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☪ .☆ ━━ FIFTY SEVEN ━━ ☪ .☆

A minha noite foi um caralho. Depois que Hanma soltou aquela pérola de "seja minha namorada" e mimimi, eu nem tive chances de rir na cara dele e gritar um NÃO bem gostoso, porque Kisaki estava ligando para o imbecil, que nem mesmo pensou duas vezes antes de ir atrás do maior arrombado que eu conhecia. Tudo bem, Aiko. Sem surtar. O imbecil do seu amigo do caralho apenas bateu com a porra da cabeça em algum lugar e está mais desparafusado do que já era antes. Nada com que eu deva me preocupar tanto, correto? Errado. Porque o pior era perceber que Hanma não estava com piadinha pra cima de mim, ele quis dizer sério mesmo! Meu Deus!

Nem tinha conseguido dormir direito, por isso foi um inferno acordar cedo, antes mesmo de Angeli e Sam terem levantado para ir a escola. Eu simplesmente odiava pegar o turno da manhã, mas aquele era o caso naquele dia. E eu nem tinha conseguido pregar o olho pensando nas merdas psicóticas de Hanma. Que inferno. Eu só me metia em bosta, era impressionante.

Estava andando distraída na rua quando senti uma mão fechando no meu ombro e me virando com tudo. Já estava com a mão no bolso da jaqueta, pronta para arrancar o canivete e enfiar em alguém. Mas ai vi Hanma, o que me fez relaxar, mas não completamente.

-O que você quer?- perguntei, me esquivando do aperto dele. Hanma deu um suspiro dramático.

-Bom dia pra você também. - ele cantarolou e sorriu para mim de uma forma que me fez torcer o nariz.

-Hanma, eu estou indo trabalhar, então, não tenho tempo para suas merdas.- disse me virando e voltando a andar. Mas ele me segurou de novo, me puxando. Fiz cara feia. -Me larga, cacete. Não gosto que me segurem assim.

-Não terminamos a conversa de ontem. - ele disse com um sorrisinho.

-Não temos o que conversar, seu animal. A resposta é não. Tá maluco, cacete? Sou idiota, mas não ao ponto de namorar você. - eu disse. Hanma deu risada.

-Vamos ver.- ele disse, rindo. Franzi o cenho? O que diabos ele queria dizer com...

Nem tive tempo para terminar meu pensamento, porque ele segurou meu rosto com força e me beijou. Bom, aquilo foi uma tentativa de beijo, porque quando a boca dele encostou na minha, eu surtei. O empurrei com tanta força que ele cambaleou para trás.

-Ai meu Deus, você ficou louco?- eu gritei, metendo um tapa estalado bem no meio da cara dele. Hanma me olhou indignado.

Comecei a fazer barulho de vomito. Minha vontade era mesmo de vomitar ali mesmo. Ai meu Deus!

-Que nojo, que nojo, que nojo!- eu gritei, me curvando e tossindo de forma dramática.

-Caralho, nem foi tão ruim assim!- ele disse, puto. Olhei pra cara dele e fiz cara de nojo antes de fingir vomitar de novo.

-Nojo, nojo, nojo. - falei. Me aproximei dele e agarrei o colarinho da camiseta de Hanma com força, o balançando. -Nunca mais faça isso, imbecil do caralho!

-Porque, não vai resistir?- ele provocou, passando a língua na minha bochecha. Dei outro tapa na cara dele, tão forte que a bochecha de Hanma ficou vermelha. -Porra, eu estou brincando!

-E eu tenho namorado!- eu gritei. -Que, graças a Deus, não é você! Para de encher o meu saco.

-Estou tentando te ajudar, sua ingrata!- ele reclamou. Eu bufei.

-Prefiro morrer do que namorar você, mesmo que seja só fingimento. Deus! Que nojo.- eu disse. Hanma fez cara feia pra mim.

-Vamos conversar sobre isso depois.- ele disse e não era exatamente um pedido. Nem tive tempo de manda-lo se fuder antes que ele desse as contas para mim e começasse a se afastar.

Grunhi com irritação pura e me virei na direção oposta, dando um chute em uma pedra que apareceu no caminho. Mano, Hanma tinha merda na cabeça, não é possível! Ele...

Quando levantei a cabeça, chegando na esquina do mercado, meu olhar se encontrou com o de alguém. A primeira coisa que pensei foi "bem, agora fudeu". Só ficou ainda pior quando vi Chifuyu com a maior cara de cú do universo. Porque claro que ele tinha que ter visto Hanma me beijando!

-Chifuyu...- comecei, me aproximando dele. Mas ele nem disse nada, apenas estendeu pra mim uma mochila. Minha mochila.

-Você deixou lá em casa ontem. - ele falou quando eu a peguei. -Sabia que ia precisar dela, então vim te trazer. Imagine minha surpresa.

-Não, espera ai, eu não...- comecei, me aproximando dele, mas Chifuyu suspirou.

-A gente conversa depois. Preciso ir pra escola.

Ele nem me esperou dizer nada antes de virar e ir embora. Uau, tinha como essa porra de dia ficar pior? E, nossa, Chifuyu tem a noção enfiada no cú, né? Não é assim que você resolve um problema! Ainda mais com uma pessoa insegura, paranóica e ansiosa como eu!

Tudo sempre pode piorar, não é mesmo?

Claro que não consegui me concentrar em fazer uma coisa que prestasse naquele dia de merda. Estava ansiosa e nervosa, principalmente porque Chifuyu não estava respondendo as duzentas mensagens que eu tinha mandado para ele. Porra! Ele ia mesmo fazer isso de novo? Dessa vez eu vou terminar de arrebentar a cara dele por ser um idiota do caralho e não me deixar falar!

Quando finalmente me liberaram, eu praticamente corri pelas ruas em direção a casa dele. Foda se se ele não quiser falar comigo, vai me escutar. Se ele quiser me dar um pé na bunda, vai ter que fazer isso da forma correta, olhando na porra da minha cara!

Bati com tanta força na porta que meu punho ficou doendo. Balancei, inquieta, a perna, cruzando os braços para tentar conter a ansiedade. Chifuyu não demorou para abrir a porta, franzindo o cenho para mim. Ele abriu a boca, mas eu não o deixei falar.

-Você tá pretendendo me ignorar de novo?- eu disse o encarando. -Se quer terminar comigo, faz direito! Que saco!

-Quê?- ele perguntou, franzindo o cenho, confuso. -Você ficou louca? Eu não...

-Você não o que? Caramba! Se não queria falar comigo, era só mandar "não quero falar com você", não precisava ter ficado me ignorando! - eu disse com irritação. -Pelo menos faz direito se quer me ver fora da sua vida e...

-Aiko, pelo amor de Deus! Para de surtar! - ele disse me segurando pelos braços. Pisquei. Foi ai que vi Sayuri, atrás dele, me olhando incrédula.

-Ah, entendi. - falei de forma sarcástica, me asfatando dele. -Você estava ocupado com ela, né?

-Quê?

-Na verdade a gente tava resolvendo umas coisas. - Sayuri disse, torcendo o nariz para mim. Meu coração foi parar na garganta de tanta raiva. Meu Deus eu só queria desaparecer dali.

-É, eu devo mesmo estar atrapalhando pra caralho. - falei com uma risada, piscando os olhos com força.

-Espera, não foi isso que eu quis dizer.- ela começou, mas eu já tinha começado a me afastar dali. Por Deus! Que drama do caralho. Não nasci para lidar com isso. E nem com pessoas, e nem com relacionamentos. Eu claramente sou um lixo. E meu emocional uma merda. Eu não sirvo pra nada! Nem para fazer uma pessoa gostar de mim. Merda.

-Aiko, onde você vai? - Chifuyu gritou atrás de mim.

-Pra casa. Não que importe muito, né? Já que nem me responder você responde. - eu disse me virando para encarar ele. Apenas balancei a cabeça.

-Eu não estava te ignorando!- ele gritou. Apenas estiquei a mão e mostrei o dedo do meio para os dois.

-Podem ir se fuder, vocês dois!- gritei de volta. E dei o fora dali antes que Chifuyu decidisse vir atrás de mim.

Que belo dia, não é? Digo de novo: tem como essa porra do caralho piorar?

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