Final.
- Você tem o direito de permanecer calada - Um dos policiais disse. - Tudo o que disser poderá ser usados contra você no tribunal, você tem direito a um advogado, se não puder pagar por um o estado lhe fornecerá.
- D-Dayane - Ludmilla murmurou olhando para aquela cena.
- Como assim? Porque presa? - Brunna perguntou.
- Por agir com Jorge para o sequestro de Brunna e do bebê
- O que? - Ludmilla perguntou olhando para sua amiga. - Como você pode?
- Eu não tive escolha Ludmilla, ele sabia demais. - Responde Dayane a olhando.
- Leve-a daqui senão vocês terão que me prender também por agredi-la - Resmungou Ludmilla.
- calma Ludmilla - Brunna pediu ao segurar na mão de sua esposa.
Mas Brunna por mais que estava tentando pedir que Ludmilla se acalmasse, ela mesma estava prestes a voar no pescoço de Dayane ali, na frente de todos.
E acatando a fala da dona da Casa, os policiais saíram daquela residência com Dayane algemada no meio deles.
- Cuidado com as pessoas perto de você... - Ludmilla murmurou para si mesma - Elas podem ser as mais cruéis para te trair.
Algumas horas antes.
Jorge estava sendo interrogado pelos agentes que fizeram a sua prisão, em uma cama de hospital, sendo totalmente gravado desde o início, ele confessava seus crimes, Jorge sabia que seria preso naquele momento, os policiais tinham o pegado em fragrante, e não teria como sair daquilo, a não ser fugindo..., mas ele não faria isso, e se ele fosse preso, todos que estavam contigo serão arrastados para a lama junto.
- Dayane? - Ariana perguntou ao ouvir o homem citar esse nome - A advogada da equipe de Ludmilla e sua melhor amiga? Como conseguiu que ela contribuísse com esse plano?
Jorge riu, e naquele momento, Ariana temeu por sua segurança, a risada de Jorge a apavorava até os últimos cabelos de seu corpo.
- Me deixa extremamente feliz que você não saiba disso Dra. - Disse Jorge - Para quem conseguiu descobrir sobre a morte na escola, não souber o que aquela mulher fez... - Ele negou com a cabeça enquanto fazia um som com a boca
- Já que está tão disposto a lhes entregar, comece por ela. - Disse Ariana - O que Dayane fez para que concordasse em trabalhar contigo?
- Informação errada Dra. -Jorge a olhou - Ela não trabalhava comigo e sim para mim - Alejandro sorriu - A jovem advogada estava na vida de Ludmilla muito antes delas se tornarem amigas... - Jorge começou a olhando - Dayane está envolvida no acidente de Renato, pai de Ludmilla, ela é responsável por ele ter estado de cama nos últimos anos.
- E como você sabe disso? - Ariana perguntou
- Porque há muito mais vilões do que você imagina, ou você acha o que? Que há pessoas boas na polícia ou política por exemplo? Em todo lugar existe alguém que é capaz de matar alguém para ter aquilo que quer.
- E o que Dayane queria para ter se envolvido com o acidente de Renato? - Perguntou a delegada
- Dayane é uma assassina de aluguel - Jorge informou com desdém, olhou para a ferida em seu peito - E ainda arrisco a dizer que ela é uma das melhores, porém o pior erro dela foi ter trabalhado para mim.
Respirando fundo Ariana tentava assimilar a informação em que acabará de receber, Dayane, a melhor amiga de Ludmilla, estava envolvida no que de ruim aconteceu na vida da jovem piloto.
- Porque Jorge? - Ariana perguntou mas pode ver que o homem não havia entendido sua pergunta, e para isso ela continuou. - Porque fez o que fez com Brunna e o bebê?
- Essa é a pergunta em que eu responderei apenas para Brunna. - O homem sorriu novamente. - Minha amada filha - Disse com ironia.
Dando aquele assunto por encerrado, Ariana continuou com seu interrogatório.
- Me conta sobre o acidente de Ludmilla. - Quem estava envolvido e porquê?
- Austin Mahone - Jorge começou a contar em seus dedos - Não preciso dizer o óbvio dele, ele odiava Ludmilla e não bastou nem muito dinheiro para convence-lo de alterar os fios de freio do carro dela
Ariana anotava algumas coisas em um pequeno bloco de notas quando parou o que fazia e olhou para Jorge novamente
- Como assim Austin Odiava Ludmilla? Ele não odeia mais?
- Oh! Austin está morto - Informou Jorge
- E quem o matou? - Ariana perguntou
- Precisa mesmo perguntar algo tão óbvio? - Jorge apontou para si mesmo - Austin era um moleque, apaixonado pela minha filha, acredito que mata-lo tenha sido uma dadiva, afinal aquele moleque era inútil, nem mesmo alterar os cabos no carro de Ludmilla ele conseguiu direito, afinal ela está viva hoje e isso é a prova de que ele merecia morrer.
- Vai me dizer aonde o corpo dele está ou terei que investigar sozinha?
- Ah claro - Jorge sorriu - Está no quintal de casa.
Mais uma vez ariana anotou em seu pequeno bloco o que Jorge dizia.
- Jorge? - Ariana perguntou e novamente voltou a olha-lo, ao ter sua atenção total para si a jovem delegada voltou a falar - Porque trancafiou Mirian e Mercedes? Porque não as matou também já que você estava se livrando de todos que sabiam de mais...
- Mercedes precisava ficar viva para que o dinheiro continuasse entrando, aquela velha tem um testamento que se ela morresse todo o dinheiro iria para Brunna, então matá-la não era uma opção, mas tortura-la era tão gratificante, vê-la implorar para que a matasse - Jorge suspirou feliz como se lembrasse de cada momento.
- E Mirian? - Perguntou Ariana
- Mirian era uma boa fachada, eu precisava dela para que todos ao redor vissem que era apenas mais um homem casado feliz e que amava sua família - Ele fez uma careta - Quando nos casamos e ela me deu Sofia, tentei ao máximo parecer uma família feliz fora daquela casa, sabe como é ne? Aparência engana
- Quem é Sofia? - Ariana perguntou após anotar mais uma vez no seu bloco, mas aquela vez o nome de Sofia era nítido em sua letra borrada
- Foi nossa primeira filha - Jorge bocejou - Mas aquela velha me deu uma menina como primogênita, e eu a odiei tanto por aquilo - Jorge fechou o punho - Ai um dia eu peguei o bebê e o matei. Mas após alguns anos Mirian voltou a me dar mais uma menina e sinceramente Dra? - Ele a olhou- Eu iria mata-la
- E porque não matou?
- Porque Mercedes colocou Brunna no testamento assim que ela nasceu... aquela velha... - Jorge dizia em puro ódio - Tive que deixar Brunna viva para que o dinheiro continuasse entrando.
- Você é um psicopata -Ariana soltou em um sussurro, mas Jorge escutou aquilo e sorriu a olhando.
- Eu sou, e espero que você fique feliz por ter conseguido me pegar..., mas Dra. Quero que você saiba... que se eu escapar, você será a primeira que eu irei atrás, então pode anotar nesse seu caderninho aí, eu irei matá-la - Jorge tentou levantar da cama, mas seus pés e mãos estavam algemados nela, porém aquele movimento brusco fez com que Ariana se assustasse e levantasse da cadeira indo de encontro a porta para sair.
Mesmo da porta ela pode ouvir Jorge rir, e novamente aquela risada a apavorava, ao fechar a porta do quarto atrás de si, ariana respirou profundamente tentando controlar as loucas batidas de seu coração.
Em todos os seus anos de profissão, Ariana nunca tinha ficado tão apavorada quanto naquele caso... daquele homem que estava sendo fortemente vigiado no hospital de Miami. Ariana pela primeira vez, temeu por sua vida.
Mas para que ela se sentisse segura, ela precisava encerrar aquele caso o quanto antes, então assim que foi possível, Ariana e sua equipe entrara a coletar todas as provas contra Jorge e toda a evidencia em que ele havia lhe contado... e foi nesta ordem em que a mansão Gonçalves foi revistada em cada misero milímetro de terra.
[...]
Hora atual
Jorge estava quieto, sentado na sala de interrogatório da delegacia, o homem permanecia inatingível mesmo após longas horas esperado lá dentro, fortemente algemado não deixando que o homem pudesse mexer em um único movimento, Jorge sorria para seu reflexo no espelho a sua frente.
O sorriso não era simples e muito menos forçado, Jorge sorria como se tivesse recebido a melhor notícia de sua vida, mas quem o observava não tinha a certeza do que aquele sorriso poderia significar. Um caso como aquele não era comum naquela cidade, e estava recebendo a atenção que merecia ao ter a equipe de investigação e segurança dobrada, Ariana era responsável por aquele caso e nada mudaria aquilo.
Suspirando profundamente a jovem que observava Jorge através do vidro, não tinha a certeza se aquele sorriso era para ti, pois a forma como ela via, tinha a dúvida se Jorge poderia vê-la por trás daquele grosso espelho.
- Porque você é assim? - A jovem sussurrou para si mesma, porém ela não tinha ouvido que alguns segundos atrás a porta tinha sido aberta e alguém havia passado por ela. Até aquele momento, ela permaneceu em silencio, sem saber ao certo se falava ou se quer o que falava.
Tudo o que havia recebido a algumas horas era de mais pra processar, porém ela tentava ao máximo fazer aquilo, não somente por ela mas também por sua família, ela precisava ser forte para que sua família conseguisse se apoiar em si.
Respirando profundamente a jovem finalmente foi notada pela jovem a sua frente, que virou seu corpo e lhe encarou no canto daquela sala.
Elas sabiam que não precisavam falar nada naquele momento, pois as duas sabiam que não haveria palavras suficientes para descrever o que estava acontecendo em suas vidas.
Ou se quer saber o porquê tudo aquilo aconteceu.
Porém o silencio não ficou por muito mais tempo quando a porta foi aberta e por ela Ariana as olhou.
- Está na hora... estão prontas? - Ela as olhou
Afirmando fracamente, as 3 jovens mulheres saíram daquela sala e entraram na que Jorge estava algemado, ao escutar a porta ser aberta Jorge sorriu ao notar as mulheres entrando
- Nossa que visita inesperada, se soubesse que íamos ter uma festinha teria me vestido melhor. - Jorge olhou para o uniforme alaranjado que possuía.
- Desgraçado - Ludmilla o olhou com fúria.
- Acalma-se, ou terei que tira-la - Informou ariana.
Afirmando Ludmilla respirou fundo tentando controlar a imensa vontade de tinha de socar a cara daquele homem a sua frente.
- Você pediu para vê-las como seu último pedido antes da sua pena. - Ariana informou e olhou para a câmera no canto da sala que os gravava a todo minuto - Que esteja registrado que cumprimos com o seu pedido.
- Bla bla bla bla - Debochou Jorge - Ok Dra. Agora chega de falar porque tenho muito para conversa com essa jovem senhorita - Jorge olhou para Brunna e logo após para Ludmilla - e com essa aberração aí também.
- Escuta aqui seu... - Ludmilla tentou avançar, mas Ariana lhe impediu
- Ludmilla controle-se.
- Porque? - Jorge pode ouvir a voz que estava quieta desde que entrou naquela sala. - Porque fez tudo isso?
- Eu queria ter te matado desde quando nasceu - Jorge começou. - Assim como fiz com sua irmã. Mas Mercedes se intrometeu em meus assuntos... você só está viva hoje por causa dela. - Resmungou Jorge
- Eu entendi o seu ódio por mim e por elas, mas porque Ludmilla? Porque meu filho?
- Eu te avisei que não era para você se casar com essa aí. - Jorge disse com desdém - Mas você não me ouviu, então tudo o que foi consequência de suas próprias ações.
- Ah! Agora você irá me culpar por você ser um psicopata nojento? - Brunna esbravejou.
- Brunna controle-se - Pediu Ariana
- Isso Brunna, controle-se - Repetiu Jorge e logo após riu de sua própria fala.
- Se queria tanto nos ver mortas, porque não fez isso quando teve a chance? - Ludmilla perguntou o olhando.
- Eu tentei - Jorge confessou - Mas certas pessoas não conseguem fazer o trabalho direito, então eu tive que fazer com minhas próprias mãos.
- Porque não matou o bebê? Você estava com ele a dias. - Perguntou Ariana.
- Eu estava esperando por você Ludmilla, eu ia matar o bebê em sua frente e depois te matar, mas antes eu iria ter o gostinho de te ver sofrer primeiro, claro. Quando soube que você havia fugido do hospital, eu fui para a casa da montanha, eu sabia que você iria atrás... Só não esperava você ser covarde o suficiente para não ir sozinha. - Jorge sorriu a olhando - Eu teria matado vocês dois naquela noite se a polícia não estivesse lá.
- Porque você tem esse ódio todo? - Brunna perguntou assustada com suas palavras.
- Oh minha queria, eu não tenho ódio - Jorge sorriu - Eu apenas estou limpando o mundo de coisas inúteis como vocês.
- Assim como limpou as pessoas que trabalhavam para você? - Ariana perguntou.
- Exatamente, olha só Dra. Está começando a pensar direito. - Debochou Jorge.
- Porque você colocou Dayane nisso? - Perguntou Ludmilla, ela ainda não acredita em tudo o que a jovem advogada foi capaz de fazer para si e para sua família.
- Não precisei de muito para convencer Verônica, afinal ter cruzado com sua família não foi a primeira vez, não é? - Jorge sorriu - Pobre Renato, ficar aqueles anos todos acamado por um simples acidente proposital...
- Seu... - Ludmilla começou, mas Ariana lhe interrompeu
- Ludmilla!
- Ta bom, ta bom. Parei - se rendeu a jovem piloto.
- Dayane me disse sobre seu temperamento..., mas não achei que fosse tão fácil te fazer explodir assim - Jorge sorriu - Dayane me dizia que seu pai era assim também.
- Ok, já chega. Vamos sair - Ariana disse, pois, sabia que as palavras do homem iriam somente fazer com que Ludmilla perdesse a cabeça.
As mulheres saíram daquela sala e Ludmilla foi a última, mas assim que sua mão tocou a maçaneta para fecha-la, Jorge lhe olhou e sorriu.
- Sabe o que me intriga mais Ludmilla? - Ela o olhou assim que ouviu seu nome. - Que mesmo após o que aconteceu com seu pai, você foi trabalhar justamente para a equipe que causou o acidente dele.
Após ouvir aquelas palavras, Ludmilla fechou a porta e olhou para Brunna que estava ao seu lado junto com Ariana, ambas as mulheres também haviam escutado o que Renato havia lhe dito.
[...]
Naquela tarde, em Miami Jorge teve a sua sentença concretada, havia sido morto no presidio de segurança máxima da cidade, a mansão Gonçalves havia sido investigada e descoberto alguns corpos enterrados na propriedade, incluindo o de Austin e de Sofia, que estava sob o piso do Canil abandonado daquela residência.
Mercedez estava feliz que finalmente tudo teve um fim, porém estava triste por tudo o que precisou acontecer para aquele homem simplesmente pagasse por tudo o que havia feito para toda a sua família e a de outras pessoas, Mercedez pode ter sua neta ao seu lado novamente e consigo seu bisneto, o que havia tanto sonhado e se esforçado para que Brunna tivesse uma antes dela morrer e não pode ver.
Já Mirian sentia-se incompleta, sabia que havia feito coisas erradas com Brunna também por simplesmente ter medo do homem pelo qual foi casada por tantos anos, mas sua filha era jovem e tinha ainda o mundo todo para viver e ver, sua pequena menina havia se tornado esposa e uma mãe maravilhosa sem ao menos ter tido uma mãe ao seu lado, ela não podia julgar Jorge por todas as suas atitudes, pois fora ela que havia as cometido, ela que havia se afastado de sua filha, ela que não havia lhe protegido ou se quer ficado ao seu lado quando Jorge a expulsou de casa, Mirian sabia que não havia sido uma boa mãe para Brunna, e ela sentia-se com orgulho ao ver que Brunna não tinha nem se quer 1/3 da mãe que ela era.
Mas Brunna não lhe julgava, ela sabia que a mãe havia feito o que estava a seu alcance para permanecer segura, e foi sabendo disso que Brunna lhe abraçou e deixou que todas as palavras que queria dizer, fossem ditas apenas com aquele simples movimento.
Brunna estava em paz com sua mãe.
[...]
Ludmilla sabia que Ariana era uma excelente delegada, e fez disso ainda maior quando ela pediu para que a jovem investigasse a história por trás do acidente de seu pai, e ainda mais por trás das ações de Dayane, que estava atualmente presa com 20 anos de sentença no presidio de segurança máxima de Nova York, afinal, havia descoberto todas as duas mortes e todos os magnatas que haviam lhe contratado.
Talvez uma parte de si havia aprendido algo com Jorge...
Se eu cair todos eles caíram comigo.
E Dayane fez simplesmente isso, levou todos consigo, inclusive os responsáveis pelo acidente de Renato Oliveira.
Ludmilla só não sabia dizer o porquê eles haviam feito aquilo para seu pai, não havia vínculos dele com a Ferrari, sua cabeça não conseguia pensar numa resposta certa para aquilo, a única coisa em que tinha em mente é que eles conheciam suas habilidades antes mesmo de contrata-la e fizeram de tudo para que ela estivesse na equipe deles, saber que eles haviam feito um GP em Nova York apenas para que Ludmilla não mudasse da cidade em que queria viver, fazia ela questionar ainda mais as ações daquela equipe...
Talvez seja um plano muito bem pensando e totalmente maquiavélico? Sim, seja, mas Ludmilla conseguia pensar em outra resposta para essa questão?
Não
Ludmilla havia quebrado totalmente o contrato com a equipe Ferrari e ela sabia que assim que isso chegasse a mídia, outras empresas estariam loucas para contrata-la, talvez pensar sobre isso seja egocêntrico demais? Talvez, mas Ludmilla sabia o seu valor, e acima de tudo, sabia que era uma das melhores de todo o mundo.
Pensar em seus próprios talentos e faze-los para o certo era ruim? Não.
Suas vidas finalmente teria um final feliz.
Sorrindo para a imagem a sua frente, Ludmilla concordou que seriam felizes.
- Amor você já colocou o sapato no Lucca? - Brunna disse enquanto descia as escadas de casa e ia de encontro a eles na sala, mas parou assim que viu Ludmilla com Lucca em seu colo enquanto tinha um volante de vídeo game em sua mão, o pequeno parecia vidrado no que sua mãe fazia e isso o fez segurar nas mãos de sua mãe e girar o volante assim como ela fazia. - Já disse para evitar que ele veja muita TV - Brunna murmurou os olhando.
- Já estamos acabando - Ludmilla murmurou sem desgrudar os olhos da TV - E respondendo a sua pergunta, ele já está pronto, na real, nós dois estamos, só estávamos te esperando.
- Ta bom, então vamos - Brunna sorriu ao pegar sua bolsa e ir direção da porta tendo Ludmilla e Lucca atrás de si.
- Eu estou nervosa - Ludmilla murmurou enquanto estava ao lado de Brunna.
- Não é como se eles fossem dizer não ne amor? - Brunna a olhou - Se eles disseram não, irão perder a melhor piloto do mundo.
Suspirando Ludmilla tentava ter a coragem que lhe faltava.
Olhando para aquilo Brunna se aproximou de sua esposa e segurou seus ombros
- Amor, a Mercedes está a anos querendo te contratar, agora que eles têm a oportunidade acha mesmo que irão recusar? Ouso até a dizer que pode oferecer mais do que estamos pedindo.
Sorrindo para as palavras de Brunna, a jovem piloto seguiu para a nova sede da nova equipe que fará parte a partir de agora.
[...]
Velocidade era algo que estava em seu sangue, e todos sabiam disso. Não era novidade para ninguém ver que naquele momento o carro pegava ainda mais velocidade na pista de corrida, seria mais um treino normal, mas não naquele dia...
- Vamos Oliveira, acelera esse carro - Informou o chefe de equipe
Todos que olhavam para aquele carro prata com detalhes preto, podiam ver claramente o talento que tinha, não podiam negar aquilo.
E sabendo disso, todos sorriram assim que o carro parou em seu pit stop e o jovem piloto saiu do carro, tirando assim o capacete com o protetor cervical.
- O talento está no sangue - Comentou o chefe de equipe - Você está dentro Lucca Gonçalves Oliveira, passe mais tarde em minha sala para pegar o seu contrato com a equipe - Estendeu a mão para apertar a mão do jovem piloto e assim ele o fez, podendo ver sua mãe ao fundo lhe encarando enquanto tinha um sorriso orgulhoso em seus lábios.
Ao agradecer a equipe que estava ao seu redor, o jovem piloto caminhou até o encontro de sua Mãe.
- Será que um dia eu consigo ganhar mais títulos que você? - Perguntou Lucca
- Dou todo o meu apoio para que o faça. - Ludmilla sorriu lhe olhando enquanto puxava seu filho para seus braços. - Vcê ainda é jovem, somente tem 18 anos, tem uma carreira pela frente.
- Desculpa o atraso - Brunna falou enquanto se aproximava dos dois. - Consegui pegar apenas as últimas voltas, desculpa filho - Brunna suspirou - Me seguraram lá no tribunal, não consegui sair mais cedo.
- Tudo bem mãe, eles querem uns minutinhos a mais com essa bela advogada... - Lucca sorriu brincando com sua mãe e lhe abraçou. - Cadê a pacotinho? - Lucca perguntou enquanto olhava ao redor.
- Ta ali com sua mãe - Brunna disse enquanto via sua filha correr para os braços de Ludmilla que a segurou no mesmo momento enquanto lhe enxia de beijos.
- Ei pequena, como foi a escolinha hoje? - Ludmilla perguntou para sua filha em seus braços.
- Foi incrível mamãe - disse eufórica a menina de 4 anos - O professor disse que eu vou me tornar uma jogadora de futebol famosa um dia. - A pequena se referia a aula de educação física que havia tido hoje e que tanto gostava de jogar futebol.
- Ele está certo. - Ludmilla sorriu e se aproximou de Brunna e de Lucca.
Sorrindo para a cena em que via, Brunna enfim se deu conta... ela era feliz, com sua pequena família, mesmo apesar de tudo o que aconteceu em sua vida, ela finalmente pode dizer que é feliz, ao lado da mulher que ama e de seus filhos, Brunna finalmente estava segura, depois de muito lutar, Brunna poderia enfim descansar.
Fim.
.........
E esse foi o último capítulo da fanfic, queria agradecer a todos que leram, comentaram e votaram nos capítulos. Agradeço de verdade a todos vocês! E a @Bianca_Teles por te me permitido adaptar a mesma em uma versão Brumilla para vocês! ❤️
✨ 𝗖𝗿é𝗱𝗶𝘁𝗼𝘀/𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹: @@Bianca_Teles ✨
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