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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED THIRTY TWO ━━ ☪ .☆

Eu menti, confesso isso mas ninguém pode me julgar por isso. Primeiro, nem queria acordar nessa porra, no entanto Chifuyu tinha que aparecer nessa merda e me acordar nessa caralha só para conversar com a Aiko. Segundo, eu só não fingi demência e continuei a dormir, pois sabia que Aiko e Chifuyu precisavam conversar.

Então, sim, eu menti quando disse que ia acordar Kazutora e não me arrependo nem um pouco disso.

─ Vai pra lá.─ Resmunguei, empurrando o garoto que se encontrava desmaiado em cima da minha cama. Kazutora piscou os olhos de forma lenta e me fitou, mas não parecia me enxergar. Ele se moveu, arrastando os lençóis junto dele e deixando o colchão exposto. Ele vai se foder pra arrumar aquela merda depois ou vou acabar socando ele.

Aproveitei o espaço que Kazutora deixou e me deitei lá com rapidez, mergulhando minha cabeça no travesseiro, lutando para pegar o cobertor e cobrir meu corpo.

─ Cadê Aiko?─ Murmurou Kazu, levemente confuso e olhando ao redor. Revirei meus olhos, antes de fechá-los e tentar voltar a dormir.

─ Com Chifuyu.─ Respondi.

─ Que? Eles voltaram?─ Perguntou ele, parecendo mais desperto. Não hesitei em enfiar minha mão na cara do garoto, impedindo de falar mais alguma coisa.

─ Cala a boca e vai dormir.─ Rosnei. E Kazutora foi esperto em me obedecer. Não contestei quando o garoto abraçou minha cintura e enfiou o rosto no vão entre meus seios, se aconchegando e não demorando para dormir, assim como eu.


─ Não acredito que vocês ficaram esse tempo todo se pegando e nem fizeram o café!─ Soltou Kazutora, abrindo os armários e pegando o óleo que pedi. Revirei meus olhos, fechando a geladeira e facilmente jogando o líquido do danone de morango na mamadeira de Angeli, dando-a para minha irmãzinha que aceitou felizmente o que tomaria enquanto eu desenrolava o café da manhã.

─ Primeiro, você nem devia tá aqui. Segundo, cala a merda da boca, não foram você e o Baji que mandaram eu parar com a porra do plano?─ Kazu olhou para minha irmã que se encontrava em uma das cadeiras da cozinha, no colo de um Chifuyu que fazia caretas para Ange que se divertia, soltando algumas risadas.

─ Para todo mundo com essa porra.─ Sibilei, pronta para meter a frigideira que acabei de pegar na cara do primeiro que for continuar com aquela merda. Kazutora e Aiko trocaram olhares assassinos mas não disseram nada.

Depois de acender o fogão e colocar a frigideira encima do fogo, não precisei dizer nada para que o garoto de cabelos bicolores despejasse um pouco de óleo ali e então jogasse pedaços fatiados de bacon na frigideira que rapidamente foi tampada por mim.

─ Deveria ligar para o Baji.─ Soltei, me virando para Aiko.

─ Por que?─ Contive minha vontade de jogar um prato nela.

─ Como assim "Por que?", o Baji não é o seu melhor amigo?─ Chifuyu falou para a namorada que encolheu os ombros, parecendo culpada.─ Ele foi o mais que se preocupou com você, sabia?

─ Aliás, desde quando você conhece os Haitani? Ouvi umas histórias bem assustadoras suas.─ Kazutora falou, cruzando os braços e encarando a garota de cabelo colorido com uma sobrancelha arqueada. Revirei os olhos, dando um soco forte no peito do garoto que se curvou levemente, sentindo falta de ar.

─ Para com essa merda, Kazu. Também não falam muito bem de você por aí.─ Retruquei em defesa de Aiko que acabava de abrir um sorriso convencido para Kazutora.─ E você também para com essa merda, esse teu plano foi uma merda e te colocou em perigo, de novo.

─ Ei! Eu tava tentando dar um fim nessa merda toda!─ Ela exclamou, se levantando e se afastando de Chifuyu que fez uma careta, esticando as mãos para agarrar os quadris da garota e a trazer um pouco mais para perto.

─ Nem o Takemitchy consegue dar um fim nessa merda toda, imagina você.─ Soltei, me virando para ver o estado das fatias de bacon. Bom, só mais um pouquinho e todo mundo ficaria calado por uns minutos.

─ Ao contrário do Takemitchy, sou inteligente!

Após a fala de Aiko, houve um silêncio. E então, Kazutora soltou uma risada tão alta e escandalosa que o fez se curvar. Aiko arregalou os olhos, avançando na direção do garoto e ela ia meter um socão no Kazu se eu não tivesse segurado seu punho.

─ Você não pode falar um negócio desses e esperar que ninguém ria.─ Ela me encarou, abrindo a boca em forma de "O", se virando para Chifuyu que rapidamente fingiu estar falando com Angeli.

─ Não acredito que voltei pra cá, só pra ficar sendo xingada desse jeito!─ Ela gritou e eu não pude evitar soltar uma risada ao perceber que... Nada havia realmente mudado nos dias em que ela esteve fora, Aiko continuava a mesma. Briguenta e emocionada no mesmo nível.

E eu a abracei por isso.


Em algum momento, Chifuyu saiu de casa com a desculpa que iria visitar Takemitchy. Em algum momento, Aiko também saiu de casa após uma ligação que ela não disse de quem era e também não tive coragem para perguntar. Em algum momento, Kazutora me pediu para arrumar Angeli, pois ele a levaria para um passeio em um parquinho próximo e ele até mesmo disse que Baji também estaria lá. Claro que minha irmã ficou logo animada quando ouviu que Baji estaria lá, foi difícil colocar uma meia-calça nas suas perninhas agitadas e um casaco em seus braços também agitados. Em algum momento, Mikey me ligou, me chamando para andar de moto com ele. E sim, eu mandei ele ir para puta que pariu por ter me deixado sozinha em uma praia, mesmo que ele tivesse feito isso a pedido de Mitsuya. Sim, xinguei Mikey mas aceitei dar uma volta por aí com ele.

Eu não queria ficar sozinha em casa, só esperando os idiotas que chamava de família darem as caras.

Mas agora, vendo Mikey brincar com um Taiyaki, eu só queria voltar para casa porque claramente fui sair com um surtado e já tinha surtado demais na minha vida.

─ Está fugindo para o mar também?─ Murmurou Mikey, guiando o biscoito até perto de mim. Eu lancei um olhar para o garoto que parecia distraído.─ 'Sim' ─ Respondeu a si próprio em uma voz um pouco mais grossa.

E não deixei com que ele continuasse com aquela brincadeira, rapidamente aproximei minha boca do biscoito e o capturei entre meus lábios. Mikey virou para mim com os olhos arregalados e sorri, mordendo um pedaço do peixe de biscoito.

─ Você matou o Sr. Peixe!─ Ele reclamou, seus olhos me diziam que ele tava bem perto de me jogar no mar. Eu ia respondê-lo quando os olhos escuros de Mikey encaram algo atrás de mim. Franzi o cenho e girei minha cabeça, me deparando com olhos cor de orquídea.

─ Ei, Taiyakis, ─ Ele disse.─ como isto termina de novo?

Pisquei meus olhos e lancei um olhar para Mikey que deu de ombros.

─ Sei lá! Eu esqueci.─ Disse o loiro.─ Quem é você?

Acompanhei o garoto de cabelos brancos saltar e dar uns passos se afastando de mim e Mikey, antes de virar.

─ Sou Kurokawa Izana.─ Ele respondeu. Izana?

Eu e o loiro ao meu lado trocamos olhares por um instante.

─ Bela moto...─ Sorriu o de cabelos brancos. Nenhum de nós disse nada diante do cara que sorria na nossa direção. Não demorou muito para ele nos dar as costas.

─ Vejo vocês em breve.

E aquilo foi a única coisa que ele disse, começando a andar para cada vez mais longe dali. Então, quase como se uma espécie de sinal, meu telefone tocou e não demorei para atender o ver o número de Baji na tela.

A primeira coisa que notei ao atender foi que Baji estava ofegante. E havia muito barulho ao seu redor, gritos masculinos...

─ Sam, onde você tá?─ Ele praticamente gritou em meu ouvido. Foi ali que percebi que alguma coisa de ruim estava acontecendo e pelo olhar que lancei para o garoto loiro, ele também sabia disso.─ A Aiko tá com vocês? O Chifuyu?

─ Não, eles não tão. Eu tô com o Mikey.─ Soltei, apressada.─ O que tá rolando, Baji?

Ele ficou calado, os sons que identifiquei ser de socos e resmungos de dor me fizeram ficar ainda mais tensa.

─  A gente tá sendo atacado!─ Baji gritou.─ São uns cara de Yokohama, eles tão atacando todo mundo da Toman! Você tem que sair das ruas, Sam! Todo mundo tem que sair da porra das ruas!

E foi a única coisa que ele disse antes que a ligação caísse.

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