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Acordo com a luz da clarabóia refletindo em meu rosto, com certeza cansado pela noite mal dormida. Entre horas em claro tentando prever qualquer característica do teste e pesadelos nas horas dormidas, a incerteza permanece. Desisto de tentar antecipar meu destino, acreditando em minha fé de que as coisas acontecem como devem ser. Espero que isso não envolva meu fracasso. Levanto, hoje com tempo suficiente para me preparar com calma. Alongo as costas, ainda sentindo os músculos doloridos devido à semana intensa de treinamento. Torço para que tenha aprendido algo útil a meu desafio. As noites não tem sido tranquilas, mas acabo adormecendo na maioria delas devido ao cansaço físico. Entretanto, o problema real vem depois de adormecida: os pesadelos. Respiro fundo, desejando que ainda estivesse de noite para que a vista das estrelas trouxesse algum conforto, mas elas já se foram, e eu devo ir também. Vou até o banheiro, iluminado pela grande janela ao lado da banheira. Os pinheiros reluzem, verdes e altos. Muito altos. Encho a banheira e me permito relaxar na água ligeiramente quente, sentindo meus músculos cansados agradecerem. Minha cabeça continua a martelar possíveis testes. Talvez nós devêssemos roubar algo do time inimigo, como Michael sugeriu. Talvez devêssemos apenas ser capazes de fugir enquanto eles expõe ferozmente seus elementos. Minha ansiedade aumenta quando me lembro de que até hoje não presenciei nenhuma demonstração de magia, fora as ondas calmas e relaxantes de Erion e Rosie. Temo o fato. Hoje, ainda que já tenha provas suficientes de que tudo isso é real, as coisas realmente vão se mostrar como são. Um arrepio me percorre a espinha, em contraste com água morna da banheira. Permito-me alguns segundos debaixo da água, na tentativa de cessar os pensamentos ansiosos, mas só consigo pensar em como me afogaria no elemento de Alliot, e desisto da sensação sufocante. Saio do banho e me preparo, mantenho a mente focada em um objetivo: Ser corajosa. Prendo os cabelos em duas tranças fixas em minha cabeça, o cabelo castanho um pouco fosco devido à falta de cuidados e o estresse em excesso. Visto meu uniforme, mais justo que o normal. Parece que alguém andou ganhando peso. Ou músculos. O tecido escamado é perfeitamente ajustado ao meu corpo, ressaltando curvas que até então eu nunca notara, ou não as tinha. Pelo jeito ser um soldado tem seus pontos positivos. Fito minha figura no espelho e expiro profundamente. Esta na hora.

Sigo em passos lentos, mas confiantes até o corredor. Passo pela plataforma de vidro, e vejo todos no ginásio central, menos os veteranos. Indago o que estão preparando, mas meus pensamentos são interrompidos pelo olhar de Adack, que me alcança na passarela alta mesmo não tendo nenhum indício de que eu estaria passando por ali. Quase como se tivesse sentido que eu estava ali. Ele percorre o olhar por meu corpo em movimento, e sinto vergonha, ponderando se o uniforme realmente não estaria muito justo. Sigo meu caminho até o térreo, o frio na barriga aumentando à medida que me aproximo do ginásio. Entretanto, um detalhe importante me atinge: Não há ninguém no ginásio alem de nós e Erion. Entro, já confusa.

―Onde está todo mundo? ―Pergunto, percorrendo o olhar pelo lugar. Não há nada fora do comum, nenhum indicio de que um teste importante ocorreria ali.

Adack me fita de novo, agora um pouco sem graça pela encarada na passarela. Desvio o olhar. Ele tem ocupado grande parte de meus pensamentos. E sonhos também. Percebo que eu era a única treinee que faltava. De novo. Erion nota minha presença e responde minha pergunta como se fosse qualquer outra pergunta normal.

―Eles estão aguardando. ― Ele faz uma pausa, e aguardo impaciente. Erion percebe que todos estávamos pensando que o teste seria aqui. ― O teste de vocês não será aqui― Explica, como se fosse óbvio.

Ouço alguns murmúrios entre os demais, mas permaneço calada. Rosie esta ao lado de Zara, agora já não tão magra e a postura menos delicada, mas ainda assim assustada com nosso destino. Todos estão. Se há uma coisa que aprendi desde que cheguei aqui é de que tudo é imprevisível, incerto demais para que se tenha algum conforto com o futuro. Erion continua, agora andando até a porta do ginásio. Seguimos, os passos quase empurrados. Erion retoma sua cotidiana explicação sobre as coisas, agora mais tensa que o normal.

―O teste de vocês será na Ala Leste do Instituto, até então desconhecida por vocês. Enquanto esta ala abriga a parte de acomodação e funcionamento do instituto, a parte Leste abriga toda a estrutura destinada ao treinamento de vocês.

Troco olhares com Rosie. Esse é o lugar que encontrei ao acaso.

―Mas e o ginásio, nosso treinamento não ia ser lá? ― Azra pergunta, a voz sempre saindo esganiçada por conta do pânico. Ele ajeita os óculos ansiosos.

Erion ri, e diz descontraído

―Se você acha que aquele ginásio consegue lidar com labaredas de fogo, jatos de água e coisas do tipo...

Azra assente, reconhecendo a falha de raciocínio. Então eu estava certa, aquele ginásio realmente é destinado à prática dos dons elementais. Gostaria de estar certa sobre mais coisas.

―Na ala leste, vocês encontraram não só um ginásio totalmente equipado com toda a estrutura necessária para a adestragem dos elementos, como os laboratórios da Ordem Exponentium, destinados a aprimorar o treinamento de vocês com tecnologia e todas suas maravilhas― Ele diz, empolgado. Erion parece ser muito orgulhoso de sua ordem, e seu entusiasmo exala.

À medida que caminhamos, reconheço algumas partes do caminho, prestando mais atenção aos detalhes. Paredes repletas de fotos e pinturas antigas. Desde a construção do instituto até seus líderes. Erion continua, agora mais próximo do corredor de ladrilhos brancos.

―Aqui também encontraram uma enfermaria, um pequeno hospital destinado, bem... vocês sabem. ―Ele faz uma pausa. Mais uma vez eu estava certa, a funcionária de branco que eu avistara outro dia realmente pertencia à enfermaria. Avisto a porta de metal e sinto minhas mãos tremerem, relembrando da ultima vez que estivera do outro lado de suas placas de metal. Erion para alguns metros da porta, e todos o seguimos, esperando mais ordens ou informações. Sinto alguém parando ao meu lado, os ombros ligeiramente mais altos que os meus. Sua presença me consome. Adack não me olha, apenas fica parado olhando para frente. Não sei se sua figura tão próxima me conforta ou me desestabiliza no momento, e prefiro acreditar que o frio no estomago é devido à iminência de perigo que nos aguarda além da porta. Erion suspira e olha cada um de nós nos olhos, parando um pouco em mim.

―Ao lado esquerdo de vocês haverá uma galeria. Os representantes das Ordens assistirão a simulação de lá. Daqui de baixo não conseguirão ver muito, então evitem ficar olhando.

Simulação. Ok, agora o pânico é real. Sinto minha respiração acelerar e inconscientemente me aproximo de Adack, tocando repentinamente nossos ombros. Afasto-me, olhando para ele, que retribui o olhar súbito. Encaramos-nos por alguns segundos, interrompidos pelo barulho do leitor óptico. Erion esta com os olhos próximos do dispositivo, que passa um lazer por seus olhos. Lembro-me da sensação dos feixes de luz em minha retina, ainda sem entender porque funcionaram. A porta se abre, e expiro. Meu coração bate tão rápido que penso se realmente estou bem o suficiente para andar ou executar qualquer tipo de movimento. No centro do ginásio, diferentemente de minha visita anterior, uma plataforma alta se estende. Em cima, um círculo de cadeiras levemente inclinadas ocupa quase toda sua extensão, todas dotadas de uma espécie de capacete, cheio de fios. Ao lado de cada cadeira, há uma espécie de computador, conectado aos fios do capacete similar ao dos filmes. Eu realmente estou vivendo uma ficção cientifica. A galeria está escura e consigo ver apenas o brilho do reflexo do que penso serem jóias. Malditas pessoas ricas, sempre estão por trás de tudo. Sinto duas figuras me olhando, os corpos escuros por conta da ausência de luz na galeria, e me incomodo. Mantenho o olhar por alguns segundos, mas me volto para o mini laboratório a minha frente. Do lado oposto da galeria, um telão grande ocupa grande parte da parede, ainda sem sinal. Que tipo de teste é esse? Aproximamos-nos cautelosos da plataforma, e avisto uma garota nova, de no máximo 30 anos, coordenando alguns funcionários próximos aos dispositivos. Ela usa um jaleco e tem as bochechas fofas e rosadas, sua figura parece se destacar em meio a tantas pessoas frias e disciplinadas. Odera e Maximus assistem a tudo um pouco afastados, fazendo comentários à medida que passam os olhares por nós. Do lado oposto ao da porta por qual entramos, outra se abre, e vejo a cor vermelha dos cabelos. Marvissa entra no salão, acompanhada de Alliot e Cohen. Ela tem os cabelos presos em uma espécie de coroa em volta da cabeça. Prepotente. Ela caminha com elegância e confiança, parando apenas para fazer uma pequena reverencia em direção a galeria. Eles continuam a caminhada até o centro, subindo na plataforma com normalidade. Eles com certeza já sabem o que vamos enfrentar, e não deixo de ressentir por mais essa vantagem que tem sobre nós. Sinto os olhares vindos da galeria, e tento ignorá-los. Levar em consideração a presença das pessoas mais importantes desse novo mundo só o torna mais terrível. A garota de jaleco, com os cabelos levemente cacheados sorri em nossa direção, um contraste com a atmosfera tensa do ambiente. Ela pressiona a prancheta no peito, e diz gentilmente:

―Bem-vindos. Por favor, acomodem-se. ― Ela indica as cadeiras, parecidas com as que encontramos em dentistas, porém com certeza mais assustadoras.

Troco olhares com Rosie e Zara, ambas tensas. O resto do grupo não parece diferente. Michael mantém os braços cruzados, porém a expressão tensionada. Azra ajeita os óculos sem parar, não sabendo se encara a galeria ou o cenário a nossa frente. Adack se mantém ao meu lado, o maxilar travado, realçando sua mandíbula definida. FOCO LIZZIE.

Marvissa e seus companheiros sorriem com deboche em nossa direção, dizendo antes de se dirigir a suas poltronas

―Preparados, mortais? ― A ruiva diz, a língua destilando veneno.

Alliot ri, e passa os dedos pelo pescoço simulando uma faca olhando para Azra, que solta um gemido apavorado.

― Ok, nós definitivamente vamos perder― O nerd diz, o olhar fixo no brutamontes loiro.

Adack completa, a voz próxima ao meu ouvido

―Não declare perdida uma batalha que ainda não lutou.

Estremeço com suas palavras, sentindo o peso das mesmas em sua voz séria e aveludada. Os três sentam-se nas cadeiras, e prontamente funcionários vestidos de branco, cientistas presumo, ajustam os capacetes e fios em suas cabeças. O computador ao lado exibe a foto, nome, e informações vitais de cada um. Depois de alguns segundos tentando conter o pavor, fazemos o mesmo. Todos ocupam as cadeiras ao redor do circulo, me restando apenas a de frente para a galeria. Ótimo. A garota do jaleco se aproxima, e consigo ler seu nome gravado no bolso branco: Claire. Ela ajusta o capacete próximo a minha cabeça, os fios gelados tocando minhas têmporas. Meu nome aparece na tela ao lado, juntamente de meus batimentos, pressão sanguínea e outros dados que não sei ler. Pergunto-me o limite de toda essa tecnologia, ainda sem entender o que virá a seguir. Claire fita o monitor, franzindo o cenho

― Seus batimentos estão acelerados. Respire― Ela me olha, o olhar terno― Vai ficar tudo bem, é só um jogo.

Balanço a cabeça, assentindo. Maximus e Odera se aproximam, e o ambiente fica silencioso. Ele começa, mantendo a postura firme e intimidadora

―Elementaristas e futuros pertencentes da Ordem, hoje vocês vivenciarão o primeiro teste de vocês. Vocês serão inseridos em uma simulação, transmitida pelos fios conectados a suas faces. Naquele telão será transmitido tudo o que vocês virem e sentirem, desde seus sinais vitais até a visão de cada um de vocês― Ele indica o telão, oposto a galeria― O objetivo de vocês será chegar até a sala de reuniões, onde as Pedras Primordiais de cada um de vocês estão. Entretanto, para chegar até elas, deverão passar por seus três colegas: Marvissa, da Ordem Fogarium― Não consigo vê-la, mas tenho certeza de que sorri de modo extremamente arrogante― Alliot, da Ordem Aquarium e Cohen, da Ordem Aerius.

Realmente, teremos que lutar contra eles. Sinto que já perdi, sinto a derrota iminente, mas me lembro das palavras de Adack. Ainda não lutamos essa batalha. Respiro fundo, assimilando as informações dadas pelo general. Odera continua a explicação, mais formal do que nunca.

―Durante a simulação, tudo vai parecer real. Toda dor ou ferimento que sofrerem terão os mesmos efeitos que teriam se fossem provocados de verdade. E se vocês morrerem estão eliminados da simulação, voltando para a realidade. Seus três rivais utilizarão de seus elementos naturais, portanto sejam espertos. Planejem, trabalhem em equipe e, principalmente, não morram. ― Ela frisa a ultima parte, o queixo levantado e o olhar gélido. Claire deve estar realmente preocupada com meus batimentos agora. ― Vocês não terão à disposição nenhuma arma além dos objetos fornecidos pelo cenário. Sejam espertos, sejam rápidos, e sejam estrategistas. Vocês lutaram contra um inimigo mais poderoso e habilidoso. Quando não puderem usar a força, usem a cabeça― Ela aponta para a sua, e me lembro da conversa do dia anterior na sala― Elementaristas, boa sorte. Cheguem até as Pedras Primordiais e vençam. Morram e falharão― Odera conclui, lançando um olhar discreto para a galeria, deixando implícita a observação de todos ali presentes.

Respiro fundo, tentando conter o pavor que assola meu corpo. Os cientistas começam a se movimentar e Odera e Maximus descem da plataforma. Ouço inúmeros sons de cliques e ordens de Claire, instruindo o inicio da simulação. Fito as duas figuras da galeria, de alguma forma as sentindo. Mantenho o olhar firme até ouvir a contagem regressiva

―10, 9, 8, 7...

Claire se aproxima de mim

―Boa sorte.

Olho para a cientista, ciente de que seu desejo realmente me vai ser útil. Se há algo de que precisarei nesse teste é sorte. Sorte e coragem.

―4, 3,2...

Minha visão começa a escurecer, e sinto que estou vendo estrelas. Tudo fica escuro, e perco meus sentidos em meio a noite que sai sobre minha visão. Que elas me guiem na escuridão.

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