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☪ .☆ ━━ FIFTY FOUR ━━ ☪ .☆


Como a maioria das pistas estavam molhadas, tive que andar de forma lenta por mais que tenha acelerado em algumas partes, o que fez Mitsuya se segurar com um pouco de mais força necessário a minha cintura. Certo que talvez eu tenha soltado boas risadas ao ver a cara dele pelo retrovisor. Mas, as preces do garoto pareciam ter servido para alguma coisa, já que finalmente chegamos onde eu queria.

Quando nós dois descemos da impulso, não hesitei em segurar a mão do garoto e puxá-lo para dentro do parque. Por um momento, ficamos rodeados por árvores que possuíam copas que cobriam completamente o caminho de pedra que trilhavámos, mas então nossa visão finalmente se deparou com um lago cristalino que brilhava na fraca luz do sol, refletindo o céu coberto por nuvens cinzentas que lentamente se moviam para enfim dar lugar para a imensidão azul que todos se estavam acostumados a conviver.

─ O que é esse lugar?─ Perguntou Mitsuya, não soltando minha mão quando deu passos, se aproximando do lago, parecendo querer vê-lo melhor. Sorri para ele, mesmo que seus olhos lavanda não estivessem me fitando.

─ Minha mãe vinha para cá sempre que sentia falta do meu pai, ela dizia que isso a fazia sentir-se mais próxima dele.─ Murmurei, passando uma mão por meus cabelos e rapidamente retirando a liga que os mantinha presos.

Apesar de ser bom estar ali por conta das memórias que eu tinha dos últimos momentos felizes que tive ao lado de Angeli junto a minha mãe, aquele lugar também trazia péssimas lembranças de como descobri o motivo pelo qual minha mãe sempre sumia de madrugada e só voltava no início da manhã quando eu já estava acordada e havia cuidado para que Angeli continuasse com seu sono confortável. Quando minha mãe dizia que ia até ali para se sentir mais próxima do meu pai, ela se referia a quando cheirava tanto pó que começava a ter alucinações bizarras que conseguia ver o homem que tanto amou.

Soltei um pequeno suspiro, reunindo minhas mechas novamente para prendê-las, estava perto de envolvê-las com a liga elástica quando notei que Mitsuya estava sim me olhando. Pisquei meus olhos, franzindo o cenho por um momento pela reprovação que notei em seu olhar.

─ O que foi?─ Perguntei. O garoto apenas desviou seu olhar para o lago novamente antes de voltar a me encarar.

─ Não deveria deixar seu cabelo preso.─ Disse ele.─ Você fica mais bonita quando eles estão soltos.

Pisquei os olhos, levemente e completamente surpreendida. Ainda sem saber muito bem o que fazer, soltei uma risada.

─ É agora que deixo meu cabelo solto só porquê você pediu?─ Perguntei, erguendo uma sobrancelha e colocando as mãos na cintura. Mitsuya me encarou por meros segundos antes de soltar um risada.

─ Acho que é quando fica com vergonha, mas vou confessar que vê-la com vergonha é impossível.─ Ele disse, erguendo as mãos e dando de ombros. Não me impedi de soltar uma risada, dando passos até o garoto, só para empurrar um de seus ombros em um ato de brincadeira. Mas, antes que eu me afastasse dele, Mitsuya agarrou minha mão e sem dizer nada, me puxou para seus braços.

Eu não disse nada quando senti que seus braços rodearam minha cintura e me puxaram ainda mais para perto em um abraço que não consegui fazer nada além do que replicar as ações do garoto, abraçando-o com a mesma força e afundando meu rosto em seu peito.

─ Obrigada, Sam.─ Ele sussurou, depositando um beijo em minha têmpora. Não respondi nada, pois não era ele quem deveria estar dizendo aquilo mas sim eu. Mitsuya jamais saberia, mas ele trouxe normalidade e certa paz para minha vida, mesmo que seja por pequenos momentos que sempre me faziam rir como se eu fosse apenas uma adolescente normal...

E eu sempre o agradeceria por isso, para sempre.


Angeli havia acabado de adentrar em seu quarto com sua mamadeira nas mãos quando Aiko finalmente tinha chegado em casa. Ela tinha os seus curtos cabelos levemente bagunçados e lábios um pouco vermelhos. Tentei não fazer uma careta para a garota enquanto amarrava os cadarços das minhas botas no sofá, já estava completamente vestida para suportar mais uma noite que iria me trazer alguma dor de cabeça.

─ Já está indo?─ Perguntou Aiko, sentando-se ao meu lado com o cenho franzido.

─ Sim, Seiji quer que eu chegue mais cedo hoje.─ Respondi, colocando uma mecha de meu cabelos atrás de minha orelha.─ Parece que vai ter alguma festa hoje.

Aiko ficou em silêncio, apenas ficou me olhando. E eu não a julgava por isso. Estava muito diferente, com meus cabelos caindo como ondas pelos meus ombros e um batom vermelho cobrindo meus lábios, além do delineado que fiz de uma forma que me deixasse com os olhos de gata.

─ O que foi?─ Perguntei, me levantando, agarrando a barra do meu vestido vermelho e o puxando para baixo. Ela balançou a cabeça por um momento, soltando um suspiro.

─ Não é nada.─ Murmurou.─ Você vai voltar muito tarde?

─ Não sei, não me espere.─ Respondi, sorrindo levemente para ela. Rapidamente, colocando um casaco escuro por cima do vestido e então começando a sair de casa da forma mais rápida do que eu conseguia. Não querendo que Aiko notasse as mentiras em meu rosto...


Não menti ao dizer que estava indo a uma festa organizada por Seiji, mas eu também não disse que fui a pessoa que deu a idéia daquela festa para o traficante, principalmente do local que ela deveria ser e quem deveria ser convidado. Ignorei os olhares maliciosos enquanto atravessava a multidão em passos lentos, meus olhos se ocupando com o trabalho de procurar quem eu desejava encontrar naquele momento.

─ Putinha!─ Gritou Paxxy quando colocou os olhos em mim, havia uma garrafa de vinho nas suas mãos enormes. Abri um sorriso para ele, me aproximando com minhas mãos ainda escondidas dentro do casaco.

─ Ei, Paxxy!─ Perguntei, parando em frente ao homem de terno que riu, me envolvendo em seus braços por um momento.─ Onde está Sombra? Não veio?

O homem balançou a cabeça, negando.

─ Ele foi se esconder em um dos quartos. Aquele garoto é um pé no saco, já avisei que ele deveria aproveitar essa fase que nem você!─ Paxxy riu, claramente já bêbado o suficiente para tropeçar nos próprios pés. Balancei minha cabeça levemente, me afastando em direção aos corredores que se encontravam praticamente escondido atrás do mar de pessoas.

Os corredores estavam praticamente vazios. E abrindo quarto um por um, não foi difícil achar Sombra em alguma sala.

Ele se encontrava jogado em um sofá, surpreendentemente usando calças e seus olhos focados na tela do celular nas mãos. O garoto de cabelos vermelho não chegou a me notar até que eu fechasse a porta com um pouco mais de força necessário fazendo-o se assustar ao ponto de cair do sofá em que estava.

Soltei uma risada da sua pequena queda. Sombra me encarou, os lábios formando um biquinho. Me aproximei dele, sorrindo.

Coração!─ Exclamou alegre, se levantando e então, pulando a mesa de centro para me dar um abraço que fez faltar ar em meus pulmões.

─ Oi, Tendou.─ Sussurei. Ele me afastou de si, suas mãos em meus ombros.

─ Veio me dar diversão, florzinha?─  Soltei uma risada com sua fala, tocando em suas mãos e a tirando de meus ombros.

─ Depende.

Tendou abriu um largo sorriso.

─ O que quer que eu faça para você, pãozinho de mel?

Pisquei meus olhos, tirando uma de minhas mãos de dentro do bolso do casaco, revelando que entre meus dedos tinha uma foto de uma garota de cabelos castanhos e sorriso até que bonito.

─ Eu quero que você faça ela ficar invisível para todo mundo.


Passei uma mão por meus cabelos, continuando a caminhar pelas ruas vazias. Agradeci a todos os deuses que existem por não estar chovendo naquela momento, apesar de continuar com aquele clima nublado que me fazia querer passar o dia todo encolhida dentro dos meus lençóis. Me encolhi ainda mais dentro do meu casaco...

Seiji não havia permitido que eu fosse embora, na verdade ele apenas ia saber que estive ali quando Tendou abrisse sua enorme boca para contá-lo sobre isso. Talvez, assim como Aiko, eu estivesse cutucando alguém perigoso até demais, mas não me importava nem um pouco.

Soltei mais um suspiro, lançando um olhar para o céu escuro acima de mim, enfeitado por estrelas que brilhavam fortemente em meio ao manto negro da noite.

─ Sam?─ Virei-me, franzindo levemente o cenho quando me deparei com o garoto de cabelos pretos que alcançavam seus ombros, seus olhos bronze me analisaram por um momento. Ele parecia surpreso por me ver vestida daquele jeito e eu não o julgava por isso.

─ Oi, Baji.─ Disse, mesmo que meu tom se mantivesse calmo, não pude controlar o temer das minhas mãos enfiadas nos bolsos de meu casaco, pois eu podia enxergar em seus olhos que não ia conseguir me livrar nem tão cedo de Baji naquela noite e isso era a coisa que eu menos queria...

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