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Não havia escolhas, então. Sinceramente, não conhecia nada do mundo das gangues, afinal evitá-los sempre me pareceu uma  esperta escolha, principalmente quando Seiji possuía olhos em mim nos cantos mais improváveis. Se eu ousasse me aproximar de algum membro de gangue por algum motivo, ele saberia e daria um jeito de me punir por isso. Então, gangues é a última coisa que eu deveria pensar.

Mas, ali estava eu, me juntando com uma delinquente para destruir uma das gangues mais fortes e perigosas.

Suspirei, fechando os olhos com força, ciente que cada movimento meu estava sendo observado por Aiko. Com outro suspiro, abri os olhos e encarei o céu acima de nós. O manto dominado por estrelas pertencente à noite nos cobria, a lua já brilhava na escuridão. E sabia muito bem o que significaria se não chegasse em casa logo, principalmente se hoje fosse um dos dias que Seiji estivesse impaciente demais para permitir que eu colocasse Angeli para dormir.

Olhei para minha pequena irmã nos meus braços, ela havia erguido a cabeça e abria um sorriso inocente para Aiko que parecia desconfortável com a atenção infantil que recebia. Honestamente, não tinha a mínima ideia do que pensar dela. Ela, com certeza, era uma delinquente e como me disse, fazia parte de uma gangue, mesmo que não parecesse gostar muito daquele fato.

Aiko seria a única ajuda que teria naquele pequeno jogo que Seiji montou para assistir eu me fuder apenas para mantê-lo longe de Angeli. Confiar em Aiko poderia ser um erro mas é a única opção que me deram, então que assim seja.

─ Moro por perto.─ Soltei, a garota piscou, talvez confusa com a informação que joguei nela.─ Você não disse que seria uma boa a gente se conhecer?

Ela franziu o cenho, surpresa.

─ Sim, mas─ Seu olhar novamente parou na criança em meus braços.  Com um sorriso suave, sustentei o peso de Angeli em um único braço para cutucar uma das pernas da criança e chamar sua atenção para mim.

─ Angeli, diga oi pra Aiko.─ Eu analisei rapidamente a garota de cabelos azuis em minha frente e então, sorri.─ É uma amiga.

Os olhos da criança brilharam e ela sorriu novamente para Aiko.

Plazer Ako!─ Exclamou ela. A delinquente ainda parecia confusa quando me virei e comecei a caminhar, não demorou muito para que ela me seguisse, ainda hesitante.

Silenciosas, caminhamos pelas as ruas escuras. Por mais impressionantes que se pareça, Angeli se manteve quieta em meus braços, mantendo os olhos curiosos em Aiko. Com certeza, ela só estava esperando uma brecha para começar a tagarelar sobre os inúmeros assuntos que sua mente infantil era capaz de criar em um único segundo. E essa brecha não se abriu nem mesmo quando adentrei em um beco escuro, os passos de Aiko cessaram por um momento atrás de mim, eu conhecia muito bem aquele hesitação.

Mãos, pés e braços foram pisoteados por mim até chegamos na grade. Já sabendo o que viria a seguir, minha irmã desceu dos meus braços e se manteve agarradas em minhas pernas enquanto eu retirava as chaves dos bolsos da minha saia quadriculada e habilmente destrancava os cadeados. Angeli rapidamente começou a subir as escadas, com cuidado para não tropeçar e cair como havia acontecido na semana passada. Ela chorou por quarenta minutos diretos, mas quando se recuperou do susto, eu não me importei em dizer que aquilo aconteceu por ter me ignorado e correr pelas escadas.

Olhei para a delinquente que lançava um olhar de nojo para um dos mendigos do beco escuro que provavelmente havia tentado as mãos sujas nela.

─ Ei!─ Chamei ela que me encarou, inclinei a cabeça e indiquei as escadas. Aiko caminhou até mim e então, subiu. De forma hesitante, mas subiu.

Com rapidez, fechei a grade e espalhei novamente todos os cadeados, fechando-os para então seguir o caminho até minha casa.

Aiko se manteve em silêncio enquanto me observava colocar o leite para esquentar e soltar gritos em Angeli por estar demorando demais para vestir a porcaria do pijama que deixei na cama para ela. Eu não a culpava por estar agitada com a presença de Aiko ali, afinal era a primeira pessoa que entrava na nossa casa, a primeira que eu confiava para mostrar onde morava.

─ Angeli, não vou falar mais uma vez! Ou você veste a porra do pijama ou está de castigo!─ Gritei para a pequena que rapidamente apareceu no corredor vestindo o conjunto de coelhinhos. Espreitei os olhos na direção dela, antes de voltar para cozinha e colocar o leite quente em alguma mamadeira.

Angeli já estava me esperando na entrada da cozinha, ela não demorou para correr pro quarto quando eu a entreguei a mamadeira.

Olhei para Aiko. Ela parecia segurar uma risada, observando minha irmã.

─ Desculpa por ela.─ Sussurrei. A de cabelos azuis me olhou e balançou os ombros, ela ainda parecia meio desconfortável no sofá mas parecia tentar não demonstrar isso. Talvez o que a incomodasse não fosse o sofá em si...

─ Não tem problema, ela é uma criança.─ Respondeu em um tom vago. Sorri, minhas mãos foram diretamente para meu cabelo rosa e os penteei com os dedos por um momento após tirar o elástico que prendia meus cabelos.

─ Uma bem agitada.─ Resmunguei, sentindo a típica dor de arrancar os fios por culpa de uma merda de nó.─ Você pode esperar mais um pouco?

Aiko me encarou por longos segundos, havia uma pergunta estampada em sua tez, então balancei meus quadris suavemente, começando a caminhar em direção do corredor.

─ Você disse que precisamos de informações sobre a Toman.─ Disse em alto e tom tom para ela me escutar, mesmo eu estando dentro do quarto, pegando as típicas roupas que utilizava quando a noite caía e monstros saíam de suas tocas.─ Tenho duas notícias para você.

Rapidamente, troquei meu uniforme e o substitui por um cropped que mal cobria meu busto e uma saia tão minúscula que nem precisava de tanto esforço para ver minha calcinha. Vesti um casaco de couro grande o suficiente para cobrir minha roupa, pegando botas com saltos e os calçando com rapidez.

Olhei para Angeli que já estava dormindo com os braços em torno do seu urso do Mickey e saí do quarto, não me surpreendi com a cara que Aiko fez quando me viu vestida como o brinquedinho que Seiji adorava exibir. Puta de Seiji era como era apresentada, como se eu nunca tivesse tido uma vida antes de um desgraçado maldito.

─ A boa notícia é que sei onde tem essas informações e a má é que ─ Continuei a falar, afastando os cabelos rosas dos meus ombros com um suspiro.─ não sei se você vai gostar de onde elas estão.

Aiko se levantou, abrindo um sorriso que julguei ser perigoso e bastou apenas aquilo para saber o que ela ia dizer.

─ Já estamos da merda mesmo, que diferença faz se afundar ainda mais?─ Foi o que disse.

No entanto, quando saímos da minha casa e andamos pelas as ruas escuras na direção das partes mais perigosas da cidade, Aiko me pareceu ficar cada vez mais hesitante e acabou que seu rosto se tornou uma carranca quando paramos em frente de um bordel com um letreiro luminoso.

Não olhei para a delinquente quando adentrei no local e me deparei com mulheres andando nuas para todos os lados na companhia de homens de todas as idades que não perdiam a chance de mostrar seu dinheiro.

─ Ei, putinha, o que veio fazer aqui?─ Perguntou um homem alto de pele escura e muito musculoso. Paxton era estrangeiro assim como eu e um dos principais seguranças do otário chamado Sombra, aquele que sabia tudo sobre todos.─ Seiji quer saber de alguma coisa?

─ Oi, Paxxy.─ Acenei em cumprimento para ele que sorriu, simpático demais para alguém que matava sem pensar duas vezes.─ Vim falar com Sombra, ele está ocupado?

O segurança lançou um olhar para as escadas que levavam até o segundo andar do bordel por um longo momento.

─ Não, ele não está.─ Ele me olhou e sorriu novamente.─ Vem, vou te levar até lá em cima, putinha.

Paxton começou a traçar um caminho pelo local iluminado fortemente por neon rosa. Me virei, olhando para Aiko que parecia bem próxima de socar um velho que estava olhando para ela com uma malícia que arrepiou todo meu corpo.

─ O que estamos fazendo aqui?─ Rosnou ela.

─ Sombra é o principal informante de muita gente. Ele sempre tem olhos em todo mundo daqui da cidade, principalmente nos que podem ser úteis no futuro.─ Expliquei, balançando os ombros. O olhar de Aiko não suavizou. Suspirei, agarrando uma das mãos dela e entrelaçando nossos dedos, começando a puxá-la na direção de Paxton que nos esperava nas escadas. Pude notar os olhares que nos seguiam, mas eles logo eram desviados com certa tensão tomando conta de suas feições e eu sabia exatamente qual o motivo. Cabelos rosas eram a marca registrada daquilo que não deve ser tocado, era o que Seiji me obrigou a fazer para que soasse como uma mensagem daquilo que sou.

─ Eu sei. É uma merda estar aqui. Mas não posso saber muito bem sobre gangues, mas sei bastante coisa sobre o submundo. Então, apenas confie em mim, sim?─ Olhei para ela com um sorriso pequeno. Aiko me analisou por um longo tempo, suspirando e assentiu com a cabeça.

Com um aceno, dei um breve adeus para o segurança estrangeiro que retornou a entrada do bordel. Corredores escuros se revelaram no fim das escadarias mas felizmente já sabia qual caminho tomar, não me afastei de Aiko quando me posicionei em frente de uma porta escura e a abri. Ali estava ele, cabelos alcançavam seus ombros e estavam pintados de um forte tom de vermelho, vestido só com moletom.

Foi necessário muito para não franzir o nariz em claro sinal de nojo para o adolescente jogado em meio a um sofá coberto por embalagem de todos os tipos de salgadinhos, concentrado no celular em suas mãos. Claro que Aiko fez careta e pareceu que ia vomitar no chão quando Sombra notou nossa presença e se levantou, o moletom subiu, revelando que além de sem calças, o otário também estava sem cueca.

─ Florzinha!─ Gritou alegre.─ Veio fazer o que aqui, meu coração de mel?

Ergui uma mão, impedindo que ele se aproximasse e me envolvesse em um abraço do jeito que estava acostumado a fazer. Ele franziu o cenho, fazendo biquinho.

Tendou, o conhecido como Sombra, era um otário que se tornou um dos maiores informantes por conta de uma família Yakuza que tinha contatos por todo o Japão e um pouco além. Ele sabia de tudo por causa de laços familiares e também por ser um gênio da informática, mesmo que odiasse computadores e preferisse celulares. Um otário que odiava calças e até mesmo cuecas ao ponto de não usá-las em nenhum momento do dia.

─ Sombra, essa aqui é minha amiga, Aiko.─ Apontei para a delinquente ao meu lado que já se preparou para socar Tendou. O garoto de cabelos vermelhos analisou a garota por longos segundos e riu.

─ Eu conheço você.─ Gritou, batendo palmas.─ É a vadia que anda com o puto do Hanma.

Aiko trincou os dentes, fechando as mãos e avançando um passo. Ela estava bem perto de arrebentar o otário, então rapidamente em pus na frente dela com um sorriso direcionado a Tendou.

─ Sim, sim. É ela. Mas, não viemos falar sobre isso.

Sombra me olhou e então se jogou no sofá imundo novamente, gesticulando para que eu continuasse. Suspirei e me sentei em uma das poltronas, cruzando as pernas, completamente consciente que Tendou lambeu os lábios com meu movimento. Um otário nojento. Aiko se aproximou de onde eu estava sentada e cruzou os braços, assumindo uma postura intimidadora.

─ Eu e minha amiga queríamos saber o que você sabe sobre a Toman, mas especificamente sobre o Mikey.─ Pelo brilho no olhar do Sombra, soube que conquistei seu interesse.

E depois de dizer tais palavras, só tive que esperar até ele me dizer tudo sobre a Toman. E então, um plano para derrubar o Mikey foi formado.

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