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Agora que minha crise de choro tinha passado, me sentia estúpida e ridícula por ter ficado tão vulnerável na frente de um garoto que eu não conhecia direito. Mas Chifuyu não parecia se importar nem um pouco e definitivamente não tinha extinto de sobrevivência já que ele tinha me levado até a casa dele e me deixado entrar no quarto dele. Onde passei uma hora chorando sem parar, com ele sentado do meu lado sem falar nada, apenas passando a mão no meu cabelo. O que, quando outras pessoas faziam, eu tendia a odiar, mas naquele momento foi a única coisa que me acalmou. Que merda!

-Desculpa. - eu disse com a voz rouca e com um suspiro, passando a mão pelo rosto e dando uma fungada. -Você deve estar achando que sou louca, né?- eu dei uma risada sem nenhum humor. Chifuyu estava me olhando com aqueles olhos verdes, mas não disse nada por um tempo.

-Eu não acho que você seja louca, Aiko. Eu só estou preocupado. - ele disse dando de ombros. Torci o nariz.

-Não precisa fingir que se importa. - eu acabei soltando, porque era assim que eu era: estava sempre na defensiva, impedindo qualquer um de se aproximar demais de mim. Eu simplesmente não queria me machucar no processo. Gostar de alguém e deixar que alguém gostasse de mim... Que bem isso traria, afinal? Eu era uma filha da puta desgraçada que não merecia a preocupação de ninguém. Sayuri tinha deixado isso bem claro pra mim.

Chifuyu deu um longo e pesado suspiro e balançou a cabeça, como se eu fosse uma grande idiota por acreditar em coisas como aquela. Bem, talvez eu fosse mesmo uma grande idiota.

-Eu não estou fingindo, Aiko. Já viu seu estado? Parece que alguém morreu. Espera, alguém morreu?- ele disse arregalando os olhos. Eu acabei dando risada da reação dele, o que fez Chifuyu relaxar um pouco.

-Não, mas eu queria que tivesse. - eu disse com um murmúrio infeliz. O que, obviamente, não passou despercebido por ele. -Eu acho que vou indo, Chifuyu. Desculpa te incomodar.

Eu fiz menção de me levantar, mas ele segurou meu pulso. Não com força, como idiotas que achavam que tinham alguma moral sobre mim faziam, mas com delicadeza. E eu me virei para encara-lo nos olhos.

-Você não precisa ir, Aiko.- ele disse baixinho. -Pode ficar o tempo que quiser.

-Eu não quero incomodar.- eu disse e ele riu.

-Você não incomoda. - ele falou. E porque só aquelas palavras já eram o suficiente para fazerem meu estômago ir parar no teto? Merda, era melhor mesmo eu ir embora dali. Ficar perto de Chifuyu não ia trazer nada de bom, nem para mim e muito menos para ele!

-Você certamente tem coisas bem mais importantes para fazer do que ficar com uma garota chorona. - eu insti e ele fez uma careta.

-Na verdade, não tenho.- ele disse e eu arqueei uma sobrancelha.

-Eu duvido que não tenha!- eu disse e ele deu risada. Chifuyu balançou a cabeça e se levantou da cama onde estávamos sentados.

-Eu já volto. Vê se não foge.- ele falou caminhando em direção a porta. Então, parou e se virou para me olhar. -Por favor.

Eu dei um suspiro quando Chifuyu desapareceu e me deixou ali completamente sozinha. Abracei minhas pernas contra meu peito e apoiei meu queixo nos joelhos, tentando controlar toda a minha ansiedade maldita. Tudo o que tinha acontecido hoje apenas fazia eu me sentir mais e mais filha da puta. E eu odiava isso, odiava o que minha vida tinha se tornado.

O jeito que Sayuri me olhou... Com tanta raiva e mágoa. O jeito que me culpou pela desgraça da nossa família, como se tivesse sido minha culpa e não do nojento do pai dela. Isso é tão, tão errado, em milhares de formas diferentes. E dói, dói tanto escutar as coisas que escutei vindas de Sayuri.

Ela costumava ser meu mundo. Eu sempre cuidei e protegi Sayuri de tudo e de todos. Ela era a pessoa que eu mais amava, por quem eu lutava todos os dias. E foi pensando nela, pensando no como eu não queria que ela passasse pelas merdas que eu estava passando, que fiz o que fiz com o pai dela. Foi para me defender, claro que sim, mas também para que ele soubesse que se um dia sonhasse em encostar em Sayuri, eu acabaria com ele. No fim das contas, de que adiantou, afinal, pensar no bem da minha irmã? Onde ela estava agora? Onde estava a porra da minha família?

Passei com força a mão pelo rosto, limpando uma lágrima que escorreu. Eu dei um suspiro e estava pensando em fugir dali quando a porta abriu com tudo. Meu coração foi parar na garganta. Por um momento achei que fosse Chifuyu, mas quando virei, meus olhos encontraram os de Baji. Ele me olhou e torceu o nariz.

-Tá só o caco, hein? Que que tá rolando? Chifuyu disse que você tava morrendo de chorar.- ele falou, delicado como o coice de um cavalo, se jogando na cama ao meu lado. Eu olhei Baji com pura irritação.

-Tem algum neurônio nesse seu cérebro de merda, imbecil?- eu sibilei. -Isso é jeito de tratar uma pessoa que claramente tá na bosta?

-Você queria o que, que eu segurasse sua mãozinha e dissesse que vai ficar tudo bem, cacete? Pede isso para o Chifuyu! Tenho certeza que ele não vai nem ligar. - Baji disse com um sorriso pervertido. Quer saber? Que se foda.

Comecei a bater nele. No começo foram só uns tapinhas pra ver se ele colocava aquele cérebro de titica pra funcionar, mas no segundo seguinte nós dois tinhamos caído no tapete de Chifuyu e estavamos em uma lutinha. Lógico que ele não estava me batendo de verdade, apenas tentando me parar.

-Para com isso, seu tapa dói pra cacete!- ele chiou quando bati na testa dele.

-Isso é porque você ainda não viu meu soco!- eu retruquei.

-Mas que porra é essa, eu saio por cinco minutos e quando volto vocês já estão se matando, sério?- Chifuyu disse horrorizado. Eu tentei me lavantar do chão, mas Baji me deu uma rasteira e eu caí de boca no tapete. -Baji!

-Que foi? Ela mereceu. Me encheu de tapa na cara, olha, eu devo estar com a cara toda vermelha!- ele reclamou, mas estava sorrindo, o grande imbecil.

-Eu devia ter quebrado todos os seus dentes.- eu murmurei enquanto Chifuyu me ajudava a levantar.

-Fala demais, faz de menos. - Baji cantarolou começando a comer o peyang yakisoba que Chifuyu tinha trazido. Ele estendeu um para mim e eu não disse nada antes de aceitar e começar a comer.

Eu apenas observei, com o nariz torcido, Baji e Chifuyu dividindo comida. Meu Deus, como esses dois são estranhos. De qualquer forma, não importa. Eu gostava deles. O que só me colocava em uma situação ainda mais merda e me fazia querer chorar com a culpa que estava começando a crescer dentro de mim.

Mas eu tinha que pensar em Hanma. E em Sam. Precisava tirar eles daquele buraco que Kisaki nos tinha enfiado, então não podia voltar atrás agora. E, bem... Kisaki também me mataria. E eu sei que ele sujaria as mãos dessa forma pra acabar com uma ponta solta. Eu estava envolvida demais agora para pular fora.

Meu celular começou a tocar e eu o puxei do meu bolso, atendendo sem nem ver quem era antes.

-Aiko? - ouvir aquela voz, de alguma forma, me fez dar um suspiro aliviado.

-Oi, Sam. Tudo bem? - eu perguntei. O silêncio do outro lado já me dizia o suficiente. Meu coração foi parar na garganta. -Sam?

-Onde você tá?

-An...- eu olhei para os dois idiotas me encarando e suspirei. -Eu tô na casa do Chifuyu.

Silêncio de novo. Ah, bosta.

-Você tá doida, é?- ela quase gritou e eu afastei um pouco o celular do ouvido e fiz uma careta.

-Eu posso explicar!- eu protestei. -Tudo bem, onde você tá? Vou ai te encontrar e a gente conversa melhor.

Ela me disse onde estava e eu desliguei o celular, vendo Chifuyu e Baji ainda me olhando. Torci o nariz e me levantei.

-Preciso ir. - eu disse. -Mas obrigada por... Tudo.

-Tem certeza que quer ir sozinha?- Chifuyu perguntou, o que fez Baji dar um sorrisinho e eu torcer o nariz.

-Tenho. Obrigada. Eu vejo vocês depois.

Dei o fora antes que um deles pudesse dizer mais alguma coisa. Meu coração estava apertado no peito. E mesmo que Sam não tivesse me dito nada ainda, já sabia o que aquilo significava: problemas.

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