- Impossível... você... como você ainda está aqui? - Saber de dentro da cratera e com as mãos tremulas segurava Excalibur.

- Quem é ele? - Rin perguntava a Mash e Fujimaru.

- Ele é Hassan-I Sabbah, a personificação da morte! - Fujimaru respondia.

- Morte? O que ele faz aqui? - Questionava Emiya.

- Não sabemos, mas da última vez que o vimos ele nos ajudou. - Completou Fujimaru.

Hassan caminhou para mais próximo do centro, onde poderia ver todos ao seu redor.

- Vejo que estão bem crianças. - Hassan se dirigia a Mash e Fujimaru.

- Si...sim, estamos! - Mash responde.

- Uma pena nos reencontrarmos nesta situação. - Completa ele suspirando.

- O que faz aqui, como permaneceu nesta era? Você foi invocado por quem!!?? - Gilgamesh gritava ao mesmo tempo que tentava se levantar, mas sem sucesso.

- Quem você acha que te invocou, Gilgamesh? - Hassan se virava para ele enquanto respondia.

- Absurdo! Porque fez isso!? - O rei caído não aceitava.

- Nem você nem ninguém entenderia os motivos e razões que nos trouxeram aqui hoje. Vocês nem mesmo enxergam o fim... olhem para cima!

Quando Hassan os advertiu imediatamente todos levantaram seus olhos aos céus, eles puderam ver o Grand Order se expandindo e algo começava a sair de dentro dele.

- O que é aquilo? - Perguntou Saber indo em direção a Emiya e os outros.

- Aquilo, serva Saber, é a verdadeira morte! - Hassan mantinha os olhos no céu.

- Não compreendo, o que é aquilo e o que isso tem a ver com você ser o meu mestre? - Gilgamesh questionava.

- Isto meu caro - diz Hassan - é o verdadeiro destino de todos! Há 10 anos atrás Kotomine Kirei foi meu mestre na guerra pelo santo graal, nós a vencemos, e este foi o primeiro passo para enfim executar o que deveria ser executado!

- 10 anos atrás? Mas nós estávamos com você na Babilônia não faz nem mesmo uma semana! - Indagou Fujimaru.

- Quanto a isso... sim, nos encontramos. Deixe-me explicar as coisas, vocês dois e a sua organização não estavam viajando ao passado para salvar o presente, meus jovens, vocês viajavam em mundos paralelos impedindo o Grand Order desses mundos e pensavam estar ajudando este presente!

- Não pode ser! Outros mundos? - Fujimaru leva a mão a boca.

- Sim, vocês lutavam impedindo as anomalias de outros mundos, porém mesmo com suas intervenções aqueles mundos acabaram, foram destruídos, o mundo só pode viver um Grand Order, e mesmo o impedindo momentaneamente, aqueles mundos pelos quais vocês andaram já não existem mais!

- Então é por isso que... o rei Gilgamesh não nos reconheceu? - Mash se dava conta da verdade.

- Exatamente criança, assim como vocês dois eu também ando pelos mundos, porém eu sempre soube disso e sempre estive lá, desde o início até o fim. Por eu ser o verdadeiro mestre de Gilgamesh ele não poderia invocar outro servo, mas ele o fez graças a influência de Kirei, usando o ritual da oração das sombras eternas, isso que ocasionou na criação deste Grand Order.

- Então o rei Gilgamesh era mestre da Caster? - Rin questiona olhando para Emiya e Illya.

- Por que nos ajudou na Babilônia? - Pergunta o Dr. Romani através do comunicador de Fujimaru.

- Apesar do fim eminente daquele mundo eu não poderia deixar que ele acabasse pelas mãos de Tiamat. Os mundos são complexos, e aqui nesta guerra tivemos participações inusitadas, como a de minha discípula por exemplo.

- E quem seria ela? - Emiya o questiona.

- Mitsuzuri Ayako. A família dela me acolheu e eu a ensinei, instigando-a a participar desta guerra.

- Até ela você envolveu!! - Emiya tornava a ficar com raiva.

- Isso não importa, de um jeito ou de outro tudo isso iria acontecer. - Hassan olhava mais uma vez aos céus vendo que metade da criatura já havia saído do Grand Order.

- Que outra participação inusitada houve nesta guerra, Hassan? - Rin questiona.

- O seu servo!

- Archer!? O que tem ele? - Ela se espanta.

- Seu servo Archer não fez parte da história deste mundo, ele veio de um mundo Alter, e diferentemente do que talvez vocês pensassem, ele não veio do futuro, mas sim do passado. - Hassan fitava Emiya.

- Como assim? - Emiya se põe a perguntar.

- O Archer não veio do futuro deste mundo porque este mundo não tem um futuro, ele é você Emiya Shiro, mas do passado no mundo Alter. Em todos os mundos existem a guerra pelo santo graal, e em todos os mundos o graal é o mesmo! Os inúmeros mundos foram sendo aniquilados um a um por essa entidade realizadora de desejos..., e agora, este é o último, pondo um fim na existência de todos, à minha e inclusive na do próprio graal.

- Isso é uma idiotice, não tem como!! - Gilgamesh o repreendia.

- E por que diz isso?

- Os deuses não permitiriam tal ato! - Gilgamesh responde furioso.

- Hunpf... deuses não existem, nem mesmo o santo graal é um, todos os universos nasceram de uma explosão expandindo toda a matéria e vida que existe, e com uma explosão se encerrará. O santo graal nada mais é do que a antimatéria que não deveria coexistir nos universos, seu objetivo sempre foi o mesmo em todos os mundos, aniquilar tudo.

- Então tudo isso o que vivemos é uma mentira!? - Da Vinci falava pelo comunicador ao lado de Romani.

- De certa forma sim! Quando um servo é invocado, a "magia" que os invoca nada mais é do que uma manifestação incorpórea de habilidades que são adquiridas quando o graal os traz de volta a vida. Alguns - Hassan olha para Gilgamesh - recebem dons e presentes do próprio graal, se iludindo e achando terem visto um Deus.

- Você é o culpado de tudo isso! - Gilgamesh apontava-lhe o dedo.

- Não sou, se você acreditou ser um escolhido dos deuses eu não posso fazer absolutamente nada quanto a isso, meu antigo mestre e amigo Kirei sempre foi devoto a Deus, mesmo sabendo que ele não existe. Ele é um homem de princípios.

- Precisamos impedir que aquilo nos destrua! - Saber chama a atenção dos demais apontando para a forma quase completamente exposta do graal.

- Impossível! A guerra acabou, você ganhou Saber, nem mesmo o selo de comando de meu servo restou em minha mão. Quando o graal tocar o solo, tudo e todos morrerão!! E você, - novamente ele se dirige a Gilgamesh - rei dos heróis, grande rei da Mesopotâmia... você que viu e viveu o início da civilização, poderá agora ver e viver o fim dela.

Ninguém pronunciou mais uma só palavra, a verdadeira forma do graal foi revelada, um gigante que se encontrava acima das nuvens. A noite que seguia em seu auge às 23hrs deu lugar ao amanhecer, o último amanhecer. Todos os participantes da guerra assistiam a cena, alguns choravam, outros aceitavam.

Kirei, fumando seu último cigarro em cima do telhado da igreja observava enquanto o graal tocava o chão, trazendo assim, o fim.

A forma humanoide do graal formada por antimatéria e desejos humanos tocou a face da terra, imediatamente o planeta parou de girar, as camadas atmosféricas foram desintegradas, ondas de mais de 300 metros cobriram grande parte do solo, ventos, tornados, ciclones e furacões 100 vezes mais potentes do que os maiores já registrados começaram a varrer e devastar tudo pela superfície, iniciaram-se terremotos em todos os lugares do globo, vulcões nativos e inativos entraram em erupção, o calor e a pressão do ar criavam tempestades de raios que caiam perfurando metros abaixo do solo, transformando tudo em uma apocalíptica dança entre os 4 elementos, extinguindo toda e qualquer forma de vida.

EPÍLOGO

Planeta Terra, 1000 anos após a extinção.

A rotação gravitacional desorganizada da lua por conta da perda de movimento do planeta tirou a Terra do eixo, a fazendo vagar lentamente no espaço; devido à falta de camadas atmosféricas a terra superaqueceu a ponto de elevar a temperatura do próprio núcleo terrestre, o colapsando e fazendo com que ele se expandisse causando a explosão do planeta. Os fragmentos foram lançados no espaço a uma velocidade próxima à velocidade da luz, estes fragmentos acertaram outros planetas do sistema solar, causando desestabilização em seus eixos rotacionais os fazendo irem em direção um do outro se chocando, criando um efeito dominó e uma desordem na galáxia. O mal e a ganância humana de todos os mundos alimentaram um poder que atingiu proporções além do que um dia fora imaginado, resultando na destruição de tudo o que se tinha conhecimento.

The End.

NOTA DE AGRADECIMENTO DO AUTOR.

Gostaria de agradecer a todos que acompanharam esta jornada e aventura que foi escrever Fate: Prayers of Eternal Shadows/ The Falling of Stars, agradecer também a TYPE- MOON por criar um universo tão rico como o de Fate e permitir que eu e muitos outros idealizassem e criassem fanfics baseadas nas obras originais. Sou muito fã de Fate e por isso escrevi essa história que se assemelha muito à obra original em alguns aspectos e se diferencia tanto dela em outros. Trazer um final pessimista e apocalíptico não foi representado aqui como uma visão negativa da vida em si, mas sim para abrirmos os olhos, pois estamos fadados a perecer caso não mudemos nossos maus costumes, arrogância, ganância e insistirmos em cada vez mais crescer pisando no próximo e passando por cima de todos, então para que o nosso mundo um dia não acabe semelhante a história, vamos fazer nossa parte cuidando e sendo solidários não só com as pessoas ao nosso redor, mas com o nosso planeta. Atualmente vivemos uma fase difícil e só a superaremos com a compreensão e ajuda um do outro.

Meu agradecimento especial vai para meus amigos e também autores: KevinFerreiraAG, autor da saga fanfic: Valkyrie Connect, tendo estas 3 histórias finalizadas, da fanfic Power Rangers - Esquadrão Pirata, a fanfic Fairy Tail - E o Orbe das Trevas, a fanfic Roselia: Another Story, e sua obra original: A Lenda de Kaguya. O autor IsraelFilho1, autor da saga fanfic Liga da Justiça 1 e 2 - Snyder Cut/ Ultraman Tiga e Ultraman Tiga Entra a Luz e as Trevas/ Assemble - Avante Vingadores/ Mutação: A Evolução/ O Despertar do Conde/ El Zorro - A Espada e a Rosa, e suas obras originais: CURSES OF EGYPT/ A Outra Face de Dexter e O Voo Mais Quente. E o autor Radu Hilal e sua obra Loves Truck - Contos de uma Vida.  E a meu amigo LeandroModa. A estes autores e amigos fica meu carinho e admiração por sempre me acompanharem capítulo por capítulo até o final, por sempre me incentivarem e por sempre teorizarem os mais diversos acontecimentos ao longo não só desta como também de todas as minhas obras. Obrigado.

Leitores leiam também: Na Ilha do Purgatório, Hospedes do Castelo e Os Gêmeos: Na Ilha do Purgatório.