Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

☪ .☆ ━━ EIGHTY ONE ━━ ☪ .☆

Eu passei os últimos dias evitando tudo e todos. Eu acordava, fazia o que tinha que fazer e depois desaparecia pelas ruas, arrumando confusões. Não tinha um dia que não voltava para casa, quando já estava tão tarde que o sol já estava nascendo de novo, sem estar completamente machucada. Não que eu ligasse; Não tinha forças para ligar. A dor em meu coração ainda era bem verdadeira e real. Minha vontade de acabar com Kisaki ainda era bem verdadeira e real. Pelo menos, durante aqueles dias, ele não causou mais merda. Ele parecia ter esquecido completamente minha existência, mas eu sabia que não tinha; ainda mais depois da clara ameaça que fiz a ele. Apenas esperava que aquilo me desse tempo o suficiente para arranjar outra coisa para usar contra Kisaki.

Mas nada daquilo importava ou deveria. Porque não importava quantas encrencas eu arrumasse, quantas pessoas eu arrebentasse, quantas vezes eu ameaçasse Kisaki, ainda assim, não traria Baji de volta a vida. Não importava quantos dias tivessem se passado, eu ainda sentia como se estivesse revivendo aquele momento, vendo Keisuke cair na minha frente e sangrar até a morte. E aquilo sempre me destruía, não importava quantas vezes eu pensasse a respeito.

O pior era minha forma de lidar com o meu luto; impulsiva, fria e cruel, essa era a pessoa que eu me tornava quando deixava meus demônios a solta. Era a pessoa que eu era naquele exato momento porque me importar com os outros tinha me levado de volta a escuridão. E ela tinha me agarrado com força, me mantido presa ali. Como sua refém, incapaz de buscar qualquer ajuda ou conforto. Não que eu tivesse tentado buscar por isso, já que eu fazia de todo o possível para não ver Chifuyu ou Sam. Era melhor assim; quanto mais longe Chifuyu ficasse de mim, melhor seria para ele.

Eu apenas observei enquanto a agulha entrava no meu antebraço, colorindo de preto o desenho. Era desconfortável, mas nada insuportável. Ver aquele desenho tomar forma, de um jeito estranho, fazia eu me sentir melhor a respeito de tudo o que tinha acontecido nos últimos dias. Era uma forma de deixar ali, para sempre, a lembrança de uma pessoa que marcou tanto minha vida.

-Então, porque o gato preto? Muita gente acredita que eles trazem má sorte.- o tatuador perguntou enquanto preenchia as rosas.

A tatuagem era realmente bonita, eu tinha que admitir, aquele cara sabia o que estava fazendo; na base, tinha duas rosas, e em cima do desenho das flores saía a imagem da cabeça de um gato preto, uma lua crescente logo atrás dele. Linda e, ao mesmo tempo, triste.

-Meu melhor amigo gostava muito de gatos. E ele era meio que um gato preto também.- eu disse com uma risada sem muito humor.

-Sinto muito.- ele disse. Apenas pisquei meus olhos, afastando a vontade de chorar.

As vezes, eu só queria acordar e ter sonhado tudo isso. Sentia tanta a falta de Keisuke que achava que isso ia acabar me matando em algum momento. Quão justo a vida era, afinal? Porque colocar ele na minha vida, me fazer ama-lo dessa forma, apenas para tirar ele de mim assim, sem mais nem menos? Isso era algo que... Não conseguia aceitar. Não importava quantos dias se passassem, eu não conseguia suportar.

E talvez eu estivesse destinada a permanecer naquele buraco. Até estar pronta para aceitar. O que provavelmente demoraria muito, muito tempo. Porque eu não estava pronta para chegar no estágio da aceitação.

Eu não queria estar naquela porra de lugar, muito menos usando de novo a merda da jaqueta de Valhalla. Mas eu tinha feito uma promessa, uma promessa a Draken quando ele conversou comigo dois dias atrás. Aquela era a oportunidade que eu queria para acabar com Kisaki, então, não me restava outra escolha que não entrar de vez naquela merda toda. Continuei andando ao lado de Hanma, o que fez todos os integrantes da gangue Tokyo Manji ficarem chocados quando viram membros da Valhalla ali, entre eles.

-A reunião de hoje será uma corrida irregular.- Draken disse. -Estamos aqui para encerrar o Halloween Sangrento.

-Halloween Sangrento. - Mikey disse, olhando para todos. -300 de Valhalla contra os 150 da Toman. Apesar de toda a desvantagem, cada um se manteve firme e clamou por nossa vitória. Shuji Hanma, um dos vice-líderes da gangue que derrotamos, tem uma mensagem de Valhalla para nós.

-Sou o Shuji Hanma, da Valhalla.- Hanma disse, olhando para todos. -A Valhalla nunca teve um líder. Então, no despertar da nossa derrota, nos juntamos a bandeira da Toman. A Valhalla agora é afiliada da gangue Tokyo Manji!

Aquilo fez todos começarem a falar loucamente. Torci o nariz e cruzei os braços, soltando um bufo de irritação que não passou despercebi por Hanma, que me lançou um sorriso sarcástico.

-Alguém ajudou a juntar nossas gangues.- Hanma prosseguiu e eu rosnei baixinho. Merda viu. -E graças a ele tudo isso está acontecendo! Por favor, dê um passo a frente Kisaki Tetta.

Kisaki se aproximou de nós e Mikey nos fitou com os olhos. Me encarou por um tempo.

-A partir de hoje, como foi decidido, a Valhalla entra como a sexta divisão da nossa gangue.- Mikey declarou. -E eu nomeio, para liderar a sexta divisão, Aiko Tanaka como nossa capitã.

Tive que me segurar para não rir da cara de indignação que Kisaki fez. Ou a cara de choque de Hanma. Apenas cruzei os braços e dei um sorriso sarcástico para Kisaki.

-Mas...- Kisaki começou.

-Os membros da Valhalla são fiéis a mim. Não é, garotos?- eu perguntei, me virando para fitar os ex capitães da Valhalla logo atrás de nós. Eles arregalaram os olhos, assentindo com pressa. Provavelmente ainda lembrando da nossa agradável conversa mais cedo. Kisaki parecia prestes a explodir, ali mesmo. -Não vai se arrepender dessa escolha, Mikey.

-Sua demônio ardilosa.- Hanma riu, visivelmente puto.

-Não se preocupe, Hanma!- eu disse retribuindo o sorriso e dando um tapa pesado até demais no ombro dele. -Você pode ser o vice capitão!

-Tem mais uma coisa a ser discutida.- Mikey disse, ganhando a atenção de todos mais uma vez. Eu estava ciente do olhar de Kisaki sobre mim.

Eu sabia o que aquilo significava. Sabia que estavamos travando nossa própria guerra e que, no final, um de nós acabaria morto. Abri um sorriso cruel a Kisaki. Eu não perderia; ao menos, não para esse arrombadinho do caralho.

-Embora tenhamos ganho muito do Halloween Sangrento, também perdemos algo. O capitão da primeira divisão, Keisuke Baji... Morreu naquele dia.

Mikey ia continuar falando, mas um barulho de moto se aproximando rasgou o ar, interrompendo completamente as falas do líder. Os garotos abriram espaço, se virando para ver que merda estava acontecendo.

E ali estava Sam Dean Salvatore, os cabelos rosas balançando ao vento. Na moto de Baji. Mas que merda...

-Mas que porra é essa, Sam?!- Chifuyu deu um gritinho, perplexo.

Sam sorriu; e quando ela o fez, já sabia de algo: alguma merda estava rolando. E ou eu ia odiar aquilo, ou ia amar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro