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☪ .☆ ━━ SEVENTY THREE ━━ ☪ .☆

Bom, pelo menos por alguns dias, não fiz merda. Hanma, por algum caralho de motivo, tinha ficado me caçando, mas eu não apareci em nenhuma das merdas de reuniões da Valhalla e também não fui encontrar com o corno do Kisaki. Eu não estava no clima para olhar aqueles dois cuzões do caralho. Só queria ficar em paz e na minha. Kazutora, por incrível que pareça, também não me procurou. Acho que o tapão que ele recebeu de Sam ainda devia estar doendo no rosto dele. 

Chifuyu não estava mesmo brincando quando disse que não ia me deixar em paz. As vezes eu até ficava com medo que alguém acabasse vendo aquele idiota me esperando sair do trabalho todo maldito dia. As vezes ele estava com aquele idiota do Takemichi, e eu sempre tinha que mandar uma mensagem irritada para que ele se livrasse de Takemichi para que o loiro idiota não visse nós dois juntos. Porque a merda seria grande e eu não queria que mais pessoas além de Draken e Mitsuya soubessem que Chifuyu e eu namoravamos. Dois já era ruim o suficiente, três era pedir pra ser pega no pulo.

As vezes a gente ia para casa dele, as vezes pra minha. O que me irritava é não podermos sair juntos sem ficar com medo de alguma coisa ruim acontecer. Sempre ficava aquela tensão, como se estivessemos fazendo algo errado estando juntos e eu odiava aquilo. Ele era meu namorado! E não estávamos fazendo nada errado! Então porque eu tinha que esconder aquilo de todos? Era tão errado e bizarro que me estressava.

Mas parei de pensar em qualquer outra coisa quando Chifuyu roçou o nariz dele no meu, me fazendo fechar os olhos e suspirar. As vezes ficávamos juntos, deitados horas sem falar absolutamente nada. E aquilo não importava, porque não precisavamos falar nada. 

Estiquei minha mão e deixei que meus dedos envolvessem as mechas loiras do cabelo dele. A mão dele deslizou até minha cintura e Chifuyu me puxou com calma até que eu estivesse grudada nele. Como se já não estivesse grudada nele antes.

Meu coração sempre batia acelerado quando estávamos assim, juntinhos. Era meio inevitável e eu não conseguia controlar. Chifuyu sempre fazia meu estômago revirar de uma forma engraçada. Eu lutei contra esse sentimento, mas havia sido bem inevitável. Talvez eu já soubesse que estava condenada quando ele tinha me dito que achava meu cabelo bonito, na segunda vez que nos encontramos. Tudo bem, eu tinha achado Chifuyu atraente e fofo, mas nunca imaginei que me apaixonaria por ele. Nem mesmo que eu o amaria da forma que eu o amo.

-Eu tô com tanto sono. - ele reclamou, os olhos fechados, e eu dei risada. Me inclinei um pouco e pressionei os lábios contra os de Chifuyu em um beijo suave.

Me afastei para observá-lo, passando minha mão com calma pela bochecha dele. Ele inclinou o rosto contra minha palma, parecendo um gato pedindo carinho. Por Deus, nem o gato de Chifuyu era tão carente quanto o dono. Apenas sorri, me aproximando mais e abraçando a cintura dele, passando uma das minhas pernas por cima de Chifuyu. Ele levou uma mão até minha coxa, acariciando de leve enquanto eu deitava a cabeça no peito dele.

-Eu não estou te impedindo de dormir. - eu resmunguei, mordendo a bochecha dele. Chifuyu murmurou e me olhou.

-Difícil não dormir ficando assim com você. - ele disse, passando a ponta do nariz pelo meu pescoço, me fazendo estremecer.

-Ridículo.- falei dando um tapa na nuca dele. Ele riu antes de beijar bem encima das presas da cobra no meu pescoço, fazendo meu corpo todo arrepiar. Apenas fechei os olhos e suspirei.

Segurei o rosto de Chifuyu em minhas mãos, tentando tirar a franja dele da frente do olho, mas não adiantava merda nenhuma. Torci o nariz e comecei a fazer um rabinho na franja dele, e, por incrível que pareça, ele nem protestou. Usei o elástico no meu pulso para amarrar aquilo pra cima. Ele apenas arqueou a sobrancelha pra mim e eu dei risada.

-Você fica lindo de qualquer jeito.- falei, me inclinando e grudando a boca na dele.

Tudo bem, talvez eu devesse admitir algo: jamais me cansaria de beijar Chifuyu. Toda vez que a língua dele deslizava pela minha, meu estômago ia parar no teto. Meu coração sempre batia como louco dentro do peito, como se fosse saltar para fora a qualquer momento. E o jeito que ele me beijava, com tanta calma e carinho, fazia eu sentir algo que jamais tinha sentido antes. Apenas com ele. Então, eu realmente me sentia bem quando ele me beijava. Me sentia amada de verdade, e Chifuyu não fazia questão de esconder o quanto ele me amava. E eu já tinha entendido que não era pouco.

Eu segurei o rosto dele, retribuindo o beijo com calma, o que era engraçado porque nada em mim era calmo. Mas queria que ele soubesse o quanto eu o amava. Porque não era pouco também.

-Você também é linda.- ele disse acariciando meu cabelo, me fazendo fechar os olhos. -A mais linda do mundo.

-Você só diz isso porque é meu namorado.- eu retruquei. Podia praticamente escutar a indignação de Chifuyu.

-Não, eu digo isso porque não sou cego.- ele reclamou. -Te achei linda desde o dia que te conheci. Mas você sabe disso, porque já te falei.

Ele estava levemente corado, mas não perdeu a chance de dar um peteleco na minha testa. Torci o nariz para ele, dando um tapa de leve no ombro dele.

-Só disse isso porque queria me beijar!- eu retruquei.

-Claro que queria, sempre quis te beijar, Aiko, porque você é linda. De todas as formas.- ele disse com um sorriso idiota e de um forma tão sincera que me fez ficar derretida, como uma bela pateta. Eu fiz cara feia para ele. -Está com essa cara porque não tem mais argumentos, não é?

-Vai se fuder.- eu resmunguei com irritação.

-Mas ainda prefiro seu cabelo azul.- ele disse pela milionésima vez no dia. Eu bufei em alto e bom som.

-Já entendi que você não gostou do vermelho. Só porque foi o Kazutora que fez.- eu disse e ele mostrou a língua pra mim, criança do cacete.

-E isso já não é motivo o suficiente?- ele reclamou. Puxei de leve o cabelo dele.

-Você é um ridículo, Chifuyu. - eu disse suspirando. Chifuyu me puxou até que eu estivesse no colo dele e me abraçou com força.

-E ainda assim, você me ama.- ele disse com um sorriso vitorioso. Revirei os olhos.

-Porque sou uma burra.- eu falei e ele torceu o nariz, começando a fazer um biquinho. Eu dei risada, me inclinando e morrendo a boca dele de leve. -Estou brincando, por Deus, seu carente do cacete! Eu te amo porque você é você.

-Que declaração linda.- ele zombou. Choquei minha testa contra a dele, com força demais e ele chiou. -Você é cruel comigo, sabia disso?

-E você um idiota. - eu murmurei, fechando os olhos e grudando a boca na dele.

Mesmo que eu não quisesse admitir, no fundo eu sabia; sabia que aquele seria um dos últimos dias de paz que teríamos por um bom, bom tempo.

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