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Instinto

    Lancer se mostrava apreensivo enquanto conversava com o agora conhecido Assassin, o servo Sasaki Kojiro não demonstrava vontade de lutar, realmente ele parecia estar ali contra a sua vontade, ambos com suas armas em mãos aguardavam apenas o primeiro movimento do adversário.

- Sasaki Kojiro? Não sei se sabe, mas você é uma lenda aqui no Japão. Fundador da antiga escola de Kinjutsu, o maior e mais habilidoso espadachim de sua época. - Rin se pronunciava surpresa ao conhecer o servo inimigo.

- Fico honrado em ter sido lembrado ao longo da história, e feliz que tal jovem conheça tanto sobre mim. Pronto, está aí o que você queria senhor Lancer, agora o senhor me conhece muito bem! - Assassin baixava sua espada se colocando lentamente em posição de batalha.

- Sim, as coisas melhoraram sim, entretanto ainda fico surpreso que saiba de nossos planos e localidades. - Lancer também se posicionava com suas armas em mãos.

- Essa posição, seria o famoso estilo Chujo-ryu? - Rin pegava a garotinha no colo e recuava lentamente.

- Ora, vejo que sabe muito mesmo, garota, seus conhecimentos sobre mim são vastos! Suponho que também conheça a arma que seguro em minhas mãos. - Assassin se colocou em total posição de combate e aguardava o momento de atacar.

- A katana longa, Nodachi.

Assassin confirmou para Rin balançando a cabeça e com um sorriso. Lancer já estaria pronto para atacar, ele planejava em sua mente várias formas de acertar seu oponente, ter duas lanças sempre foi uma vantagem contra espadachins, sua lança mais comprida mantinha a luta em uma distância segura, e a mais curta agia quando esse perímetro fosse ultrapassado, equilibrando os ataques em longo e médio alcance, porém seu oponente usufruía da espada com o maior alcance que ele já teria visto, este fato atrapalhava por completo seu estilo de luta.

Mesmo com duas lanças a batalha ainda poderia pender positivamente para o lado de Assassin, o servo não precisaria estar tão próximo para desferir seus golpes fatais com espada, a melhor escolha que Lancer tinha contra seu oponente seria perfurá-lo com sua lança amarela, Gae Buidhe, normalmente ele a mantém selada evitando assim revelar sua identidade no processo, contudo, ele sentiu que não poderia vacilar um segundo sequer contra Assassin.

Gae Buidhe era seu fantasma nobre - maior poder de um servo -, e tinha a habilidade de selar com magia qualquer parte do corpo que perfurasse, igual a uma maldição; dependendo do lugar que a arma perfurasse a maldição poderia ser fatal. Por ser um exímio observador, Lancer priorizava atacar em locais mais estratégicos de seus oponentes deixando-os incapazes de lutar por muito tempo. Mas existia um problema em partir para cima de Assassin usando seu fantasma nobre, tal movimento drenaria muita mana de sua mestra. Illya talvez não estivesse pronta para isso.

- Rin, afaste-se, não sei o que pode acontecer a partir de agora. - Lancer começava a se focar totalmente no oponente a frente, friamente concentrado.

- Vamos tornar as coisas mais sérias então, senhor! - Assassin entrou no mesmo estado de concentração lançando um olhar sereno e atento.

Rin correu com a garotinha no colo para longe deles, indo na direção do colégio. Nenhum dos dois se movia, o barulho das sirenes ao longe foram dando espaço a um silêncio acolhedor, as batidas dos corações dos guerreiros palpitavam forte, aos poucos sincronizando-se, com uma forte inspiração puxando todo o ar ao redor e prendendo-o no peito, ambos dispararam na direção um do outro.

Ao mesmo tempo, no colégio, dentro da classe de Emiya.

    Saber se mantinha em guarda e extremamente atenta a qualquer servo inimigo que pudesse surgir, próximos a ela, Emiya e Illya aguardavam sentados no chão da classe ainda em silêncio. Illya se mostrava levemente angustiada, não parava de se mexer e parecia querer sair dali, foi quando Emiya interveio tentando acalmar a menina, ambos queriam saber o que estaria acontecendo, porém nada podia ser feito, em caso de ataque inimigo Saber teria muita dificuldade em lutar protegendo os dois. Emiya possuía uma grande noção de combate, ele e Rin sempre treinavam juntos, além de seus poderes de criação e reforço, ao contrario de Illya, que não usava magia ofensivamente, a menina possuía uma boa quantidade de poder mágico em seu corpo, entretanto não criava nenhum tipo de ataque, o máximo que ela fazia era criar pequenas criaturas feitas de gelo.

- Se acalme Illya, logo mais eles retornarão. - Emiya confortava Illya enquanto olhava preocupado para Saber.

- Eu sei, mas não consigo ficar aqui só esperando, sinto que deveríamos fazer alguma coisa para ajudá-los. - A menina caminhava pela sala de aula.

- Nosso momento de ajudar vai chegar, só que por hora só podemos nos manter salvos, certo Saber?

- Claro Emiya, ele está certo Illya, até porque combinamos este local para nos reagrupar, não podemos abandonar nossas posições. - Saber sorria para a menina.

- Tudo bem, vocês estão certos, mas devem concordar comigo que eles estão demorando demais, todos já deveriam estar aqui. - Exclamava Illya respirando fundo em frustração.

- Eles virão, relaxe. - Emiya falava confiante para aliviar a consciência dela.

Enquanto os três conversavam um brando som cortou o ar seguido de uma leve batida, chamando assim a atenção de todos, Saber lançou um sério olhar para os dois e parou para escutar melhor. O som continuava, um "whoosh" que terminava com um abafado "tuc", aquilo chamava cada vez mais a atenção deles, ao mesmo tempo aumentava o medo que todos já sentiam antes, a possibilidade de aquilo ser um movimento inimigo era pouca, porém não descartável. Temendo deixar Emiya e Illya para trás, o que talvez seria o que um provável inimigo quisesse, Saber sinaliza aos dois para que a sigam em direção ao som misterioso.

O sol ainda brilhava alto e forte no céu, nenhuma aura ou energia circulava pelo local, Saber ainda ociosa guiava os dois entre os corredores do colégio mantendo uma atenção máxima. O som ficava mais forte e claro a medida em que eles se aproximavam dos fundos do colégio, na porta de saída do prédio os três permaneceram imóveis, escutando ainda o som que soava mais intenso.

Emiya sentia que aquele som lhe era familiar, mas por causa do medo eminente de ser atacado o jovem garoto havia se esquecido e se deixado levar pelo desconhecido.

- Espera Saber! - Ele a puxa pela mão no momento em que ela deixava o prédio. - Eu acho que sei o que é este som.

- E o que seria, diga! - Saber pergunta surpresa.

- Ali é o clube de arco e flecha do colégio, com certeza deve ter algum aluno praticando.

- Bom... pode ser, mas ainda não temos certeza, não devemos nos descuidar.

Novamente eles seguem cuidadosamente, desta vez tentando entrar no clube de arco e flecha de forma imperceptível.
Assim que todos entram, Emiya leva um susto e ao mesmo tempo se sente aliviado.

- Sakura! O que está fazendo aqui? - Ele a surpreende no momento em que ela iria lançar a flecha, fazendo com que ela erre o alvo.

- O quê! Emiya? O que VOCÊ faz aqui? - Ela pergunta espantada.

- Eu vim resolver umas coisas. - Ele disfarça enquanto coça a cabeça.

- E o que elas estão fazendo aqui também?

- Deixe-me explicar, é que... - Ele é interrompido por Sakura.

- Chega! Na verdade, não precisa... - ela abaixa o arco e vai em direção aos seus pertences - há meses você vem agindo estranho, sempre andando com a Tohsaka e essas daí - ela joga um olhar de raiva em Saber e Illya -, estou farta demais com você Emiya, na verdade com todos! Você não me dá mais atenção, na minha... - ela começa a chorar - na minha casa vem acontecendo coisas muito ruins, meu irmão se envolveu com alguma coisa estranha, todos mantém um segredo sobre isso, ele passou a esconder alguém dentro da mansão, pelo menos assim ele me deixa em paz. E até agora pouco a capitã Ayako estava aqui, mas parece que até ela me abandonou. - Sakura parecia brava, triste e inconsolável.

- Espera! Ayako? Mitsuzuri Ayako estava aqui também? - Emiya olha assustado. - Quantas pessoas vieram para cá hoje, Sakura? - Ele perguntou se aproximando dela.

- Só nós duas, para a sua informação! E mais uma vez acontece, eu sou tratada como uma ninguém.

- Não é isso Sakura, é tudo para a segurança de vocês.

- Pare de bancar o condescendente comigo Emiya, por mais que ninguém me diga nada eu sei o que está acontecendo...

- E o que seria?

- A guerra pelo santo graal! Acha que sou tão burra assim? Por acaso se esqueceu que a minha família é de magos?

- Não, eu só quero a sua segurança, seu irmão e sua família também, por isso te escondem essas coisas.

- Meu irmão quer o meu bem? - Ela solta uma risada de escarnio. - Você não tem ideia de como são as coisas. - Ela pegava sua mochila e saia em direção a porta.

- Espera Sakura!

- Não Emiya, eu já esperei demais, e outra coisa, talvez já fosse bem óbvio, mas agora eu vou dizer. Acabou! Não estamos namorando mais. Não que isso faça alguma diferença para você.

Sakura deixa a sala do clube, em seguida Saber se aproxima de Emiya para alertá-lo sobre uma coisa.

- Emiya, não quero ser inconveniente agora neste momento, mas você a ouviu dizendo que o irmão estaria agindo estranho e escondendo alguém na mansão?

- Sim Saber, escutei. Muito provavelmente ele seja um mestre assim como eu. No momento não podemos afirmar nada, mas temos que decidir o que fazer com essa informação assim que os outros voltarem.

- Pessoal, estou sentindo uma coisa - Illya entrava na conversa dos dois - uma magia parece estar correndo pelo meu corpo todo se originando do meu selo de comando sem eu ter feito nada. - Illya segurava a sua mão com o comando tentando achar uma solução.

- Será que... - Saber pensava -, Lancer!!

No centro da cidade, momentos antes.

Após o impulso dado pelos dois guerreiros o choque da colisão de frente criou uma forte ventania varrendo qualquer coisa que se encontrava próxima. Lancer defendeu o golpe de Assassin com as duas lanças, visto que com apenas uma mão não seria possível parar um ataque daquela magnitude. As armas continuavam travadas, faíscas saiam do atrito causado da espada contra as lanças.

- Tem ótimos reflexos senhor Lancer. - Assassin sorria entusiasmado.

- Digo o mesmo, não posso me descuidar nem por um momento perto de você. - Lancer o respondia com o mesmo sorriso.

Enquanto os servos mantinham a pressão um contra o outro, Lancer percebeu que Assassin tentava reajustar sua postura para tentar um novo movimento. Ele pensou rápido e soltou o peso do corpo caindo ligeiramente para a esquerda, fazendo com que Assassin viesse para frente por causa da força que ainda exercia sobre Lancer. A postura de Assassin foi desfeita, Lancer habilmente puxou sua lança mais comprida e a segurou como se fosse dar uma apunhalada nas costas de Assassin, neste instante Assassin também soltou o peso de seu corpo e girou no ar bloqueando o golpe que seria dado em suas costas.

Lancer não viu outra opção senão recuar com um salto para trás seguido de um leve giro. Quando um de seus pés quase tocou no chão e seus olhos focaram a sua frente, ele viu que Assassin já estava em cima dele pronto para cortá-lo ao meio com sua Nodachi.

Lancer antes de tocar o chão direcionou sua lança vermelha ao solo se apoiando e se impulsionando para trás com violência evitando assim o que seria o terceiro golpe, provavelmente fatal. O servo girou outra vez no ar e caiu em cima do telhado de uma pequena loja. Naquele instante ele percebeu que Assassin não havia se movido desde o momento em que ele se livrou de seu segundo golpe de espada girando no ar para evitar a apunhalada.

Lancer percebeu que no instante em que Assassin o atacou após o salto não passou de uma visão. O instinto mortal de Assassin foi libertado, e agora a luta se tornava mais perigosa.

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