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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED FIFTY ONE━━ ☪ .☆

Estar do lado de fora era praticamente a mesma merda que estar do lado de dentro. A única diferença é que agora eu precisava me preocupar em não parar de volta no reformatório. O que era uma puta tarefa árdua, principalmente andando com Ran e Rindou Haitani. Aprendi, de forma bem rápida, que para sobreviver nas ruas e no submundo, você precisava de uma reputação. Exatamente como no reformatório. E, andando com os famosos irmãos Haitani, não foi difícil ficar conhecida pelas ruas de Shibuya. Demônio. Tanto dentro quanto fora, esse sempre havia sido meu apelido. A forma como me enxergavam. E talvez eu fosse mesmo um demônio. Dê que importava, afinal?

Soltei a camiseta do garoto e ele caiu com força no asfalto. Dei um suspiro, fungando com decepção. Fraco; um fraco o caralho, que não perdeu a chance de me desafiar, mas apenas conseguiu me dar um único soco. Antes que eu o arrebentasse, logo depois de quebrar seu braço em três pontos diferentes.

-Que tá fazendo aí?- Rindou perguntou, abrindo um espacate e apoiando o rosto nas mãos. Ele abriu um sorriso cheio de malícia para mim e eu revirei os olhos.

-Você é cego ou só burro, Rin-Rin?- eu disse, limpando o sangue daquele garoto em minhas mãos na camiseta dele. -Estava batendo em um idiota.

-Gosto do jeito que você leva a vida, Aiko.- Ran cantarolou. Porque claro que aqueles dois nunca andavam separados. Se você achava um, certamente acharia o outro também. O que às vezes era levemente irritante, devo admitir.

Joguei a cabeça para trás e bufei com irritação. Certo. Andar com aqueles dois foi algo inusitado. Nem mesmo em mil anos eu pensaria que me envolveria em merdas como aquela quando saísse do reformatório, mas lá estava eu. No submundo outra vez, mas um muito, muito pior do que as merdas que eu vivi dentro do reformatório. Porque aqui fora... Não tinha ninguém para salvar a vida de ninguém. Então, ter a proteção de Ran e Rindou Haitani, era, de fato, algo vantajoso. Havia sido ainda mais quando ninguém me conhecia ainda. Eu tinha tirado proveito daquela proteção, algo que eu ainda fazia quando me envolvia em merdas grandes demais. E, bem, eles também viviam me metendo em merdas, então não é como se eles pudessem reclamar de algo, certo?

Apenas meti a mão nos cabelos, os puxando de leve antes de seguir Ran e Rindou, que estavam conversando sobre alguma merda que não fiz questão de prestar atenção.

Essa era minha vida agora. E, bem, era melhor morar com aqueles dois psicopatas do que no meio da rua, certo? E qual era a grande diferença deles e eu? No fundo, eu era tão ruim quanto Ran e Rindou. Apenas conseguia disfarçar melhor o meu pior lado. Agora, eu entendia bem o que Juju queria dizer quando falava que às vezes sentia medo de mim. Ran e Rindou me davam medo; assim como também eram bons comigo, eles me davam um medo do caralho. Porque se eu fizesse uma coisa mínima que eles não gostassem, sabia o que fariam comigo. Não perderiam a chance de quebrar todos os ossos do meu corpo e me deixar numa vala para morrer.

Bem, que relacionamento saudável, certo?

-Porque essa carona feia, Aiko?- Ran disse franzindo o cenho para mim e Rindou jogou o braço ao redor dos meus ombros, me puxando até que meu corpo estivesse grudado contra o dele. Revirei os olhos.

-Ela deve estar com fome, Ran. Temos que alimentar nosso bichinho de estimação, sabe?- Rindou disse, cutucando minha bochecha. Tentei morder ele, mas Rindou foi mais rápido. Ele deu risada.

-Eu mordo, toma cuidado.- zombei com um sorriso cheio de maldade. Rindou sorriu de volta.

-Vamos alimentar nosso pequeno demônio. - Ran disse, dando um tapinha no topo da minha cabeça como se eu fosse um cachorro. Olhei atravessado para ele, mas não é como se Ran se importasse com meus olhares feios, afinal. -Depois, vamos socar aqueles arrombados que andam falando merda por aí sobre nossa querida Aiko.

-Tarde demais.- cantarolei. -Eu já arrebentei os sete.

Ran deu uma risada e Rindou suspirou, visivelmente bolado por eu não o ter chamado para a porradaria.

-Você nunca perde a chance, não é?- Ran disse e eu apenas deu de ombros.

-Eles falaram merda, então mostrei para eles quem eu sou de verdade. A garotinha mimada e cadelinha dos irmãos Haitani, sem forças e que só tem reputação graças a eles.- zombei, fazendo Ran e Rindou darem risada. -Bem, agora eles estão no hospital e já sabem muito bem quem é Aiko Tanaka. E que eu não sou cadela de ninguém.

Balancei os ombros para que Rindou tirasse a porra do braço de cima de mim. Ele apenas me apertou com mais força contra si, me fazendo revirando os olhos com intensidade. Ainda assim...

Ainda assim, segui Ran e Rindou. E sabia que continuaria os seguindo por um bom, bom tempo.

Ter deixado Ran e Rindou, agora, parecia ter sido a porra de um erro. Enquanto eu sangrava, na porra de um beco, no meio de uma noite de merda, me perguntei se era daquela forma patética que eu morreria.

No fim das contas, que porra de diferença faria, afinal?

-Parece que você tá sangrando pra cacete ai, hein, garota.- escutei uma risada bem do meu lado. Apenas virei a cabeça, me deparando com olhos dourados. Rosnei com irritação para o garoto ajoelhado do meu lado.

-Vai se fuder.- eu cuspi, apesar da dor que me invadia.

-Olha, olha, ela sabe latir!- ele zombou. -Sou Hanma, aliás. E você pode me agradecer mais tarde por salvar sua vida. 

E eu ia aprender que, às vezes, lealdade era uma bela de uma porra.

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