Caralho de uma merda.
Qual a pior parte de quando viajamos na sua opinião?.
Quando fazemos nossa mala? Quando chegamos cansados? Quando queremos dormir mas se dormirmos acabamos perdendo horas daquilo que pagou para ter? Ou quando fomos embora e temos que desfazer nossas malas e voltar a velha rotina?.
Bom... Na minha opinião desfazer as malas é a pior parte, porque neste momento nos damos conta de que aquilo que um dia foi prazeroso e divertido se acabou e consigo só restou apenas as lembranças... Lembranças dolorosas ou felizes mas o que importa é que são lembranças.
Talvez lembranças de algo ou alguém, de um lugar em especifico, de um momento do dia ou da noite, de uma roupa, de uma música ou até mesmo de uma conversa.
As lembranças as vezes podem nos pegar de surpresa e nos fazer lembrar daquilo que passamos, as vezes por mais que tentamos esquecer algo serve como gatilho para que aquela lembrança em especifico volte à tona e nos pegue de surpresa. E quando acontece, na maioria das vezes, acabamos deixando nossas emoções falarem mais alto e nossos olhos sentem o peso das lágrimas, pode ser de felicidade ou tristeza mas aquele rio está dentro de suas córneas esperando apenas o momento de sair.
A vida vai e vem e a única coisa que sobra são as lembranças...
Ludmilla e Brunna haviam acabado de pousar em NY, sem avisarem a ninguém o dia em que voltariam. As belas mulheres não precisaram se preocupar com tumulto com fãs, paparazzis e seguranças, afinal, ninguém sabia delas e os óculos de sol e bonés ajudavam a disfarçar perfeitamente.
Assim que pegaram suas bagagens, Brunna pode ouvir Ludmilla dar um longo suspiro e ao olha-la pode notar que os olhos de Ludmilla estavam fixados na TV da parede próximo a algumas poltronas de espera.
A reportagem passava fotos e vídeos de Ludmilla e Brunna em sua lua de mel. Nos momentos íntimos, nas trocas de carinhos e brincadeiras... Estava tudo exposto na mídia. Ludmilla e Brunna haviam tido sua privacidade invadida, e o pior é que nem Ludmilla e muito menos Brunna imaginavam que a mandante daquele book havia sido Dayane, sua própria advogada e melhor amiga.
- Como eles descobriram a ilha em que estávamos?. – Perguntou Brunna enquanto ainda olhava as imagens da TV.
- Eu não sei. – Murmurou Ludmilla. – Pelo menos tiveram a decência de colocar tarja preta.
- Isso não justifica a falta de privacidade. Iremos processar quem tirou essas fotos e todos que estão compartilhando. – resmungou Brunna.
- Precisamos falar com a Dayane. – Comentou Ludmilla enquanto pegava sua mala e saia com Brunna do aeroporto.
Não bastou mais do que uma hora para irem até o apartamento de Dayane que era do outro lado da cidade.
Ao tocarem a campainha e serem recebidas pela jovem advogada, Brunna percebeu que algo estava errado, a forma como Dayane agia na frente das duas só comprovava esse fato, em como ela desviava do assunto sempre que perguntavam quem havia contado sobre o local em que elas estavam. E pior ainda... Quem lucraria com a divulgações daquelas fotos e vídeos?...
- O que você esconde?. – Brunna perguntou de repente fazendo Ludmilla e Dayane interromperem sua conversa.
- Como é?. – Dayane perguntou a olhando.
- Desde que entramos você está diferente, então eu reformulo a pergunta. O que você esconde?.
- Eu não escondo nada. – Dayane resmungou, levantou-se de sua poltrona e caminhou até a cozinha se servir de um copo de água.
- Você sempre foge da conversa quando não quer falar o que está em sua cabeça. – Ludmilla respondeu a analisando.
Após beber grandes goles de água, Dayane se virou para sua amiga.
- Austin havia entrado em contato com a TMZ como havia falado que faria... Então até vocês chegarem da lua de mel para comprovarem que o contrato era falso, precisava de algo que amenizasse a situação. – Explicou Dayane.
- Então você decidiu que invadir nossa privacidade com essas fotos e vídeos seria uma boa cartada?. – Perguntou Brunna.
- O que seria melhor do que um paparazzi pegar vocês em um momento intimo sem vocês saberem?. Nas imagens pode-se notar nitidamente isso. Desta forma não há como negar o que rola entre vocês.
- Eu vou rolar é a minha mão na tua cara!. – Gritou Brunna enquanto se aproximava de Dayane mas Ludmilla a segurou firmemente pelos braços.
- Como teve coragem de fazer isso com a gente Dayane?. – Ludmilla perguntou enquanto a olhava. – Estou decepcionada com você, achei que fosse minha melhor amiga, e que não ligasse para a minha imagem desta maneira destruindo minha vida pessoal.
- Eu fiz o que era certo Ludmilla...
- Certo?. – Brunna debochou. – Você acha isso certo Dayane?. Não é da porra da sua privacidade que estamos falando, é da minha e da de Ludmilla, a piloto de formula 1 mais famosa do mundo, você acha o que? Que ela já não tem a privacidade dela invadida sempre que sai na rua e os paparazzis a perseguem?. Agora quando ela resolve tirar alguns dias de férias dessa turbulência toda que é sua vida você vai lá e destrói ela simplesmente por querer melhorar a imagem dela?.
- Brunna... eu... – Dayane tentou se explicar novamente.
- Cala a boca. Só cala a porra da sua boca Dayane. Você fez merda e agora vai ouvir tudo o que eu tenho pra te falar. – Brunna gritou.
Ludmilla tentou intervir mas assim que segurou o braço da latina ela o soltou de forma tão bruta que Ludmilla ficou com medo de sua mulher. Mas Ludmilla sabia que Brunna estava certa, Dayane havia pisado feio na bola. E se sua consequência fosse ouvir tudo o que aquela felina feroz tinha a dizer... Então ela ouviria.
- Você fez merda, e das grandes. Então irá concertar isso. Sozinha. E se por acaso se dirigir a mim ou a minha mulher novamente eu te arranco cada fio de cabelo de sua cabeça com uma pinça.
- E como você acha que eu farei meu trabalho sem conversar com vocês?. Principalmente com a Ludmilla. – Dayane perguntou debochada.
- Simples. Você não trabalha mais lá. – Murmurou Brunna.
- Vai me demitir?. – Dayane riu. – Você não pode me demitir Brunna.
- Mas eu posso. – Ludmilla se interveio. – Dayane Iglesias você está demitida.
- Como é?. Você só pode estar de brincadeira Ludmilla.
- Ah mas é claro. Tem uma câmera bem ali. – Ludmilla apontou para a estante de livros de Dayane.
- Cadê?. – Dayane perguntou curiosa enquanto olhava para a direção que Ludmilla havia apontado.
- Acorda pra vida Dayane. Nem tudo é um reality show. – Resmungou Ludmilla. – Passe no escritório segunda feira pra pegar suas coisas.
Decretado isso Ludmilla e Brunna saíram do apartamento, deixando uma Dayane perplexa para trás.
- Será que fizemos o certo?. – Brunna perguntou assim que as portas do elevador se fecharam e as levava para o térreo.
- Foi a única coisa que nos restava a fazer amor. – Ludmilla suspirou e beijou o topo da cabeça de sua mulher. – Eu te amo... E vamos enfrentar isso juntas ok?.
- Ok. – Brunna murmurou enquanto se agarrava a cintura de sua esposa.
Em silêncio e abraçadas, Ludmilla e Brunna voltavam a sua casa, afim de descansar da viagem longa e das dores de cabeça que está confusão já havia as dado. E só de pensar que isso era apenas o começo... Brunna sentiu-se incapaz...
Ela precisava se concentrar em seus estudos... Brunna precisava voltar a faculdade de direito. Brunna precisava defender a si e a sua esposa.
Naquela noite, quando Ludmilla e Brunna já estavam instaladas em sua casa novamente. Ludmilla fuçava em sua agenda que era organizada por sua esposa.
Queria saber o que teria que fazer esta semana e a que horas, porque se pensava que cada minuto que passava sem algo para fazer era uma oportunidade de curtir sua esposa, já que estavam tão perto no trabalho isso acabaria acontecendo. Mas uma notificação no e-mail de contato acabou lhe chamando a atenção, era da equipe de Elle DeGeneris.
Ludmilla sempre gostou de participar de seus programas, afinal Ellen era um senso de humor hilário e ela sempre se divertia quando ia lá. Acabou se lembrando da vez em que foi e Ellen a assustou quando estavam gravando. Não pode negar seu susto pois o grito em que dera havia sido alto de mais.
Por essas e outras casualidades Ludmilla acabou aceitando o pedido sem ao menos olhar a data em que tinha que comparecer lá.
Talvez ela fosse lerda de mais para notar ou seu entusiasmo havia sido maior do que a curiosidade. Mas Ludmilla não percebeu que teria que comparecer amanhã ao programa.
Quando ela deixou o tablet sobre a mesinha da sala e caminhou para a cozinha afim de encontrar sua esposa que preparava o jantar, Ludmilla não pode deixar de sorrir assim que a viu toda estabanada quando tentava amassar algumas batatas para o puré.
- A equipe da Ellen contatou hoje. – Ludmilla disse se aproximando do balcão e sentando em uma das cadeiras.
- Sério?. E você respondeu?. – Perguntou Brunna sem desviar seus olhos das batatas.
- Claro amor. É a Ellen não é?. – Ludmilla respondeu.
- E pra quando é?. Sabe que ela vai acabar perguntando sobre o contrato não é?.
- Essa entrevista pode ser a que irei explicar tudo. – Murmurou Ludmilla.
- Explicar mais uma das mentiras?.
- Prefere que eu conte a verdade?. – Ludmilla perguntou. – Porque eu estou apaixonada por você, e me mudar para Londres não seria uma boa ideia, porque além de eu não conseguir ficar mais longe de você, eu tenho uma carreira aqui, tenho Gracie e também não é como se você conseguisse pagar aquela multa.
Suspirando Brunna se virou para olhar sua esposa.
- Você já sabe o que dizer?.
- Tenho em mente algumas coisas. – Ludmilla levantou da cadeira e se aproximou de sua esposa, entrelaçando os braços em sua cintura. – Eu vou fazer de tudo para que conseguimos viver em paz sem que o Austin fique nos atrapalhando.
- Assim espero. – Murmurou Brunna antes de colar seus lábios ao de Ludmilla.
Um beijo simples e delicado foi capaz de selar aquela conversa, a promessa e o amor de duas almas encontradas.
O roçar lento e delicado de seus lábios apenas deixou que provassem de seu sabor lentamente. Era como se algo muito bom merecesse ser degustado com tamanha maestria e lentidão para poder saborear melhor a doçura e amor.
Degustando daquele beijo Ludmilla não pode deixar de sentir o cheiro delicioso que recendia da comida de sua esposa. Depois que Brunna havia lhe mostrado parte da comida latina que havia aprendido com sua abuela, Ludmilla se apaixonou ainda mais e sempre que podiam, pedia para que Brunna cozinhasse, é claro que também Ludmilla já cozinhou dezenas de vezes para Brunna, inclusive em um dia de sua lua de mel, Ludmilla lhe preparou um jantar romântico próximo ao píer da ilha.
Flashback on
Ludmilla deslizava mais uma vez para dentro de Brunna, não podia contar quantas vezes fizeram amor em apenas 2 dias de lua de mel, talvez seus corpos necessitavam de tanto exercício e amor que em muitas das vezes acabavam desabando de cansaço sobre algo afofado daquela casa.
Tudo o que se contiveram antes do casamento havia se esvaído completamente a este ponto, Brunna já não tinha mais vergonha ou receio de ter Ludmilla e em muitas das vezes foi a latina que a procurou, as vezes para uma foda lenta ou apenas uma momentânea em qualquer canto da casa, como muitos dizem... Uma rapidinha.
Mas naquele momento, Ludmilla que havia procurado sua esposa e não pode deixar de se excitar ao ver sua mulher ler um livro em sua cama de bruços, talvez fosse a sua bunda empinada que lhe chamou a atenção ou talvez foi o simples fato de Brunna estar semi nua. Ludmilla não conseguiu se segurar.
E como não havia se segurado antes, Ludmilla não conseguiu se segurar agora após acabar gozando em sua esposa. Mal lembravam das camisinhas ou de simplesmente Brunna tomar as pílulas, eram muitas coisas para suas cabeças para se quer se lembrarem de algo tão importante.
Talvez um filho já estivesse dentro da barriga de Brunna, ou simplesmente ainda estava cedo de mais para isso acontecer, talvez nada disso foi capaz de lhes dar um filho, ou talvez... Uma das duas não podiam ter filhos...
Ou talvez simplesmente... Tudo acontecia por um motivo, no tempo certo e com as melhores razões.
- Desse jeito você me esgota. – Ludmilla murmurou se deitando ao lado de Brunna.
- Foi você que me procurou. – Respondeu Brunna puxando o cobertor sobre seus corpos.
- Não vai me dizer que você não queria. – Ludmilla a olhou.
- Eu nunca disse isso. – Brunna se aproximou e deitou sua cabeça sobre o peito de sua esposa, respirando fundo sentindo seu cheiro tão familiar.
Ludmilla ao senti-la entrelaçou seus braços a prendendo próxima a si.
- Farei o jantar hoje. – Ludmilla declarou.
- Alguma razão especial?. – Perguntou Brunna.
- Claro. O meu amor por você. – Brunna a encarou enquanto dizia. – Eu nunca mais irei negar o que eu sinto por você. – Ludmilla deslizou seu dedão pela bochecha delicada de Brunna. – Eu amo você Brunna Gonçalves.
- Eu também amo você Ludmilla Oliveira.
- Então esta decidido. Eu farei o jantar para minha esposa.
- Eu amo tanto quando você diz isso. – Confessou Brunna.
- Isso o que?. – Perguntou Ludmilla curiosa.
- A palavra esposa... – Brunna sorriu enquanto levantava sua cabeça para olha-la. – Soa tão bonito vindo de sua boca.
Ludmilla não pode deixar de sorrir e apertar Brunna entre seus braços.
- Então eu irei dizer sempre minha esposa. Até você enjoar dessa palavra e vir querer me dar uns tapas pra parar.
- Eu nunca te bateria por isso. – Brunna riu.
- Mas bateria por outros motivos não é?.
- Com toda certeza. – Brunna confessou enquanto arrancava uma gargalhada gostosa de Ludmilla, Amava tanto aquela risada de bebê. – Se aprontar você vai ter uma visitinha da minha mão na sua cara.
- Eu amo tanto essa latina esquentada.
- Você ainda não viu nada meu bem. – Brunna riu. – Agora vai lá tomar um banho pra preparar meu jantar.
- Não vai nem me deixar descansar?. – Perguntou Ludmilla a olhando.
- Não, eu estou com fome e você irá me alimentar logo. Anda. – Brunna empurrava Ludmilla para sair da cama.
- Essa latina não toma jeito mesmo. – Murmurou Ludmilla enquanto caminha pelada pro banheiro e negava com a cabeça.
- Ei gatinha. – Brunna a chamou assim que Ludmilla estava próxima ao porta do banheiro. – Você vem da lua?. Porque essa bunda é de outro mundo.
- Acho que não é bem assim essa cantada. – Ludmilla riu a olhando.
- Você entendeu o que eu quis dizer não foi?.
- Entendi. – Ludmilla sorriu. – Você ama minha bunda
- Com toda certeza, amo tudo que tem em você. – Brunna olhou para o meio de suas pernas. – Tudo...
- Pervertida. – Ludmilla disse e entrou rapidamente no banheiro. – Tenho que tomar cuidado se não vai abusar de mim. – Gritou do banheiro.
- Pode apostar que sim, agora você é minha... Posso fazer o que eu quiser. – Gritou Brunna enquanto ria.
Pelas brincadeiras repentinas, o amor envolvente, os toques e carinhos, Brunna e Ludmilla não podiam negar que haviam mudado seu relacionamento completamente, as mulheres que antes se odiavam estavam agora, casadas...
Quem antes um dia achou que isso seria possível, provavelmente havia rido tanto até se mijar todo. Mas hoje comprovava que estava totalmente errado.
As vezes é como dizem... O ódio e o amor andam juntos.
Talvez quem você odiei um dia, acabe se apaixonando no outro. Na vida nunca sabemos o dia do amanha, talvez o destino esteja reservando algo brilhante para você, apenas tenha paciência.
Isso é algo que sempre temos que ter... Paciência.
Sem essa palavra nunca estaremos satisfeitos conosco mesmo... Merecemos ter paciência com todos e inclusive conosco mesmo.
Naquela noite, Ludmilla havia terminado de enfeitar a mesa próxima a piscina enquanto havia deixado a lasanha de berinjela assando. A salada já estava pronta assim como o vinho estava gelando.
Brunna estava na sala lendo novamente seu livro enquanto esperava entusiasmada por sua esposa. Quando Ludmilla terminou de arrumar a mesa, voltou para a cozinha e notou a lasanha já estar pronta, não bastou mais do que 10 minutos para terminar de ajeitar tudo e chamar sua esposa para o jantar.
- Acha que eu já posso casar?. – Brincou Ludmilla enquanto olhava Brunna dar a primeira garfada.
O suspense que Brunna havia feito só acabou deixando Ludmilla mais curiosa ainda, era sempre assim, brincadeiras bobas as cercavam a todo tempo. Era apenas instinto fazer algo que deixe sua esposa feliz e risonha, as vezes não era intencional mas acabava acontecendo, seja uma brincadeira, uma piada ou simplesmente uma sessão de cocegas. Uma simplesmente não conseguia viver sem o riso da outra, era instantâneo.
- Acho que já pode. – Comentou Brunna. – Mas só irei deixar se for comigo.
- Oh amor, com toda certeza será com você. – Brunna sorriu.
Ludmilla se aproximou por cima da mesa e selou os lábios de sua esposa, tão delicadamente e afetuosa que podia se perceber o amor transbordando por aquela cena...
Flashback off
- Nesse jantar você que havia cozinhado?. – Ellen perguntou para Ludmilla assim que uma das fotos vazadas da lua de mel de ambas apareceu no telão.
- Sim, foi na noite do nosso segundo dia. – Respondeu Ludmilla enquanto olhava bobamente para a foto. – Nessa noite eu perguntei se minha comida estava aprovada para eu casar.
- E qual foi a resposta?. – Ellen perguntou enquanto sorria olhando-a.
- Que eu podia me casar, mas só se fosse com ela. – Ludmilla sorriu e olhou para Ellen.
- Você está apaixonada. – Decretou Ellen.
- Estou... Já é algo que eu não posso negar não é?. – Ludmilla olhou para a plateia que gritou um não. – Droga, agora ela vai ficar se gabando até o final do ano. – Brincou Ludmilla arrancando risadas de todos.
- E ela esta hoje ai?. – Ellen perguntou.
- Claro, antes de ser esposa ela é minha assistente pessoal. Ela me ajuda a não ficar perdida. – Comentou Ludmilla enquanto sorria.
- Então vamos chamar ela, cadê?. Brunna venha aqui. – Ellen falava enquanto olhava para os lados a procura de Brunna, não bastou mais do que alguns minutos para uma Brunna totalmente tímida aparecer. – Oh ela ai, seja bem vinda Brunna.
- Oh... Oi... Oi pessoal. – Brunna acenou para a plateia e se sentou ao lado de Ludmilla em uma das cadeiras que um dos staff havia acabado de levar.
- Então foi você a responsável pela mudança repentina de Ludmilla Oliveira não foi?. – Ellen perguntou.
- Não foi bem dizer repentina, já estávamos nos envolvendo a algum tempo. E então o noivado aconteceu e não podíamos mais esconder nosso relacionamento. – Mentiu Brunna assim como havia sido treinada com Ludmilla por Dayane a algum tempo atrás. Sabia que uma hora ou outra isso aconteceria.
- Então esse relacionamento não aconteceu do nada?. – Ellen perguntou para afirmar aquele tópico.
- Não. – Ludmilla respondeu. – Já fazia um certo tempo que estávamos juntas, só nunca contamos pra ninguém porque não podíamos, eu sou a chefe dela e iam acabar pensando coisas erradas sobre nós.
- Aonde aconteceu o primeiro beijo?. – Ellen perguntou curiosa.
- Foi no...
- Banheiro. – Ludmilla interrompeu Brunna, arrancando uma risada da mesma.
- Foi tão clichê. – Murmurou Brunna. – Se eu contar vocês vão pensar assim, nossa sério que foi assim? Que merda de história. Mas acabou sendo assim, do nada.
- Ah, agora vai ter que contar. – Ellen falou.
Ludmilla olhou para Brunna enquanto sorria bobamente e a câmera fez questão de pegar esse momento... Além dos vários momento em que a pegava encarando a boca de sua esposa.
- Eu tinha um cisco no olho. – Brunna riu. – E lá estava ela me ajudando a tirar, e porra ela tem o planeta dos olhos castanhos bem na cara. Não sei o que me deu ou o que deu nela... Mas eu a beijei e ela acabou correspondendo.
- Como não corresponderia?. Olha essa mulher. – Comentou Ludmilla enquanto apontava pra Brunna.
- Isso é algo que ela costuma fazer sempre... – Murmurou Brunna.
- O que?. – Ellen perguntou.
- Me deixar envergonhada me dizendo coisas lindas. – Murmurou.
- Isso é amor. – Declarou Ellen.
- Com toda certeza. – Ludmilla confessou.
O sorriso de Brunna estava tão grande enquanto olhava para Ludmilla que quando olhou para o telão aonde mostrava a foto do contrato das duas, seu sorriso se esvaiu completamente.
- Recentemente saiu uma imagem de um contrato referente ao casamento de vocês, aonde contem as suas assinaturas e que no conteúdo mostrar que estão casadas apenas para Ludmilla ter seu green card. – Ellen comentou.
- Ficamos sabendo. – Brunna começou a dizer. – Soubemos assim que voltamos de nossa lua de mel, o responsável por ter feito isso esta sendo procurado e irá responder na justiça pois esse contrato é falso, essas não são nossas assinaturas.
- Então vocês negam a veracidade desse documento?. – Ellen perguntou as olhando.
- Sim, esse contrato é falso.
- Austin o divulgou para a mídia a fim de destruir nosso casamento. – Confessou Ludmilla de repente atraindo todos os olhares para si, inclusive de sua esposa que suspirou após Ludmilla ter soltado aquela bomba.
A merda já havia sido jogada no ventilador, mas dessa vez não havia sido Austin mas sim Ludmilla. A rivalidade entre os dois havia crescido ainda mais... Coitado de quem se intrometesse no meio dos jovens pilotos de formula 1.
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