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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED THIRTY ━━ ☪ .☆

─ Você me pediu pra voltar pra casa. Então, eu voltei pra casa, Sam.

Tudo bem, não estava nem um pouco preparada para aquilo. E eu não sabia como reagir. É algo que estava esperando e rezando por no início de todos os dias, mas agora que meu desejo se realizou, eu só não sei o que fazer.

Ako!─ Gritou Angeli, correndo para os braços da garota, alheia ao meu choque. Aiko não hesitou em pegar nossa irmã nos braços e enchê-la de beijos.

Pisquei meus olhos, lançando um olhar para Mitsuya que ainda parecia um pouco confuso com toda a situação mas então ele soltou um suspiro e se virou para mim com um sorriso. Meu namorado não disse nada, mas seus olhos lavanda sim. E aquilo aqueceu meu coração em mil formas diferentes, principalmente quando uma de suas mãos se encostaram em minhas costas e me empurraram levemente para frente.

Mitsuya me fez dar o primeiro passo.

O primeiro passo que eu precisava para reunir toda minha coragem e então me lançar nos braços de Aiko. Abraçadas, nos tornamos uma bagunça de lágrimas e risadas. A gente se tornou nós novamente.

E eu não podia estar mais feliz por isso.

─ Desculpa.─ Murmurou Aiko, agarrada ao meu pescoço. E eu não consegui dizê-la que não importava o que havia sido feito, pois ela agora estava ali e isso era a única coisa com que eu me importava naquele momento.─ Não deveria ter ido embora, desculpa.

Eu não a respondi, me distanciando dela com as mãos em seus ombros.

─ Tá tudo bem, você tá em casa agora.─ Murmurei, chorosa. Aiko me encarou, os olhos cheios de lágrimas que se derrubavam em abundância. E eu encarei ela também. Encarei minha irmã, alma gêmea e o sol que havia em minha vida.

Ela estava ali. Ela estava na minha frente.

Abri um sorriso em meio às lágrimas e a abracei novamente.

─ Bem-vinda de volta, Aiko.

Ela piscou os olhos e retribuiu meu abraço com força.

─ Eu tô em casa, Sam.

Mitsuya acabou pegando Angeli e a colocou em seus ombros, balançando-a levemente fazendo-a rir. Me aproximei de Aiko, estendendo uma caneca que continha chocolate quente que rapidamente foi pega pela delinquente que tomou um gole antes mesmo que eu avisasse que o líquido ainda estava um pouco quente. Sim, soltei uma risada quando vi Aiko liberar um gritinho com a língua esticada para fora de sua boca.

─ Não é meio perigoso brincar assim com ela?─ Perguntou ela, com os olhos presos em Mitsuya que continuava a balançar Angeli em seus ombros, suas mãozinhas se agarravam aos curtos fios lilás do meu namorado. Balancei os ombros, sentando ao seu lado e rodeando seus ombros com um braço, sorrindo levemente.

─ Kazu acostumou ela a brincar desse jeito.─ Falei, tomando um gole do chocolate quente. Aiko me lançou um olhar confuso.

─ Kazutora?─ Ela soltou. Balancei minha cabeça, concordando.

─ Ele meio que tá morando aqui nos últimos dias.─ Murmurei, observando Angeli que acabara de sair dos ombros de Mitsuya entre risos, e agora abraçava o garoto com força.─ Ele é uma boa babá.

─ O Kazutora é uma boa babá?─ Disse lentamente Aiko, como se tentasse entender minha frase. Tudo bem, é estranho para caralho. E eu até tinha um pouco de medo do Kazutora. Mas, depois das semanas que ele passou ali, me fazendo companhia, se divertindo com minha irmã e até me ajudando a fazer todas as refeições, Kazutora se mostrou ser só apenas um garoto com cicatrizes profundas demais em sua alma que não soube lidar muito bem com elas e acabou transferindo tudo para uma pessoa que tinha toda confiança.

E bom, ele talvez tenha começado a morar ali. Não sei como aquilo aconteceu mas aconteceu e é isso.

─ Eu meio que evitei Baji e Chifuyu nas últimas semanas.─ Confessei a ela.─ E até hoje de manhã, também estava evitando o Mitsuya.─ Apontei para o garoto com o pé. Havia uma pergunta no rosto de Aiko, algo que só respondi depois de tomar um gole do chocolate quente.

─ Baji tentou ir atrás de você naquela noite. Mas não ia resolver porra nenhuma, então...─ Balancei os ombros de leve.─ Chifuyu e eu falamos para deixar você ficar sozinha por um tempo, resolver as coisas com todo mundo de cabeça quente não ia dar em nada. Ah, foi nesse dia que o Kazutora dormiu aqui pela primeira vez.

Aiko franziu o cenho por um momento. Certo, ela tava um pouco super surpresa com tudo que aconteceu quando ela estava fora, mas enfim...

─ Tem algo que quero falar com você.─ Ela soltou, parecendo um pouco tensa quando pegou minha mão e apertou ela entre seus dedos.

─ Agora?─ Pisquei meus olhos, franzindo o cenho. Eu tinha visto a urgência em seus olhos, talvez ela quisesse falar sobre os tais Ran e Rindou. Aiko piscou os olhos e lançou um olhar hesitante para Mitsuya.

─ Ah, não, pode ser depois...─ Ela murmurou e eu concordei. Talvez eu tenha ficado um pouco ansiosa pelo que ela tinha a me dizer e que não podia ser ouvido até mesmo por Mitsuya ou Angeli. Soltei um suspiro, inclinando levemente minha cabeça para encarar o céu que já estava parcialmente escuro.

─ Vou ter que sair daqui a pouco.─ Murmurei, atraindo olhar de Aiko.─ Primeira reunião do ano dos Dragões Negros.

Só lembrando que você pode fazer o que quiser.─ Soltou Koko,  confortavelmente sentado em um sofá velho e seus olhos presos nas notas de dinheiro em suas mãos. Fazia um bom tempo que ele estava contando dinheiro e enfiando algumas notas dentro dos bolsos de sua jaqueta.

Revirei os olhos, passando as mãos por meu cabelo curto e soltando um suspiro, encarando a janela do prédio abandonado em que estávamos e franzindo cada vez mais toda vez que via algum garoto vestindo o uniforme dos Dragões Negros entrando no prédio.

Aquela merda de conta mental já tinha passado dos cem faz um tempinho e isso tá aumentando meu nervosismo em tantos níveis.

─ Recrutaram mais gente?─ Perguntei, sem especificar quem. Inui deu um passo a frente, se afastando do pilar em que estava encostado desde que chegamos ali.

─ Ex-membros voltaram depois que souberam que Taiju caiu fora.─ Ele disse com seu típico olhar e tom sério. Soltei um suspiro, enfiando as mãos na minha cara.

Tudo bem... Na verdade, tá tudo bem o caralho! Quando aceitei aquela porra de jaqueta e o título de líder dos Dragões Negros, não tava pensando em nada daquela merda toda! Não tava pensando que ia ter que discursar na frente de sei lá quantos garotos imbecis que tão sedentos por meter a mão na cara de alguém.

─ O que você acha disso, Chefinha?─ Vi Koko me lançar um daqueles olhares cheios de malícia e deixar a ponta da língua para fora. Pisquei meus olhos, soltando mais um suspiro e cogitando seriamente em me jogar no terceiro andar.

─ Não quero mais uma geração igual ao que Taiju criou.─ Confessei, girando minha cabeça para encarar Inui.─ Eu quero um bando de cara que vá meter um soco em um bando de otários para nos defender, tipo defender os Dragões Negros, sabe? Quero um bando de filhos da puta que lutem um pelo outro.

Os dois trocaram olhares e balançaram a cabeça, parecendo compreender o que eu queria dizer.

─ Então diga isso à eles.─ Disse Inui, simples e prático. Ah, cara, como eu odiava aquele garoto....

Soltei um suspiro, antes de apontar para os dois.

─ Eu também quero isso de vocês.─ Falei em um tom sério.─ Vocês me arrastaram pra essa merda, então vamos fazer um acordo.

─ Que tipo de acordo?─ Claro que Koko foi o primeiro a falar.

─ Eu vou lutar com e por vocês. Vocês vão lutar com e por mim.─ Falei, sem hesitar.─ Esse é acordo.

Em minha frente, os dois imbecis soltaram um suspiro e balançaram a cabeça em concordância. Então, tive que marchar nos corredores velhos e terrivelmente assustadores entre Koko e Inui, me sentindo levemente poderosa quando assistir um bando de garoto se curvar diante de mim.

Aiko estava acordada quando cheguei em casa. Ela parecia confusa enquanto fitava Kazutora que devorava um dos biscoitos que fiz para ser uma espécie de lanche para Angeli. E seus olhos pareceram levemente admirados quando me viram.

─ Kazu, você pode ficar no meu quarto hoje, se quiser.─ Soltei para o garoto, retirando minhas botas militares. Kazutora abriu um sorriso animado e não demorou muito para correr até meu quarto. Um criança, é isso que ele é, não sei como fiquei com medo de um imbecil desses.

─ Então...─ Sussurei quando me joguei no sofá ao lado de Aiko.─ O que você queria falar comigo?

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