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☪ .☆ ━━ ONE HUNDRED AND NINETEEN ━━ ☪ .☆

Eu não tinha pra onde ir. A verdade era essa. Quer dizer, eu tinha três opções, e as três eram péssimas. E, sinceramente, mesmo que a menos pior fosse ir atrás de Hanma, ainda assim era ruim e feria profundamente meu orgulho. Provavelmente tenha sido por isso que passei a madrugada toda andando por ai, sem, de fato, ir a algum lugar. Eu conhecia vários lugares onde eu poderia passar a noite, mas não estava com sono. Com fome. Com sede. Nada. Simplesmente só queria desaparecer. Agora, deitada na grama de um parque e olhando para o céu azul, eu realmente pensava a respeito disso. Tudo seria mais fácil assim, não é? As palavras de Sam e as de Chifuyu ainda ficavam ecoando pela minha mente e toda vez que eu fechava os olhos, só conseguia ver a cara deles. E a confirmação que tudo tinha acabado, simplesmente ido para o buraco.

-Parabéns pra mim, nessa data fo-di-da.- murmurei, fechando os olhos com força.

Bem, é isso. E tá tudo bem. Sério. Deveria estar tudo bem! Porque eu deveria me importar, não é mesmo? Quer dizer, eu sempre soube que as coisas acabariam dessa forma. Sempre avisei que eu era uma confusão do caralho. Mas eu tentei. No fim das contas, só não foi o suficiente. E eu sentia muito por isso, aliás. Mas não adiantava ficar chorando agora, porque isso não ia mudar porra nenhuma!

Chifuyu gostava de ficar dizendo que mesmo que doze anos tivessem se passado, ainda estávamos juntos. Bem, agora que provavelmente mudamos o futuro ao impedir que Taiju fosse morto, talvez isso também tivesse mudado. Levando em consideração a merda do caralho que tinha acontecido de madrugada, eu tinha bastante certeza disso. De qualquer jeito, era melhor assim. Eu tinha problemas demais, eu era impulsiva demais. Eu simplesmente era incapaz de fazer qualquer um ao meu redor ser feliz. E, no fim das contas, talvez eu merecesse todo o caos da minha vida. Por ser uma verdadeira cuzona.

Segurei o celular com força nas minhas mãos e engoli em seco. Se eu ligasse para eles, sabia que seria a porra do fim. Do fim da porra da minha sanidade mental, porque toda vez que estava junto daqueles dois, além de virar a porra da cadela deles, eu virava a pior pessoa possível. Eles simplesmente conseguiam tirar o pior de mim e usar a favor deles, e era por isso que eu tinha dado o fora. Mas, ainda assim...

Talvez eles dois não estivessem tão errados quando me disseram que eu acabaria voltando e indo atrás deles de novo.

Apertei o celular e fechei os olhos. Eu realmente estava considerando aquilo? É sério mesmo? Bem, mas minha vida já não tava toda fodida mesmo? Que diferença faria fuder mais um pouco, afinal de contas?

Aquilo sim não teria volta. Sabia que se voltasse a andar com eles, não tinha mais como voltar atrás. Porque eles conseguiam mesmo apagar qualquer sanidade que ainda restasse nessa minha cabeça já fodida. Então... Merda! Eu não sabia o que fazer.

-Aiko?

Quando escutei falarem meu nome, a princípio, pensei que não fosse comigo. Tipo, era meio dia do dia um de janeiro, as pessoas geralmente estavam com suas famílias ou saindo pra comemorar. Não se preocupando com adolescentes largadas no chão no meio do nada.

Mas alguém se colocou na minha frente, impedindo que o sol batesse no meu rosto e eu fiz uma careta. Apenas para me deparar com os olhos azuis de Sayuri.

-Você tá na frente da porra do sol. - rosnei com irritação, me sentando. Foi ai que vi minha tia e Yuna, logo atrás de Sayuri, todas elas com o cenho franzido.

-Porque está aqui, sozinha?- Yuna me perguntou. Eu a ignorei.

-Achei que fosse passar o aniversário com seus amigos. - minha tia disse, confusa. Dei uma risada sarcástica.

-Bem, graças a Sayuri e sua boca grande, não tenho mais amigos. Uau, é tão incrível porque, além de não ter família e nem amigos, também não tenho para onde ir!- eu disse com um sorriso que não era nem um pouco caloroso. Sayuri apenas piscou, confusa.

Me levantei, passando a mão pelas roupas para tirar os resquícios de grama. Agarrei minha mochila e comecei a caminhar para longe daquelas três.

-Aiko, espera um pouco. - escutei minha tia dizer, meio que implorando. Apenas suspirei e parei de andar. O que eu tinha a perder, afinal? Bem, se ela quisesse me sequestrar de novo e me mandar pra França, talvez eu deixasse. Talvez eu devesse parar de lutar e só aceitar que eu já tinha sido derrotada. -O que aconteceu?

-Porque você se importa?- eu perguntei, a voz um pouco embargada. Minha tia apenas veio até mim e apertou o meu ombro.

-Porque te amo. Mesmo que eu tenha demonstrado da forma errada.- ela disse num sussurro. Apenas balancei a cabeça.

-Só... Me deixa sozinha.- eu falei tentando me afastar.

-Pelo menos hoje, não faça isso.- ela pediu. -Você está com uma cara péssima, Aiko.

-E isso lá importa?- eu disse esfregando o rosto. Minha tia suspirou.

-Apenas vá lá pra casa e almoce com a gente. Depois descanse. E ai você pode fazer o que quiser da vida, Aiko, não vou te prender. Mas você... Não está bem, e não vou te deixar andando assim sozinha pela rua.- ela disse. Apenas balancei a cabeça.

-Eu já estive muito pior, e onde você estava?- eu murmurei. Minha tia nem se abalou com as palavras.

-Se eu soubesse onde você estava, eu teria te tirado desse inferno antes, Aiko. Porque não acredita em mim?

Eu queria acreditar; mas era difícil. Era difícil pra caralho acreditar, era difícil perdoar. Eu não sabia como ser uma pessoa normal que confiava e se abria para os outros, e parte disso era culpa do abandono que eu tinha sofrido da minha própria família. Então, sim. Era difícil de acreditar, tanto quanto era difícil não ser essa bagunça dos inferno que eu era.

Ainda assim, ela tinha razão. Eu estava cansada pelas horas sem dormir e com fome e não tinha dinheiro nenhum. Talvez tenha sido por isso que me peguei caminhando com elas até a casa da minha tia, ciente dos olhares de Sayuri. Ela parecia bem perto de ligar pra Chifuyu, mas quer saber? Foda se. Ele disse que não ia vir atrás de mim, então ela que ligasse, ela que tomasse a porra de uma patada!

Não falei nada o caminho todo, não falei nada quando entramos dentro da casa dela, não falei nada nem mesmo enquanto minha tia fazia o almoço, me olhando as vezes, como se tentasse entender que merda tava rolando na minha cabeça.

-Quer jogar alguma coisa? - Yuna disse me olhando.

-Não.

-Quer conversar de alguma coisa?- Sayuri tentou.

-Com você? Não.

As duas trocaram um olhar. Sayuri se levantou, com a porra do celular na mão, e desapareceu. Bem, ela que se foda também. Não sabe a hora de manter a porra da língua dentro da porra da boca!

Ignorei completamente os olhares delas sobre mim enquanto cutucava a comida no meu prato. Mesmo que eu estivesse com fome, meu estômago estava embrulhado. Se eu comesse algo, certamente colocaria tudo pra fora.

-Aiko, quer conversar sobre o que aconteceu?- minha tia disse, me olhando de um jeito que fez meus olhos se encherem de lágrimas.

-O que eu tenho pra dizer, né? - eu dei uma risada sem nenhum humor. -Bem, que aniversário incrível estou tendo, uau!

-Aiko...

-Sabs, meu primeiro aniversário quando fui presa, passei enfiando a cabeça de garotas no vaso sanitário só porque eu tava puta pra caralho porque ninguém da minha linda família teve a porra da dignidade de ir me ver.- eu falei, largando de vez os talheres e olhando pra minha tia. Os olhos dela estavam com lágrimas, mas quer saber? Foda se. -O segundo que passei lá, estava ocupada demais arrebentando a cara de uma garota que me disse que minha mãe preferia que eu estivesse morta, já que nunca ia me ver. A garota ficou três dias apagada depois, e o nariz dela ficou torto, sabia?

"O terceiro aniversário, passei com um imbecil que achava que era meu amigo, mas sabe o que ele fez? Fudeu com minha vida, me enfiou em um monte de merda... Mas sabe qual é o pior aniversário de todos? É esse. Sabe porque? Porque eu já tinha me acostumado a ser uma fodida, sabe? A viver na porra da merda. Mas conheci pessoas que... Mudaram tudo pra mim. Que salvaram a porra da minha vida, incontáveis vezes. E sabe o que eu fiz, o que sempre faço? Fodi com tudo. Foi incrível, perdi a irmã, o namorado e o melhor amigo na porra do mesmo dia e que coincidentemente é o dia do meu aniversário. E agora tô aqui, com pessoas que só me fazem lembrar do como minha vida sempre foi e sempre vai ser a porra de uma merda do caralho, porque ou as pessoas não se importam o suficiente, ou eu fodo com tudo. Então, é, tia. Eu não quero conversar."

Eu não esperei por uma resposta antes de me levantar e me trancar no banheiro, tremendo enquanto tentava conter as lágrimas. Certo. Estava tudo bem. Ficaria tudo bem.

Peguei o celular e encarei a tela; o que eu deveria fazer agora?

Só passando aqui pra avisar que logo, logo eu a Maria vamos postar uma fanfic nova de tokyo revengers hehe já que ontem acabamos de escrever Fate, depois de 210 capítulos (nem o próprio wattpad aguentou nosso surto, já que impediu a gente de escrever mais e tivemos que dividir a história em dois livros :') k k k)
Se preparem para o surtoh
~Ana

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