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☪ .☆ ━━ FIFTY TWO ━━ ☪ .☆

Chifuyu foi embora, mancando e fazendo careta de dor a cada passo que dava. Aiko parecia terrivelmente preocupada e quase o acompanhou mas eu a impedi, a última coisa que precisávamos naquele momento era que a próxima a ser surrada fosse ela. Kisaki poderia estar quieto por conta da sua entrada na Toman, mas isso não significava que ele ia parar de nos atormentar. Não sei o que Kisaki planeja ao receber um cargo tão importante dentro daquela gangue mas não é nada bom.

Não acho que ele desistiu do plano de acabar com o Mikey, mas apenas deve ter achado um novo caminho para fazer isso de um meio mais seguro para ele. E é isso que dominou todos meus pensamentos durante a noite toda enquanto estava rodeada por músicas de batidas sensuais e levemente confusas, aguentando olhares maliciosos e os comentários incomodativos vindos dos nem tão agradáveis clientes de Seiji.

Soltei um suspiro enquanto buscava um casaco para vestir naquela manhã chuvosa, quando meus dedos esbarraram com aquele  vestido branco que se encontrava muito bem escondido no fundo do meu armário, pois ainda não sou nem um pouco capaz de falar a Aiko que talvez eu estivesse me envolvendo demais com o capitão da Segunda Divisão da Toman. Eu o puxei para fora e não pude evitar sorrir para o tecido ao lembrar das risadas que soltei naquela tarde.

Aquela tarde ao lado de Mitsuya havia sido um alívio não só para aquela bagunça caótica que estava me rondando, mas como para meu coração que sempre esteve tão focado em proteger Angeli a todo custo que eu acabei esquecendo de mim mesma aos poucos. Não que eu me arrependesse disso, era só que....

─ Sam?─ Com rapidez, enfiei o vestido no meu armário e me virei para Aiko que esfregava um dos olhos com as costas das mãos, ainda sonolenta. Ela parecia ter acordado a pouco tempo e já estava perto de dormir novamente.

─ Oi, aconteceu algo?─ Perguntei, agarrando um casaco e o vestindo. A delinquente ficou silenciosa, o que me fez olhá-la só para ter certeza que ela não estava dormindo em pé. Aiko continuava de olhos abertos, apesar do cenho franzido suavemente.

─ Kisaki.─ A garota sussurou, ainda me olhando. Pisquei os olhos, levemente confusa com o que ela queria.─ Não consegui dormi direito pensando no que Kisaki estaria planejando. Entrar na Toman, depois de criar a Valhalla...

─ Não pense muito nisso agora, ou vai acabar fazendo alguma bobagem.─  Disse, amarrando meus cabelos com uma liga de elástica. Aiko não pareceu me escutar, soltei um suspiro.

─ Aiko, estou falando sério. Kisaki não é alguém que podemos cutucar de vez em quando.─ Peguei minha bolsa e coloquei a alça em meu ombro, dando passos até a garota.─ A gente quer dar um fim nele, é melhor fazer isso de uma única vez, lembre-se disso.

Ela não me respondeu. E eu também não disse nada enquanto andava até a sala, onde encontrei Angeli sentada no sofá só esperando pelo momento que eu a levaria até a creche. Ela vestia um casaco e meia-calça rosa que combinavam com suas botas pretas que possuía pequenos desenhos de estrelas na cor rosa.

Tchau, Ako!─ Gritou Angeli, descendo um ou dois degraus, acenando para a delinquente que sorriu. Antes de fechar a porta, me virei para a garota que considerava irmã e em um tom sério, falei:

─ Não sei o que está fazendo, Aiko. Mas Kisaki não deixará barato e agora você não está mais sozinha.

Meus olhos encaravam o céu cinzento que não parava de lançar toda sua fúria sobre nós, seria meio difícil levar Angeli nos meus braços naquele dia. Conforme caminhava pelos corredores em direção a saída, poucos estudantes cruzavam meu caminho e todos tinham um único destino: saída da escola.

Eu deveria estar seguindo eles. Mas... aqui estou na frente do Clube de Economia Doméstica, não havia sons das risadas das meninas e nem das máquinas de costura, apenas um silêncio. Todos os Clubes haviam sido dispensados ao lado das aulas por conta da chuva intensa que não parecia ter fim. Soltei um suspiro, antes de deslizar a porta e me deparar com o garoto de cabelos lilases que parecia concentrado em costurar o tecido em suas mãos.

Tudo bem, eu fiquei levemente surpresa quando duas garotas que reconheci serem do Clube da Economia Doméstica vieram até mim e simplesmente soltaram que Mitsuya parecia estranho hoje. Confusa, quando perguntei o motivo pelo qual elas vieram me dizer aquilo, minha única resposta foi "Ora essa, vocês são amigos, não são?"

Sim, acredito que facilmente Mitsuya e eu poderíamos nos passar como amigos, mesmo que houvesse aquela sensação de que algo não dito pairava sobre a gente quando estávamos andando juntos, soltando aquelas pequenas provocações.

─ Você não deveria estar aqui.─ Disse, adentrando na sala e atraindo aqueles olhos lavanda para minha figura. Mitsuya não exibiu aquele típico sorriso seu que sempre era direcionado a mim, apenas piscou os olhos de maneira que me fez crer que ele se encontrava confuso.

─ Você também.─ Murmurou, franzindo as sobrancelhas levemente, depositando tecido que segurava em uma mesa.─ Não ia buscar sua irmã?

Balancei a cabeça, negando.

─ É muito cedo. E Angeli não vai se importar muito, se eu estiver ajudando alguém que gosto.─ Soltei, encostando meu quadril em uma mesa. Mitsuya liberou um riso suave, apoiando rosto na palma de sua mão.

─ Então, você gosta de mim?

Soltei uma risada

─ Você duvidava disso?─ Perguntei. Recebi silêncio como resposta, mas não me importei.─ O que aconteceu?

Mitsuya piscou os olhos. Por um momento, parecendo pensar se realmente iria revelar o que tanto o incomodava ou não. Mas no final, ele pareceu escolher a primeira opção e se levantou, aproximando-se de mim.

─ Não é nada muito importante.─ Ele disse, não acreditei em suas palavras quando podia ver a sombra que cobria seus olhos lavanda.─ Apenas um amigo que ele só... decidiu se afastar.

Ah, sim... Baji saiu da gangue, isso deve ter afetado e muito todos que o seguiam, principalmente com a entrada de um desconhecido para o cargo que pertencia a Pah-chin e a volta de Kazutora que deveria ter afetado bastante não só Mikey mas todos que já foram amigos dele...

─ E você está assim por causa dele?

Mitsuya soltou um suspiro, erguendo a cabeça e encostando o quadril na mesma mesa que eu estava.

─ É apenas que, eu nunca pensei que isso aconteceria. As coisas estão mudando rápido demais e de uma forma que afeta muito todo mundo, eu acho. Sinceramente não sei o que vai ser daqui para frente e nem sei se realmente quero saber.─ Mitsuya me parecia ter ganhado alguns anos a mais por conta do cansaço em suas feições. Pisquei meus olhos e suspirei, rapidamente segurando sua mão fazendo-o me olhar.

Sorri.

─ Quer ir a um lugar comigo?─ Perguntei. Mitsuya franziu o cenho por momento e riu baixo.

─ Deixa eu adivinhar: não posso saber que lugar é esse?

Puxei ele pela mão na direção da porta, ainda sorrindo.

─ Ainda bem que você é esperto!─ Exclamei, meus passos ficando lentamente rápidos até nós dois estarmos correndo pelos corredores entre risadas travessas. Chegando na porta da escola, lancei um outro olhar para os céus e não deixei de ficar aliviada pela chuva ter cessado, virei-me para Mitsuya.

─ A chave da moto.─ Ele franziu o cenho e rapidamente tirou as chaves do bolso, depositando em minhas palmas com um pequeno hesitar.

─ Você sabe dirigir?─ Perguntou ao me ver desviando de algumas poças de água para finalmente chegar na impulso que Mitsuya exibia por aí.

─ Claro que sim.─ Murmurei, lançando um olhar para ele. O garoto parecia realmente confuso com o que estava acontecendo.

─ Por que você nunca me disse?

Acabei sorrindo de forma travessa para ele enquanto observava que milagrosamente a impulso se mantinha seca, mesmo após toda a chuva que encharcou completamente a cidade.

─ Você nunca perguntou.─ Soltei, subindo na moto e rapidamente ligando ela. Tentei não ficar muito nervosa com que estava prestes a fazer quando senti o calor do corpo de Mitsuya atrás de mim, certo que talvez eu estava ficando levemente ainda mais nervosa quando senti as mãos dele na minha cintura.

Tudo bem, Sam... Você consegue lidar com isso. Com esse pensamento, me lancei nas ruas com a impulso que pertencia ao garoto sentado na garupa e que parecia estar minimamente curioso com nosso destino.

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