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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED AND TWENTY FOUR ━━ ☪ .☆

─ Ei, calma, Sam!─ Ouvi alguém dizer mas não prestei atenção, não parei de correr até estar longe o suficiente dos olhares. Não parei de correr até apoiar minha mão na parede do templo quando me curvava, vomitando tudo que eu havia ingerido durante todo aquele dia.

Em algum momento, senti alguém me segurar quando minhas forças se esvairam e estive bem perto de cair no meu próprio vômito. Esse alguém me puxou e me deixou sentar no chão. Esse alguém tentou falar comigo mas não dei ouvidos, não consegui prestar atenção em outra coisa que não fosse minhas mãos trêmulas, na verdade eu não conseguia escutar nada além das palavras de Aiko.

Só de pensar no jeito que ela havia olhado para Chifuyu, a forma que havia rido em nossas caras como se fôssemos nada e então se foi. Ela se foi da mesma forma que aquele dia.

Solucei, colocando uma mão em meu rosto.

Tudo que estava acontecendo com ela é minha culpa. Eu que fiz aquilo com ela... Se Aiko estava ao lado de sei lá que porra é Ran e Rindou, aquilo era culpa minha.

Soltei um suspiro que saiu trêmulo por conta dos meus lábios, lágrimas escorriam pelas minhas bochechas e pingavam no meu uniforme, mas não me importei nem um pouco com aquela porra.

Afinal o que era aquela merda comparada ao vazio que eu sentia por dentro? Porra, nem ao menos consegui sair da cama nos últimos dias. Kazutora esteve me apoiando quando eu simplesmente não tenho forças nem para cuidar de Angeli. Eu estava ignorando Baji e Chifuyu, pois não estava preparada para olhar em seus rostos e ver que eles perderam a pessoa que amavam por conta de um erro meu. Não queria ver a tristeza em seus rostos e saber que havia sido eu que fiz aquilo com eles.

Eu simplesmente não aguentaria ter mais aquele peso em meus ombros. Me encontrava bem perto de quebrar, eu sabia disso e também sabia que não poderia quebrar naquele momento, mas era tão difícil. Tão, tão difícil...

Eu não havia amado ninguém do jeito que amei e ainda amava Aiko. Nesses dias que se passaram, tive a certeza que ela não só minha irmã, ela era minha alma gêmea. E eu perdi ela.

Soltei mais um soluço, tentando respirar mas havia um bolo em minha garganta. Havia tanta culpa e...

─ Sam!─ Aquele alguém gritou meu nome e então meu rosto virou-se com a força do tapa que acabei de receber. Pisquei meus olhos, lágrimas escorreram quando encarei Inui. Atrás dele, ajoelhado estava Koko. Os dois garotos me fitavam com o cenho franzido, consegui encontrar centelhas de preocupação ali.

─ Você precisa se recompor.─ Gritou o garoto de cabelos loiro-girassol em meu rosto. Me encolhi, tentando secar meu choro que ainda caía em abundância. Inui segurou meus ombros com força, me impedindo de mexer.─ Você não vai cair, Sam Dean. Não vou deixar fazer isso.

Ele havia dito aquilo com tanta convicção que não tive muitas escolhas além de me agarrar as palavras de Inui. Tudo bem, ele havia sido um grandíssimo filho da puta comigo, mas agora que me encontro evitando todos que amo e me afundando cada vez mais em um pouco de culpa, Inui e Koko pareciam ter sido as únicas pessoas que me poderiam deixar firme, mesmo que eles só estivessem interessados no meu mais novo título que foi dado por Inui.

Sam Dean Salvatore, líder da 11° Geração da temida Gangue Dragões Negros.

Não preciso nem dizer sobre a surpresa que estampou o rosto de todos na Toman quando apareci com o uniforme dos Dragões Negros que havia ganhado a cor preta, honrando o nome que haviam dado para a gangue na sua criação.

Soltei um suspiro, afundando minhas mãos nos meus cabelos platinados. Inui soltou um suspiro, desabando ao meu lado, assim como Koko que sorriu para mim.

─ Então, tá melhor?─ Ele perguntou, me encolhei com meus braços abraçando minhas pernas. Com um balançar de cabeça, eu o respondi. Não.

E aquela era a mais pura verdade. Eu não estava bem, e demoraria um longo tempo para que eu ficasse bem. Isso, se formos ignorar que só ficarei completamente bem ao estar novamente no lado de Aiko, já que só estarei completa perto dela.

Com uma mão, retirei o pingente escondido atrás da jaqueta preta e apertei a lua com força.

Eu perdi Aiko. Aquilo doía como o inferno, pois parecia que ela estava morta, doía porquê parecia que eu perdi uma parte muito importante de mim e eu sabia que não teria aquela parte de volta nem tão cedo.

Suspirei, sentindo meu choro recomeçar. Mas pelo menos, agora eu sabia que tinha Koko e Inui ao meu lado, mesmo sabendo que eles não são a porra das melhores companhias do mundo.

Passei a noite em claro. Kazutora me acompanhou, preocupado com meu estado silencioso e não se afastou nem mesmo quando comecei a chorar novamente, o garoto me abraçou com força e até mesmo chorou comigo. Quando amanheceu, caminhei até o quarto de Angeli e me enfiei entre as cobertas dela, me agarrando a minha irmãzinha com força em algum momento daquela forma, consegui dormir mas não o bastante para que todo meu cansaço mental e emocional finalmente acabasse.

Eu me encontrava deitada na cama de Angeli ainda. Minha irmã já havia saído dali faz um bom tempo e deveria estar brincando com Kazutora na sala. Me encolhi no pequeno colchão... Eu só queria passar o dia, não, queria passar a semana ali. Só tentando fazer com que aquela dor constante em meu coração parasse.

─ Bom dia!─ Gritou alguém e senti os lençóis serem arrancados com força de meu corpo. Arregalei os olhos quando me sentei na cama e fitei os dois garotos loiros em minha frente. Que merda era aquela, afinal?

Mikey sorria. Draken tinha o cenho franzido em uma feição preocupada. Soltei um suspiro, me sentindo tão cansada que não tinha sequer forças para perguntá-los sobre que merda eles estavam fazendo ali.

─ Eu deixei eles entrarem.─ Soltou Kazutora, encostado na porta com Angeli abraçada em suas pernas. Ergui uma sobrancelha para ele, o garoto de cabelos bicolores deu de ombros.

─ Eles trouxeram o almoço.─ Soltou ele, saindo dali rapidamente. Me virei para Mikey e Draken, franzindo o cenho ao notar que os dois palermas usavam macacões.

─ Mitsuya tá preocupado, sabia?─ Soltou o loiro baixo, subindo na cama e se sentando na minha frente como se aquela fosse a casa dele.─ E Kazutora contou que você não faz nada, além de ficar triste. É por causa da Aiko?

Eu não respondi o garoto.

─ Bora, garota, levanta! A gente tem coisa para fazer!─ Disse Draken, pegando um ursinho de pelúcia no chão e jogando diretamente na minha testa. Soltei um resmungo de dor, e olhei para ele com raiva.

─ Qual é a porra do seu problema, hein?─ Gritei para Draken que apenas sorriu, pegando outro urso de pelúcia e tentando jogar em mim, eu consegui me desviar daquela vez, mas quase caí da cama.─ E o que vocês querem?

─ Concertar uma moto, como nos velhos tempos, lembra?

Franzi o cenho, confusa.

─ Faz anos que não mexo em uma moto, Manjiro.─ Falei, mexendo meus ombros.─ Vou mais atrapalhar do que ajudar.

─ Não vai não.─ Discordou rapidamente o garoto, esticando uma mão e agarrando a minha.─ Você vai ver que vai dar tudo certo!


Me encontrava ajoelhada ao lado da moto, uma chave de fenda estava sendo segurando nos meus dedos e eu a utilizava para ajustar os freios da CB250T. Desde que fui arrastada até ali, me concentrei em concertar a caralha daquela moto, ignorando tudo que Mikey ou Draken falava. Por mais que fizesse um bom tempo que não mexia em uma moto, mas até que eu estava me virando bem.

Shinichiro poderia ficar feliz até sei lá onde ele estava, pois eu não esqueci porra nenhuma que ele disse durante os anos que ele passou enchendo meu saco sem parar. Pisquei meus olhos, levemente confusa ao notar que Mikey se aproximou, o que me fez me afastar da moto, observando o garoto ligar o automóvel.

─ Ligou!─ Gritou o loiro, se virando para mim e Draken. Nós três se olhamos por um momento antes de ergueu as mãos e fazer uma espécie de High Five em grupo.

─ Ae, porra!─ A gente gritou em uníssono.

Não demorou muito para Mikey sair correndo, dizendo que ia ligar para um tal de ele. Franzi o cenho, me afastando para me sentar na calçada. Passando a mão por meu rosto vendo meus dedos cheios de gracha, soltei um suspiro e pisquei os olhos.

─ Tudo vai ficar bem, sabe disso, não sabe?─ Draken disse, sentando-se ao meu lado, apoiando os cotovelos nos joelhos.─ Aiko pode tá fazendo qualquer merda por aí, mas sabe que ela vai voltar, não é?

Encolhi meus ombros, me abraçando.

─ Será mesmo que vai?─ Perguntei, piscando os olhos, tentando afastar minha vontade de chorar por conta daquela assunto. Draken deu de ombros.

─ Você acha que não?

Soltei mais um suspiro.

─ Shinichiro me disse que eu deveria entrar em uma gangue.─ Murmurei tão baixo que não sei como Draken me ouviu.─ Na época, eu não entendi muito bem mas agora sei que Shinichiro só queria que eu tivesse algo que você tem com a Toman, sabe? Eu acho que ele queria que eu tivesse alguém que me apoiasse, me amasse e me protegesse. E eu tive isso com a Aiko.

É, sim, já estou chorando ao ponto de soluçar.

─ Eu tive tudo isso com a Aiko mas estraguei tudo, Draken.─ Murmurei com os lábios tremendo.─ Estraguei tudo e sinceramente, não vou julgar Aiko se ela não quiser voltar para casa...

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