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O que é real?

A vida estava monótona para Brunna, os dias haviam se passado e consigo chegou seu ultimo mês de gestação, sua barriga estava enorme e se não tivesse feito uma ultrassonografia a meses atrás ela poderia facilmente pensar que carregava gêmeos.

Porém a cada dia Brunna sentia que faltava algo, que um pedaço de si faltava, e ela com toda certeza sabia que aquilo que faltava era Ludmilla, que aquele alguém era a sua ex... esposa... Agora estava viúva, estava gravida, havia sido sequestrada e sentia que a cada dia Jorge enlouquecia mais, tinha medo por si e por seu filho... Medo do que Jorge poderia fazer ainda, das atrocidades que aquele monstro seria capaz de fazer, Brunna já não se importava mais consigo, porém tudo o que Brunna queria era que seu filho ficasse longe daquele homem, e ela sabia que isso tudo que acontecia a sua volta fazia mal ao bebê, porém era inevitável pensar.

Era inevitável não sentir medo, não se sentir insegura e sozinha.

Sua avó havia sumido, será que ela sabia que Brunna estava naquela casa? A jovem mulher não sabia o que pensar, será que Jorge também havia feito algo com sua abuela?

E sua mãe? Aonde ela estava? Porque não havia vindo falar com Brunna ou se quer tentado impedir Jorge? Brunna sabia que Mirian não era como Jorge, mas ao se sentir amedrontada pelo homem, a mulher era capaz de fazer de tudo por seu marido pra simplesmente não acabar sofrendo em suas mãos.

Porém Brunna começou a pensar no mundo la fora, de qual desculpa Jorge havia tramado pra conseguir que Brunna saísse despercebida pelo mundo. Afinal, ela era esposa da jovem piloto mais famosa do mundo, muita gente as seguia, e se a policia um dia fosse procurar saber com a família sobre o desaparecimento de Brunna? Ela poderia gritar daquele quarto e eles conseguiriam escuta-la? Conseguiriam liberta-la?

Brunna não sabia a resposta de nenhuma de suas perguntas e muito menos sabia do porque ela e seu filho ainda estarem vivos, já que Jorge deixou explicito o seu ódio por ela e aquele pequeno ser que crescia dentro de seu ventre.

Brunna não entendia os motivos de Jorge ter feito tudo isso e de tê-la deixado continuar com a gravidez. Ela estava perdida, sem respostas e sem forças para lutar...

Brunna precisava de Ludmilla.

[...]

Na madrugada Brunna havia sido acordada com varias pontadas em seu ventre, a dor estava se tornando lacerante a cada minuto e ela não pode evitar quando gritos agudos ecoaram pelo quarto e consigo trouxeram seguranças para dentro do quarto averiguar o que se estava acontecendo. E ao se dar conta, Jorge foi rapidamente chamado.

Ao se dar conta do que acontecia, Jorge telefonou para o médico do qual passou meses pagando para que cuidasse de Brunna, porém o mesmo estava em cirurgia naquele momento e não poderia ir ao socorro de Brunna.

Então o salvamento foi Jorge libertar Mercedes de seu confinamento para que ela efeituasse o parto de Brunna, afinal Brunna ainda estava sendo "sequestrada" e não poderia ir para um hospital, pois assim a policia saberia de seu paradeiro e os planos de Jorge iria por água a baixo

E então, Mercedes entrou no quarto preparada para fazer o parto de sua neta que se agonizada sobre a cama.

- Ei queria, tudo vai ficar bem. – Mercedes disse assim que olhou para Brunna. – Vou te ajudar a trazer esse bebezinho ao mundo, esta pronta?

- Não abula, ele não pode nascer ainda, não é seguro. – Brunna murmurou e logo após olhou para Jorge que estava presente no quarto.

- Saia do quarto e chame por Mirian, preciso de ajudar de outra mulher.

Acatando as ordens de Mercedes, Jorge saiu do quarto e mandou que chamassem Mirian.

- Calma, respira fundo. – Mercedes comentou mais uma vez e viu quando Mirian entrou no quarto com uma bacia e tolhas limpas.

- Ei querida. – Comentou a mãe de Brunna.

Mais um grito agonizado foi lançado da boca de Brunna, Mercedes e Mirian perceberam que não havia mais motivos para esperarem.

Ao deixarem tudo preparado, Mercedes com a ajuda de Mirian fizeram o parto de Brunna.

- Ninã eu preciso que você faça força. – Ordenou Mercedes

- Mas está doendo Abuela.

- Acredite queria, depois essa passará, agora preciso que empurre pro seu bebezinho vir ao mundo, ele quer ver a mamãe dele.

Afirmando Brunna se esforçou, e esforçou, deu tudo de si para que aquele pequeno ser, fruto de seu amor com Ludmilla nascesse.

E então, os gritos de Brunna pararam e o silêncio da casa havia sido trocado dos gritos de Brunna para o choro escandaloso de um bebê recém-nascido, o bebê de Brunna e Ludmilla finalmente havia vindo ao mundo...

E na sala de estar, aonde Jorge terminava de beber mais uma dose de seu whisky preferido, ele pensou no destino daquela criança, no filho da aberração, o fruto do pecado que sua filha havia cometido, e ali naquele cômodo ele determinou o destino daquela criança.

Virou o resto do liquido amargo por sua garganta e colocou o copo sobre a mesa em frente ao sofá, se levantou e caminhou para o quarto de Brunna, ele não sabia dizer mas a cada passo que dava parecia que o quarto ficava ainda mais longe e o choro mais alto, Jorge então apressou o passo e só assim chegou rapidamente ao quarto. colocou a mão na chave e respirou fundo, ao gira-la para destrancar a porta, ele a abriu podendo ver o pequeno embrulho de toalhas que logo percebeu ser seu neto, estava nos braços de sua filha... Seu neto, seu primeiro neto, se não fosse filho de Ludmilla Oliveira, ele até que podia ter pensado em outro destino para ele, mas ali, agora, aquele bebê já havia tido seu destino.

Ao entrar pelo quarto Jorge pegou o bebê dos braços de Brunna.

- O que você está fazendo? - Brunna perguntou ao tentar pegar o bebê de volta, mas Jorge pousou uma de suas mãos no ombro de sua filha e a empurrou contra o colchão a fazendo sentir dores por ainda estar tão dolorida do parto.

- Jorge... - Mercedes tentou dizer algo, mas Jorge saiu rapidamente daquele quarto com o bebê em seus braços, trancou a porta deixando as três mulheres presas naquele quarto novamente.

- Jorge destranque essa porta. - Mirian gritou ao bater fortemente na porta tentando chamar a atenção do homem.

Mas Jorge estava tão inerte a tudo que acontecia que nem a viu gritar e muito menor escutou Brunna chorar. Ele apenas andava sem rumo com aquele pequeno ser em seus braços.

Ele parecia tão inofensivo pequeno daquela maneira, Jorge pensou que se ele era mesmo um dos causadores de todo o mal que cercava sua família, e ao chegar na cozinha ele teve a plena certeza do que devia fazer.

Por isso, pegou uma das facas em uma gaveta e a segurou firmemente enquanto colocava o bebê sobre a tabua de cortar carnes, respirou fundo e ergueu seu braço apontando a faca para o bebê que por algum motivo sentiu que algo estava errado, então seus olhos se abriram e foram de encontro aos olhos de Jorge que o observava atentamente.

Jorge não soube o que sentiu, mas aquele calafrio não era comum, olhar para aqueles olhos, aquelas tonalidades tão intensas, o fez suspirar e largar a faca aonde achou. De alguma forma aqueles olhos foram capazes de fazê-lo desistir, de mudar de ideia e não matar seu próprio neto.

Jorge via aquela tonalidade tão perfeitamente que não pode deixar de se lembrar de Brunna quando era pequena, porque afinal, seu neto tinha seus olhos. As belas e intensas esferas castanhas.

Que um dia amou abertamente e que hoje... A ama escondido.

[...]

Naquela mesma hora em NY

Algo dentro de si havia mudado, despertado...

O que antes ela não sentia agora ela poderia começar a sentir, sua cabeça doía, seu corpo estava dolorido, seus sentidos externos estavam atrapalhados, seus pensamentos estavam confusos.

"O que estava acontecendo?"

Pensou consigo mesma, porém não conseguia achar uma resposta, e foi então que seus olhos se abriram, a claridade os invadiu com tamanha agressividade e ela foi obrigada a fecha-lo novamente, porém ela não entendia nada, e precisou olhar ao redor para encontrar alguma resposta, foi então que obrigando a si ser mais forte, ela retornou a abrir os olhos, permanecendo com eles abertos por mais tempo, levou alguns segundos para que o embaçado de suas vistas finalmente se tornassem clareza.

Ela não sabia aonde estava nem quando havia chegado, muito menos quem havia a levado lá, o quarto cheirava a álcool e tinha uma incrível claridade branca, porém as paredes eram azuis bebê, ela não reconhecia aquele quarto...

Ao respirar fundo, ela tentou se mover para que enfim se ajeitasse naquela cama desconfortável em que estava, mas ao fazer isso, ela pode notar tubos em sua boca, de onde ela pode perceber que estava respirando com a ajuda de aparelhos...

Aparelhos médicos... Quarto branco e azul, cheiro de álcool, ugar desconhecido até então, porém sua cabeça chegou rapidamente com uma resposta.

Ela estava em um hospital...

Ludmilla estava em um hospital.

Sem querer a jovem morena se assustou, não sabia o que estava acontecendo e do porque estava ali, olhou ao redor e não viu ninguém, e rapidamente seus pensamentos foram para Brunna... Para seu filho... aonde eles estavam? Do porque não estavam com ela naquele quarto? Á havia abandonado?

Porém quando se deu conta, olhou para sua mão esquerda e não viu uma aliança ali, não viu a aliança de casamento pelo qual a própria Brunna havia colocado em seu dedo.

Então o desespero a dominou, Ludmilla havia sonhado com tudo aquilo? Com aquele futuro? Sua mente era tão perversa dessa maneira para engana-la assim?

Porém seus devaneios foram interrompidos quando uma enfermeira sorridente entrou no quarto, e ao nota-la acordada ela sorriu ainda mais.

- Que bom que acordou senhorita Ludmilla. – Ela se aproximou de Ludmilla. – Como se sente?

Ludmilla tentou falar, mas o tubo atrapalhou.

- Ah deixe-me tirar isso. – A enfermeira voltou a falar e retirou com perfeita maestria o tudo da boca de Ludmilla. – Sei que tudo pode parecer confuso agora..., mas você está num hospital

Confusa Ludmilla já não estava mais, porém perguntas a rodeavam, então ela olhou para a cadeira vazia de visitantes e apontou ela para a enfermeira.

- Es... Espo... – Ludmilla tentou falar, mas sua garganta doía por causa do tubo e estava tão seca que parecia aranhar de dentro pra fora.

- Esposa? – A enfermeira perguntou e logo viu Ludmilla afirmar. – Oh queria, não há nenhuma esposa que venha te ver, apenas uma amiga chamada Dayane.

Não há esposa...

Brunna não existia? Seu filho não existia? O que estava acontecendo? Porque Ludmilla estava ali? E novamente todas as perguntas a assustaram e invadiram sua mente de tal maneira que a fez desmaiar e retornar ao inconsciente e escuro e vazio.

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