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☪ .☆ ━━ EIGHTY SEVEN ━━ ☪ .☆

Não importa quantas semanas se passassem, toda vez que eu me lembrasse de Sayuri indo visitar Baji no hospital, eu ia rir até minha barriga doer. Foi simplesmente um dia icônico e certamente memorável. Eu tinha ido até a casa da minha otária mãe, porque Sayuri merecia saber daquilo. Bem, eu simplesmente tinha arrastado minha irmã confusa até o hospital, e achei que ela fosse desmaiar quando viu Keisuke. Ele estava prestes a fazer uma de suas piadinhas imbecis do caralho quando Sayuri praticamente pulou em cima dele. E ela lascou um beijão nele, o que, sinceramente, me fez arragalar os olhos e trocar um olhar perplexo com Chifuyu. Até mesmo Keisuke ficou sem saber como reagir, e a cara de choque dele era algo que eu usaria para zoa-lo pelo resto de nossas vidas.

Mas o que me fazia rir, mesmo depois de dias, foi o que aconteceu quando a mãe de Baji entrou no quarto junto de Sam, logo que Sayuri o largou. Ela tinha olhado para minha irmã e sorrido antes de dizer "Ah, Sayuri! Já conheceu minha norinha? Consegue acreditar que Kei está namorando uma menina tão bonita quanto a Sam?". Achei que Sayuri ia cometer suicídio pela cara de horror que ela fez quando viu Sam e pareceu processar o que a mãe de Keisuke estava falando. Foi simplesmente incrível aquele momento na minha vida, e eu finalmente me senti vingada! Depois daquilo, até mesmo estava cogitando perdoar Sayuri por ser uma grande imbecil.

-Sinceramente, Chifuyu, não sei quem é um imã maior para problemas, você ou o Takemichi.- falei torcendo o nariz enquanto andávamos pela rua, de mãos dadas. Pelo menos agora, não precisava mais esconder de ninguém o que Chifuyu significava para mim. Porque tampouco deixaria Kisaki foder comigo sem ser fodido de volta.

Chifuyu deu risada e balançou a cabeça. Gostava de ver ele daquele jeito, tranquilo. Sem precisar se preocupar com nada. Também me fazia controlar aquela ansiedade crescente dentro de mim.

-Pode ter certeza que Takemitchy é pior.- ele disse sorrindo e eu revirei os olhos.

Nas últimas semanas, acabei passando tempo até demais com esses dois imbecis. Takemichi era um idiota, isso era um fato, mas pelo menos um idiota legal. E ele era um bom amigo para Chifuyu, então, bem, eu não tinha o que reclamar.

Deitei a cabeça no ombro do meu namorado por um instante, fechando os olhos e respirando fundo. Ele esticou a mão livre e passou pelas mechas verdes do meu cabelo. Porque Kazutora era um imbecil e ele e Baji tinham cagado meu cabelo com aquela cor de merda. Estava decidido: eu não confiaria mais em nenhum dos dois! Aquela merda estava "verde cor de vômito", e, quando disse isso pra Chifuyu, ele nem mesmo negou, o grande idiota! Quando estávamos os três sozinhos, sem Chifuyu para supervisionar, sempre acabávamos fazendo alguma merda, era impressionante.

-Vamos descobrir em que merda ele se meteu dessa vez.- eu resmunguei quando finalmente chegamos a casa de Takemichi.

Fomos direto para o quarto dele, apenas para percebermos que ele ainda estava morto na cama. O mais estranho nem era isso, era Akkun, Takuya, Yamagishi e Makoto sentados no chão jogando baralho. Tipo... O Takemichi tá apagadão, mas lá estão os quatro idiotas, como se não fosse estranho! Por Deus. Apenas respirei fundo e revirei os olhos, o que fez Chifuyu dar risada.

-Hã? Chifuyu, porque trouxe ela de novo?!- Yamagishi praticamente gritou, horrorizado. Semicerrei os olhos.

-Quer um soco no meio da sua cara, Yamagishi? - eu rosnei. Chifuyu me olhou com censura, mas o ignorei.

-Puta merda, eu te odeio, sabia? Você me dá medo.- ele disse, estremecendo. Revirei os olhos.

-Isso é porque você é um cagão.- falei, sentando ao lado de Chifuyu em uma das cadeiras de Takemichi. Yamagishi cruzou os braços.

-Discordo. Você tem uma reputação, Aiko. - ele disse. Akkun deu uma risadinha.

-Lá vem a enciclopédia do mundo dos delinquentes.- Akkun falou. Franzi o cenho.

-Como assim?- perguntei, confusa. Olhei Chifuyu, mas ele deu de ombros. Yamagishi coçou a garganta e eu o encarei.

-Certo. Aiko Tanaka, quinze anos, foi presa aos doze e ficou dois anos no reformatório. Durante seu período lá dentro, conseguiu conquistar o lugar e ser conhecida como um demônio. Inclusive tinha uma gangue chamada serpentes e ninguém fazia nada sem sua autorização, correto?- ele disse tudo de uma vez e arregalei os olhos, abrindo a boca algumas vezes, mas nada saiu. Ele aproveitou meu choque para prosseguir. -Depois que saiu, foi morar na rua, se envolvendo com outros delinquentes de alto nível. Passou até um tempo com os Haitani, não foi? Depois conquistou seu território e se juntou a Hanma. Foi assim que foram parar na Moebius, depois virou vice líder de Valhalla e agora é a capitã da sexta divisão da Toman.

Pisquei. Mas que porra, esse menino... Como? Apenas, como? Como ele sequer sabe tudo isso? Quis dar um gritinho, mas nem mesmo tinha voz para isso.

-Você é um puta de um esquisito! Você sim dá medo, como sabe tudo isso?- falei, perplexa.

-Cono eu disse, enciclopédia dos delinquentes. - Akkun falou rindo. Ainda estava meio chocada com aquela porra.

-Até os Haitani? Sério?- Chifuyu perguntou, torcendo o nariz.

-Foram tempos sombrios.- eu falei com uma careta.

Nosso papo foi cortado porque Takemichi acordou e se sentou, sem sequer parecer ter notado nossa presença, pois começou a falar baixo e sozinho. Eu quis dar risada, mas Chifuyu me deu um chutão e eu o olhei feio.

-Que tá tagarelando ai?- Akkun perguntou, fazendo Takemichi finalmente se virar e ver os quatro.

-Tá dando medo. - Yamagishi disse com uma careta engraçada.

-Vocês... O que estão fazendo na minha casa?! - Takemichi perguntou, olhos arregalados. Um belo tapado.

-Viemos ver você, o que mais seria?- Akkun retrucou. Takemichi parecia mais retardado que o normal, o que me fez franzir o cenho.

-Você é nosso capitão, cara. Faça o favor de se cuidar mais. - Makoto disse o encarando.

-Se continuar sendo imprudente, não seremos capazes de manter a primeira divisão junta. - Takuya completou. Takemichi parecia ainda mais confuso.

-An? Como assim "nós"? An? Vocês se juntaram a Toman?!- ele praticamente gritou, se levantando.

-Seu amigo é retardado?- perguntei para Chifuyu, que estava com o cenho franzido.

-Você mesmo que os convidou, não foi?- Chifuyu perguntou a Takemichi e ai ele finalmente nos viu.

Quando Takemichi olhou para mim e para Chifuyu, fez uma cara ainda mais estranha. Por um momento, achei que ele ia começar a chorar ali mesmo, o que me fez ficar ainda mais confusa. Mas que merda estava acontecendo com ele naquele dia? As porradas que recebeu do líder da Dragões Negros tinham afetado o cérebro de titica dele?

-Que cara é essa, Takemichi?- perguntei torcendo o nariz para ele.

-Não é nada.- ele resmungou.

Comecei a ficar entediada quando aqueles idiotas começaram a discutir sobre a Dragões Negros. Eu sabia o suficiente sobre aquela gangue; o como eles eram um belo bando de arrombados graças ao arrombado supremo do Taiju. Como aquela merda de gangue estava ligada a criação da Toman e blá blá blá. Um monte de mimimi que não precisava ficar relembrando, mas Chifuyu parecia estar adorando contar aquela história toda.

-Vocês não precisam lutar.- Takemichi disse, uma carona séria que me fez querer rir. -Isso é entre eles e eu. Não tem nada haver com a Toman. Eu vou dar um jeito nisso do meu próprio modo.

Os garotos começaram a protestar e eu franzi o cenho. Parecia que a porradaria tinha mesmo sido boa, porque estava afetando os neurônios de Takemichi. Isso se ele sequer tinha algum.

-As vezes acho que você não tem cérebro, Takemichi. - eu disse estalando a língua, ganhando a atenção dele. -Se esqueceu do importante detalhe que você não sabe nem lutar?

-Porra, não precisa me humilhar.- ele choramingou. Suspirei.

-Você vai tomar um pau do cacete e, vindo de uma pessoa que já quase morreu várias vezes tomando um pau, já aviso que não vai ser nada agradável.- falei cruzando os braços.

Takemichi abriu a boca para retrucar, mas Chifuyu levantou, ganhando minha atenção e a do imbecil a nossa frente.

-Takemitchy, vamos conversar. - Chifuyu disse e não era bem uma pergunta. Ele me olhou e eu bufei com irritação antes de me arrastar atrás dos dois grandes idiotas.

Por um momento, ficamos apenas em silêncio andando pela rua vazia. Não sabia o que Chifuyu queria conversar com o Takemichi, mas eu já estava começando a ficar com fome e queria ir embora. Tudo bem, eu sei, talvez eu tivesse acordado meio do avesso e irritada hoje. Não que fosse minha culpa! Era culpa de Kazutora por ser um imbecil do caralho e me fazer ficar acordada a madrugada toda enchendo a merda do meu saco.

-Chifuyu. Eu entendi. Vai me dizer para não tentar resolver tudo sozinho, né?- Takemichi perguntou, olhando para o chão. -Eu sei que vai dizer que meus amigos estão aqui por mim, mas...

Chifuyu começou a dar risada, arrancando um olhar confuso e até um pouco perplexo de Takemichi.

-Eu não te trouxe aqui para dizer isso, cara.- Chifuyu disse, olhando para Takemichi e sorrindo. -Só que... Se divirta dessa vez, beleza? O Baji não deixou a Toman com você para você se estressar com isso. Ele ficaria bem puto ouvindo você falar assim.

-Isso é verdade. Ele te chamaria de arrombado umas mil vezes e mandaria parar de levar tudo tão a sério. - falei torcendo o nariz. Chifuyu riu. Mas Takemichi... Por Deus, ele estava chorando? -Takemichi? Porque está chorando?

-Eu vim do futuro!- ele gritou. Em alto e bom som.

Mas que porra? Chifuyu e eu apenas o encaramos e piscamos. Tudo bem; ele tinha ficado maluco de vez.

-Quê? Que merda isso quer dizer?- Chifuyu perguntou, perplexo.

E ai Takemichi começou a falar.

-Como caralhos você tem coragem de me falar uma merda dessas?- quis gritar. Passei a mão pelo rosto, olhos arregalados. -É um pesadelo!

-É. Morrer pelas mãos do Kisaki é foda.- Chifuyu murmurou. -Puto desgraçado.

-Quê?- falei, me virando para ele e franzindo o cenho. -Não é disso que eu tô falando! Estou falando do fato de que eu ia casar com ele! Mas que nojo.

-Você ficou surda? - Chifuyu disse, torcendo o nariz. -Ou retardada? Takemichi acabou de dizer que isso foi um plano de merda seu, porque não me surpreende?

-Cala essa boca!- falei, dando um tapa na nuca dele.

-Como isso durou doze anos?- Takemichi murmurou com uma careta enquanto olhava para nós. Fiz cara feia.

-Então, vamos morrer. E Aiko estava grávida. Que incrível. - Chifuyu disse com sarcasmo.

-Eu tô brincando!- Takemichi disse, de forma nervosa.

Mas sabia que aquilo sim era mentira; porque, por algum motivo absurdo, eu acreditava naquela história maluca. No fim das contas, fazia sentido Takemichi ser um viajante do tempo.

-De algum modo, sempre soube.- Chifuyu disse. -Pensando bem, tem muita coisa errada em você. Dizendo isso, tinha muitos momentos que você parecia diferente. Antes da luta contra a Valhalla, você disse ao Baji "por favor, não morra". Eu não estava perto o suficiente então não ouvi com detalhes. Mas isso eu sei que ouvi. Você sabia que ele seria esfaqueado. Era por isso que estava desesperado.

-Sim. Eu sabia mas quase não consegui impedir Baji de morrer. - ele disse com um suspiro.

-Você é bem incrível. - Chifuyu disse e Takemichi fez uma cara de confusão. -Tem lutando esse tempo todo sozinho, com ninguém te dando suporte ou algo do tipo. Se sinta orgulhoso, Takemichi. Os resultados não importam. Ninguém está vendo, mas você ficou e lutou sem fugir. Eu te respeito, cara.

-Chifuyu, ele vai chorar de novo.- eu resmunguei. Ele me olhou feio. -Sabe, Takemichi, você não está mais sozinho, ok?

-Vocês realmente acreditam em mim? Em tudo o que eu disse e parece besteira?- ele perguntou choroso. Eu dei risada.

-Claro, babaca.- Chifuyu e eu dissemos juntos.

-Somos parceiros, não é?- Chifuyu completou. Aquilo sim fez Takemichi chorar de vez.

-Droga! Me fez chorar!- ele reclamou.

-Você chora feito um bebê.- Chifuyu retrucou.

-Quieto! Tá me zoando?- Takemichi gritou.

-Caramba, eu tô com fome, viu?- eu reclamei.

-Para de tentar livrar ele!- Takemichi reclamou. Dei risada.

-Vamos comer, Takemichi!- Falei puxando o braço do garoto. -E conversar sobre o como vamos fuder o Kisaki!

-Sabe, esse brilho maligno nos seus olhos é o que mais me assusta. - Takemichi disse com uma careta. Eu dei risada e dei um tapinha no ombro dele.

-Ah, meu caro. Você nem faz ideia do que eu sou capaz.

Depois de passar um tempo conversando com o surtado do Takemichi do futuro, Chifuyu foi comigo até minha casa. Ficamos em silêncio durante todo o caminho. Até porque, acho que é meio difícil engolir aquela história do caralho. Principalmente pelo fato que Chifuyu e eu literalmente morremos nas mãos de Kisaki. O que era uma bela merda. E eu estava... Grávida. Isso também era bizarro de parar pra pensar. No fim das contas, Chifuyu realmente não estava mentindo quando disse que não me deixaria. Doze anos; dá mesmo pra acreditar nisso? Porque ainda parecia meio surreal.

Ainda não tínhamos comentado sobre o assunto quando Sam chegou, pegando eu e Chifuyu no maior beijão. Tudo bem, talvez eu tenha ficado um pouco vermelha pela cara que ela fez.

Fui salva de tomar um xingo ou ter que separar outra briguinha dos dois idiotas quando Angeli correu até mim, me pedindo colo. Eu rapidamente a peguei em meus braços a apertando com força.

-Onde vocês estavam, hein?- perguntei, cutucando a barriga dela. Angeli deu risada e começou a contar sobre uma das amiguinhas dela. Franzi o cenho e olhei Sam, que parecia meio sem graça. Estranho. De qualquer forma, Angeli não demorou muito para pular do meu colo e correr para o próprio quarto em busca de uma boneca. -E ai, tudo bem?

-Tudo. Porque estão com essas caras estranhas?- ela perguntou torcendo o nariz. Chifuyu e eu trocamos um olhar; estava tão óbvio assim?

-Bem...- comecei, mas Chifuyu arregalou os olhos.

-Aiko!- ele me repreendeu. -Não é pra falar!

-Falar o que?- Sam perguntou, cruzando os braços. Puxei um pouco os cabelos porque estava com a língua coçando pra falar tudo para ela.

-Nada! Ela é a maior bocuda, vai acabar contando pra quem não deve!- Chifuyu insistiu. Sam só faltou voar no pescoço dele.

-Eu que sou a bocuda, seu babaca? Você não sabe manter a língua dentro da boca!- ela disse. Chifuyu deu um sorriso grande e eu sabia que ia falar alguma merda do tipo "claro que não porque estou sempre com a língua na boca da Aiko", por isso já meti logo um tapa na cabeça dele.

-Calado.- rosnei. -Ela é minha irmã, como espera que eu fique quieta?

-Não é nosso segredo pra contar, Aiko!- ele reclamou. Fiquei emburrada e me sentei de volta no sofá, braços cruzados. Sam estava com o cenho franzido.

-Vocês só ficam cada vez mais idiotas.- ela disse com um suspiro, passando a mão pelo rosto.

Mordi o lábio inferior; tudo bem, tinha algo que eu não ia aguentar segurar. Olhei bem no fundo dos olhos de Sam e disse:

-Cara, sei que o Hakkai é legal e tals, mas o que você viu nele, hein?

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