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Um fato nem um pouco divertido sobre Seiji, ele adorava jogos. Um escravo da sensação de poder que adentrava em suas veias quando assistia alguém sendo obrigado a seguir suas regras durante qualquer que seja o jogo criado por aquela cabeça deturpada. Adentrar em escola apenas para resgatar uma menina de apenas treze anos havia sido um maldito jogo, prendê-la e obrigar algum cabeleiro a tingir os fios dela também havia sido um jogo. E aparentemente agora assisti-la tentar derrubar um dos líderes de gangues mais poderosos da região também estava sendo um jogo.

Pisquei os olhos por um momento mas continuei a analisar a paisagem urbana que se revelava além das vidraças. Prédios erguiam-se ao redor da nem tão pequena assim escola, árvores também se tornavam parte da visão que eu tanto admirava, assim como as risadas infantis e falatórios adolescentes ao meu redor.

Sinceramente, não tinha a mínima ideia do motivo que me arrasto até aqui todo o início da manhã após deixar Angeli nas mãos de suas professoras do Jardim de Infância. Mal presto atenção nas falas arrastadas dos professores e sequer me importo o suficiente ao ponto de relacionar com meus colegas de classe. Simplesmente ficava ali, nas últimas cadeiras com os olhos sempre presos na janela, aguardando.

Às vezes, dormia, pois havia madrugadas que eu passava acordada naquele bordel sujo. Às vezes, simplesmente desejava ter uma vida igual às garotas que sempre estavam fofocando sobre garotos próximas a minha carteira.

─ Sam?─ Lentamente, guiei meu olhar até a garota de olhos doces e traços gentis, ela parei encolher-se diante de meu olhar. Sei exatamente por qual motivo. As olheiras estão cada vez aparentes com a constante falta do sono em minha vida, e, me davam uma aparência nada saudável. Com certeza, estou a cara de uma morta-viva.

─ Hum, Sam?─ Balancei suavemente minha cabeça para que ela entendesse que estou escutando. A garota abriu um sorriso gigantesco, mas ele rapidamente se diminuiu.─ É que já largamos e você ainda...

Ela gesticulou para a sala vazia. Pisquei meus olhos mais uma vez e então, sorri. Com certeza não havia sido um sorriso nada gentil pelo jeito que ela pareceu assustada.

─ Obrigada por avisar.─ Murmurei, agarrando minha bolsa e me arrastando para longe da cadeira. A garota assentiu, correndo para fora da sala.

Afastei os fios róseos que escaparam do rabo-de-cavalo que fiz enquanto corria pelas ruas, tentando chegar na escola no horário. Meus olhos encararam a janela novamente.

O sol ainda está bem alto no céu azul. Parece que terei que ficar andando por aí até chegar a hora de buscar Angeli em sua escola.

Um suspiro escapou por meus lábios quando me movimentei, saindo da sala e observando os corredores praticamente vazios. Havia alguns barulhos podiam ser ouvidos ao longe, com certeza alunos que participavam dos vários clubes dessa escola. Talvez, eu devesse participar de algum clube. Assim não teria que andar pelas ruas debaixo do sol quente, apenas esperando o momento que eu veria minha irmãzinha novamente e aproveitaria sua genuína felicidade infantil e completamente ignorante dos sacrifícios que diariamente faço por ela enquanto nossa mãe faz qualquer coisa em troca de droga.

Olhei para o teto, analisando as pequenas rachaduras, ainda caminhando para a saída. Por Deus, como odiava o jeito que essa porra de mundo era injusto com tudo nessa merda de porra de mundo. Nem nascer eu pedi para tá sofrendo para caralho nessa merda. Não pedi por nada, mas parece que tem sempre algum arrombado divino descendo o cacete em mim.

Tudo isso é uma porra. Um caralho e....

Um gritinho escapou de mim quando pisei em falso e tropecei nos degraus da escada, quase caindo quando desesperamente agarrei um dos corrimãos da maneira mais torta possível.

Respirei fundo. Tudo bem, você está bem, Sam. Seu pé só está doendo como o inferno, e com certeza, se alguém decidir subir essas escadas agora, provavelmente vai ter a bela visão da sua calcinha velha. Resmungo algum palavrão, me levantando e procurando minha bolsa com os olhos, rapidamente a encontrando no final da escadaria.

Aparentemente, tenho uma vida de merda e sequer posso reclamar dela. Ótima notícia!

Meu pé ainda doía quando pulei, descendo os degraus com rapidez. Conseguindo pegar minha bolsa e enfim, continuar meu caminho para longe daquele lugar. Suspirei, erguendo meu olhar e no alto da escada, olhos lavanda me observavam.

Ele não disse nada. Mas os lábios se ergueram em um pequeno sorriso de cumprimento antes de me deu as costas e retornou para qualquer que seja o buraco que tenha surgido.

Recuei um passo. Depois mais um. Ainda meio confusa com tudo que havia acontecido, praticamente corri pelos corredores, ignorando a leve dor em um dos meus pés até finalmente sair da escola e me permitir respirar por um momento.




No final da tarde, Angeli ria completamente feliz, contando sobre um amiguinho que fez em uma das brincadeiras das crianças. Seus bracinhos estavam ao redor de meu pescoço e as pernas se encontravam jogadas nas laterais de minha cintura, se balançando de forma leve, enquanto todo seu peso era sustentado por meus braços. Para uma criança de três anos, ela era até que leve, mesmo que às vezes parecesse que eu estava carregando um saco de cimento nos braços.

O crepúsculo banhava as ruas de tons quentes, alternantes entre laranja e vermelho, dando espaço para o céu noturno que lentamente surgia, acompanhado de suas estrelas. Sinceramente se eu fosse capaz de desenhar ou pintar alguma coisa, nesse exato momento, estaria guardando aquela visão dos céus para um quadro ou algo assim. Os carros já são poucos nas avenidas e o fluxo de pessoas não estava intenso. Parecia o início de uma noite calma.

Angeli já cessou sua falação e agora piscava de forma frequente, sua cabeça se encontrava afundada em meu pescoço. Eu sabia que faltava muito pouco para que ela adormecesse, por isso, a balancei suavemente para mantê-la acordada. Ela só iria dormir quando chegarmos em casa, depois de um bom banho e uma mamadeira cheia de leite. Só isso fariaela dormir a noite inteira de forma tranquila enquanto eu servia como uma puta em qualquer buraco que Seiji me enfiasse.

Suspirei, cansada. A partir de hoje, minhas noites seriam ocupadas com planos e mais planos para transformar um garoto invencível em vencível para o divertimento de Seiji. Uma tarefa praticamente impossível. Já que jamais cruzei o caminho com qualquer membro da Toman para poder ser a pessoa designada pra essa tarefa e não me importo com gangues o suficiente para sequer ter ideia de quais são as gangues da cidade.

Angeli bocejou. Pelo menos, estávamos perto de casa. Suspirei, acariciei as costas da minha irmã com uma mão e continuei a seguir nosso caminho.

─ Ei, garota!─ Chamou uma voz feminina em minhas costas. Confusa, Angeli ergueu a cabeça mas continuei andando, crente que aquela pessoa não estava me chamando.─ É você mesmo! Garota! Espera aí!

Franzi o cenho por um momento com a urgência naquela voz e me virei, apertei Angeli mais forte contra meu corpo e dei um passo hesitante quando eu a vi.

Os cabelos curtos e lisos possuíam mechas azuis, além da lateral esquerda raspada. Uma tatuagem do que eu reconheci ser uma cobra despontava um pouco acima da jaqueta que ela usava. Claramente uma delinquente. Alguém que eu deveria ter muito cuidado...

Os olhos dela pareceram me analisar por um momento, parando na criança que estava em meus braços. E então, ela falou:

─ Você é a Sam Dean Salvatore, não é?─ Assim como boa parte dos japoneses, ela falou meu nome de toda forma menos a certa.

─ É Sam, e só.─ Ela piscou os olhos e pareceu aliviada, soltando um suspiro que mais pareceu um bufo de irritação e sorriu.

─ Finalmente te achei! Estava começando a achar que era uma brincadeira daquele merda do Kisaki.─ Pisquei, confusa. Angeli resmungou algo que acabou chamando a atenção da garota.─ Sou a Aiko e parece que estamos enfiadas na merda juntas.

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