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☪ .☆ ━━ FOURTY FIVE ━━ ☪ .☆

Pela primeira vez em muito tempo, tive uma noite de sono que prestava, mesmo que tivesse acordado com uma puta dor nas costas. Quando finalmente me levantei do meu sono profundo, Sam e Angeli já tinham saído. Cacete, eu tinha mesmo apagado legal. Peguei meu celular para ver que horas eram, apenas para encontrar milhares de chamadas perdidas de Hanma, o que fez meu coração encolher. Porra, que merda ele queria comigo? Sinceramente, não estava com um pingo de vontade de falar com ele. Sinceramente, eu queria enfiar a cabeça dele dentro de uma privada como fiz com inúmeras pirralhas quando estava no reformatório. Mesmo assim, com uma longa bufada de irritação, liguei para ele de volta. E não demorou até ele atender.

-O que foi?- perguntei de forma ríspida antes mesmo que ele pudesse dizer um a. -Me ligou por que?

Escutei a risada dele do outro lado da linha, o que me fez apertar com força o celular em minhas mãos. Porque tudo para ele era a porra de uma brincadeira do caralho, uma diversão? Eu estava começando a me estressar.

-Quero conversar com você. - ele disse, me fazendo revirar os olhos com irritação enquanto eu arrumava alguns brinquedos de Angeli que tinham ficado no meio da sala. 

-É sobre a Valhalla? Porque não temos nada para resolver, resolvi tudo o que precisava ontem com Kazutora. Kisaki já não tá mexendo os pauzinhos para entrar na porra da Toman? Então, não tenho nada para falar com você.- eu soltei tudo de uma vez, realmente puta. Eu não estava interessada em ir naquela porra de fliperama bater um papo com o arrombado.

-Calma ai, lindinha. - ele zombou, me fazendo trincar o maxilar de ódio. -Não quero falar sobre Valhalla e nem sobre o Kisaki. Quero falar sobre a gente.

Dei uma risada cheia de sarcasmo. Desde que Hanma passou a andar com essa porra de menino desgraçado, não conversamos sobre mais nada que não como fuder a vida dos outros. E tampouco se importava com aquela merda entre nós que ele chamava de amizade.

-Ah, é? Que engraçado! Você não tem outro assunto que não seja sobre Kisaki, então, uau, estou surpresa!- eu disse cheia de maldade. Mas Hanma riu.

-Awn, está com ciúmes?- ele provocou.

-Porque não vai lá dar uma mamada no Kisaki e para de encher a porra do meu saco? - gritei com irritação. -Quando eu disse que queria que você fosse pra puta que pariu, estava falando sério. Enquanto você ficar ai agindo como um arrombado, bem, espero que você vá se foder.

-Ei, isso não é nada educado da sua parte, demôniozinha. - ele disse, sério pela primeira vez. Finalmente!

-Ah, que pena. Um grande foda se pra você.

Sem mais delongas, desliguei o celular na cara dele. Eu tinha mais o que fazer da vida do que ficar discutindo e dando atenção para Hanma. Tipo ir trabalhar!

Me troquei o mais rápido possível, arrumando o cabelo de qualquer jeito e foda se. Eu só estava doida para sair de casa, mesmo que isso significasse que eu passaria as últimas horas entediada atendendo clientes chatos. Bem, pelo menos dessa forma eu não pensava em todo o resto. E em que merda eu faria para fuder com Kisaki e ajudar Sam.

Tudo bem, eu estava entediada para caralho, mas pelo menos faltavam cinco minutos para eu finalmente dar o fora dali. Eu provavelmente ia voltar para casa, me jogar no sofá e lotar Juju de mensagem perguntando se ela tinha descoberto alguma merda para mim. Sabia que provavelmente devia deixá-la trabalhar em paz, mas estava ansiosa pra cacete e o que eu mais queria era meter o chute em um arrombadinho que se acha mais inteligente do que eu. Tudo bem, sou imprudente, mas não sou burra!

Eu estava ocupada tentando tirar uma mancha no meu caixa quando uma sombra cobriu a luz que batia na minha cara e eu levantei a cabeça, apenas para encontrar os olhos verdes de Chifuyu. Acabei sorrindo, porque sou patética.

-Ei. Veio comprar peyang yakisoba?- perguntei, o que o fez dar risada.

-Na verdade eu vim te ver.- ele disse, o que me fez ficar com as bochechas pegando fogo. Menino maldito, olha o que ele fazia comigo!

-É mesmo?- perguntei tentando esconder o sorriso de idiota que surgiu nos meus lábios. Ele sorriu para mim, esticando a mão e segurando a minha.

-Você saí que horas?- ele perguntou.

-Daqui cinco minutos.- eu disse enquanto ele entrelaçava nossos dedos com calma. Chifuyu sorriu para mim.

-Bem, você disse que não podem nos ver juntos, mas... E se você for na minha casa?- ele perguntou e eu ri.

-Está me chamando para ir na sua casa? - eu disse arqueando a sobrancelha. Ele deu de ombros, como se não fosse nada demais. Talvez não devesse ser já que eu já tinha ido até a casa dele mas a situação era diferente agora. -Tá bom.

-Sério?- ele perguntou, dando um sorriso tão grande que me fez ficar ainda mais idiota.

-Sim. Mas eu te encontro lá. Hanma anda me cercando, então eu não quero que ele acabe me vendo com você na rua.- eu disse. E percebi na hora que aquilo tinha soado da pior maneira possível. Fiz uma careta. -Tipo, não me entenda da forma errada, eu só não quero que dê merda pra você.

Mas Chifuyu deu risada, apertando minha mão de leve para que eu parasse de surtar. Suspirei.

-Não precisa se preocupar com isso. Você lembra o caminho?- ele perguntou e eu assenti. -Então eu te vejo depois.

Ele começou a se afastar, mas eu o puxei de volta, me levantando em um pulo e grudando a boca na dele. Não passou de um selinho rápido, mas foi o suficiente para fazer ele sorrir que nem idiota. Chifuyu quase bateu a cara na porta de vidro enquanto saía, o que me fez dar risada.

Quando fui liberada, me arrumei o mais rápido possível e saí correndo, não sem antes me certificar que nem Hanma e nem Kazutora tinham decidido me fazer uma bela visita indesejada. E ai eu caminhei até onde Chifuyu morava, que não era longe dali.

Ele estava me esperando quando cheguei e não disse nada antes de segurar minha mão na dele e me arrastar até sua casa.

Talvez eu estivesse um pouco sem graça e tenha ficado ainda mais quando Chifuyu me levou até o quarto dele. Como se eu nunca nem estivesse estado lá antes, né? Por Deus, como eu era patética!

Fiquei analisando a coleção dele de mangás enquanto Chifuyu estava ocupado demais escolhendo algum filme. Torci o nariz e me aproximei dele.

-Sério que você só tem filme de romance? Que decadência.- eu falei me sentando ao lado dele e Chifuyu me olhou incrédulo. -Cadê os de terror?

-Você é péssima, sabia?- ele perguntou e eu ri, deitando a cabeça no ombro dele.

-Tem locadora aqui perto? Me recuso a ver romance, que nojo. - eu disse torcendo o nariz. Disse a menina que é boiola por um garoto idiota.

Chifuyu deu um suspiro extremamente dramático e me olhou, passando a mão pelo meu rosto com carinho. Fechei os olhos.

-Tem. - ele disse me beijando de leve. Eu sorri enquanto me levantava e o puxava para que fizesse o mesmo.

-Então vamos. - eu disse cantarolando e Chifuyu suspirou.

Ele abriu o guarda roupa e jogou um moletom em mim, o que me fez franzir o cenho. Ele ficou louco, foi? Um calor do caralho e ele queria que eu fizesse o que com aquilo ali?

-Você não disse que não podemos ser vistos juntos? Imagina a merda que daria se vissem a segunda no comando da Valhalla com o vice capitão da primeira divisão da Toman.- ele falou com um sorrisinho e eu bufei. É, ele tinha razão mesmo.

Coloquei a blusa dele e enfiei o capuz na cabeça para esconder meu cabelo e parte do meu rosto. Chifuyu estava me olhando com um sorrisinho idiota.

-Nem fala nada. Vamos logo.- eu disse e ele segurou minha mão enquanto saíamos.

Não falamos nada durante o caminho até a locadora. Em partes eu estava mesmo com medo de algum imbecil me reconhecer e contar algo para Kisaki. Porque ai eu estaria muito, muito fodida. Acabei dando um suspiro aliviado quando chegamos na locadora, tirando aquele capuz e passando a mão pelo cabelo.

-Vamos rápido. - falei começando a procurar algum filme que fosse melhor que um romance meloso.

Foi quando escutei aquele assobio. Aquele código que eu tinha inventado, muito, muito tempo atrás. E que apenas uma única pessoa ainda usava. Me virei, apenas para ser prensada contra uma prateleira. Torci o nariz quando minha cabeça bateu contra o metal.

-Mas que porra é essa?!- Chifuyu disse, puto da vida, empurrando a garota na minha frente para longe de mim. Afastei Chifuyu.

-E ai, chefa.- Chika disse, a mecha amarela na franja cobrindo a cicatriz na bochecha esquerda. Ela abriu um largo sorriso para mim.

-Sua puta desgraçada, isso lá é jeito de me tratar?- eu rosnei, o que fez ela se encolher um pouco. -Perdeu a noção do perigo?

-Desculpa! Queria ver se tinha amolecido como Juju disse que amoleceu.- ela provocou. Ri com sarcasmo. -Ela disse que virou hetero, é verdade?

-Porra, ninguém vira heterossexual, Chika.- eu falei de forma revoltada. Sério, não sabia quem era pior: essa arrombada ou a otária da Juju.

-Esse ai é seu namorado? Ele sabe que você foi presa? - ela perguntou indicando Chifuyu. Respirei fundo, pedindo paciência para não sentar a mão na cara dela.

-Se ele não soubesse, ia descobrir agora, né?- eu disse com irritação. -Quer que eu te estrangule de novo pra aprender a manter a porra da língua dentro da porra da boca?

Chika fez uma careta, provavelmente se lembrando do como eu tinha feito a vida dela um inferno na semana de iniciação dela. Bem, não me chamavam de demônio atoa.

-Porra, desculpa. - ela murmurou. -Você veio atrás daquilo lá?

-Chika, eu nem sabia que você trabalhava aqui. Vai logo ao ponto. Aquilo lá o que?- perguntei e ela olhou Chifuyu. Depois me olhou. Revirei os olhos. -Vai, Chika, não tenho tempo a perder não.

-Tá! Vem comigo. Não quero que nos vejam juntas. Pode dar bosta.

Apenas assenti e comecei a segui-la, arrastando Chifuyu comigo. Ele parecia completamente confuso, mas não me importei muito conforme seguia a garota até os fundos da loja, onde ninguém mais poderia nos ver.

Chika se sentou diante de um computador, começando a digitar freneticamente, afastando a franja do olho e dando visão a cicatriz que recebeu na primeira briga dela no reformatório. Chika tinha sido presa por hackear o computador de um otário e expor informações pessoais e algumas sigilosas na internet.

-Beleza, Juju disse que você se envolveu com as pessoas erradas e que agora sua vida tá fodida. - Chika me disse. Fiz cara feia e ela riu. -Porra, chefa, logo você?

-O que eu sempre te disse?- falei, cruzando os braços. -As vezes a gente faz a escolha errada...

-O que importa é como a gente age para sair dessa merda, é, é, eu sei, porra. - ela disse revirando os olhos. -Discursozinho de merda da iniciação, sinceramente, você ainda lembra de tudo né?

Revirei os olhos. Eu tinha passado pelo inferno no reformatório mas, ainda assim... Tinha tido momentos que jamais seria capaz de esquecer. E não por serem ruins.

-Enfim, a Juju falou com algumas das ex serpentes. Sabe, ninguém ia perder a chance de quebrar na porrada a pessoa que tá fudendo a vida da chefa, né?- Chika disse, dando risada. Corei um pouco quando Chifuyu olhou a tatuagem no meu pescoço, parecendo entender tudo. -A questão, Aiko, é que tu se meteu numa merda do caralho. O cara que você tá atrás... Mano, ele é tipo, esperto pra cacete. Parece que o arrombado não tem um ponto fraco!

-Todo mundo tem pontos fracos. E segredos que podem ser usados para foder com a vida.- disparei. Chika suspirou.

-Descobri quem é a mãe dele, mas eu tenho minhas dúvidas que isso vá ser o suficiente para você ameaça-lo. - ela disse. Então, virou o computador, mostrando a foto de uma garota para mim. Franzi o cenho. Onde eu já a tinha visto? -Mas essa aqui... Mano, o cara tentou esconder, muito bem por sinal, mas ele tem uma obceção com essa garota aqui. Se quer foder com ele, foda com ela.

-Qual o nome dela?- perguntei, braços cruzados. Ignorando a cara incrédula que Chifuyu fez para mim. Chika deu um sorriso largo.

-Hinata Tachibana.

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