O Início da Guerra: Juntem-se Guerreiros
– Levante-se rapaz! – Saber estende sua mão para ajudar Emiya.
– Obrigado, mas o senhor, quer dizer... a senhora é Arthur? – Emiya pergunta extremamente confuso.
– Bom, deixe-me apresentar corretamente. Chamo-me Arthuria Pendragon, filha primogénita de Uther Pendradon, o rei que governou a Grã-Bretanha antes de mim.
– É um enorme prazer conhecê-la! Me chamo Shirō Emiya – Ele faz uma pequena reverência à Saber. – Mas ainda não entendo, definitivamente eu não sou um exemplo de aluno, e com certeza não sou nenhum gênio, entretanto, eu tinha certeza de que você era homem! Pelo menos é o que diz nas histórias.
– Não julgo o seu pensamento – Saber dá uma risada –, o que você sabe sobre mim com certeza é histórico, contudo, a verdade é um pouquinho diferente. – Saber se agacha e senta-se sobre as pernas. – Gostaria de conhecer a verdade? Resumidamente é claro.
– Sim, por favor! – Emiya se abaixa e senta-se cruzando as pernas.
– Certo, primeiro eu devo explicar a questão sobre o meu gênero... como fui a primogénita e as que vieram depois de mim também foram mulheres, desde pequena meu pai me criou e me treinou como um homem. Nunca fui realmente boa no combate físico ou hábil com espadas, pelo menos não enquanto treinava no castelo.
– Na história não diz que você teve irmãs. – Indaga Emiya pensativo.
– A história algumas vezes mente, na verdade os que a escreve muitas vezes omitem informações. Minhas duas irmãs gêmeas morreram ainda muito novas, nem chegaram a completar 10 anos. E essa é uma das coisas que meu estúpido pai escondeu de todos, além do fato de seu filho mais velho ser uma mulher. – Ela dizia num tom melancólico de nostalgia.
– Entendi. De fato, muitas coisas nas histórias podem ser alteradas.
– Sim! E assim foi até meus 17 anos, todos esperavam grandes coisas de mim, inclusive meu pai. Próximo ao meu 18ª aniversário um homem de meia idade foi encarregado de meu treinamento, seu nome era Merlim. O que poucos sabiam é que Merlim era um mago poderoso, e que ele estaria me ajudando a treinar por causa de uma profecia.
– Da espada sagrada! – Emiya exclama com convicção.
– Ela mesma. Fui levada à ilha Avalon para ser treinada por Merlim, e lá fui abençoada por um espírito chamado Dama do Lago, sendo ela a que me mostrou através de uma visão a pedra com uma espada fincada.
– E aí como foi? – Ele pergunta com muita empolgação.
– Quando retornei de Avalon, em busca da espada, recebi a notícia da morte de meu pai. O coitado foi morto em um ataque surpresa feito por nossos supostos aliados do país de Gales.
– E então você se tornou rei, rainha, enfim, você me entendeu!
– Não, as coisas não aconteceram desta forma!
– Mas na lenda...
– Meu tio assumiu o trono.
– Agora estou mais perdido ainda. – Emiya dá uma risada enquanto coça a cabeça.
– Eu não achei a espada de um dia para o outro, levei 2 longos anos para achá-la e então retirá-la da pedra. A Dama do Lago apenas me deu a visão do que eu deveria fazer, não uma localização. Merlim e eu passamos 2 anos seguidos de muitas aventuras e perigos mortais.
– Deve ter sido uma jornada e tanto!
– E foi! Quando encontrei a espada e a empunhei, voltei para o reino e tomei o trono. Com o poder da Excalibur e a benção da Dama do Lago eu unifiquei a Grã-Bretanha e o país de Gales, instalei uma grande e poderosa corte em Camelot. Igualmente e junto a mim numa mesa circular sentavam-se os meus bravos e nobres cavaleiros. – Saber sorri enquanto se lembra.
– A Ordem da Távola Redonda!?
– Isso mesmo Shirō, foram breves dias de alegria com meus bravos cavaleiros. Entre todos, 3 deles destacavam-se; Lancelote que era o de maior bravura, Galaad, o mais nobre, e Percival o mais sincero.
– Por que você disse que foram “breves” dias?
– Sobre isso... – ela se entristece –, pouco tempo depois de assumir o poder e reestabelecer os laços de união com os países vizinhos, eu tive uma filha, Mordred. Ela era como eu, porém ao contrário de mim, eu não escondia seu sexo, ela nasceu, cresceu e foi treinada como uma forte guerreira! 17 anos mais tarde, eu, Mordred e a Távola Redonda saímos em uma missão. – Saber desvia o olhar apreensiva.
– Qual missão?
– Saímos em busca do Santo Graal, o Cálice Sagrado!
– Mas... como assim? – Emiya se assusta.
– Sim o graal. Surgiu um boato sobre este artefato de poder imensurável, seu portador seria capaz de realizar qualquer desejo. Claro que não poderíamos deixar que caísse nas mãos de qualquer um, por isso fomos atrás dele. – Ela faz uma longa pausa.
– O que aconteceu?
– Nós o achamos! E isso foi a pior coisa que poderia acontecer. Quando chegamos a ele nossos espíritos foram colocados a prova, todo o maligno habitava naquilo. Muitos membros da Távola morreram, e minha filha... – Saber morde o lábio de raiva –, ela chegou perto demais, foi corrompida. Depois daquele dia o reinado caiu em desgraça, minha própria filha se rebelou contra mim e nós travamos uma terrível batalha! Creio que eu deva lhe contar até aqui, não desejo ir mais além. – Ela se levanta e tenta recuperar a postura.
– Entendi, não perguntarei mais sobre o que aconteceu depois, porém eu tenho uma dúvida... e o Merlim, o que aconteceu com ele? – Pergunta Emiya se pondo de pé também.
– Merlim? – Ela abre um sorriso. – Reza a lenda que ele nunca morreu, e nem poderá morrer. Merlim vive eternamente observando a humanidade do Jardim de Avalon, que fica no topo do mundo, um lugar inacessível aos mortais.
– Uau! Eu não fazia ideia dessas coisas, realmente o que está escrito nas histórias são coisas precipitadas, e você infelizmente passou por muita coisa ruim. – Ele a observa com empatia e compreensão.
– Obrigada Shirō Emiya, vejo que fui invocada por um bom mestre. E eu queria te dizer outra coisa.
– Sim, fale.
– Eu conheci um homem chamado Kiritsugu Emiya na última guerra, me arrisco dizer que vocês são parentes, correto?
– Kiritsugu? – Emiya se espanta, suas pernas vacilam e ele cambaleai para trás.
– Calma, você está bem? – Saber o ampara nos braços.
– Sim estou! Mas então, quer dizer que você lutou na guerra há 10 anos atrás?
– Sim, mas não o conheci bem, minha antiga mestra se aliou a ele, porém as coisas não duraram muito tempo, nem a nossa aliança e nem a guerra.
– Tudo bem, eu... eu entendo! – Os circuitos mágicos de Emiya estavam bagunçados, linhas em verde neon surgiam em seu corpo fazendo os comandos na sua mão direita queimarem.
– Ei, Shirō, ei! – Emiya teve um pequeno colapso nervoso e acabou desmaiando, Saber tentou acordá-lo, mas não funcionou.
Enquanto Emiya dormia, seus pesadelos vinham lhe assombrar. Visões do que aconteceu com Kiritsugu, momentos de morte, de tristeza, e o momento no final da guerra quando o cálice veio à tona. Diferentemente destes mesmos pesadelos que sempre afligiam o jovem Shirō, naquela noite ele sonhou um pouco mais, coisas que nunca tinha sonhado antes.
Nesta outra metade do sonho ele conseguiu ver parte da história que Saber teria contado, seu passado quase por completo, sua jornada em busca da espada, sua retirada da pedra, seu reinado em Camelot e também o momento – antes não dito por ela – aonde a jovem Arthuria teria mudado o seu destino deixando sua vida cair em desgraça.
Emiya despertou bruscamente do pesadelo saltando da cama assustado, a medida em que iria se acalmando e olhando ao redor o jovem percebeu que estava em seu quarto. A lua já não brilhava mais no céu, a claridade da manhã começava a invadir os cômodos da casa. Atraído por um aroma de chá que invadia o seu quarto ele resolve sair e seguir rumo a cozinha, aonde encontra Saber que se preparava para levar uma bandeja com o café da manhã até o quarto.
Emiya quase não reconheceu Saber, ela estava vestida de outra forma, usando uma saia azul escuro na altura dos joelhos, uma camisa branca de mangas longas e em seu pescoço havia um grande laço azul escuro. Rapidamente ela arrumou o café da manhã sobre a mesa e convidou Emiya para se sentar.
– Obrigado! – Emiya se sentava um pouco sem graça. – Gostei da roupa, ficou bonito em você.
– Muito obrigado Shirō, quis parecer mais normal – ela se sentava a mesa também –, da última vez que fui invocada eu me vestia com um terno preto.
– É mesmo? Você agia como uma agente especial? – Ele dá uma risada.
– Eu fazia a guarda de minha mestra, ela era uma mulher de saúde frágil, por isso me comportava como seu guarda costas. – Ela abre um sorriso.
– Entendo! Nossa Saber, o seu chá está muito bom!
– Obrigado, aprendi com minha última mestra.
– E quem era ela? – Ele pergunta sem parar de comer.
– A antiga líder da família Von Einzbern. Ela tinha uma filhinha, uma garotinha adorável.
– E aonde ela morava?
– Na verdade, aqui mesmo, em Fuyuki. Da última vez fui invocada aqui nesta cidade, porém nos deslocamos até a guerra, que foi na Inglaterra.
– Isso significa que a filha de sua antiga mestra pode morar por aqui ainda! – Emiya exclama tentando trazer entusiasmo a Saber.
– Isso é verdade, mas... – ela desvia o olhar pensativa.
– Devemos visitá-la, ver como essa criança está. Eu quero que você a veja novamente, seria bom para você, e também podemos avisá-las sobre a guerra, podemos pedir que ela fique fora da cidade quando a hora chegar.
Emiya tenta ser o máximo compreensível e bom para Saber, ele pôde ter um rápido vislumbre do passado da guerreira e viu o quanto foi difícil para ela.
– Tudo bem, podemos ir. Mas eu queria lhe falar uma coisa para checar se está tudo bem.
– Sim, pode fazer. – Emiya sabia do que se tratava.
– Sobre Kiritsugu, eu realmente não sei muito sobre ele, porém vi que isso o abalou muito na noite anterior.
– É verdade, mas talvez tenha sido a invocação, ou sei lá. Não se preocupe, não pretendo te perguntar mais nada sobre ele, as respostas que eu procuro estão com o Graal. – Ele torna a ficar sério e observa as ondulações no chá dentro do copo.
– Certo, vejo que hoje você está bem melhor mesmo.
– Mudando de assunto... aonde está a Excalibur? Desde a invocação eu vejo Avalon em sua cintura, mas não vejo a espada! – Seu semblante muda e ele se demonstra muito curioso.
– Haha. Então você notou, – ela fica em pé – a Excalibur está comigo desde que fui invocada, porém ela não é visível aos outros, ela só torna a aparecer quando de fato uso seus poderes. – Saber a tirava da bainha sem que Emiya pudesse enxergar.
– Pena, eu gostaria de vê-la.
– Bom Shirō, eu realmente não quero chegar ao ponto de revelar sua aparência e o seu poder, isso significaria que as coisas estariam sérias para nós dois. – Ela guarda novamente a espada.
Os dois terminam o café da manhã e Emiya explica a Saber sobre algumas coisas. Saber inicialmente se assusta com a anomalia Grand Order, de acordo com suas palavras, aquilo no céu era semelhante à calamidade do Graal que ocorreu em seus tempos de reinado, porém desta vez o círculo era maior e aparentemente não emitia nenhum poder maligno.
Ele também contou a ela sobre a aliança, sua amiga Tohsaka Rin juntamente de seu servo Archer trabalhariam junto a eles para sobreviverem antes e durante a guerra santa. Mais uma vez Saber levanta uma questão, “Tohsaka” seria o sobrenome do mestre que teria feito uma aliança com Irisviel – sua antiga mestra –, ele teria sido uma boa pessoa, embora tenha morrido no início da guerra.
Como as aulas permaneciam suspensas, Emiya e Saber saíram tranquilamente andando até a mansão de Rin, que os esperavam ansiosa. Ao chegarem lá, a recepção de Saber não poderia ser melhor, Archer e Rin passaram o resto das informações, Saber também ajudou como podia e contou como funcionou na guerra anterior reforçando ou extinguindo algumas teorias que os demais ali presentes tinham sobre o cálice.
Próximo ao início da tarde Emiya avisa sobre a visita que ele e Saber pretendiam fazer a herdeira da família Von Einzbern, no processo Saber aproveitou e contou sobre a jovem menina ser uma homúnculo, a informação surpreendeu Emiya e atiçou a curiosidade de Rin, que se ofereceu a ir junto na visita, afinal, Rin sabia que os Von Einzbern eram uma antiga família de magos.
Os 4 seguiam juntos para às montanhas geladas, ao Sul de Fuyuki. Houve a necessidade de alugar um veículo que os levassem até o topo da montanha, Saber dirigia velozmente o carro entre as estreitas pistas que ficavam nas encostas de grandes precipícios, todos no carro estavam morrendo de medo; Saber se lembrava da vez em que Irisviel fazia a mesma coisa se divertindo e desafiando a morte através das curvas mortais da montanha.
Ao chegarem em segurança no portão da mansão, Rin ironicamente comenta sobre as habilidades automobilísticas de Saber, e a serva responde Rin afirmando que qualquer um que seja invocado possui a habilidade de controlar máquinas e aparelhos da era em que está. Rin sai do carro não muito contente por Saber não ter entendido o seu sarcasmo.
Emiya toca uma campainha localizada ao lado do portão, e rapidamente uma voz os responde.
– Olá, boa tarde. O que gostaria de tratar na mansão dos Von Einzbern? – Perguntava Sella.
– Eu vim para visitar Illyasviel, sou Saber, talvez ela ainda se lembre de mim, vim com alguns amigos, espero que ela não se importe em nos receber.
– Aguarde um momento senhora Saber, verei com ela.
Sella corre para a sala de estar aonde Illyasviel e Lancer se encontravam sentados conversando. A empregada homúnculo explica quem está no portão solicitando a entrada, neste instante Illyasviel se assusta, ela se lembrava muito bem de Saber, e justamente por se lembrar dela que sabia a sua origem, a de uma serva.
Illyasviel explica rapidamente a situação para Lancer que reconhece a presença de Saber como uma possível ameaça já que a mesma seria um servo, porém uma dúvida interveio, como a Saber e o mestre dela saberia sobre Lancer? Nem mesmo a ramificação da família Von Einzbern sabia que Illyasviel teria invocado um servo. Com um ato de coragem e confiança ela pede a Sella que permita a entrada de Saber e seus acompanhantes na mansão.
Sem nenhum sinal de resposta o portão simplesmente se abre, todos voltam para dentro do carro e seguem até a porta de entrada da mansão. Quando todos saíram do veículo puderam ver Sella e Leysritt os aguardando para os guiarem pela enorme casa; todos seguiam as homúnculos em silêncio, mais atrás seguida Emiya atordoado pelo tamanho e objetos dentro da mansão. Finalmente chegaram até a jovem menina que os esperava em pé ao lado da janela.
– Illyasviel? – Saber a olhava com felicidade.
– Sim, eu mesma Saber, a quanto tempo. – Illyasviel sorria de volta.
– E como você está? – Saber dava alguns passos na direção dela.
– Estou bem, e quem são os seus amigos?
– Que grosseria a minha! Estes são, Tohsaka Rin, Emiya Shirō e Archer.
– Archer? – Illyasviel se assustava, a expressão em seu rosto mudava.
– Sim, a guerra está para começar outra vez, meu mestre Shirō e Rin formaram uma aliança e vamos lutar juntos.
– Mas... porque vocês... por que vieram até aqui? – Ela aparentava estar com medo.
– Calma, não se preocupe Illyasviel – Saber recua 3 passos –, eu vim para saber se estava bem, e para avisá-la sobre a guerra, que desta vez acontecerá aqui em Fuyuki! Inclusive acho que seria sábio você sair daqui para não se envolver!
– Então é isso? – Illyasviel respira tranquila e aliviada. – Sinto muito em dizer Saber, mas não posso me afastar desta guerra, até porque... – ela olhava para o canto da sala e fazia um sinal com a cabeça – eu já estou envolvida nela.
Do canto da sala surgia o servo Lancer, se revelando sem demonstrar hostilidade, Archer brevemente se pôs em guarda, porém logo se acalmou, Lancer caminhou para Illyasviel e ao seu lado permaneceu inicialmente calado.
– Então... quer dizer que você também vai participar? – Saber dizia decepcionada.
– Sim Saber, também estou envolvida nisso!
– Então vamos nos unir! – A voz de Emiya saia da trás dos outros, ele veio a frente fazer o pedido.
– Me unir a vocês? – Illyasviel fica surpresa e contente.
– Claro, temos que sobreviver a isso, e ao final, se sobrar apenas nós 6, iremos resolver tudo com uma competição justa, sem mortes.
Illyasviel fica em silêncio por um tempo, ao seu lado, Lancer observa a sinceridade nos olhos de Emiya e nos demais que estavam juntos, e resolve compactuar com eles, pelo bem de sua pequena mestra.
– Senhorita, acho que seria uma boa ideia, sozinhos talvez não vamos conseguir durar muito tempo, vejo uma verdade nas palavras dele, podemos lutar lado a lado. – Lancer se abaixa falando próximo ao ouvido de Illyasviel.
– Tudo bem! Vamos fazer uma aliança! – Ela concordava feliz.
– Será um enorme prazer tê-la conosco Illyasviel. – Emiya se aproximava e estendia a mão para ela apertar.
– Sim, só tenho uma condição... – ela apertava a mão dele –, me chamem de Illya. – Ela arqueava um enorme sorriso, o sorriso que representava a união entre os mestres e servos.
Aliança feita, durante os 10 meses seguintes eles permaneceram juntos e alertas esperando qualquer ataque surpresa do inimigo; enquanto isso Archer saia rotineiramente em busca de informações que poderiam ajudar.
A anomalia Grand Order não conseguiu ser desfeita e nem explicada, os habitantes de Fuyuki teve que se acostumar com aquilo no céu, e o mundo foi aos poucos perdendo o interesse.
Illya deixou bem claro que em momento algum ela teria ido até a igreja ver Kirei, por isso os temores de Rin e dos outros sempre permaneciam a flor da pele.
Presente! Distrito de Fuyuki, 19 de maio de 2013, domingo, 11:59. Um minuto até o início da guerra pelo Santo Graal.
Os 6 saiam da casa de Emiya com destino ao parque da cidade, lá eles poderiam tomar as medidas iniciais sobre a guerra.
– Vamos, todos sabem o que fazer! Não se separem por hipótese alguma. – Dizia Rin dando o passo inicial rumo ao parque.
12hrs, início.
Quando Archer iria começar a acompanhar os demais, ele sentiu uma forte magia se aproximando de todos, os céus escureceram; rapidamente Archer grita avisando os demais e conseguindo pegar Rin nos braços ele recua dando um salto. Vários raios lasers de uma cor forte rosa atingem toda a frente da casa de Emiya destruindo por completo o muro que cercava a propriedade. Saber recua com Emiya e Lancer com Illya; mais a frente, alto no céu, a figura de uma mulher com um capuz sobre o rosto, um sobretudo preto aberto no formato de uma grande mariposa preparava mais disparos vindos de uma dúzia de círculos mágicos.
A guerra santa pelo Graal teria começado, Rin e seus aliados tiveram seus planos arruinados por um ataque surpresa, vindo da serva Caster.
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