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☪ .☆ ━━ FIFTY SIX ━━ ☪ .☆

Baji não disse nada. Apenas ficou ali parado, me analisando com nada além de desconfiança no olhar. Nenhum de nós falamos nada e eu que não seria aquela que quebraria o silêncio, dando oportunidade pra ele perguntar o que eu estava fazendo ali no meio da noite e com aquelas roupas, apesar de saber que Baji com certeza já pensava entender toda a situação.

Troquei meu peso para a outra perna e cruzei meus braços, pensando seriamente em sair correndo dali. Talvez ele conseguisse me alcançar, mas se eu chutar o saco dele e sair correndo, talvez ele simplesmente não conseguisse me alcançar....

─ Quando Kazutora me contou, eu não acreditei, mas agora...─ Soltou ele, abrindo aquele sorriso que revelava seus caninos afiados e o fazia parecer com um lobo pronto para devorar sua presa.

─ Desculpa, Baji.─ Murmurei, passando uma mão por meus cabelos enquanto fitava o garoto. ─ Mas não sei do que está falando, sequer sei quem é Kazutora.

Tudo bem, essa foi uma péssima desculpa. Se Baji tinha alguma dúvida do sei lá o que que Kazutora tenha falado para ele, acabei de confessar por ser uma burra do caralho. O garoto aumentou seu sorriso e deu um passo na minha direção, me fazendo recuar. Isso pareceu afetar Baji de alguma forma pelo jeito que seu cenho se franziu e ele parou de sorrir.

─ Você tá com medo de mim?─ Perguntou ele.

─ E por que eu não teria? Você desceu o cacete no Chifuyu e ele era seu amigo.─ Disparei, sem pensar duas vezes. Novamente, Baji parecia afetado com minhas palavras, mas não da forma que eu queria.

─ Olha, Sam, posso ser um merda mas nunca, jamais, encostaria um dedo em uma garota, tá legal?─ Ele disse, claramente irritado comigo. Não consegui me controlar, rapidamente revirando os olhos e bufando, irritadiça.

Não fazia a mínima ideia do que Baji fazia andando por aí em uma hora daquelas e sinceramente não me importava nem um pouco. E sei lá qual seja a porra que Kazutora contou a ele, também não me importava com essa merda. E que os dois fossem pra puta que pariu.

─ Então, o que você quer comigo?─  Perguntei, levemente irritada.─ Quer que eu confirme qualquer merda que Kazutora falou para você ou que te mande ir se foder?

─ Que tal você não fazer nenhum dos dois?─ Resmungou ele.─ Tô começando a entender porquê o Chifuyu te odeia.

Revirei os olhos com tanta força que pude sentir uma leve dor de cabeça e sem falar, dei as costas para Baji, começando a andar para longe dele.

─ Então, é verdade?─ Perguntou em um tom alto para que eu pudesse escutar. O ignorei.─ Então, você é uma puta, Sam?

Eu não deveria ter parado de andar. Na verdade, não queria. Mas, foi algo de um piscar de olhos, em um minuto eu estava ignorando tudo que Baji proferia e na outra minhas mãos seguravam a gola da blusa do garoto com muita força ao ponto de acredito ter rasgado um pouco o tecido.

─ Cala a porra da boca!─ Gritei. O garoto arregalou levemente os olhos, surpreso.─ Você não sabe de nada! Acha que é só ouvir a porra do seu amiguinho psicótico pra caralho e magicamente sabe tudo da minha vida?─ Balancei a gola da blusa dele com força.─ Vai se fuder, você não sabe de porra nenhuma da minha vida, então não pode abrir a boca para falar de alguma porra!

Meus gritos ecoaram pela rua vazia, mas não me importei, nem um pouco. Também não me importei quando me afastei de Baji, meu coração batendo com força dentro do meu peito e minha respiração acelerada.

Puta. Ah, sim, eu era chamada disso todos os dias desde que minha mãe simplesmente acordou um dia e decidiu que a porra do vício dela era mais importante do que a vida de suas filhas. Sim, em algum momento eu era a garota que não tinha mais controle sobre o próprio corpo, a garota que não possuía um nome e que apenas era um objeto que pertencia a um homem nojento. Um troféu que Seiji adorava exibir.

Em algum momento, eu jamais poderia ser uma adolescente normal que tinha preocupações normais e isso doía como o inferno.

Baji não disse nada por instantes. Eu também não disse mais nada quando, mais uma vez, me virei e comecei a andar para longe dali, com minha visão embaçada pelas lágrimas que escorriam por minhas bochechas e estragavam toda a maquiagem que gastei minutos fazendo.

Irritada, passei minhas mãos pelas bochechas, com certeza deixando um rastro preto no meu rosto por causa do delineador, mas foda-se. Minha noite já havia acabado de qualquer forma mesmo e eu já fiz o que queria.

Agora, era só chegar em casa e me jogar nos braços das minhas irmãs. Talvez, essa fosse a hora que eu começava a desejar por um vida diferente daquela.


Não tive a mínima vontade de ir para a escola no dia seguinte. Então, assim que deixei uma Angeli levemente sonolenta na creche, voltei para casa, me afundando nos lençóis, caindo em um sono profundo e sem ver Aiko, por algum motivo.

Pisquei meus olhos com confusão. Minhas mãos esfregaram meu rosto momentaneamente antes de me erguer, sentando na cama e franzindo o cenho para a escuridão no meu quarto. Afastei as mãos do rosto e procurei meu celular pela cama em busca de saber qual é a hora, assim que agarrei o objeto e liguei sua tela. Praticamente cai quando saltei da cama, correndo até a porta enquanto tropeçava e tentava calçar meus sapatos.

Droga! Tava perto do horário de buscar Angeli!

Tudo bem, corria pelas ruas com desespero, meio que tropeçando e esbarrando nas pessoas enquanto lutava para chegar na creche de Angeli no horário. Minhas mãos seguraram meus joelhos quando cheguei em frente a creche, tentando recuperar meu fôlego. A mulher que costumava estar na frente da escola, esperando os responsáveis das crianças vierem buscá-las não estava lá, o que me fez franzir o cenho com confusão e dar passos até meus dedos tocarem nas grades dos portões da escola.

─ Com licença.─ Chamei pelo segurança mais próximo que me olhou, franzindo o cenho como se estivesse confuso.─ Você pode me dizer se as crianças vão poder ir para casa?

O homem se aproximou em passos lentos e assim que sua boca se abriu para falar, tive que fazer um grande esforço para não começar a vomitar ali mesmo.

─ Todas as crianças já foram embora.─ Ele disse.─ Você é a irmã da garotinha Angeli, não é? Ela já foi embora, sua mãe veio buscá-la...

E foi ali que me curvei, colocando tudo que já comi para fora enquanto minhas mãos tremiam, quando caí de joelhos, começando a chorar ao mesmo tempo que tentava processar as palavras ditas pelo homem.

Minha mãe.... Não é possível, isso... Não, não, não.

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