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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED AND TWENTY ONE ━━ ☪ .☆

Uma tarde era tempo o suficiente pra fazer merda. Mesmo que eu não tivesse ligado e feito a cagada fodida que estava pensando em fazer, ainda assim, tinha certas coisas que eu precisava resolver. Certo, eu me joguei no sofá da minha tia e dormi praticamente o resto do dia, e ela não ousou protestar a respeito disso. De qualquer forma, eu sabia que ela não queria que eu sumisse de novo, e que estava tentando processar tudo o que eu tinha dito a ela no almoço, mesmo que não tivesse tocado no assunto.

Quando acordei, estava me sentindo menos pior. Não estava bem, isso era óbvio, mas pelo menos não estava sentindo como se eu fosse, sei lá, morrer. Esfreguei os olhos com força e me assustei um pouco quando percebi que tinha anoitecido. A sala estava vazia, o que indicava que eu estava sozinha ali. Bem, pelo menos minha tia não tinha dado uma de maluca e ficado me observado enquanto eu dormia! Já era uma evolução! Pelo menos ela não mentiu quando disse que eu poderia ir embora depois do almoço. A porta estava aberta;

Suspirei, pegando meu celular e ligando para ver o horário. Meeerda, era mais tarde do que imaginei. Agora era tarde até demais para ir atrás de certas pessoas. Certo, parecia uma mensagem de Deus me dizendo para não fazer isso. Torci o nariz, principalmente quando vi as mensagens de Sam e Chifuyu. Certo. Eu não ia ler aquilo, não estava nem um pouco afim de tomar um esporro do caralho.

Estava prestes a levantar e dar o fora quando a porta de entrada abriu e a luz ligou. Fiz uma careta, mas era apenas Sayuri entrando. Onde diabos ela tinha ido?

-Desliga essa merda, cacete. - eu reclamei, colocando a mão na frente do rosto e me virando. Bom, eu já tinha me fodido e o dia tava uma merda, então, irei dormir de novo e acordar só quando me derem comida.

-Aiko.- até gelei quando escutei a voz de Chifuyu. Mas que porra! Bem, se eu ainda estava sonolenta, agora estava completamente acordada. 

Certo, Aiko. Surtar agora não vai adiantar de porra nenhuma. Só pegue suas coisas e vá embora e é isso! Ele estava ali porque, afinal? Terminar de fazer esse aniversário do caralho ainda mais infeliz? Uau viu, sinceramente.

Respirei fundo e me levantei, tentando arrumar a confusão que meu cabelo estava agora. Não fiz questão de me virar na direção de Sayuri ou de Chifuyu enquanto pegava minhas coisas, muito feliz por dar o fora dali. 

-Vocês tão no meio do caminho.- eu disse, sem olhar nenhum dos dois. -E eu preciso ir embora.

-E ir pra onde?- Sayuri perguntou. Torci o nariz.

-Bem, acho que isso não é da sua conta, né?- eu disse piscando. Porque ela ainda se incomodava em perguntar, quando sabia que tudo o que eu menos faria era me abrir com ela? Bem, algumas pessoas nascem burras, e as vezes achava que Sayuri era uma dessas pessoas. -É sério, vocês tão, literalmente, no meio da porta. Só, dá uma afastadinha, beleza?- eu disse tentando empurrar os dois. Chifuyu nem se mexeu. Revirei os olhos. -Porque tá aqui?- perguntei, por fim, apontando o dedo pra cara dele. -Não tem nada de melhor pra fazer não? 

-Pelo amor de Deus, ele é seu namorado, veio atrás de você.- Sayuri disse. Eu podia, sei lá, ter dado uma risada cheia de sarcasmo ou começado uma discussão, mas a verdade é que eu tava cansada pra caralho. Só queria, sei lá, sumir. 

-É mesmo? Isso é engraçado.- eu murmurei e encarei Chifuyu. -Porque ele disse que não ia mais atrás de mim.

-Você sabe bem que não foi isso que eu quis dizer.- ele reclamou. Apenas balancei a cabeça.

-Só... Sei lá. Desaparece.- eu disse com um suspiro, olhando para o teto e piscando os olhos com força. -Esquece que eu existo.

-Aiko!- Sayuri reclamou. Mostrei o dedo do meio pra ela. Chata pra cacete, por Deus!

-Você é minha namorada, porra.- ele disse. Abaixei a cabeça para olhar Chifuyu nos olhos.

-Não, eu não sou.- eu disse, a voz rasgando quando as palavras saíram. Também doía pra porra dizer isso, sinceramente. 

-Você tá terminando comigo, Aiko, é isso mesmo?- ele perguntou, meio chocado. Como se não esperasse por isso. Bem, nem eu esperava.

Sinceramente? Era melhor assim. Se eu só machucava tudo e todos ao meu redor, porque continuaria com aquilo? Porra, eu amava ele, amava tanto que me machucava. Era por isso que não podia ser namorada do Chifuyu, não quando eu só ia fazer ele sofrer. E eu não queria isso. Estava cansada disso, cansada de não ser o suficiente, cansada de não ser uma boa amiga, uma boa irmã e nem a porra de uma boa namorada. Então, sim. Eu estava bem decidida a simplesmente... Sei lá, sumir. E, inclusive, sabia exatamente o como fazer exatamente isso. 

-Sim, eu tô.- falei, desviando o olhar. -É melhor assim e você sabe.

-Melhor pra quem, me diz.- ele falou, e não sabia dizer se estava puto, desesperado, ou chateado. -Pra mim é que não é! Para de ficar fugindo, pelo amor de Deus.

-Não consigo. Sinto muito. Eu tô caindo fora.- eu disse e não esperei por uma resposta antes de empurrar os dois e começar a caminhar pra longe. E, bem, nenhum deles tentou me impedir. O que eu não sabia dizer se era bom ou ruim. Só sabia que doía pra caralho.

Com as mãos tremendo, levei o celular ao ouvido. E, assim que ele atendeu, não esperei que dissesse nada antes de disparar:

-Preciso falar com você e com o Mikey. Precisa ser agora.

Mikey e Draken estavam me olhando seriamente depois de escutarem atentamente tudo o que eu tinha a dizer. Achei que fossem me chamar de maluca depois de tudo o que despejei neles; achei que Draken fosse surtar comigo por ter revalado a Mikey algo que implorei de joelhos pra ele não contar. Mas os dois apenas me olharam, de uma forma que os faziam parecer anos mais velhos do que eu. 

-E você acha que seu plano vai dar certo?- Draken perguntou, arqueando a sobrancelha. Eu dei um longo e pesado suspiro.

-Não faço ideia. Mas eu sei que quando vocês chutarem Kisaki pra fora da Toman, ele vai fazer alguma bosta. E pode ter certeza que ele não tem nenhum limite. Ele não se importa de machucar os outros se for pra chegar no objetivo dele, seja qual for a merda do objetivo dele.- eu falei brincando com o canudo do meu refrigerante. 

-Eu sabia que ele fazia coisas por baixo dos panos, mas não pensei que fosse tão ruim.- Mikey disse seriamente. -Ele precisa sair.

-Sim, ele precisa. Mas isso não é o suficiente pra parar ele, Mikey.- eu disse e ele assentiu.

-Concordo com a Aiko, Kenchin. Ela conhece o Kisaki tem mais tempo. - ele disse olhando o loiro da tatuagem de dragão. Draken bufou.

-Sim, mas Aiko é uma puta surtada, como sabemos que esse plano horroroso vai dar certo?- Draken disse me encarando e eu revirei os olhos.

-Vai ter que confiar em mim, seu ridiculo.- eu resmunguei. -Preciso cair o fora, preciso fazer a porra de um show, caso contrário, Kisaki vai saber que estou mentindo. Ele precisa acreditar que tô do lado dele, e não do de vocês.

-Isso vai ser difícil já que você disse que ele te odeia e você odeia ele.- Draken, o grande gênio do caralho, disse. Revirei os olhos.

-É por isso que não vou chegar diretamente no Kisaki, tapado. Olha, sinceramente, eu sei o que fazer. Eu posso até fazer muita merda e não saber me relacionar com seres humanos, mas quando o assunto é fuder com a vida dos outros, eu sei o que tô fazendo, tá beleza? Sei exatamente como manipular as coisas ao meu favor. Kisaki não é o único que sabe jogar essa porra de jogo. Fiquei quieta por tempo demais, mas cansei. Já deu, porra. Eu tenho dezesseis anos agora, não vou deixar um arrombado de treze fuder minha vida!

-Uau.- Mikey disse com uma risada. -Está bem, Aiko. Vamos te apoiar se acha que é a melhor opção. Certo, Kenchin?

-Só tenho uma pergunta.- Draken falou, me olhando no fundo dos olhos. -Vai contar pra Sam sobre isso? Para o Chifuyu?

-Não.- eu rosnei. -Porque não devo satisfações a nenhum dos dois, a começar porque Chifuyu não é mais porra nenhuma meu e Sam... Enfim, não é da sua maldita conta.

-Ah.- Draken disse e suspirou. -Por isso a cara de choro.

-Cara de choro? Teu cú!- eu disse chutando a canela dele. Draken me olhou e deu um sorriso sarcástico. -Como se eu me importasse!

-Você se importa. Só está fugindo disso. Mas beleza, se quer fazer merda, o problema é todo seu.

-Nossa, vai se fuder, seu insensível do caralho.- eu choraminguei. Mikey teve a coragem de rir. 

Revirei os olhos; bem, éramos os três grandes idiotas, afinal. Eu por propor esse plano e eles por acharem que daria certo! Agora só me restava rezar.

Respirei fundo quando coloquei o celular no ouvido. Estive evitando o dia todo ligar para aquele contato, mas agora... Bem, agora, tinha chegado aquele momento do caralho. A primeira coisa que escutei quando ele atendeu, foi a risada.

-Isso é um milagre de ano novo? Aiko Tanaka me ligando?- ele zombou e eu pedi para Deus paciência. -Sempre soube que voltaria atrás. Até que demorou!

-Oi, Rin-Rin.- eu disse com sarcasmo, fechando os olhos com força. Dia de bosta, noite de merda. -É, você tem mesmo razão. Quero falar com vocês.

-Interessante. Mas o que eu ia ganhar com isso, hein?

-Você sabe muito bem o que eu quero, Haitani. Não se faz de imbecil.- rosnei. Ele deu risada. -Avisa o ótario do seu irmão mais velho que espero vocês daqui dois dias, no lugar de sempre. E feliz ano novo pra você, Rindou!

Desliguei o celular na cara dele. Estava começando a pensar para onde eu iria para passar a noite quando senti alguém se agarrar na minha perna com força. Tomei um puta de um susto e arregalei os olhos. Arregalei ainda mais quando vi Angeli, gritando animada por me ver. 

E se ela estava ali...

-Aiko!

Ah, mas que merda do caralho. 

Certo, Aiko. Hora de dar um jeito em tudo isso, sem fugir dessa vez. Apenas respirei fundo, pegando Angeli no colo. E me virei na direção de Sam.

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