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Treino intensivo.

Brunna e Ludmilla estavam no hotel novamente, Ludmilla estava no quarto de sua amiga Dayane conversando sobre o tão romântico pedido de casamento e a repercussão que ele causou na internet enquanto Brunna retirava a maquiagem que havia colocado para o jantar.

Se perdendo no brilho da joia do anel, Brunna estava fascinada por ver novamente um diamante em sua vida, o último havia visto antes de ser expulsa de casa por seu pai.

Admirando-o ela sorriu ao lembrar das palavras de Ludmilla, apenas de não acreditar que elas haviam sido reais, ela ficaria feliz se Ludmilla dissesse algum dia para alguma garota que ela esteja amando.

Talvez ela seja carinhosa de fato se não for a senhorita dragão que sempre foi acostumada a frequentar durante esses anos.

Quando se separarem e Ludmilla encontrar alguém que ela ame e que seja reciproco ao ponto de se casarem, Brunna estaria orgulhosa da pessoa em que sua chefe estava se tornando durante esses dias, era como se mudasse da água para o vinho... Ludmilla estava sabendo ouvir e falar na hora certa, está sabendo se importar com outra pessoa além dela mesma.

Brunna mal notou quando Ludmilla havia entrado no quarto e se ajeitado para dormir em sua cama, se cobrindo rapidamente por causa do frio que fazia naquela noite.

Contente pelo plano estar finalmente dando certo, Ludmilla sorriu involuntariamente ao ver Brunna sair pela porta do banheiro mas ao notar as vestimentas curtas da garota ela estreitou seus olhos.

- Esse é o pijama que você trouxe para a Alemanha?. – Ludmilla perguntou quando notou Brunna se assustar e correr para de baixo das cobertas tentando se cobrir para Ludmilla não olha-la.

- Sim, porque era pra eu estar sozinha no quarto do hotel. – Resmungou se deitando.

As vestimentas não passavam de um baby doll de seda violeta curtinho e rendado abaixo dos seios e nas laterais do quadril.

- Não abuse Ludmilla . – Resmungou Brunna quando ainda via os olhos ferozes de Ludmilla sobre si, mesmo estando coberta.

- Tudo bem, desculpe. – Respondeu Ludmilla e se virou de costas para Brunna, apagou o abajur e se cobriu corretamente até o pescoço.

Fazendo o mesmo do outro lado, Brunna suspirou ao olhar para a janela ao seu lado... Não pode negar que havia gostado de ver Ludmilla babando sobre seu corpo, mas Brunna não poderia pensar assim, estava se enganando e tudo o que não queria era se enganar então fechando os olhos as duas mulheres dormiram uma de costas para a outra na mesma cama.

Na ponta da cama, estavam separadas pelo espaço invisível de duas pessoas que não queriam se tocar por mas que estavam se desejando, seria estranho qualquer uma das duas avançar esse espaço sem se sentir culpada ou notar ser errado. Elas sentiam que não poderiam se envolver amorosamente neste casamento, mas sabemos que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde... Talvez mais cedo do que imaginávamos.

[...]

A noite caia vagarosamente junto a pouca neve daquele céu estrelado. O frio havia aumentado e com isso os funcionários do hotel não haviam imaginado que seus hospedes precisariam mais do que um cobertor por cama.

Sendo assim Brunna havia acordado por causa do frio, gemendo enquanto tremia seu corpo e rangia os dentes, ela tentava se esquentar enquanto esfregava suas mãos para aquece-las. O barulho fez Ludmilla acordar e olha-la, pensando ser algum pesadelo ela apenas observava Brunna, mas os gemidos da latina a deixou preocupada.

Tocando levemente no ombro da latina Ludmilla chamou sua atenção fazendo-a se virar em direção a sua chefe.

- O que está acontecendo com você?. – Ludmilla perguntou visivelmente preocupada.

- Frio. – Murmurou Brunna. – Está muito frio. – Brunna assoprou suas mãos unidas tentando aquece-las.

Ludmilla olhou para o criado mudo ao seu lado aonde ficava o abajur e pegou o controle do aquecedor, olhou a temperatura e notou já estar no máximo.

- Já está no máximo, não esquenta mais que isso. – Murmurou olhando novamente Brunna.

- Droga. – Sussurrou.

- Vem aqui, eu esquento você. – Ludmilla disse a olhando enquanto erguia levemente o cobertor para a latina se aproximar.

Sem pensar em outra coisa além de seu próprio calor e bem estar, Brunna se aproximou de Ludmilla e sentiu o braço da morena a abraçar enquanto o outro foi para debaixo de seu pescoço servindo como um travesseiro, escondeu seu rosto na curva do pescoço de Ludmilla e suspirou ao sentir-se mais aquecida.

- Melhor?. – Ludmilla perguntou enquanto esfregava as costas de Brunna criando um atrito quente naquela região.

- Uhum. – Murmurou. – Obrigada.

- De nada. – Ludmilla sorriu e não resistiu ao beijar a cabeça da latina em seus braços. – Agora durma, iremos esquentar uma a outra.

Brunna respirou profundamente deixando que sua respiração fosse de encontro ao pescoço da morena fazendo-a se arrepiar, fechou seus olhos e voltou lentamente para seu sono profundo.

Ludmilla por outro lado não havia dormido logo, estava quieta enquanto observava Brunna dormir tranquilamente em seus braços. O que as circunstâncias haviam trazido para si, nunca imaginou dormir desta maneira com sua assistente pessoal, mas talvez havia sido o destino o verdadeiro responsável por esse ato natural esfriando a Alemanha com a neve branquinha que caia lentamente noite a fora?.

Suspirando Ludmilla  finalmente fechou seus olhos e tentou entregar-se ao sono, mas seu corpo reagia involuntariamente a respiração de Brunna em seu pescoço, arrepiando-se Ludmilla demorou para conseguir dormir mas quando assim o fez, nem se deu conta de que havia apertado Brunna em seus braços afim de mantê-la segura e aquecida. Extintos involuntários que Ludmilla não havia percebido que fez e ninguém poderia negar que os corpos das mulheres haviam aceitado este ato, mesmo elas negando seus corpos necessitavam desta união, como se fossem feitos um para o outro, como se eles se completassem, dando-se o encaixe perfeito... Não só de corpo mas também de alma e coração... Eram duas metades quebradas tentando se unir, mal sabiam as mulheres que foram feitas uma para a outra, mal sabiam que eram o amor uma da outra e o verdadeiro motivo para estarem fazendo aquele casamento falso, foi que ele não sairia tão falso assim.

Ludmilla Oliveira e Brunna Gonçalves estavam se apaixonando.

E isso aconteceria caro leitor, mais rápido do que você pensava.

[...]

Horas haviam se passado e consigo o amanhecer chegou, tão claro quanto o dia Brunna despertou-se e lembrou do gesto em que Ludmilla havia feito para esquenta-la.

Não conseguiu pensar em outra coisa a não ser essa logo quando acordou, era como se um imã puxasse seu pensamento para Ludmilla, e como consequência em pensar na morena e se recordar que ela estava dormir ao seu lado, Brunna percebeu o braço de Ludmilla a agarrando pela cintura enquanto estava abraçando-a por trás.

Brunna sorriu pela forma segura em que se sentiu nos braços de sua futura esposa, não pode negar que havia gostado de dormir assim, nos braços de Ludmilla Oliveira sua futura esposa.

Mas como Brunna havia parado seus pensamentos para prestar atenção ao seu redor e a sua chefe, ela sentiu Ludmilla
contra sua bunda, se recordou da condição de Ludmilla e o que aquilo significava.

- Eca que nojo... – Resmungou. – Ludmilla, acorda!. – Brunna disse rapidamente. – Ludmilla!.

- Hum?. – Resmungou a morena acordando aos poucos mas sem deixar de abrir os olhos.

- Eu estou te sentindo contra a minha bunda!. – Resmungou Brunna ouvindo Ludmilla bocejar. – Se afasta!.

Entendendo levemente o que Brunna havia dito, Ludmilla afastou seu quadril da latina mas não deixou de abraçá-la. Mantendo apenas a parte superior unidas, Ludmilla voltou a dormir enquanto Brunna suspirava.

Encolhida nos braços da morena, a latina sabia que teria de levantar para começar os afazeres da agenda pessoal de sua chefe, logo cedo começaria o treino e Ludmilla ainda teria que tomar um café da manhã reforçado.

Pensando nisso Brunna se virou para ficar frente a sua chefe, olhando-a dormir como um anjo Brunna não resistiu ao beijar a testa de Ludmilla e se aconchegar em seus braços.

A poucos centímetros uma da outra, Ludmilla despertou após sentir o beijo de Brunna, abrindo os olhos lentamente ela a olhou tão perto de si, o mar de chocolate tão brilhante naquele manhã. Não pode resistir em olhar para aqueles lábios tão apetitosos, sem resistir Ludmilla se aproximou para beija-la mas ao perceber o que Ludmilla faria, Brunna se afastou e levantou rapidamente.

- Vou tomar banho. – A latina disse antes de entrar no banheiro e se trancar lá dentro.

Suspirando Ludmilla esfregou seus olhos para enfim se despertar corretamente, se sentou na cama e esperou pela latina e seu banho para enfim ela conseguir tomar o seu.

Não acreditava que havia quase beijado Brunna sem ter motivos para isso, mas o que Ludmilla não sabia era que tudo na vida tinha um motivo, e a vontade de beijar Brunna havia surgido após seu coração dizer-lhe que aquela mulher seria sua assim como ela seria dela.

Tentando negar Ludmilla respirou fundo ao pensar que poderia ter cometido uma besteira ao conseguir beija-la, como agiriam depois daquele beijo?. Rolaria outro ou elas simplesmente agiriam como se tivessem esquecido que aquilo aconteceu?.

Elas cometeriam um erro se Brunna não tivesse sido rápida o suficiente para se afastar. O erro em que apenas as belas mulheres pensavam ser, não nós.

[...]

Dirigindo seu carro em alta velocidade Ludmilla  se adaptava a pista de Berlim, a neve que havia caído está noite tinha sido retirada logo cedo apenas na pista para que os carros não deslizassem e ocorresse um acidente, mas mesmo desta forma a pista não estava 100% segura, as vezes o carro de Ludmilla deslizava nas curvas e ela tinha que diminuir a velocidade gradativamente para não bater em um dos muros.

Sentindo o carro em perfeito estado, Ludmilla  nem se lembrava que ele havia quebrado a alguns dias atrás, mas talvez o fato de Ludmilla não se lembrar era porque sua cabeça não estava concentrada em seu carro mas sim na latina que estava ao lado de Dayane enquanto organizavam as pendências que faltavam no camarim de Ludmilla, coisas que Ludmilla precisava antes e depois de todas as competições.

Simon se comunicava com Ludmilla através de seu ponto eletrônico, ele estava posicionado perto do muro da pista enquanto seus ajudantes montavam o quadro de observação.

Dando dicas e conselheiros, Simon olhava atentamente para o carro vermelho que Ludmilla dirigia.

- Diminua na curva Ludmilla. – Simon ordenou, mas se Ludmilla estivesse prestando atenção em seu chefe de equipe ao invés de pensar na latina, ela teria ouvido e percebido que estava prestes a bater o carro em um dos muros. – Ludmilla diminua!. – Simon gritou. – Ludmilla!.

Com o susto por enfim cair em si, Ludmilla freou bruscamente o carro fazendo-o rodopiar na pista lisa e parando após seu quarto giro.

- Ludmilla!. – Simon gritou e pulou o muro que os separava, correndo até o carro vermelho sendo acompanhado por seus ajudantes. – Ludmilla você está bem?.

- Sim, estou. – Ludmilla  retirou o volante e saiu do carro retirando o capacete logo em seguida. – A pista está lisa por causa da neve de hoje de madrugada, eu acabei deslizando de mais. – Mentiu, porém, também servia como verdade já que a pista estava realmente lisa, mas Ludmilla não admitiria a Simon que havia perdido o controle do carro porque estava pensando em sua futura esposa.

- Vai ter que diminuir ainda mais na curva para evitar um acidente. – Simon olhou para o carro e conferiu se não havia danificado nada.

- Diminuir mais? Simon se eu fizer isso eles vão ultrapassar. – Ludmilla falava olhando seu chefe de equipe.

- Prefere que eles ultrapassem ou que você bata o carro e se machuque?. – Perguntou a olhando mas Ludmilla nada disse então Simon exigiu uma resposta. – Me diga Ludmilla, o que você prefere?.

- Que eles ultrapassem. – Disse por fim após suspirar e desviar seu olhar para o carro.

- Ótimo, agora vista o capacete e volte a treinar. – Ordenou.

- Mas... Simon estou treinando desde cedo, to faminta já deve ser até a hora do almoço. – Ludmilla falava incrédula enquanto o olhava se afastar com seus ajudantes.

- Irá almoçar quanto terminar seu treino, agora suba nessa porra de carro e volte a treinar Ludmilla. – Ordenou mais uma vez.

Suspirando Ludmilla colocou o capacete e entrou em seu carro colocando o volante na ignição novamente.

Esperou que toda sua equipe saísse da pista para enfim acelerar e voltar para seu treino intensivo.

Enquanto Ludmilla fazia seu treino, Brunna e Dayane estavam arrumando seu camarim.

Brunna limpava os capacetes reserva de Ludmilla quanto Dayane ajeitava os macacões nos cabides.

- Então do nada ela se ajoelhou na frente de todo mundo e pediu?. – Dayane perguntava a Brunna como Ludmilla havia lhe pedido em casamento.

- Sim, as vezes me pergunto se você a ajudou com o discurso porque foi tão lindo... Parecia tão real... – Dayane a olhou sorrindo enquanto Brunna falava.

- Então você gostou?. – Dayane perguntou.

- Sim. – Brunna respondeu mas viu o sorriso malicioso brotar nos lábios da advogada. – Quer dizer, as palavras foram bonitas, qualquer mulher iria gostar.

- Mas não era qualquer mulher, era você Brunna.

- Dayane não inventa, todas sabemos que foi de mentira e nada mais que isso. – Brunna colocou o último capacete que havia limpado sobre o balcão de vidro.

- E você queria que fosse real?. – Dayane perguntou a olhando enquanto tinha um sorriso em seu rosto.

- Dayane não viaja ok?. É tudo falso. – Murmurou Brunna.

- Ok, desisto. – Dayane ergueu as mãos em sinal de rendição enquanto ria, porém assim que viu as horas suas sobrancelhas estreitaram. – Ludmilla não vai vir almoçar?. Já são quase 4 PM.

- Simon não mentiu quando disse que o treino seria intensivo, mas deixa-la sem comer não é uma boa estratégia. – Brunna murmurou a olhando.

- Acho que ele ficou furioso com o relacionamento de vocês. – Dayane comentou a olhando enquanto se jogava em uma das poltronas ao lado do sofá que continha naquela sala.

- E eu não entendo o porque disso tudo, nos conhecemos a anos e ele é raramente assim. – Brunna disse pegando uma garrafinha de água e se sentando na outra poltrona ao lado de Dayane. – Apenas faz quando ela está prestes a correr na final ou na primeira classificatória. – Bebeu um gole de sua água.

- Ele ainda acha que você vai desconcentra-la. – Dayane dizia.

- Porque eu faria isso?. Ludmilla sempre se importou mais com a corrida do que com qualquer outra coisa. Eu nunca a vi desconcentrada antes e mesmo que talvez ela estivesse ela sempre ouve músicas antes de todas as corridas, ela sempre diz que isso a acalma.

- Talvez Simon não pense assim, talvez ele pense que você é apenas um estorvo atrapalhando a vitória de Ludmilla.

- Então se Ludmilla perder ele irá me culpar?. – Brunna bebeu outro gole de sua água.

- E bem provável que sim. Então minha amiga... – Dayane  se levantou e caminhou para a porta. – Sugiro que se afaste de Ludmilla  por algumas horas para ela se concentrar na competição antes que o peso da derrota dela caia sobre seus ombros. – Após dizer isso Dayane saiu do camarim deixando Brunna confusa bebendo sua água enquanto pensava na besteira que estavam fazendo, isso tudo poderia de fato arruinar a carreira de sua chefe mesmo dando certo ou não.

- Que burrada Brunna. – Murmurou para si encostando sua cabeça no encosto da poltrona.

Levou cerca de 15 a 20 minutos para Brunna escutar a porta ser aberta e Ludmilla entrar pela mesma, o cansaço visível em seu rosto a fez suspirar ao ver a latina.

- Achei que já tivesse voltado para o hotel. – Ludmilla comentou ao se aproximar do frigobar e pegar uma garrafa de água bebendo logo em seguida.

- Sou sua assistente pessoal lembra?. Tenho que ficar até você ir. – Brunna respondeu a olhando.

- Poderia pedir meu almoço? To faminta... Acho que nem faz muitos minutos que serviram o almoço pra equipe.

- Já fazem horas Ludmilla. – Brunna a olhava com as sobrancelhas arqueadas. – São 4 horas da tarde agora.

- O que?. – Ludmilla arregalou seus olhos a olhando. – Simon me fez ficar sem almoço até essa hora só pra treinar... – Suspirando Ludmilla se calou. – Então deixe... Eu como algo no hotel quando voltarmos, acho que já vai ter o café da tarde.

- É bem provável. – Brunna murmurou a olhando.

Bebendo de sua água Ludmilla notou o anel de noivado na mão de Brunna e não deixou de sorrir.

- O anel... Serviu perfeitamente?. – Ludmilla perguntou.

- Sim. – Brunna murmurou e olhou para o anel sorrindo logo em seguida. – Já fazia tempos em que eu não via um diamante...

- Você entende de diamantes?. – Ludmilla perguntou.

- Eu costumava usa-los antes de ser expulsa de casa. – Brunna suspirou ao se recordar de sua família.

- Você não me contou o que aconteceu depois que te expulsaram.

- É uma longa história. – Brunna murmurou e a olhou.

- Temos tempo. – Ludmilla disse.

- Um outro dia quem sabe... – Brunna se levantou da poltrona. – Se troque para voltarmos ao hotel e você comer algo. – Dizendo isso Brunna saiu pela porta do camarim deixando Ludmilla sozinha para ter a privacidade para se trocar.

Ao sair do GP Ludmilla e Brunna se encaminharam para o carro que as levariam para o hotel, o mesmo carro que as levou para seu jantar romântico e que estava disponibilizado para a jovem piloto se locomover pelas ruas desconhecidas de Berlim.

Olhando para as ruas que passavam rapidamente pela janela, Brunna pensava nas palavras de Dayane, deveria se afastar de Ludmilla para ela se concentrar totalmente na competição e não em seu casamento falso. Mas como Brunna se afastaria de alguém que ela está começando a gostar de estar perto?.

Ela não poderia negar que estava gostando de conhecer essa Ludmilla, carinhosa e amiga, que se importa com seu bem estar e a aquece em uma noite fria de neve.

Entrelaçando seus dedos ao de Ludmilla, Brunna saiu do carro e caminhou com a jovem piloto para o restaurante do hotel.

A olhou pegar 3 lanches e um suco de laranja enquanto Brunna pediu apenas uma vitamina de banana e fez um lanche saudável apenas para lhe sustentar até o jantar.

Sentando em uma das mesas Brunna observou Ludmilla praticamente devorar seus lanches por tamanha fome em que sentia, e não era pra menos, ela havia ficado sem almoço e sua última refeição havia sido o café da manhã as 7 AM.

Brunna  de uma forma se sentia culpada pela atitude do chefe de equipe em relação ao treinamento de Ludmilla, mas se ele achava que Ludmilla precisava disso então ela não se meteria, afinal Simon é o chefe de equipe por uma razão, era um ex piloto aposentado que continuou sua carreira dando seus ensinamentos para os pilotos da Ferrari a qual Ludmilla foi classificada.

- Estranho Dayane não ter dado mais nenhuma cena para nós. – Ludmilla comentou.

- Talvez ela queira que começamos a agir por conta própria sem precisar de um script. – Brunna murmurou bebendo de sua vitamina.

- Você tem razão. – Comentou Ludmilla após terminar seu segundo lanche. – Nem sempre estaremos com ela então precisaremos agir como qualquer casal apaixonado.

- Não vai ser difícil. – Brunna sussurrou.

- O que?. – Ludmilla perguntou a olhando.

- Eu disse que vai ser difícil. – Mentiu olhando sua noiva.

- Vai, mas vamos nos sair bem. – Ludmilla sorriu segurando uma das mãos de Brunna. – Devemos apenas deixar agir por conta própria, afinal nossos corpos não mentem.

- Não mentem o que Ludmilla?. – Brunna perguntou não entendendo o que sua chefe dizia.

- Você irá se apaixonar por mim Brunna, mais cedo ou mais tarde então porque evitar isso? Apenas deixamos agir sozinhas. – Ludmilla falou nervosa.

- Você só pode estar de brincadeira. – Brunna riu a olhando. – Eu nunca me apaixonaria por você. – Sussurrou para Ludmilla.

- Vamos ver você dizer isso até o dia em que formos assinar o divórcio. – Ludmilla brincou voltando a comer seu último lanche.

- Você é maluca. – Sussurrou Brunna para logo depois se levantar e ir para o quarto em que dividia com sua chefe.

- Estou ficando maluca por você. – Sussurrou Ludmilla quando viu a latina já estar longe. Notando que suas palavras não haviam saído da maneira que desejava.

Suspirando Ludmilla terminou de comer seu lanche e ficou alguns minutos bebendo seu suco enquanto mexia em suas redes sociais e falava com alguns fãs Alemães que a aguardavam para a corrida de amanha.

Louca por Brunna Gonçalves... Ludmilla não estava mais conseguindo mentir sobre seus sentimentos e de fato agradecia a Brunna por nunca tocar neste assunto, não conseguiria mentir olhando naquela imensidão chocolate.

Brunna estava roubando seu coração sem ao menos Ludmilla conseguir lutar contra.

Mas Ludmilla havia errado em suas palavras e por consequência disso Brunna havia se chateado com ela. Não querendo mas sendo necessário Ludmilla confessaria toda a verdade para a latina.

Então decidida a contar tudo para Brunna, Ludmilla pegou rapidamente o elevador e se encaminhou para o quarto em que dividia com a latina.

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