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☪ .☆ ━━ SEVENTY SIX ━━ ☪ .☆

─ Olá, qual é a emergência?

Emergência. Em algum dos poucos momentos que prestei atenção nas aulas, soube que emergência significava uma situação grave, perigosa ou momento crítico e geralmente uma emergência ocorria em situações que deveriam ser resolvidas rapidamente ou se ocorrer alguma demora, poderia acontecer até mesmo uma morte.

Posso dizer que esperava tudo e um pouco mais daquela batalha entre a Toman e Valhalla, já que realmente esperava tudo. E quando eu digo tudo, realmente queria dizer tudo menos toda aquela porra que acabava de presenciar.

Kazutora havia praticamente quase matado Mikey. Baji tentou matar Kisaki. Aiko começou a ser espancada. Kazutora esfaqueou Baji.  Mikey quase matou Kazutora. Baji tentou matar a si mesmo. Aiko impediu Baji. E, então...

─ Com licença? Há alguém aí? Qual é a sua emergência?

Balancei levemente a cabeça, lançando um olhar para Tendou que encarava toda a cena que se desenvolvia em nossa frente com interesse.

─ Ele foi esfaqueado.─ Murmurei em tom baixo para que nenhum dos idiotas na nossa volta pudesse nos ouvir.─ Estamos no velho ferro abandonado perto de Shibuya.

Não esperei um minuto a mais antes de desligar a ligação, enfiando o celular no bolso do sobretudo enquanto mantinha meus olhos fixos em Aiko que estava parada com o canivete então, piscando os olhos antes de um sorriso surgir em seus lábios. E eu conhecia muito bem aquele sorriso, vi Hanma e Kazutora darem aquele sorriso várias vezes para mim ao longo dessas semanas que se passaram.

─ Ei, aquela não é Aiko Tanaka?─ Ouvi alguém perguntar, em seguida uma risada soou.

─ Sim! É aquela vadia louca!─ Gritou alguém em resposta.

─ Parece que o demônio finalmente acordou!

Ignorei os comentários, lentamente saindo do carro conforme observava a garota virar-se, os olhos passeando pela multidão e parando em uma figura de cabelos bicolores que acabara de entrar na visão da garota.

Um segundo.

Eu acreditava fielmente ter sido apenas um segundo em que pisquei meus olhos e quando os abri, Aiko já corria na direção de Hanma que arregalou levemente os olhos antes de bloquear um soco da garota.

─ Que porra é essa, Aiko!─ Gritou imbecil, escapando por muito pouco de levar uma facada, se jogando para trás e tropeçando nos próprios pés, completamente surpreso com o que estava acontecendo.

Ninguém aparentava saber como reagir. Principalmente Chifuyu, que parecia em choque com o melhor amigo sangrando em seus braços e agora a namorada atacando um garoto com uma sede assassina.

Dei passos em direção de Aiko, mesmo sabendo que nada impediria daqueles idiotas de me reconhecer e mandar todo meu plano de permanecer invisível para todos os imbecis dali para a merda. Não me surpreendi nem um pouco quando todos os olhares se fixaram em mim no momento que parei perto de Kazutora caído no chão, lágrimas se misturando com sangue. Com um suspiro, me agachei ao lado do garoto.

Kazutora é um idiota. Ele me dava medo como ninguém jamais havia feito. Mas, ele era o idiota que me dava medo e do mesmo jeito que eu era completamente remendada, Kazutora também era. Só que eu tinha Angeli e agora Aiko ao meu lado, e Kazutora não tinha ninguém. Na verdade, ele também tinha alguém, mas sem dúvida ele acabou de perder essa pessoa.

─ Parece que estamos no mesmo barco, Kazu.─ Estiquei minha mão e fiz um leve carinho na testa do garoto que apenas começou a chorar ainda mais ao ponto de engasgar com o próprio choro. Soltei um suspiro, me levantando e começando a seguir na direção de Aiko. Claro que não sem antes lançar um olhar para Mikey que tinha boa parte de seu rosto banhado não só por seu sangue mas como o sangue de Kazutora. E pela forma que ele piscou os olhos, soube que o líder da Toman me reconheceu.

Aiko ainda tentava acertar Hanma e acredito que ela tenha acertado em algum momento, já que havia uma mancha vermelha que crescia em sua blusa.

Tudo bem.... Talvez a garota estivesse um pouco louca. Talvez se ela tentasse matar Kisaki eu deixaria com que ela continuasse com aquela merda, mas era Hanma e por mais que tudo estivesse na merda entre eles, eu sabia que Aiko se arrependaria bastante daquilo.

Então talvez tenha sido por isso que corri para me meter na frente da próxima investida com o canivete. Logo o metal do canivete cortou carne e sangue escorreu pelas mãos de Aiko enquanto seus olhos se arregalavam, fixos nas orbes bronze de Baji que cuspiu sangue. O garoto de cabelos longos e negros sorriu, antes de tombar, caindo de joelhos diretamente no chão enquanto um grito cheio de horror escapava pela garganta de Aiko e pela a de Chifuyu.

─ Tá brava por minha causa, Aiko?─ Soltou o garoto, sorrindo.─ Você já não era muito mas tá ficando menos durona, sua retardada.

Aiko chorou. Paralisada em meu lugar, não pude fazer nada além do que assistir a cena que se desenvolvia em minha frente. Os soluços de Aiko acabaram com o silêncio que se instalou.

─ Desculpa, desculpa, desculpa.─ Pediu ela entre seu choro. Baji riu, tossindo sangue.

─ Tá pedindo desculpa, porquê sua idiota?─ Soltou ele. Estava explícito em seu rosto a dor que sentia, mas ele não deixava de sorrir, não deixava de tentar acalmar a garota em sua frente que não parava de chorar.─ Não vou morrer por causa de um corte de nada desses.─ Continuou. Pisquei meus olhos, notando que Baji se inclinou levemente para o lado e agarrou algo que caiu no chão em algum momento durante a confusão.

─ Então, não fica aí chorando que nem um bebê, que você não vai me matar.

Um instante. Para mim, tudo aconteceu em um instante. Baji erguendo o canivete na frente de Aiko e afundou ele na sua barriga, fazendo com que o sangue jorrasse e molhasse ainda mais a blusa que vestia. Novamente, Aiko gritou. Chifuyu gritou e então, todos gritaram pelo garoto que tombou, caindo no chão, engasgando com o próprio sangue.

Chifuyu foi o primeiro a correr na direção dele, caindo ao lado do melhor amigo e se agarrando ao corpo dele. O amigo de olhos azuis do vice-capitão da Toman foi o segundo a chegar, questionando o porquê dele ter feito aquilo.

Pisquei meus olhos, virando para trás a tempo de ver Kazutora se erguer levemente, fitando Mikey com o rosto coberto de sangue e lágrimas.

─ Mikey.─ Murmurou ele, abrindo um sorriso.─ Você é o próximo a se juntar a ele.

Com o olhar mais frio do que nunca, Mikey disse:

─ Calado. Vou acabar com a tua raça.

Foi após aquele momento que ouvi o choro da Aiko ficar ainda mais forte, todos ao meu redor próximos o suficiente de Baji pareciam chorar, não ousei olhar para Draken e muito menos para Mitsuya. Ali foi que percebi que Baji estava morrendo. Mais uma vez, alguém estava morrendo em minha frente e...

Fechei meus olhos com força, recuando um passo. E evitei as lágrimas quando o grito de Chifuyu soou, conseguindo quebrar meu coração com a dor intensa presente em sua voz.


Mikey estava prestes a matar Kazutora novamente com as próprias mãos. Todos observavam o garoto dominado pelo ódio socando o seu ex-amigo. Não sei como mas o amigo loiro de Chifuyu acabou se pondo entre Kazutora e Mikey, impedindo que o líder continuasse com seu claro objetivo de matar aquele que aparentemente acabou de assassinar um de seus melhores amigos.

─ Mexa-se... Ou te mato também.─ Meu corpo se arrepiou com o tom congelante de Mikey.

─ Preciso parar isso! Mikey-kun!─ O garoto gritou antes de levar um soco no rosto que o derrubou no chão.─ O Baji-kun não queria isto!

Ele recebeu um chute.

─ Não fale.... Sobre o Baji.─ Disse Mikey. Pude notar os olhares assustados direcionados ao garoto de longos cabelos loiros.

Caído no chão, o loiro de olhos azuis continuou a falar.

─ Não falar sobre o Baji? O BAJI-KUN ESTÁ MORTO, PORRA!

Pisquei os olhos, recuando um passo para longe quando o de olhos azuis se ergueu, retirando seu casaco.

─ AFINAL, POR QUE ACHA QUE ELE MORREU?─ Gritou.─ FOI POR VOCÊS DOIS... PELA TOMAN! O BAJI-KUN NÃO FOI MORTO PELO KAZUTORA-KUN.... ELE DECIDIU SE MATAR PORQUE ELE NÃO QUERIA QUE O KAZUTORA-KUN SE SENTISSE RESPONSÁVEL! PORQUE ELE QUERIA QUE VOCÊ PERDOASSE O KAZUTORA-KUN! ELE FEZ ISTO, POR AMAR VOCÊS! PORQUE NÃO CONSEGUEM ENTENDER? DROGA!

Surpreendentemente, o de olhos azuis não recebeu mais um chute ou soco. Mikey se ajoelhou e pegou um amuleto caído no chão, olhando-o pensativo.

─ Takemitchy. Onde você conseguiu... este amuleto?

Limpando suas lágrimas, o garoto respondeu.

─ Foi durante a reunião. Eu o encontrei no santuário.

─ Isto é...─ Mitsuya piscou os olhos, parecendo surpreso.

─ Um amuleto?─ Completou Draken, também surpreso.

─ O Baji tinha isto o tempo todo?─ Se perguntou Mikey.

Não sei o que aquele amuleto significava mas pela forma que Kazutora murmurou o nome do amigo aparentemente morto nos braços de Chifuyu, aquilo deveria significar muito já que Mikey então começou a confessar que ele não havia criado a Toman, mas sim Baji. E aquilo foi o estopim para que todos começassem a chorar...

Em frente ao corpo do garoto, Mikey pronunciou aquilo que me fez encolher que nem uma criança...

─ Sinto muito, Baji...


Sons de sirene começaram a ecoar, indicando a aproximação da polícia. Enquanto todos pareciam entrar em desespero ao meu redor, me mantive quieta, rezando silenciosamente para que não fosse tarde demais a esse ponto. Ouvi quando Kazutora anunciou que ficaria ali ao lado do corpo de Baji, pois queria assumir a responsabilidade. Tentei não me sentir minimamente orgulhosa daquele psicopata do caralho estar demonstrando uma emoção que não seja ódio e mágoa ao tempo todo ao se curvar para Mikey.

Então, aos poucos, todos foram embora. Aiko gritou quando foi agarrada por Hanma e puxada para longe dali. Não me movi para ajudá-la. Não me movi quando Chifuyu se levantou, chorando, andando abalado para longe. Não me movi quando Mikey me lançou um olhar cheio de significado.

Não me movi até eu e Kazutora estarmos ali.

Me ajoelhei em frente do garoto que ergueu seu olhar para mim, parecendo não entender o que eu fazia ali enquanto me observava retirar a boina e então tirar a peruca ruiva revelando meus fios róseos.

Eu não disse nada quando a ambulância chegou na companhia da polícia e em um piscar de olhos, Kazutora estava sendo preso enquanto eu me encontrava dentro da ambulância, observando os paramédicos tentando reviver Baji.

Estava bem perto de perder as esperanças e lágrimas já escorriam por meu rosto enquanto a culpa me corria quando uma batida soou em meio a toda agitação dentro do automóvel.

Sim, até eu entrei em choque quando a Maria me mandou essa merda porque a gente TINHA COMBINADO NÃO MATAR O GOSTOSO, sim, eu também fiquei só cara de palhaço, tá vendo, não são só vocês que sofrem, A GENTE TAMBÉM SOFRE ESCREVENDO SAPORRAKKKKK
é sobre isso e tá tudo bem!
~Ana

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