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☪ .☆ ━━ FOURTY SEVEN ━━ ☪ .☆

Chifuyu estava beijando meu pescoço enquanto eu brincava com o cabelo dele. Estava sentada no colo dele, as pernas envolvidas na cintura do loiro enquanto ele me abraçava com força contra si. Eu suspirei, o puxando até que os lábios dele estivessem contra os meus. Eu gostava de ficar assim com ele; ainda mais depois de tudo o que Chika tinha me falado, fazendo minha mente toda explodir. Chifuyu tinha me olhado de forma estranha depois de tudo o que tinha acontecido, mas não perguntou nada. Até porque eu também não ia responder. Bom, pelo menos ele estava levando mesmo a sério aquela história de confiar em mim, finalmente!

Tateei meu bolso em busca do meu celular, apenas para perceber que Sam tinha me mandando mensagem me caçando e estava começando a ficar tarde. Soltei um palavrão e me afastei de Chifuyu, que me olhou confuso.

-Preciso ir pra casa. Tá ficando tarde.- falei me levantando e arrumando o cabelo que tinha ficado completamente bagunçado. Chifuyu se levantou também, me olhando.

-Quer que eu vá com você?- ele perguntou, mas eu neguei.

-Melhor não. - eu disse e ele suspirou. Me aproximei, encostando a testa na dele. -Também odeio essa merda toda, Chifuyu. Mas enquanto eu estiver com uma corda ao redor do pescoço, não vou te meter nas minhas merdas.

-Você sabe que eu posso te ajudar.- ele murmurou e eu suspirei, o puxando e o beijando com calma. Eu sabia disso; mas não queria meter mais pessoas que eu amava nas minhas merdas. Já bastava Sam estar no mesmo buraco que eu, se algo acontecesse com Chifuyu ou Baji... Eu nunca ia me perdoar. Nunca mesmo.

-Só... Tenha paciência, tá? Vou dar um jeito nisso. - falei e ele suspirou.

-Eu tenho medo desse seu "vou dar um jeito nisso". - ele falou me olhando seriamente. Revirei os olhos.

-Olha, eu vou ser sincera. Não vai ser de uma forma legal e eu provavelmente posso ser presa se tudo der errado...

-Aiko, puta que pariu...- ele começou, mas eu o cortei.

-Mas não vou matar ninguém, tá? Vou só dar um susto! Merda, o arrombado tentou me jogar de um prédio, Chifuyu. Ele merece isso.- eu falei e a raiva deveria ser óbvia nos meus olhos porque Chifuyu nem ousou me contrariar. Era bom ele já saber quem eu era, afinal. Se queria realmente ficar comigo no fim das contas.

-Isso tem haver com o que sua amiga te mostrou? E quem é esse cara, Aiko?- ele disse, segurando minha mão. -É o Hanma?

-Hanma é a porra de uma marionete, Chifuyu. Ele não é o maior problema da Toman, se quer mesmo saber. - eu disse e suspirei. -Não posso te falar. Desculpa. Eu já falei demais. E, sim, tem haver com o que Chika mostrou.

-Você não vai...

-Porra, não!- eu disse meio incrédula. -Não vou machucar aquela garota! Mas vou machucar o arrombado quatro olhos do caralho. - falei com irritação. Chifuyu assentiu. -Preciso mesmo ir.

Eu segurei o rosto dele em minhas mãos, o puxando até que a boca de Chifuyu estivesse grudada na minha. Ele me abraçou, me apertando com força contra si. Queria não ter que sair dali; queria não ter que largar Chifuyu.

Caminhei sozinha pelas ruas e o vento gelado me atingiu com força. Pelo menos eu ainda estava usando a blusa de Chifuyu. Me encolhi mais, respirando fundo. Estava com o cheiro dele; pelo amor de Deus, como eu sou patética quando o assunto é Chifuyu Matsuno. Isso podia dar tão errado, de tantas formas. E, ainda assim... Lá estava eu, rezando para que desse certo.

Estava perto de casa quando senti uma mão se fechar na minha boca e outra segurando meu braço. Meu coração foi parar na garganta enquanto alguém me puxava com força até meu corpo estar pressionado contra o de outra pessoa. Mas eu não tinha tempo a perder; pisei com força no pé da pessoa, fazendo com que afrouxasse o aperto no meu braço. Consegui me virar, dando um soco as cegas, que atingiu a garganta do garoto.

Ele tossiu e se curvou e ai eu vi quem era: Hanma. Mas que porra esse imbecil do caralho...

-Perdeu a noção do perigo?- sibilei, o dando um chute na coxa. Ou tentando, porque Hanma segurou meu pé e o puxou, até estar agarrando minha perna, me impedindo de me soltar. Eu rosnei com irritação. -Me larga, Hanma!

-Poxa, Aiko, que chata.- ele cantarolou e, antes que eu percebesse, agarrou minha outra perna e me levantou do chão. Dei um grito quando minha barriga atingiu o ombro dele e Hanma me deixou ali, pendurada. -Vamos conversar.

-Me solta agora, Shuji!- gritei, dando um murro com força nas costas dele. Aquilo sequer o abalou; claro que não. -Hanma! Preciso ir pra casa, caralho!

-Casa, é? Onde é sua casa, Aiko? Com Sammy?- ele zombou. Eu respirei fundo, com pura irritação. -Costumava ser comigo.

-Até você me trocar pelo Kisaki!- rosnei, puxando o cabelo dele com força. Hanma fez cara feia para mim.

-Quando vai parar de agir que nem criança, Aiko?- ele riu, dando um tapa forte na minha perna. Respondi com um soco forte nas costas dele.

-Me deixa em paz, Hanma. - eu gritei. -Eu não quero mais nada de você, caralho!

-Ah, Aiko. Não importa o que você quer ou não. Ainda não entendeu isso?

Ele finalmente parou de andar, me largando no chão, o que me fez cair sentada. Minhas mãos ralaram um pouco no processo, e eu olhei com raiva para Hanma. Foi ai que eu vi Kisaki, o vento batendo naquele cabelo ridículo dele.

-E ai, Tanaka.- ele disse, caminhando até mim e se agachando na minha frente. Em um movimento rápido, Kisaki puxou meu cabelo para trás, o rosto dele tão próximo do meu que podia sentir a respiração quente do arrombado. O que esse puto queria agora? -Você sumiu.

-Tenho mais o que fazer do que lidar com você. - eu disse, dando uma cabeçada tão forte em Kisaki que fez a cabeça dele tombar para trás. Eu sorri quando vi o sangue escorrer pelo nariz dele. -Ops, eu estava indo me curvar, mas sua cabeça ficou no meio do caminho.

-Arrombada. - ele cuspiu, se levantando. -Quero que faça algo para mim.

-E o que seria?- perguntei, me levantando e cruzando os braços. Kisaki se virou e sorriu. E eu já sabia que era problema.

-O capitão da primeira divisão da Toman está começando a sacar meus planos. Isso pode ser uma merda de pedra no meu caminho. - ele disse. Torci o nariz.

-O que eu tenho que ver com isso? - falei. Kisaki me olhou seriamente. Eu dei uma risada sarcástica. -Não acha que eu disse algo a ele, né? O garoto deixou bem claro que me odeia.

Mentiras. Kisaki ficou me analisando, tentando decifrar se o que eu dizia era verdade ou não. Por fim, algo em meu rosto pareceu convencê-lo.

-Eu tô ligado. Ele só não é um completo idiota, afinal. Quero que o convença a entrar em Valhalla. Kazutora é um imbecil do caralho. - Kisaki disse. Eu fiz cara feia.

-O cara me odeia, como acha que irei convencê-lo a se juntar a Valhalla? E se ele quer te derrubar, porque entraria na merda da Valhalla? Ele é leal a Toman.- eu disse. Kisaki riu.

-Burrinha. Porque eu vou entrar na Toman. - Kisaki disse, dando um tapinha no meu ombro. Burro era ele por subestimar meus planos. E por subestimar Baji, como se já não soubéssemos de nada que Kisaki estava falando agora. -Faça Baji acreditar que a melhor forma de me derrubar é entrando na Valhalla, sei lá. E eu cuido do resto para fazer esse imbecil calar a boca.

-O que quer dizer com isso?- perguntei. Kisaki apenas deu de ombros e eu sabia que ele não diria mais que isso. -Ele não vai me escutar.

Kisaki me olhou, seriamente.

-Dê um jeito. Ou você já sabe, né, Tanaka?

Não era um pedido. Era uma ameaça. E por isso eu sabia o que tinha que fazer: precisava acabar com Kisaki. E tinha que ser logo.

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