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☪ .☆ ━━ SEVEN ━━ ☪ .☆

Eu estava com Sam Dean e estava me sentindo ainda pior do que já me sentia quando fui falar com ela mais cedo. Eu odiava Kisaki e o odiava por me colocar em uma situação merda como aquelas. Eu simplesmente queria que as coisas se resolvessem logo de uma vez, porra, era pedir demais por isso? Por mais que eu amasse o Hanma, uma parte de mim meio que o amaldiçoava por ele ter colocado Kisaki nas nossas vidas. E agora, eu odiava também a situação em que Sam era obrigada a viver. Aquelas pessoas a chamavam de puta, putinha. Eu tive que me segurar para não socar o primeiro cara que a "comprimentou" quando chegamos a aquele bordel nojento. Sim, eu nem a conhecia e, ainda assim, odiava ver a forma como a tratavam. E o como ela era obrigada a levar a vida. Mas o quão diferente eu era, afinal? Eu fazia tudo o que Kisaki queria.

Ainda assim, quis dar uma voadora naquele tal de Tendou quando ele disse que sou uma vadia e chamou Hanma de puto. Eu teria mesmo socado aquele nojento, algo que já queria fazer desde o momento em que entramos naquela sala imunda, mas Sam tinha me impedido. Tudo bem. Eu realmente não sabia lidar com aquele lugar podre e ela, definitivamente, sabia bem o que estava fazendo. Então tudo o que me restava era confiar em Sam. 

O cara sabia das coisas, pelo menos. As informações que nos deu... É. Aquilo era interessante. Até demais, sinceramente. O que Kisaki faria com tudo aquilo? E onde Sam e eu nos encaixariamos naquela porra de história? Ah, sim. Uma bela e fodida merda do caralho, uau. 

Quando Sam se levantou para darmos o fora dali, aquele ótario nojento fez o mesmo. Eu semicerrei os olhos e fechei o punho vendo o olhar malicioso que ele lançava para garota de cabelos rosa. Ele não ia tentar algo, ia?

-Ei, você.- eu disse e ele me olhou. No momento em que se virou pra mim, nem pensei duas vezes. Enfiei meu punho no nariz dele, o fazendo dar um grito meio chocado e surpreso. -Valeu pela informação. É bem util mesmo!

-Então porque me socou, puta?- ele disse, a mão no nariz. Sorri com maldade.

-Porque você não sabe tratar uma mulher. A próxima vez que eu escutar puta sair dessa sua boca nojenta, vou arrancar sua língua.- eu cantarolei. Ele me lançou um olhar mortal.

-Não sabe com quem está mexendo.- ele rosnou e eu torci o nariz.

-Nem você. Vamos embora, Sam.- eu disse e olhei uma última vez para aquele nojento antes de sair, seguindo Sam para fora. 

Quando saimos daquele bordel, Sam se virou para mim. Não sabia dizer exatamente se ela estava feliz, puta ou incrédula comigo. Eu voto no puta da vida. Ok, talvez eu tenha exagerado! Eu nem sei que tipo de consequências o que eu fiz pode trazer pra ela, merda. Deveria ter pensado melhor antes de dar um murro na cara do babaca. 

Mas Sam começou a rir. O que me fez ficar incrédula. Tipo, ela parecia alguém tão séria, tão afundada em responsabilidades e problemas que eu nem pensei que talvez ela pudesse, sei lá, achar graça de uma afronta dessas.

-E tudo aconteceu até que bem. - Sam comentou com um sorriso e eu balançei a cabeça, rindo. Começamos a caminhar, juntas, pelas ruas já escuras, saindo daquele lugar feio.

-Admite, ele mereceu sentir o gostinho do meu punho no nariz dele. - eu zombei. Sam sorriu.

-Mereceu mesmo.

Um silêncio ensurdecedor se estendeu sobre nós. Eu coloquei as mãos no bolso da jaqueta, me sentindo desconfortável com aquilo tudo. Joguei a cabeça para trás, olhando para lua, e dei um longo e pesado suspiro.

-Eu odeio essa situação. Sério mesmo. E eu sei que eu poderia simplesmente não fazer isso, mas é complicado.- eu acabei soltando. -Tudo na minha vida é tão merda que qual seria a diferença se um pouco mais de merda acontecesse?

-Entendo o que quer dizer. - Sam murmurou. Eu acabei rindo, sem nenhum humor.

-Eu tô aqui reclamando da porra da minha vida, mas você claramente já se fudeu muito mais que eu. Acho que ficar dois anos presa no reformatório é melhor do que viver nesse buraco. - eu disse e Sam se virou para mim com uma rapidez assustadora, me olhando de um jeito estranho. Ai, bosta. Porque eu falava tanto?

-Você foi presa?- ela perguntou com certa cautela. Eu bufei.

-Cara, eu sou delinquente. Claro que já fui presa. Olha bem pra minha cara, não da pra ver que tô sempre metida em merda?- eu disse tentando me desviar daquele assunto. Mas Sam era esperta demais, bosta. Ela sabia que eu estava escondendo coisas. -Que saco, hein, garota. Você vai mesmo arrancar tudo de mim assim? Beleza. Eu tentei matar meu padrasto. Infelizmente, falhei.

Sam apenas me olhou. Eu esperava que ela, sei lá, acabasse fugindo, mas não. Ela continuou ali do meu lado, quase como se pudesse ver tudo o que eu tinha passado.

-O que ele fez com você?- ela perguntou num sussurro. Desviei o olhar. Minha garganta oscilou quando eu disse:

-Tentou me estuprar. 

-Sinto muito por isso.

-Sinceramente? O pior nem é esse.- eu disse, sentindo meus olhos enxerem de lágrimas. Bosta. Por mais que eu tentasse ser forte, por mais que eu tentasse passar essa pose de durona, no fim das contas eu só tinha quinze anos, merda! -O pior é minha mãe, que ficou do lado dele. E testemunhou para que ele saísse impune dessa merda. Eu... Eu odeio ela.

Sam ficou em silêncio. Eu nem conseguia olhar pra cara dela. Porra, eu a conhecia fazia algumas horas e já tinha soltado logo de cara a coisa mais pessoal sobre mim, algo que só Hanma sabia! Mas que cacete, viu? Mas Sam esticou a mão dela e segurou a minha.

-Minha mãe me vendeu para um traficante.- Sam disse. Puta que pariu, viu, estamos muito bem de mãe. Eu apenas apertei a mão dela. Sabia que aquilo já era o suficiente.

-Eu fiquei muito desconfortavel na sua casa. Vendo você e sua irmã. Não porque eu não gosto de crinças, eu amo, na verdade. Mas você me lembra minha irmã. E a relação que você tem com a sua me lembra a que eu tinha com a minha. Sayuri era tudo pra mim. - eu disse olhando para o céu. Eu e ela costumávamos sair muito quando as coisas ficavam fodas em casa, e deitavamos na grama para olhar o céu de noite. Nem liguei quando uma lágrima escorreu pela minha bochecha.  -Ela me odeia agora. Porque eu tentei matar o pai dela. Ela... Não tá nem ai se o pai dela é um merda. - eu ri com sarcasmo. -Ela escolheu me odiar.

-E é uma babaca por isso. Sinto muito, Aiko. - Sam disse. Eu apenas balancei a cabeça.

-Tipo, não, eu sinto muito por você passar pelas merdas que passa. Porra, do quê eu tô reclamando, afinal?- eu falei. Sam torceu o nariz. Queria saber o que ela estava pensando, queria mesmo. -Foi mal.

-O que eu passei não diminui o que você passou, são coisas diferentes mas no final é tudo igual, então pare com isso, é normal reclamar dessa vida de merda. - ela disse. Acabei rindo. Porra, éramos tão, tão fodidas.

-Sabe, gosto de você, Sam. Gosto mesmo. E pode ter certeza que vou fazer de tudo para tirar nós duas dessa situação. - eu prometi. E ela sorriu pra mim.

Eu odiava o Kisaki. Porra, sério. E odiava depender dele para sobreviver, literalmente. Assim, vou ser sincera: eu só conseguia me sustentar porque Kisaki tinha me arranjado um emprego. Ei, não um emprego ilícito, eu era atendente em uma loja! E eu morava com Hanma, então, claro, eu precisava de dinheiro porque senão nós dois iamos nos fuder muito mesmo. Então, Kisaki sempre usava aquele fato para me obrigar a fazer as coisas que eu não queria. "Eu te arrumei um emprego, se você tá viva e alimentada é por minha causa, faz o que eu mando e cala a boca". Tipo, vai toma no cú quatro olhos do caralho!

Por isso eu estava parada na porta da escola de Sam, esperando ela sair. Porra, que inferno, viu? Ela provavelmente tinha coisas mais interessantes para fazer, como cuidar da irmãzinha dela, mas não, Kisaki insistiu que eu deveria arrastar Sam até ele. Algo que eu >>>não<<< queria fazer.

Mas lá estava eu. Olhando para aquele bando de retardado saindo da aula, passando por mim e cochichando. Isso porque eu não estava com a jaqueta da Moebius, caso contrário, iam estar me olhando torto. A jaqueta da Moebius era feia pra caralho, então eu raramente usava aquela merda.

Eu vi cabelos rosas no meio de um bando de gente e suspirei, correndo até Sam antes que a perdesse de vista. Eu dei um grito e ela se virou, os olhos meio arregalados.

-Aiko? Porque tá aqui?- ela disse quando chegou até mim e eu fiz uma careta.

-Ah, é. Oi. Foi mal. Tá ocupada? - eu disse com um suspiro. Sam me olhou meio torto, desconfiada.

-Por enquanto não. Preciso buscar Angeli na escola mais tarde. Alguma coisa errada?- ela perguntou e eu suspirei.

-Infelizmente, Kisaki quer te conhecer. - eu disse passando a mão pelo rosto. Ela fez uma cara feia. -Eu sei. Eu sei. Uma bela merda. Mas, ei, se ele te encher o saco eu quebro o nariz dele. Gostou?

Sam apenas deu um suspiro e começou a me seguir enquanto caminhávamos em direção ao buraco que eu chamava de casa.

-Olha, tem uma coisa que preciso te falar sobre Kisaki...- eu comecei, mas minha fala morreu quando olhei pra frente e vi quatro garotos torturando um gatinho. -Nem fudendo.

-Aiko, não.- Sam disse agarrando meu pulso. -Eles não são boa gente.

-Foda se! Eles estão machucando um animal indefeso.- eu disse me desvencilhando dela. -Não precisa vir comigo.

Eu nem esperei por uma resposta. E também não cheguei pedindo para pararem. Chutei as costas do que estava com a faca em mãos, o fazendo cair de cara no asfalto. Os outros três se viraram para mim na hora.

-A mãe de vocês não ensinou que é errado fazer esse tipo de merda?- eu rosnei, cerrando o punho com força. 

-Não deveria ter se metido, puta. - o com a faca cuspiu. -Agora vamos fazer com você o que iamos fazer com ele.

O garoto partiu pra cima de mim. Escutei Sam gritar um cuidado e desviei a tempo dele cravar aquela faca na minha barriga. Consegui arranca-la das mãos do garoto e a atirei longe. Só consegui o dar dois socos antes de dois deles me seguraram com força.

Eu comecei a espernear, tentando me soltar, meu coração trovejando dentro do peito. Nem fudendo que eu ia deixar um bostinha fazer o que queria comigo. Nem. Fudendo!

-Agora você vai pagar por isso. - ele disse, apontando para o nariz que sangrava. Ele arrancou um canivete do bolso. -Vou te esfolar viva, sua vaca.

-Quero ver tentar!- eu cuspi.

-Parem com isso! - Sam gritou, e eu vi que tinha um garoto segurando ela.

Puta que pariu.

Porque eu sempre me meto nesse tipo de merda?

-Solta ela, cacete!- eu gritei para o garoto. -Ela não tem nada haver com isso!

-Cala boca!- o garoto da faca disse, socando meu nariz. Fraco. Já tomei socos piores que aquele. -Garota idiota, você vai mor...

Eu nem entendi direito o que aconteceu. Um outro garoto apareceu, dando um soco tão forte no menino da faca que o fez cair apagado no chão. Arregalei os olhos. Porra! Que habilidade é essa?

Os dois que me seguravam me soltaram na hora, gritando de raiva. Se virando para o garoto de cabelo preto preso em um rabo de cavalo, que olhava com nojo e decepção para o garoto caído no chão. Como os outros dois eram burros, partiram pra cima do garoto de cabelo preto. Apenas para terem o mesmo destino do liderzinho deles.

-Aiko, você tá bem?- Sam disse, do meu lado. Com um garoto de cabelo loiro ao lado dela.

-Tô bem. - eu disse limpando o sangue no meu rosto enquanto avaliava os dois garotos. Olhei para ela. -E você?

-Sim. Você é idiota ou o que?- ela brigou comigo. Torci o nariz.

Os dois garotos estavam olhando pra gente. Cruzei os braços e arquei a sobrancelha para eles.

-E ai, qual foi?- eu disse irritada. -Vão ficar olhando com essas caras ai?

-Hein? Qual seu problema? A gente acabou de te ajudar.- o de cabelo escuro disse. Torci o nariz.

-Eu não pedi sua ajuda, cara. - eu falei. O loiro deu risada. Olhei para ele. -E eu não sou palhaça pra você ficar rindo.

-Cacete, você é grossa pra caralho. - o garoto de cabelo escuro disse. Minhas narinas se inflaram de ódio. -Pelo menos deu o que esses idiotas mereciam.

-Torturar um animal é babaquice. - o loiro disse. Franzi o cenho.

-Se estavam vendo, porque não vieram antes, cacete?

-Porque você surgiu do além caçando briga com todos eles. - o de cabelo escuro disse. -Eu apostei com Chifuyu que você ia perder. Ganhei um sorvete, valeu.

-Nossa você é um grande babaca, viu? - eu disse fechando o punho. Sam me segurou.

-Chega, Aiko. Vamos embora.- ela disse. Respirei fundo.

-Só não vou te bater porque a Sam pediu, viu? Otário. - eu falei mostrando pra ele o dedo do meio. O loiro caiu na gargalhada e o outro me olhou incrédulo.

-Qual seu nome?- o loiro perguntou.

-Não é da sua conta.- eu disse com um sorriso sarcástico. Ele ignorou meu tom. Bem irritante.

-Sou Chifuyu Matsuno. E esse é o Keisuke Baji. - o garoto disse.

Espera.

Um pouco.

Baji e Chifuyu?

Semicerrei os olhos. O garoto de cabelo escuro, Baji, parecia mesmo incrivelmente forte. E o outro parecia bem próximo dele. E não seria muita coincidência? Não; aqueles eram o capitão da primeira divisão e o vice capitão da primeira divisão da Toman. Eu tinha certeza disso.

Troquei um olhar com Sam. Pela cara que ela fez, ela devia estar pensando o mesmo. Olha, ela aprendeu rápido as coisas de gangues!

Dei um sorrisinho para eles.

-Baji e Chifuyu, é? Legal.

As coisas tinham começado a ficar bem mais interessantes agora.

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