Grand Order Part I
O sinal para o início das aulas começou a soar por todo o colégio, alguns dos clubes que normalmente iniciavam suas atividades antes do período de aula já se encontravam sendo trancados pelos membros, o diretor iniciava sua vistoria matinal pelo colégio, o corpo docente já se preparavam para deixar a sala dos professores, e os corredores se enchiam de vida com muitas vozes e risadas; Emiya e Rin observavam a grande movimentação dos alunos que chegavam aos montes cruzando a entrada do colégio, iniciando mais um dia normal de aula. Eles dois decidem descer logo para não se atrasarem.
– Ahh droga, vou precisar me explicar com a Sakura, e com o Ryuudou também, merda! – Emiya reclamava enquanto coçava a cabeça de preocupação.
– Ninguém mandou ser tão irresponsável, não entendo como uma pessoa como você se compromete com essas coisas. – Rin segurando as mãos atrás das costas caminhava lado a lado com Emiya seguindo para a porta da saída do telhado.
– Que história é essa de irresponsável Rin? – Pergunta ele bravo.
– Preciso explicar? – Rin dá uma risada – Primeiro a sua namorada, se acha ela chata então porque namora com ela? E segundo, por que está no conselho estudantil se faz tão pouco caso?
– Você não sabe de nada Rin, – ele apoia uma de suas mãos na porta – eu gosto da Sakura, e aceitei namorar com ela por causa disso, e o Ryuudou, bom, ele insistiu que eu o ajudasse.
– Ela te pediu em namoro e você caiu como um patinho. Cuidado com ela, a família Matou é uma família de magos antiga, e muito, muito bizarra! Você deve saber, o irmão dela já diz tudo, aquele moleque estranho e irritante.
– Eu sei bem disso... – Emiya olha para baixo.
– Ahhhh! Então é isso! – Rin dá um grito surpreendendo Emiya.
– Isso o quê Rin?
– Você começou a namora com ela para que seus filhos possuam uma linhagem mágica, linhagem essa que você e o seu pai adotivo não tiveram.
– Não seja ridícula sua tonta. – Emiya tira a mão da porta e cruza os braços.
– Vamos, fale a verdade, não adianta mentir, eu descobri a verdade. Hehe
Rin pressiona Emiya contra a porta, que estava aberta, e os dois caem juntos para trás, rolando uns 5 degraus abaixo. Nenhum deles se machucou, apenas bateram as costas e a bunda nos degraus, Emiya percebe que o pingente de Rin teria saído de seu pescoço no momento da queda.
– Você está bem Rin? – Pergunta Emiya ajudando-a.
– Ai, caí batendo a bunda no chão, mas estou bem. – Rin se levanta e bate a poeira de sua saia.
– Você deixou isso cair... – Emiya se abaixava para pegar o pingente.
– Ah, obriga...
No momento em que Emiya pegou o pingente na mão o objeto começou a brilhar muito forte, emitindo uma luz vermelha intensa e ofuscante. Emiya se assustou e largou o objeto rapidamente, que parou de ofuscar e passou a brilhar pouco com leves piscadas de luz.
– O que você fez Emiya?
– Eu? Eu não fiz nada, só peguei ele.
– Será que...
– Não..., mas agora? O que você vai fazer Rin? – Perguntava ele um pouco assustado.
– Preciso voltar para a minha casa, agora!
– Eu devo ir com você?
– Claro que não, é o meu artefato, preciso fazer isto sozinha. – Rin segurava o pingente encarando Emiya.
– O jeito é você ir, se isso se tratar do que pensamos, não há tempo a perder.
– Certo, se alguém perguntar por mim diga que esqueci uma coisa em casa.
– Uma desculpa bem esfarrapada, mas tudo bem, vai lá.
– Conto com você! – Rin desce em disparada pelas escadas.
– Ei, Rin!! – Quase saindo de seu campo de visão ele a chama.
– O quê?
– Boa sorte. – Ele diz com um sorriso no rosto.
Depois que Rin saiu correndo, Emiya deu um soco na parede, ele estava confuso e com raiva, agora mais do que nunca precisava invocar logo um servo ou então não iria participar da batalha.
Em outro lugar da cidade, duas pessoas finalizavam um ritual de invocação impuro que traria quase que imediatamente uma grande consequência.
Enquanto isso, na mansão dos Von Einzbern, Illyasviel conhecia seu mais novo servo.
– Senhorita Illyasviel, você está bem? – Gritava Sella correndo na direção da menina.
– Sim Sella, tudo bem, não se preocupe. – Dizia Illyasviel sem tirar os olhos do homem a sua frente.
– Desculpe-me assustá-la senhorita, – dizia o homem se ajoelhando na frente da garota tomando uma de suas mãos – me chamo Diarmuid Ua Duibhne, o Lancer, seu humilde servo.
Diarmuid era um homem alto, de cabelos pretos, vestia uma regata verde escuro, ele possuía o corpo de um guerreiro e em suas mãos carregava duas lanças, uma vermelha longa – a que Illyasviel usou na invocação – e uma amarela ligeiramente mais curta. Diarmuid se comportava de maneira educada parecendo um romancista, ele conservava hábitos de alto cavalheirismo e cortesia.
– Eh, bom, eu me chamo Illyasviel Von Einzbern.
– É um enorme prazer conhecê-la jovem donzela. – Ele beijava respeitosamente a mão de Illyasviel.
– E essas são Sella e Leysritt, a minha única família.
– E empregadas também, limpamos, cozinhamos e, ai... – Leyristt interrompe Sella com uma cotovelada nas costelas.
– Muito prazer senhor Diarmuid. – Leysritt o cumprimenta levantando as barras do grande vestido branco que usa.
– Obrigado moças, me sinto muito bem recepcionado por todas vocês. Mas é uma pena que nós tenhamos nos conhecido numa situação tão delicada. – Dizia ele se pondo de pé.
– Por que senhor Lancer? – Perguntava Illyasviel.
– Ora minha senhorita, não estamos perante a guerra santa? – Perguntou ele um pouco confuso e duvidoso.
– Bom, na verdade – Illyasviel se levantava e caminhava de volta a sua cama – essa guerra ainda não começou, na verdade não sei exatamente quando começa, pelo que nos foi dito pela igreja, ela se inicia ao final do primeiro semestre do ano que vem, mas sinceramente já não sei de mais nada.
– Muito estranho senhorita, isso está muito estranho.
Nesse mesmo instante, uma forte magia percorreu a cidade de Fuyuki, todos os que possuíam alguma relação com magia pôde sentir mesmo a distância; imediatamente Lancer e Illyasviel se arrepiaram.
Ao mesmo tempo Emiya, que havia descido a escadaria do telhado e já se aproximava de sua sala também sentiu a forte pressão mágica, logo várias vozes surpresas começaram a sair das salas de aula, sem perder tempo ele foi até a sua sala e viu que todos olhavam curiosos e surpresos pelas janelas.
Rin que corria para a sua casa entre as ruas da cidade também sentiu a pressão mágica e parou para contemplar aquela visão atípica no céu.
Emiya furou um caminho pelos colegas até a janela, e quando finalmente olhou para cima, conseguiu enxergar um gigantesco círculo azul que cobria toda a área de Fuyuki.
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