The Falling of Stars
Parque de Fuyuki.
Mash lutava sem tréguas contra Rider, a serva Medusa avançava com tudo o que tinha, pois, sua fonte mágica logo se esgotaria. Issei se encontrava no próprio limite e no limite do grimório, porém mesmo sem perceber isto Mash se defendia dos olhos petrificantes de Rider com o escudo e mantinha o massivo ataque físico contra a inimiga.
Fujimaru após garantir a segurança de Illya e convencê-la a deixar o local onde Lancer morreu – o corpo dele já teria desaparecido –, levou a menina para longe do centro do parque. Enquanto voltava para dar suporte a Mash, o Dr. Romani o advertiu que pouco antes dele e de Mash chegarem ao campo de batalha uma fraca leitura mágica se afastou, podendo ser um mestre deixando o local da luta; Mitsuzuri Ayako.
O jovem e experiente mestre de Mash decidiu então atacar de frente o mestre da Rider, Issei. Enquanto Mash tomava cada vez mais vantagem da luta contra a serva inimiga, Fujimaru entrou num combate físico contra Issei, que praticamente não pôde reagir por causa da falta de força em seu corpo.
– MESTRE! – Rider clamava Issei o observando apanhar de Fujimaru.
– Não posso deixá-la ir Rider, precisamos encerrar as coisas antes. – Mash a golpeava usando o escudo.
Como Issei havia interrompido o fluxo mágico entre ele e Rider, pois, apanhava de Fujimaru, os olhos de Rider foram desativados dando assim a oportunidade que Mash buscava.
Rápida e precisamente Mash usa seu escudo como apoio e acerta um forte chute com os dois pés do queixo de Rider, a golpeando de baixo para cima lançando a inimiga no ar, Mash salta na direção de Rider e com ataques sequenciados, desce dos céus ao solo socando e chutando a serva inimiga, que cai afundando em solo e causando grandes fissuras que derrubam árvores e postes de luz próximos.
Rider caída e sem forças procura seu mestre ao redor, o encontra já rendido e sem forças, assim como ela.
– Acabou Rider! – Mash pressionava o escudo contra o tronco de Rider.
– Mestre... mestre! – Rider estendia a mão na direção de Issei.
– RIDER!! – Issei chorando gritava para a sua serva derrotada enquanto era rendido por Fujimaru.
– Tudo bem mestre, lutamos bravamente, graças ao senhor eu alcancei níveis de poder antes jamais imaginados por mim mesma. – Rider começava a chorar.
– Rider, ainda podemos continuar, vou lhe dar até a última gota de magia que restar em meu corpo, levante Rider... RIDER!! – Issei caía ainda mais em prantos.
– Está tudo bem mestre, agora podemos descansar. – Rider fechava os olhos e se fragmentava numa brilhante poeira roxa que era soprada pelo vento.
– Ri...Rider, não, não pode ser...
Issei inconsolável foi largado no chão por Fujimaru, Rider havia morrido e agora, sem descanso, eles precisariam pegar Illya e se dirigir rapidamente para o centro da cidade onde a batalha final entre Saber e Gilgamesh se iniciava.
Nos céus, o Grand Order já dobrava de tamanho e ninguém havia notado.
Avenida principal, centro de Fuyuki.
A luta entre os dois grandes reis havia começado, Saber agora recuperada conseguia atingir velocidades maiores, maiores até do que a de Assassin em seu auge. Se a princípio Gilgamesh estaria se divertindo com a luta, agora o rei da Mesopotâmia se sentia pressionado por Saber.
– Maldita, maldita!! Porque não morre!! – Gilgamesh enfurecido atirava contra Saber com suas mais poderosas armas.
– Se engana se acha que desta vez fui invocada com metade de minhas forças, rei. – Saber girava no ar rebatendo várias armas, destruindo alguns portões de Gilgamesh no processo.
– Não pense que vou abaixar minha cabeça para você! – Ele abria os portões em diferentes localidades para tentar confundir Saber.
– E nem eu para você! – Ela já voltando ao solo encontrava mais dificuldades em se defender dos ataques aleatórios.
Nada era decidido, embora com uma pequena vantagem, Gilgamesh ainda se sentia pressionado por sua inimiga, ela por sua vez ostentava pequenos cortes e arranhões por conta dos vários disparos feitos pelo rei, entretanto não deixava de avançar contra ele.
Já irritada com os ataques ininterruptos de Gilgamesh, Saber invoca o poder dos espíritos dos ventos e com o chacoalhar de sua Excalibur repele todos os ataques do rei, em seguida concentra um poderoso tornado de vento mágico na direção dele.
Gilgamesh tenta se proteger colocando duas enormes lanças a sua frente, porém mesmo assim ainda recebe o golpe de Saber, que quebra parte de sua armadura e o deixa um pouco ferido.
– Sua maldita cadela! Como ousas ferir a MIM!! – Ele grita por tamanho repúdio.
– Não aceitarei mais suas ofensas rei, devemos acabar com isso, acabar com essa maldita guerra que tanto se prolonga. – Saber levanta a Excalibur acima de sua cabeça.
– Sim Saber, faremos isso então... – seus olhos se tornam num tom escarlate flamejando devido a raiva que está sentindo – Correntes dos Céus... ENKIDU!!
– Mas o quê... – Saber se vê presa pelas correntes de Gilgamesh.
– Isto que a prende se chama Enkidu, minha cara Saber, essas correntes possuem o poder de segurar até mesmo um Deus, você está acabada, nada a libertará disso! – Ele voltava a sorrir diabolicamente.
Saber tentava se mover, porém em vão, as correntes não a permitiam realizar nenhum movimento. Emiya e Rin observavam um pouco próximos à luta, o desespero tomava conta de Emiya, ele sabia que só tinha apenas mais um selo de comando, quando o usasse desapareceria e Saber deixaria de ser sua serva, fazendo com que ela sumisse pouco depois.
Vendo que sua inimiga ficou totalmente impossibilitada de se mover, Gilgamesh abre novamente vários portões da Babilônia ao redor de Saber e dispara com todo a força contra a serva, uma enorme cortina de fumaça se levanta e os demais começam a entrar em pânico, a morte de Saber poderia significar a vitória do rei, e consequentemente a derrota de todos.
No momento do impacto, Mash, Fujimaru e Illya chegaram à avenida ficando juntos à Emiya e Rin.
– Chegamos tarde demais mestre. – Mash retraía os punhos e olhava triste para Fujimaru.
– Precisamos dar um jeito de falar com o rei Gilgamesh, como é possível ele não se lembrar de nós? – Fujimaru questionava confuso.
– Não pode ser, Saber... – Emiya caía de joelhos enquanto Rin chorava.
Para a grande surpresa de todos, e principalmente de Gilgamesh, quando a poeira baixou, Saber apesar de ainda estar presa em Enkidu, estava ilesa, sem nenhuma arma cravada em seu corpo, aquilo realçou novamente a alegria e esperanças dos demais.
– Maldita, como isso é possível!!?? – Ele questionava estarrecido.
– Não será tão fácil assim se livrar de mim, rei! – Saber aparentava estar levemente ofegante.
Ela havia invocado outra vez os espíritos do vento para ajudá-la, mas este processo a cansava imensamente e consumia sua magia, apesar de Gilgamesh não perceber isso, pois se encontrava irritado demais para notar.
– Não me deixas outra escolha então Saber, ou melhor, Arthuria Pendragon! Concederei a ti o fim mais digno que um dia jamais sonhou em ter... usarei de minha mais poderosa arma e acabarei com essa brincadeira!!
De dentro de um portão da Babilônia, uma espécie de chave dourada surgia na mão de Gilgamesh.
– Talvez você não saiba, mas todas as armas criadas pela humanidade pertencem a mim, todos os tesouros são meus, Saber, exceto um, você o segura em suas mãos com tamanho desdém, mas isso acaba agora! Ao final disso não só terei tomado sua vida, como também sua espada! – O rei gira levemente a chave no ar.
Key of the King’s Law Bab-Ilu, essa chave permitia ao rei Gilgamesh acessar a toda e qualquer arma já criada no mundo, dentre elas uma se destacava por seu imensurável poder... sua espada Ea.
– Conheça o seu destino, Arthuria. – Após girar a chave no ar, vários circuitos mágicos materializados como inúmeras linhas vermelhas se juntaram e se transformaram em uma espada, a Ea, que agora era empunhada por Gilgamesh.
Emiya observa a espada na mão de Gilgamesh e percebe a quão assustadora e destrutiva ela é, um poder que distorcia até mesmo a realidade.
– Então este também será meu último ataque! – Saber fechava seus olhos.
A quantidade de poder envolta de ambos crescia absurdamente, as correntes que prendiam Saber começavam a vibrar em resposta a concentração de magia da serva.
– Creio que este seja o seu fim Saber, então antes deixe-me lhe contar uma história... – Gilgamesh erguia sua espada.
Com os olhos fechados Saber se concentra apenas em seu ataque, a pressão no ar havia mudado, pequenos fragmentos de luz começaram a sair do chão, das plantas, da água e de todos os objetos a sua volta.
Várias labaredas e raios de poder em tom escarlate giravam ao redor de Gilgamesh que recitava o seu Noble Phantasm.
– O CÉU E A TERRA DIVIDIDOS, O NADA DEU BOAS VINDAS À CRIAÇÃO E MINHA ESPADA CORTOU O MUNDO. FUNDAÇÃO DA VIDA, O INFERNO DO CÉU É A VÉSPERA DA COMEMORAÇÃO DA CRIAÇÃO. MORRA E FIQUE EM SILÊNCIO!!!.......
A frente dele estava Saber, os fragmentos aos poucos se juntavam a espada da serva que brilhava no mais puro e cintilante dourado. Mash que outrora já havia presenciado tal acontecimento em uma das anomalias que viveu anteriormente não se conteve em exaltá-lo e narrar a todos ali presentes.
– As estrelas despencam dos céus, a noite é iluminada pelo brilho do verdadeiro tesouro, os espíritos dos nobres guerreiros caídos em combate seja no passado, no presente e no futuro atendem ao seu chamado. Contendo toda a tristeza e glória de seus momentos finais, ela carrega o orgulho deles, oferecendo-os para se manterem fiéis e leais! Arthuria, o grande rei imbatível canta sobre o nome do milagre que segura em suas mãos...
Saber abre seus olhos, a magia que foi concentrada em sua espada se expande criando uma poderosa lâmina do mais puro poder. Ela foca em seu alvo que está adiante, a energia se estabiliza, as correntes Enkidu não mais consegue detê-la e se arrebentam perante tamanho poder!
Gilgamesh termina de recitar seu Noble Phantasm e concentrar o poder em sua espada, o lançando violentamente contra Saber.
– ENUMAAA ELISHHHHH!!!!!!!!
Saber dá um passo à frente! Não havia uma pessoa, servo, ou mestre em toda Fuyuki que não tivesse sentido o tremor causado pelo poder que era emitido por aquela espada.
– ... e o nome deste milagre é... – completava Mash testemunhando o Noble Phantasm de Saber a sua frente.
– EX... CALIBUUUURRRRRRRR!!!!!!!!!!!!
Saber, com toda a sua força dispara seu poder contra Gilgamesh, o corte da Excalibur percorre toda a distância que separava os dois em instantes, se chocando abruptamente contra a Enuma Elish.
Uma enorme explosão se eleva até os céus se materializando no ponto de impacto, fazendo com que uma chuva de energia recaísse, parecendo uma chuva de meteoros. Para proteger todos do destrutivo poder do impacto, Mash teve que ativar o Lord Camelot.
Ao final do impacto uma gigantesca cratera teria se formado, a chuva que antes caía foi repelida, prédios caíam, a ponte desabou e rachaduras ao longo de toda a cidade foram surgindo.
Quando todos voltaram seus olhos ao centro da cratera, lá estava Gilgamesh, de joelhos, derrotado, sua espada despedaçada ao chão. Saber muito ferida e cansada mal se aguentava de pé, a batalha enfim acabou, mas nem tudo estava terminado.
– Fujimaru, o céu, o Grand Order, ele saiu de controle, uma massa de energia muito grande está se formando!! – Da Vinci gritava pelo comunicador.
– Não pode ser, mas como... nunca vi uma anomalia assim... – Mash olhava para cima em desespero.
– Bom... parece que enfim a luta acabou. – Dizia um homem recém chegado.
– Você!!?? – Mash e Fujimaru se entre olharam assustados.
– Não poder ser... – Gilgamesh debilitado reagia a chegada do homem – o que faz aqui, Hassan!!!?
– Tudo que começa deve acabar. Então, tudo que vive, morre. E morrendo, encontram valor. Vim para testemunhar o fim de tudo...
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