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☪ .☆ ━━ EIGHTY SIX ━━ ☪ .☆

─ Então, está tudo bem por aí?─ Perguntei, meus olhos analisando as roupas presas nos cabides no meu closet, meu indicador cutucou o tecido brilhoso de um vestido curtíssimo que eu me lembrava claramente que ele mal chegava a cobrir completamente não só minhas coxas mas como popa da minha bunda.

Definitivamente, ele não seria o ideal para aquela noite. O que era uma droga já que eu adorava aquele vestido.

─ Sim, Lavender tá se divertindo horrores, você acredita que ela até jogou água do Mickey Mouse?─ Angeli, minha irmã mais nova, soltou uma risada escandalosa. Por um momento, eu a vi claramente em uma multidão de pessoas encantadas com a terra encantada da Disney, os seus cabelos pintados com um loiro que continha mechas vermelhas se balançando enquanto ela abaixava a cabeça para esconder suas feições por ter desenvolvido algum tipo de vergonha de rir em público depois de ter colocado aparelho.

Eu considerava aquela vergonha dela como absurda. Não tinha nada demais em uma adolescente usar aparelhos para ter um futuro sorriso ainda mais bonito.

─ E a Yuzuha?─ Perguntei, continuando em busca de algum vestido adequado para a reunião que iria acontecer naquela noite.

─ Ah, você acredita que ela me deixou sozinha com a Lavender só para ir em um encontro?─ Exclamou Angeli, captei seu tom levemente ciumento e sorri.

Ainda era um pouco estranho saber que Angeli estava completamente apaixonada por Yuzuha e também saber que minha pequena irmã nunca vai ter chance com a Shiba, não só por causa de sua idade mas pelo simples fato que Yuzuha só vê Angeli como uma criança, uma pequena sobrinha que ela adotou no momento que a conheceu há doze anos atrás.

─ Não pode culpá-la por querer aproveitar um pouco. Você sabe o quão estressante tudo aqui estava para ela.─ Usando uma mão, agarrei o cabide de um vestido. Espreitei meus olhos para o tecido vermelho que tinha uma fenda nas suas duas laterais. Eu tinha um batom nesse mesmo tom de vermelho e um casaco que combinaria perfeitamente com ele.

Finalmente, achei minha vestimenta daquela noite. Uma vestimenta digna de uma dos administradores da Tokyo Manji.

─ Eu sei, é só que, não sei, tá legal.
─ Angeli suspirou e novamente quase pude a ver em minha frente fazendo aquele negócio irritante de esfregar a mão no rosto com força. Já mandei ela parar com aquela porra, a última vez que foi fazer isso acabou com arranhões no rosto.─ É mais fácil falar essas coisas com a Aiko.

Ah, sim, tenho certeza que sim. Aiko jamais escondeu sua preferência por garotos e garotas, acredito que essa liberdade da minha irmã acabou influenciando Angeli a se assumir para mim, mesmo que estivesse tremendo de medo. Me senti ofendida ao saber que ela tinha medo que eu a renegasse por conta da sua sexualidade, depois de tudo que passei para vê-la com seus quinze anos, feliz e saudável.

─ Falando em Aiko, você e Lavender tem que voltar antes do casamento. Não esqueça que Lavender vai ser a daminha.

─ Blá-blá-blá, eu já sei disso e já falei que vamos voltar duas semanas antes.─ Resmungou ela.

─ Porque eu sei que se Lavender piscar os olhos bonitinhos para você, lá se vai mais um mês na Disney!─ Retruquei. Minha irmã ficou silenciosa por saber muito bem da verdade inegável.

Lavender é uma criança adorável. Uma criança que amava Mickey Mouse da mesma forma que Angeli também havia o amado em sua infância. Tinha cabelos castanhos que adornava seu rosto infantil e encantador, além de ter os olhos mais bonitos do mundo que claramente vieram de seu pai, o grande idiota que conquistou meu coração após inúmeras turbulências. Ela com certeza é a coisa mais perfeita que já tive o prazer de dar a vida.

Um barulho de porta sendo fechada atraiu minha atenção até a entrada do closet. Com certeza ele havia chegado de mais uma madrugada regada a muito álcool e estresse do nosso trabalho nem um pouco interessante.

─ Estou desligando.─ Avisei para minha irmã que apenas suspirou.─ Não me ligue nesta noite, vou estar em uma reunião da Toman.

─ Ele também vai?─ Pisquei meus olhos, franzindo o cenho por um momento.

─ Sabe que sim, por quê está perguntando?

─ Queria mudar a cor do meu cabelo, queria uma opinião.

─ Isso é sério?─ Questionei, desacreditada.

─ Claro que é! Queria dar uma mudada, sabe? Talvez eu pinte meu cabelo de azul pra combinar!

─ Seria uma ótima idéia, mas lembre-se que quanto mais química colocar na merda do seu cabelo, mais rápido ele vai cair.─ Respondi, revirando os olhos, já começando a caminhar para fora do closet.

─ Você é a pior, mãe!─ Gritou ela, irritadiça.

─ Sim, eu sei, agora adeus, diga a Lavender que amo ela e pra Yuzuha ter juízo, se ela disser alguma merda não vou poder ajudar em nada.

─ Tá, tá. Também amo você, aliás.─ Soltei uma risada e então, Angeli desligou a ligação sem que eu pudesse respondê-la. Com rapidez, joguei meu celular dentro de uma das gavetas do closet e finalmente saindo daquele cômodo que continha todas as roupas que comprei ao longo de doze anos após vestir meu vestido e me dar conta que precisaria de ajuda para fechar seu zíper em minhas costas.

─ Preciso de ajuda.─ Foi a primeira coisa que falei a ele naquele dia inteiro. Seus olhos, que já foram brilhantes mas agora apenas demonstram o cansaço psicológico e físico acumulado nos últimos anos, se fixaram em mim e um sorriso suave nasceu nos seus lábios levemente secos.

Ele estava péssimo, mas jamais poderia o culpar por estar daquele jeito.

─ Venha.─ Sua mão se estendeu na minha direção e não hesitei em deslizar minha palma na dele, sendo puxada até estar em sua frente. Suas mãos grandes e geladas tocaram minha cintura, me virando, deixando minhas costas a mostra.

Meu corpo se arrepiou com o contato de nossas peles quando ele agarrou o zíper e o subiu lentamente, depositando um beijo em minha pele após completar o pedido que eu fiz. Soltei um suspiro, me virando e tocando em seus ombros.

─ Estou em casa.─ Disse ele. Abri um sorriso, me inclinando para grudar meus lábios nos seus. Claro que não seria um simples selinho, depois de tantos dias sem nos ver direito, eu não o julguei quando aprofundou o beijo com uma ferocidade intensa.

─ Seja bem-vindo, Hakkai.─ Murmurei contra seus lábios. Eu senti quando ele sorriu, passando seus braços ao redor de minha cintura e me abraçando com força.

Agarrei pelo que parecia ser a décima taça de vinho, ingerindo ela com rapidez antes de acenar para o garçom me trazer mais uma vez. Eu estava sendo engolida pelo tédio naquele lugar. Cansada das discussões infantis e irritantes que sempre acabavam se desenvolvendo ao meu redor com os culpados sempre sendo os mesmos: Peh-yan e Pah-chin. Eu os adorava, mas hoje eles estão simplesmente insuportáveis.

─ Ei, vamos com calma, Shiba! A gente não quer ver você bêbada quando a reunião começar.─ Não direcionei o olhar para o imbecil sentando ao meu lado e tratei de pegar algum bolinho de arroz na mesa, mordiscando ele.

─ Cadê Mitchy e Chifuyu?─ Perguntei, meus olhos fixos em Peh-yan que balançou os ombros e franziu o cenho. Ótimo, os babacas sumiram! ─ Aiko já chegou?

Surpreendente, quem foi que me respondeu foi Koko e seu típico tom levemente arrogante para caralho.

─ Ela já chegou, parece que foi ao banheiro.

Banheiro? Me virei para Hakkai que se ocupava em devorar toda a comida da mesa. Sem dúvidas, a primeira refeição que ele tinha no dia. Suspirei enquanto me levantava, toquei nos ombros do meu marido e beijei seus fios.

─ Vou atrás da Aiko, já volto.

Vinho. Depois de pegar Aiko e Chifuyu no flagra mais uma vez antes de saber que minha irmã está grávida, eu precisava de vinho e dos mais fortes que tiver nessa merda de lugar.

Adentrei na sala com rapidez e não hesitei em abraçar o homem de cabelos negros cheios de gel quando me deparei com Mitchy, finalmente aquele idiota havia chegado. Por algum motivo, ele não soltou uma piada maliciosa que iria me fazer rir e dar um tapa em seu braço por ser um grandíssimo babaca. Mitchy parecia sem jeito e isso me fez afastar dele por um tempo antes de sorrir.

─ O que foi, Mitchy, não tá me reconhecendo mais?─ Soltei entre uma risada. O homem franziu o cenho por um momento e seus olhos se arregalaram levemente quando notou as duas mechas coloridas que eu tinha em meu curto cabelo castanho. Duas mechas que significavam as duas épocas mais importantes de minha vida. Uma mecha rosa e outra mecha lilás.

Eu e Mitsuya. A época mais memorável e que da mesma forma que curou boa parte do meu coração, também o quebrou em inúmeros pedaços.

─ Sam Dean Salvatore?─ Praticamente gritou ele, completamente surpreso. Pisquei os olhos e ri.

─ Agora é Sam Dean Shiba, me casei com o Hakkai, lembra?─ Ergui minha mão, balançando levemente o dedo que exibia um fino anel dourado contendo uma pedra preciosa. Os olhos de Mitchy se arregalaram novamente.

─ Mas, você...─ Ele foi interrompido por uma tossida falsa, me virei e franzi o cenho quando me encontrei em frente à todos os administradores idiotas que nos olhava com curiosidade.

─ Querem espaço pra conversar?─ Soltou Koko.─ A gente pode sair se a Dama dos Dragões Negros quiser bater papo com seu amiguinho.

─ Vai se foder, babaca!─ Resmunguei, erguendo meu dedo do meio para o homem que apenas riu, tombando a cabeça para trás. Revirei os olhos, retornando ao meu lugar ao lado de Hakkai que me lançou um minúsculo sorriso.


Em meio a madrugada, eu me encontrava acordada e não conseguia saber o porquê. Sentada em minha cama, sentindo as mãos de Hakkai tocando minha pele por debaixo do lençol apenas para sentir que eu estava ali ao seu lado durante o sono, eu ficava encarando o fino anel dourado em minha mão.

Casar com Hakkai foi inesperado. Mas um inesperado bom criado em uma situação de merda. No entanto, doze anos depois de tudo, estávamos casados. Apaixonados e com uma filha incrível que conquistaria o mundo algum dia.

Soltei um suspiro. E eu nem sei porquê estava pensando naquilo agora.

Parecia que de repente me sentia nostálgica. Talvez a culpa fosse de Aiko. Grávida, ela estava grávida de Chifuyu. Mesmo após doze anos, o amor deles sobreviveu e agora teriam um fruto. Eu não podia estar mais feliz por eles. Realmente esperava que aqueles dois idiotas estivessem no país mais distante, bem longe de Kisaki e sua loucura.

Abri um sorriso para o escuro, abaixando meu olhar para meu marido e acariciando seus cabelos.

Apesar de ter pedido e ganhado, eu me sentia grata por aquele futuro, mesmo ele sendo caótico e eu ter perdido meu primeiro amor por ser covarde demais...

Foi naquele momento que ouvi uma música que parecia abafada. Franzi o cenho, saindo da cama com cuidado após perceber que aquele toque era o toque do meu celular.

Tudo bem, demorei um tempão para finalmente encontrá-lo. Ainda bem que não importa quem seja, a pessoa não desistiu de me fazer atender aquela ligação. Pisquei meus olhos, levemente confusa quando fitei o número desconhecido na tela, rapidamente atendi.

─ Kazu? O que aconteceu?─ Perguntei em um tom baixo quase que sussurado enquanto me encolhia dentro do meu closet.

─ Sam? Você está bem?─ Perguntou o homem. Franzi meu cenho, confusa com seu tom desesperado.

─ Sim, eu tô. Aconteceu alguma coisa?─ O minuto de silêncio de Kazutora apenas me fez ficar ainda mais nervosa.... Droga, meu estômago começou a revirar.─ Kazu? Que porra aconteceu? Me diz logo!

─ É Aiko e Chifuyu. Sam, eles...

─ Eles o quê? Fala logo, Kazutora, seu porra.

─ Eles morreram, Sam. O Kisaki matou eles.

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