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Obsessão Inicial

Distrito de Fuyuki, 19 de maio de 2013, domingo, 11hrs. Uma hora até o início da guerra pelo Santo Graal.

    Faltando uma hora para o início da guerra, Rin juntamente a Illya e seu servo Lancer esperavam Archer – servo de Rin – retornar trazendo possíveis informações sobre os outros mestres e servos. Todos haviam passado a noite juntos na casa de Shirō Emiya, mestre de Saber, planejando como proceder após se iniciar a batalha.

    – O Archer está demorando demais, ele já deveria ter retornado a muito tempo. – Dizia Rin enquanto andava impacientemente pela sala.

    – Calma Rin, provavelmente ele ainda não achou nada, por isso não retornou. – Illya tentava tranquilizar Rin.

    Faz meses que Archer e Rin vêm tentando encontrar informações sobre os demais mestres, muitas das famílias de magos se esconderam na escuridão do anonimato por décadas, mesmo há 10 anos atrás durante a última guerra pelo Cálice sagrado, que aconteceu em Londres, vários dos magos ocultaram suas identidades. Dentro dos servos conhecidos pelo grupo de Rin, apenas Saber participou anteriormente da batalha, ajudando até mesmo o pai adotivo de Shirō, Kiritsugu Emiya. Kiritsugu adotou Shirō quando retornou da guerra, ele pretendia recomeçar a vida, porém devido a complicações na saúde ele não conseguiu viver muito tempo ao lado de seu filho, sua morte foi alguns anos depois da adoção do jovem Shirō.

    – Chega, não vou mais esperar, precisamos ir atrás dele! – Rin abria a porta violentamente.

    – Não precisa, eu já voltei! – Archer surgia ao seu lado.

    – E então, o que descobriu? – Rin o pressionava impacientemente.

    Na sala, os outros se conservavam sentados, Saber e Shirō bebiam um chá em silêncio, Illya já se encontrava de pé acompanhando Rin durante sua quase repentina saída, e Lancer ainda sentado no canto da sala, brincava com uma de suas lanças a girando no dedo.

    – Nada, absolutamente nada, igual a todos esses meses, cada mestre conseguiu se esconder muito bem, não levantaram suspeitas alguma, e também não ordenaram que seus servos se movimentassem. Temo que exista uma aliança da parte deles, assim como de nossa parte.

    – Ainda faltam alguns minutos para o início e não podemos fazer mais nada, ainda assim, não sei se podemos confiar naquele padre, ele apenas disse que a batalha se iniciaria hoje ao meio dia. – Shirō se levantava e caminhava em direção a cozinha para lavar a louça do almoço.

    – Sim, nós podemos confiar nele Shirō, a igreja é a mediadora das guerras e estabelece seu início... só não entendo por que desta vez nós servos fomos invocados com tanta antecedência. – Exclamava Saber finalizando sua xícara de chá.

    – Bom, não importa muito se eles fizeram uma aliança, afinal também fizemos. Vamos nos preparar, o momento derradeiro está chegando. – Disse Lancer voltando para um dos quartos da casa.

    A guerra estava prestes a começar, enquanto isso, em outros 5 lugares da cidade, mestres e servos também se preparavam, cada um com seu motivo; poder, sonhos, ganância, ódio e obediência.

Distrito de Fuyuki, Tokyo, Japão. Julho de 2012, 10 meses antes.

    Tohsaka Rin, uma bela menina de cabelos negros e olhos azuis, uma das vítimas da guerra pelo Santo Graal. Aos 7 anos de idade Rin tinha a vida que qualquer criança desejaria, possuía o conforto de um bom lar e o amor incondicional de seus pais, entretanto, ela pertencia à uma família de magos com uma linhagem antiga, seu pai, Tohsaka Tokiomi e ela seriam os dois últimos representantes deste “clã”.

    Maio de 2003 foi a data que marcou a vida da jovem menina para sempre; seu pai, que era um mago praticante, foi convocado para uma guerra lendária que reunia os maiores heróis do passado para um confronto até a morte em busca de um desejo. Nunca se soube ao certo qual seria o desejo de seu pai, porém a mãe de Rin o apoiou e seguiu junto a ele para a guerra buscando alguma esperança para o mundo e para sua filha que havia ficado em casa aguardando seus retornos. Ele nunca escondeu seus ideais e práticas de magia da sua filha, quando foi convocado para lutar, a deixou informada de tudo o que sabia, e consequentemente do perigo eminente que corria indo até lá, mas Rin acreditou verdadeiramente que eles dois retornariam.

    Apenas a igreja tem o conhecimento das famílias dos magos remanescentes, por conta disso a cada 10 anos ao prelúdio de uma nova guerra, a pontífice autoritária religiosa delibera os convites a cada família de magos existentes, sendo os 7 a participar os que conseguirem invocar primeiro os servos. Indivíduos de todos os lugares do mundo se juntam na luta pelo Cálice. Mas não desta vez!

    Às 7 horas da manhã o despertador de Rin toca fazendo um enorme barulho que ecoa por toda a sua mansão. A jovem estudante com agora seus 17 anos já se encontrava de pé, havia virado a noite em claro estudando sobre magia e se preparando sempre para o pior.
    Rin tomou um banho para despertar, se arrumou, e sem tomar o café da manhã seguiu para o colégio. Antes de sair pela porta da frente, ela esconde na blusa seu pingente, uma relíquia da família, um artefato deixado para ela por seu falecido pai.

    – Ahh, essa cidade é calma demais, quase ninguém à vista... será que hoje é domingo e eu não percebi? – Rin se questionava e pensava alto enquanto caminhava pelas ruas desertas de Fuyuki indo em direção ao colégio.

    Entrando pelo portão do colégio Rin observou que um ou dois alunos transitavam pelo local, então se sentiu mais aliviada. Ainda com bastante sono, ela decidiu dar a volta no prédio central do colégio e ir comprar uma latinha de café em uma máquina de bebidas que se encontra próxima aos clubes esportivos da instituição. Já com a latinha em mãos, Rin se afastava normalmente da máquina quando foi abordada.

    – Oh, Tohsaka, bom dia.

    – Oi, bom dia Mitsuzuri.

    – O que faz aqui tão cedo? – Perguntava Mtsuzuri enquanto também comprava uma latinha de café.

    – Não consegui dormir esta noite, por isso decidi vir logo. – Dizia Rin e em seguida virava a latinha de café na boca.

    – Já que está aqui, por que não vem dar uma olhada no meu treino de Arco e Flecha?

    – Hum, não obrigado, preciso ir resolver algumas coisas antes, mas valeu pelo convite. – Rin negava o pedido com um sorriso e se virava indo na direção do prédio principal.

    Rin seguiu diretamente para a sala do conselho estudantil para se encontrar diretamente com o presidente do conselho, Ryuudou Issei. Ao chegar na sala do conselho ela se deparou com Matou Sakura em pé de frente para janela contemplando uma enorme árvore de cerejeira que se situava ao lado de fora do prédio, ao perceber a entrada de alguém na sala, Sakura rapidamente se vira alegre, porém ao ver Rin, se absteve.

    – Bom dia Tohsaka.

    – Bom dia Matou. Sabe aonde está Ryuudou? – Ela entrava na sala e fechava a porta.

    – Não, ainda não chegou, logo mais ele deve estar aqui. Você veio bem cedo. – Sakura procurava uma cadeira para se sentar à mesa de reunião do conselho.

    – Sim, vou esperar... Ei, me diz uma coisa Matou. – Rin também se sentava à mesa.

    – O que seria?

    – O que faz aqui na sala do conselho a essas horas se você é do clube de Arco e Flecha? – Perguntava Rin bem séria.

    – Ora, creio que saiba que eu namoro com Emiya, e ele faz parte do conselho, por isso vim checar para ver se ele havia chegado, como não encontrei ninguém, resolvi esperar.

    – Ah sim, eu sei que vocês namoram! – “Aquele inútil do Shirō foi arranjar um par perfeito, essa tonta” pensava Rin.

    Rin não sabia ao certo o que o presidente do conselho queria com ela, contudo, ficar na mesma sala que Sakura era no mínimo irritante para ela. Rin e Emiya seriam o que pode se considerar “rivais”, desde a morte de seu pai, Rin se debruçou nos estudos para poder encarar a próxima guerra, e não foi diferente com Emiya, seu pai adotivo deixou para trás documentos, e objetos que ele usava em sua vida de Caçador de Magos antes de participar da guerra e de adotar Shirō. Emiya resolveu seguir os passos do seu pai assim como Rin os do dela; ele descobriu seu talento para a magia, mas ainda sim treinava usando armas; a magia de reforço e criação que Emiya usava sempre rivalizou com a magia de artefatos e joias que Rin dispunha, os dois viviam em constantes disputas, e nelas Emiya saia mais vezes vencedor.

    – Bom dia! – Anunciava Ryuudou entrando na sala.

    – Ora, resolveu aparecer! – Disse Rin sarcasticamente ao presidente do conselho.

    – Bom dia Ryuudou. Viu o Emiya por aí?

    – Não Matou, ele sempre se atrasa, é um péssimo exemplo para o conselho. – Ryuudou arrumava seus óculos enquanto respondia a Sakura com uma certa irritação.

    – E então, para quê que me chamou aqui quatro olhos?

    – Mais respeito por favor Rin. – Dizia Ryuudou arrumando novamente seus óculos.

    – Enfim, acho que vou me retirar para que conversem a sós. – Sakura saia da sala após uma breve reverência.

    Enquanto isso, num grande castelo coberto de neve situado em uma montanha mais ao Sul de Fuyuki, se encontrava a pequena Illyasviel Von Einzbern, uma garotinha de 14 anos que assim como Rin, carregava sozinha o nome de sua família. Todos os membros da família de Illyasviel apresentavam algum tipo de doença fatal, e durante séculos centenas de membros morreram devido a isso. Illyasviel não era uma criança normal, não foi um fruto de um pai e de uma mãe, a garotinha foi o resultado das várias tentativas e falhas anteriores de criar vida e reestabelecer a vitalidade e glória da família Von Einzbern, ela seria uma homúnculo perfeita, provida de características e sentimentos humanos, além de muita magia.  Sua suposta “mãe”, aquela que forneceu o DNA para a sua criação, também lutou anteriormente na guerra santa pelo Graal, e ela foi a mestra de Saber. Na ocasião da guerra, a mãe de Illyasviel, que se chamava Irisviel, invocou Saber de maneira incompleta, sua magia não foi o suficiente para trazer a serva em seu auge da força, e o artefato usado na invocação – que foi trazido por membros da sub ramificação da família Einzbern – foi uma pequena joia de valor quase insignificante. Irisviel morreu para um servo chamado King Hassan da classe Assassin, e Saber pereceu na luta contra o mesmo. Durante a guerra em Londres, Irisviel e Tokiomi formaram uma aliança, entretanto, sem sucesso pois ambos morreram ao início da batalha.

    – Leysritt, Sella, corram aqui agora, estou sentindo uma coisa estranha! – Gritava Illyasviel de dentro de seu quarto deitada na cama.

    A pequena garotinha de cabelos e pele brancas como a neve, e de olhos avermelhados, morava sozinha no castelo juntamente com as 2 governantas, Leysritt e Sella – duas homúnculos criadas para servir a menina – que a ajudava em praticamente tudo, sendo elas duas a única família da pequena homúnculo desde que sua mãe a deixou, com apenas 4 anos de idade.

    – Sim senhorita, o que houve!? – Perguntavam as duas em sincronia.

    – Sinto uma forte magia fluindo daquela coisa ali! – Falava Illyasviel toda enrolada em seu edredom, apontando para o objeto.

    – Não sinto nada saindo de dentro daquela coisa feia e de mal gosto. – Dizia Sella com um espanador de pó em mãos.

    – Ora Sella, claro que não sente, não podemos usar magia, por isso não podemos senti-la também. – Respondia Leysritt séria e apática.

    – O que vamos fazer? Foi o pessoal da ramificação que trouxe isso até aqui! – Reclamava Illyasviel ainda em pânico.

    – Bom senhorita, se foram eles que trouxeram, presumo que seja para a tal guerra pelo copo sagrado. – Sella respondia dando de ombros.

    – Sua burra, é Cálice! De onde tirou essa história de copo? – Reclamava Leysritt.

    – Mas é muito estranho, eles me disseram que ainda demoraria meses até começar a guerra, e que no dia da invocação eles estariam aqui para me ajudar!

    – Senhorita, ainda acho bem errado uma criança lutar em uma guerra!

    – Eu sei Sella, mas se eu ganhar, posso pedir minha mãe de volta, e é isso o que eu mais quero.

    Dias atrás os membros da sub ramificação trouxeram uma lança pertencente a um herói do passado, a lança foi curiosamente cedida pela Torre do Relógio – uma escola de magia que aceita alunos que possuem talento para a magia, independente de suas famílias serem de linhagem mágica ou não – que fica localizada em Londres.

    O poder da lança crescia e as ondas de magia começavam uma pequena sincronização com Illyasviel, e então ela tomou coragem.

    – Sella, Leysritt, eu vou fazer a invocação, este poder está me chamando. – Anunciava Illyasviel se levantando da cama.

    – Tem certeza senhorita? Não é meio perigoso? – Sella se abraçava a Leysritt e juntas elas se tremiam, pois agora sim elas começaram a sentir ondas mágicas vindas da lança.

    A pequena homúnculo não sabia realmente dos procedimentos, entretanto eles não foram necessários. Ela fincou a ponta da lança no chão e começou a direcionar a sua magia para o artefato; vários círculos mágicos escritos com letras antigas ocuparam todo o quarto, e com um grande feixe de luz que ofuscou a todos, uma figura surgia, tomando em mãos a lança antes presa ao chão.

Distrito de Fuyuki, Colégio.

    Rin foi repreendida por Ryuudou, os professores reclamaram da falta de atenção e das várias sonecas durante a aula que Rin vinha tendo a algum tempo. Por não ter pais ou parentes próximos, o trabalho de puxar a orelha dela ficou para o presidente do conselho estudantil.

    Saindo da sala, Rin sobe ao telhado do colégio para apreciar a vista da manhã, ainda faltava algum tempo até as aulas começarem. E foi lá em cima que ela encontrou alguém que não queria.

    – O que você está fazendo aqui seu inútil? Sabia que a sua namoradinha te esperou na sala do conselho? Inclusive o quatro olhos também!

    – Não enche Rin, só hoje não vai matar, e a Sakura já começou a me dar nos nervos, ela fica grudada em mim o tempo todo! – Dizia Emiya apoiado na grade de proteção no telhado enquanto aproveitava a leve brisa que soprava.

    – Nisso eu devo concordar – Rin se aproximava dele –, Matou Sakura é irritante, ainda não sei o que viu naquela garota. – Ela se apoia de costas para a grade e vira o pescoço encarando Emiya que estava à sua direita.

    – Bom, ela é uma boa pessoa, só é grudenta demais.

    – Claro, e você é um lobo solitário, já ouvi essa história antes. - Rin pôde ver Emiya sorrindo.

    – Me diz, o que veio fazer aqui? Me irritar logo pela manhã?

    – Não, só queria sentir o vento.

    – Entendo! Escuta Rin... – Emiya fazia uma cara séria.

    – Hum?

    – Estamos nos aproximando, e quero te lembrar mais uma vez que farei de tudo para participar, seja em qual país for, eu quero participar disso.

    – Isso se você conseguir invocar um servo – Rin dava risada –, não me leve a mal, porém se esta guerra começar em outro país talvez você nem seja chamado, tecnicamente você não possui uma linhagem mágica, apesar de ser um usuário de magia.

    – Se isso não acontecer, se eu não for chamado, irei mesmo assim, só vou precisar invocar um servo antes de completarem os 7, aí com certeza participarei!

    – Mas Emiya – o semblante dela se tornava sério – por que essa necessidade de lutar?

    – Você não faz ideia do que é reviver o mesmo pesadelo todas as noites Rin! Kiritsugu pode ter sido meu pai adotivo, mas antes de morrer, ele me deixou essa maldição. Sua alma foi tomada pelo cálice, todo o sofrimento e horror que ele viveu permanece impregnado em minha mente. Não sei como ele fez isso, na verdade, pode não ter sido ele, e sim o próprio cálice. Por isso que eu preciso lutar nesta guerra, é o meu destino. E se eu não vencer, pelo menos morrerei e deixarei tudo isso para trás!

    – Bom, isso é um motivo, porém ainda acho que... – Emiya a interrompe.

    – E você Rin? Apenas para vingar o seu pai e sua mãe? Não vamos falar sobre motivos, ambos estamos bem convencidos do que queremos fazer!

    O segundo dos servos teria sido invocado em meio a densa neve das montanhas.

    A igreja preparava o anúncio para a sétima guerra, e o local da batalha já teria sido decidido pelo cálice.

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