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Se o plano de Kisaki e o de Hanma era me assustar, então talvez eu devesse avisá-los que o plano deles está dando certo para um caralho, porquê eu tô assustada para porra. O garoto de óculos continuava com sua mão em meu ombro e a usava para guiar por um caminho que tava se tornando cada vez mais estranho. Hanma ficava me lançando um olhar malicioso e sorria, isso só me fazia pensar no quão louca a Aiko era para confiar em um idiota daqueles com cara de psicótico. Eles ainda não falaram nada desde que me puxaram para um beco depois de soltar aquela merda de vamos bater um papo. Eu consegui mandar mensagem pra Aiko, pedindo para ela buscar Angeli e sinceramente esperava que meu recado chegasse nela muito rápido.

Pois estava quase anoitecendo e não queria pensar na última vez que eu demorei para buscá-la. Quando cheguei na creche, Angeli estava aos prantos e dizia repetidamente para “não deixá-la do jeito que a mamãe fez”. Até aquele dia, nunca tinha pensado muito no peso que havia no coração de Angeli por conta da falta da nossa mãe, aquela imbecil do caralho que eu desejava nunca mais encontrar até o final dos tempos.

Mais um aperto e virei uma rua, acompanhando o movimento de Kisaki e Hanma que cessaram os passos, fazendo com que eu faça o mesmo. Mas minha vontade foi de dar meia volta quando me deparei com o homem que estava no início da rua, parecendo distraído o suficiente para não nos notar ali.

─ Finalmente...─ Ele suspirou, tirando o cigarro que tinha presos em seus lábios e o jogando no chão, pisando na bituca com a ponta do sapato. Ryuu se virou, passando as mãos pelos seus cabelos e me olhando com um sorriso leve.─ Vocês demoraram demais, seus putos, o chefe já tá ficando impaciente.

Chefe? Kisaki realmente precisou me empurrar para que eu começasse a andar na direção de Ryuu, arrastando meus pés. Droga, Seiji estava ali, o que caralhos ele queria agora? Não estava na hora de ir ao bordel, então...

Quando percebi, Kisaki estava aplicando pressão em meu ombro para que eu me sentasse na cadeira na frente de Seiji que parecia mais ocupado com seu objetivo de contar as cédulas em suas mãos. Ele continuou contando o dinheiro até finalmente agarrar uma parte e colocar na mesa, empurrando-a na direção de Kisaki.

─ Ryuu, cadê aquela vadia?─ Soltou, olhando para o homem ao lado da porta.─ Que saco, eu só queria comer uma vadia...

Seiji bufou, rapidamente acendendo um cigarro e o colocando na boca. Hanma riu, lançando um olhar para mim quando resolveu abrir a merda da boca.

─ Se quer tanto uma vadia, temos uma beeeem aqui.─ Disse ele, segurando meus ombros e os balançando. Abaixei a cabeça, afim de escapar dos olhares de Seiji e todos os idiotas ao meu redor.

Era fácil para eles, eu era uma puta, afinal era chamada de puta e me vestia como uma puta. Para eles, era fácil pensar o que acontecia entre mim e Seiji, era fácil pensar que eu era somente mais uma das garotas que viviam sobre a proteção daquele idiota do caralho.

─ Ah, garoto, você é esperto mas acabou de errar.─ Respondeu o homem vestido por um terno preto feito sob medida e que tinha detalhes vermelhos. Ele balançou a cabeça e uma mecha caiu por sua tez.─ A florzinha de cerejeira não é uma das minhas putas, chamam ela disso por sempre está na boate, mas ela não é minha puta.

Hanma franziu o cenho, levemente confuso e lançou um olhar para Kisaki que mantinha suas orbes azuis no homem. Com certeza, esperando para saber algo que só ia dar ainda mais munição pra ele fuder ainda mais na minha vida.

─ A mãe da Sam vendeu ela, sabia? Mas ela não vendeu a florzinha de cerejeira para mim, mas vendeu ela para um leilão no submundo. E vocês sabem como funcionam leilões, né?─ Seiji piscou os olhos e tragou o cigarro, soltando uma suave risada quando soprou a fumaça.─ Mas, até os leilões são diferentes no fim do mundo então a Sam é minha até alguém dar um preço maior nela no leilão.

É, isso. Eu não passava de uma mercadoria por conta do vício da minha mãe que não pensou duas vezes antes de aceitar a proposta de Seiji e me vender para um traficante que se divertia ao me ver se fudendo por culpa das merdas que ele me enfiava.

─ Então, quer dizer que se alguém dar um preço nela, você vai ter que deixá-la ir pra mão de quem dar esse preço.─ Soltou Kisaki, tocando suavemente em seu óculos e me lançando um olhar com um sorriso satisfeito. Hanma riu, parecendo entender a situação merda do caralho que me rondava.

─ Exato, Kisakizinho.─ Riu Seiji, e então, estalou os dedos.─ Sam, olhe para mim.

Nunca um pedido, sempre uma ordem. Suspirei e obedeci. Seiji sorria para mim quando esticou um pequeno envelope que rapidamente peguei, já sabendo o que aquilo era.

─ Está tudo aí, use para comprar umas roupas bonitas e...─ Ele deu mais uma tragada no cigarro.─ Nada de casacos, sobretudos ou qualquer uma dessas merdas. Não quero você cobrindo seu corpo.

Assenti, minha mãos tremiam quando eu enfiei o envelope em um dos bolsos da jaqueta ao mesmo tempo que Kisaki pegava o dinheiro que Seiji havia colocado na mesa e o colocava nos bolsos de sua calça.

Caralho, eu só quero sair dali o mais rápido possível e ir para minha casa, ficar fingindo que não existia pelo resto da semana junto de Angeli e Aiko. Talvez eu faltasse pelo resto da semana na escola, apenas para ficar fazendo vários nadas e talvez fosse visitar Tendou para saber mais sobre Kisaki.

─ Vamos, Sammy Dumb. ─ Cantarolou Hanma e puxou com força o tecido da minha jaqueta, fazendo com que eu me levantasse com rapidez. Eu abaixei minha cabeça, passando a mão por meus cabelos róseos, cruzando os braços.

Parece que a merda vai começar agora que Hanma passou um de seus braços por meu pescoço e começou a me guiar para fora dali, sem nem ao menos esperar por última palavra de Seiji e Kisaki que ficaram sozinhos na companhia de Ryuu enquanto o amigo ridículo de Aiko me arrastava para fora.

No final de tudo, eu não fui para casa. No final, simplesmente parei em córrego e me sentei na grama verde, abraçando meus joelhos com força. O dinheiro dentro do envelope pesava no bolso da minha jaqueta mas eu não ousava tirá-lo de lá, pois precisava daquele dinheiro. Eu, Angeli e Aiko precisávamos daquele dinheiro para poder pagar o aluguel e encher os armários de comida.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu não sabia exatamente o porquê. Será minha adorável e super dedicada mãe o motivo pelo qual estou chorando que nem uma desgraçada no meio do nada quando deveria estar em casa com minhas irmãs?

Ou talvez o motivo seja é que eu jamais seria livre totalmente enquanto eu estiver em um leilão como se fosse a porra de um objeto premiado? Eu sinceramente não sei....

Talvez o motivo fosse a garota que teve sua vida destruída por eu ter tomado uma decisão que claramente era a errada. Talvez fosse o garoto que reclamou comigo como se fosse uma espécie de irmão mais velho depois de eu quase tê-lo matado por ser uma filha da puta do caralho...

Eu não sabia o motivo pelo qual estava soluçando, mas realmente importava? Tipo, com todas as merdas que estavam acontecendo, era normal ficar chorando que nem uma criancinha. Não sou uma desgraçada cruel como Seiji ou Kisaki para fazer essas merdas e ainda ser capaz de agir como sempre, como se não tivesse arruinado a vida de uma garota saudável e bonita que tinha um futuro brilhante pela frente.

Continuei encolhida ali até quando a lua atingiu seu pico no céu escuro e o frio fosse tanto que eu me encontrava tremendo um pouco, mesmo estando de jaqueta. Continuei ali até que o farol de uma moto iluminasse meu redor, me fazendo olhar para trás e franzir o cenho ao encontrar um garoto vestido com um macacão preto com escrituras em dourados espalhadas pelo tecido.

Mitsuya deu um passo na direção com o cenho franzido em preocupação e não disse nada quando viu meu rosto levemente inchado por conta do choro. Ele não disse nada até mesmo quando sentou ao meu lado e sem mais ou menos, passou um braço por meus ombros em um meio abraço. Pisquei os olhos e antes que pudesse raciocinar, eu estava chorando novamente. Mas dessa vez, sabia o motivo....

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