que, quando sentiu o objeto bater em seu rosto, me encarou em choque, assim como Aiko.

─ Mas que porra?─ Gritou Chifuyu.

─ Você é muito um arrombado, você não pensa, seu porra?─ Gritei em resposta, Mitsuya me segurou novamente para que eu não avançasse na direção do garoto mais uma vez naquele dia.─ Não consegue ficar com a boca fechada nem por cinco minutos?

─ Você que é uma surtada da porra!

─ Você acabou de nos foder por completo, Chifuyu! Seu imbecil do caralho!

Ele estava prestes a responder quando levou um tapa no braço de Aiko.

─ Ela tá certa, seu arrombado!─ Ela gritou, lhe dando outro tapa. Ele chiou por sua vez, soltando algo baixinho para a namorada que apenas o fitou com ainda mais raiva.

─ Kisaki, que porra ele tem a ver com isso?─ Soltou Mitsuya, trocando um olhar com Draken. O garoto de cabelos lilases ter falado algo parecia ter despertado algo em Aiko que mirou seus olhos nele, eles pareciam brilhar com a raiva que sentia.

─ Ele não tem a ver com porra nenhuma e fica fora disso!─ Ela gritou para Mitsuya que apenas ergueu uma sobrancelha em resposta e foi aí que Aiko me encarou.─ E quando você ia me dizer que isso tava acontecendo?

─ Do que você tá falando, maluca?─ Soltei para ela com o cenho franzido.

─ Tô falando de você tá namorando esse daí e não ter falado nada comigo. Que porra, Sam! Eu te digo de tudo, aí você vai lá e esconde um negócio desses de mim! Que merda, por que eu tenho sempre que me foder com amizade?─ Ela chorou. Pisquei meus olhos, surpresa. Isso só pode ser uma brincadeira, é sério isso!

─ Que porra, digo eu! De onde você tirou que eu tô namorando o Mitsuya, sua otária do caralho?─ Soltei, levemente irritada.─ A gente só é...─ Franzi o cenho por um momento. Afinal, que merda eu era do Mitsuya? Quer saber? Que se foda!─ A gente só é amigo, sua idiota! Você que foi namorar esse imbecil daí e eu tive que ver vocês se pegando no meio da rua pra saber disso!

Aiko piscou os olhos, parecendo momentaneamente confusa e então, fez uma careta irritada, enfiando a mão no bolso da calça e....

Seus olhos se arregalaram quando atendeu a ligação e pressionou o telefone contra sua orelha.

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