Convite
Prontamente todos saíram do colégio, eles não tinham muito tempo sobrando, pois outro inimigo poderia atacar a qualquer momento, Archer precisou roubar uma mini van para chegar até a mansão.
Era por volta das 15:45 quando eles conseguiram chegar ao destino, Sella e Leyrist ajudaram a mover Lancer para dentro, Archer ainda cansado precisou ficar em repouso junto ao companheiro ferido para recuperar seu poder mágico.
Saber como a única serva em boas condições precisou ficar de guarda nos arredores da mansão, ela observava atentamente qualquer sinal de magia ao redor ou qualquer intenção hostil que pudesse chegar sem aviso prévio. Illya também se encontrava em repouso, Rin e Emiya se mostravam curiosos em saber por que Lancer teve que absorver a mana de Illya para travar a batalha.
Algum tempo depois, já se aproximando das 18hrs, Rin e Illya foram tomar um banho para relaxar, enquanto isso Emiya chamou Archer num canto da enorme sala da mansão para esclarecer algumas coisas.
– Durante o tempo que vocês dois ficaram fora, teve um momento em que eu pude ter relances da sua batalha contra Caster, não sei explicar como, mas era como se eu fosse você naquele instante! – Emiya confuso conta sua experiência.
– Estranho, talvez quem devesse ter esse tipo de visão seria a Rin, já que ela é a minha mestra. – Archer respondia dando pouca importância ao que Emiya falou.
– Não acho que servos e mestres possam compartilhar a mesma visão, deve ter uma explicação bem maior do que essa Archer! – Emiya insistia.
– Escute aqui garoto, só porque você acha que viu a luta contra Caster através de meus olhos isso não significa nada, entendeu? – Archer o repreendia bravo.
– Então se é assim, por que todo esse segredo sobre qual herói você foi? Por que não nos conta logo de onde veio? – Emiya se tornava mais insistente.
– Por precaução garoto, não ache que sabe de tudo e que tudo o que souber pode ser facilmente resolvido!
– Você se acha melhor do que os outros servos, é isso?
– Como ousa falar uma coisa dessas seu pirralho? – Archer avança sobre Emiya pegando na gola de sua blusa o levantando – Se não digo quem sou é para o bem de todos, não estou me achando melhor do que ninguém aqui!
– Calma lá herói do futuro, sem briguinhas internas! – Anunciava Lancer entrando na sala, aparentemente melhor e recuperado.
– Herói do futuro? – Sussurrou Emiya baixinho para si mesmo.
– Vejo que está bem melhor, Lancer. – Exclamava Archer largando Emiya no chão.
– E pelo visto você também, até quer começar outra briga aqui dentro! – Lancer sorri ironicamente.
– Não tenho culpa se este garoto se mete aonde não é chamado!
– Vamos lá Emiya, deixa o Archer em paz, todos estamos curiosos sobre quem ele foi, mas se ele prefere manter o silêncio temos que respeitar.
– É, tanto faz, já não me importa mais quem ele seja! Vou ver se as meninas já terminaram o banho, é a minha vez agora.
Um tempo se passou, se tornava tarde da noite quando Saber entrou para escutar o que os outros tinham a dizer. Lancer se recuperou rápido, por serem servos eles possuem uma habilidade de cura maior, Archer estava com sua magia restaurada e agora com todos reunidos na grande sala, as explicações começariam.
Primeiramente Archer contou sobre sua luta contra Caster, suas habilidades, suas possíveis intenções e como ela lidou com a batalha até o momento de seu descuido, logo em seguida Lancer contou de sua batalha, ele deixou bem claro o quão poderoso Assassin era e que com certeza ele seria um servo muito trabalhoso para o grupo, ressaltou também que Saber teria mais eficiência em um combate contra ele já, que a mesma empunhava uma espada de tamanho desconhecido, isto poderia ser útil na batalha. Mas Lancer demonstrou apreço por seu adversário e insistiu dizendo que caso o encontrasse novamente eles travariam uma batalha até a morte. Rin interveio e questionou Lancer sobre o motivo de ter sugado tanta magia de Illya, um breve silêncio invadiu o ambiente, mas foi logo quebrado por Lancer.
– Me desculpem por ser tão patético... para ativar o poder de minha segunda lança eu preciso usar uma grande quantidade de magia, normalmente eu poderia ter me virado sozinho, mas como me encontrava ferido não pude arriscar e peguei a magia de Illya.
– Entendo... mas isso foi meio perigoso, ela ainda é bem pequena, não é bom que sua magia seja extraída desta forma tão abrupta. – Dizia Emiya para Lancer.
– Eu não sou tão pequena assim! – Reclamava Illya emburrada.
– Claro que não senhorita, – Lancer a segurava a mão – mesmo assim me desculpe por fazer isto sem avisar.
Eles escutavam atentamente o que cada servo contava, um novo plano se fazia necessário, batalhas individuais prejudicariam o desempenho do grupo, entretanto eles sabiam que o inimigo os separaria, então o que fazer? Um consenso foi tomado, atacar antes de serem atacados, não havia nenhuma pista de quem seriam os outros mestres e aonde os servos se escondiam aguardando ordens. Saber, Emiya e Illya levantaram os detalhes do que aconteceu na conversa com Sakura, foi de certeza geral que o irmão de Sakura seria um mestre e que poderia se mover em breve, se é que já não tivesse se movido.
Terça-feira, dois dias após o início da batalha.
As atividades acadêmicas de todos voltavam ao normal, Rin e Emiya se mantinham em constante alerta, Saber e Archer ficavam sempre próximos do colégio, Saber se disfarçava e Archer permanecia invisível com sua habilidade. Illya não saia da mansão, que agora servia de moradia para Emiya e Rin. Lancer cuidava da segurança do local, nada se aproximava sem o seu consentimento.
A rotina dos dois mestres estudantes se estendia, da mansão para o colégio e do colégio para a mansão, eles buscavam informações concretas para poder atacar. Durante a noite Saber e Lancer faziam a segurança da mansão e Archer seguia para a cidade buscando informações, suas varreduras eram principalmente nos arredores da mansão dos Matou, porém ele não encontrava nada.
Quarta-feira, 18hrs da noite, mansão dos Von Einzbern.
Mestres e servos discutiam suas estratégias e informações obtidas como vinham fazendo nos últimos 3 dias, no meio da conversa Emiya sentiu algo se aproximando, o poder de um servo invadia o terreno da mansão.
Imediatamente ele avisou aos demais, todos ficaram em alerta e juntos seguiram para a porta de entrada onde puderam contemplar um servo pulando portão que cercava a residência.
– É uma mulher? – Perguntava Illya.
– Sim, é uma serva..., mas ela deve ser muito poderosa ou muito burra para vir até aqui sozinha. – Respondia Rin.
– Não importa, só precisamos derrotá-la! – Exclamava Saber caminhando a frente de todos.
A serva inimiga se aproximou o bastante para que todos pudessem enxergar e escutar bem o que ela tinha a dizer e a entregar.
Era uma linda mulher de cabelos rosa, usava um curto vestido de couro que cobria de seu busto à suas cochas, em seu rosto havia um tapa-olho que impedia que os outros vissem seus olhos e parte de seu rosto.
– Eu não vim lutar! – Afirmava a serva.
– Então veio para morrer? – Perguntava Archer fazendo seu arco surgir nas mãos.
– Também não! Eu sou a serva da classe Rider, e vim entregar-lhes um convite de meu mestre.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro