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10. O frio da sua ausência

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Gatilho!
Violência
Mutilação
Violência animal
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— Aceito. — Louise respondeu, abrindo seu melhor sorriso.

    Brandon o retribuiu, e Phoebe também sorriu de onde estava assistindo. Eles sabiam que a verdadeira resposta estava na carruagem infiltrada entre tantas outras. A multidão também sorria e aplaudia, comemorando e comentando sobre o futuro casamento que nunca chegaria a acontecer.

    Depois de receberem felicitações de diversas pessoas e responderem brevemente às perguntas ansiosas sobre o casamento e planos de terem filhos, Brandon pôde soltar o ar enquanto assistia com Louise ao seu lado o baile começar a se esvaziar.

    Phoebe foi a primeira a subir, alegando que estava se sentindo cansada. Brandon foi obrigado a fazer sala junto à Louise, e só puderam subir quando tudo acabou. Quer dizer, tudo o que as pessoas esperavam daquele longo dia, porque a noite deles só estava começando.

    Louise sentiu o olhar de Brandon se prender à porta de Phoebe, e sentiu o coração afundar dentro de seu peito. Não queria separar os irmãos, mas ela sabia em seu íntimo que mesmo sem ela, a outra não iria continuar ali para ter seu destino definido por outra pessoa.

    Louise então se virou e entrou em seu quarto. Não tinha nada para levar, então apenas cobriu-se com um casaco. Fitou o anel em seu dedo, e suspirou. Não era certo que partisse com ele. Retirou a jóia, a deixando sobre a penteadeira do quarto. Mentalmente, ela desejou que o rapaz encontrasse alguém a quem realmente quisesse presentear com algo do tipo.

    A porta de seu quarto então se abriu silenciosamente, e ela se virou para olhar Phoebe, que fechava a porta da mesma maneira sorrateira antes de se aproximar. Ela tinha um sorriso divertido em seu rosto, seus olhos claros exibiam sua animação, iluminados pela luz do luar.

    Louise também sorriu, tocando gentilmente no braço da morena quando ela se aproximou. Seu coração estava disparado, mas desta vez a reação não lhe provocou medo, e sim satisfação. Louise se sentiu a pessoa mais corajosa do mundo quando Phoebe a beijou.

    Não houve recuos desta vez; Pelo contrário, as duas se abraçaram e seus corpos se uniram conforme as mãos de Louise deslizaram pelos cachos de Phoebe, que rapidamente se desfizeram do penteado.

    Quando o beijo cessou, as duas se encararam enquanto retomavam o fôlego. Elas não possuíam mais nenhuma razão para hesitarem enquanto seus lábios ainda formigavam do contato recente. Mesmo assim, Phoebe baixou o olhar, e inspirou profundamente antes de fitar a companheira.

— Se você quiser voltar atrás, ainda há tempo. — Ela disse.

    Balançando a cabeça, Louise voltou a enterrar as mãos em seus cabelos e riu antes de beijar a garota, incapaz de desfazer o sorriso mesmo quando suas bocas se reencontraram, e a morena a segurou firme, como se ela fosse desaparecer a qualquer momento.

— Isso lhe responde? — Ela murmurou, erguendo seus olhos azuis para os da outra.

    Phoebe assentiu, e as duas acabaram por rir. O mais baixo possível, enquanto Phoebe subia as mãos para o penteado de Louise, e lhe acariciava os cabelos. A loira passou seus braços pela nuca da outra, e por um momento elas apenas descansaram assim, apreciando o silêncio da noite. Tinham que esperar até o momento em que todos já estivessem dormindo profundamente para saírem.

— Não será uma vida como você poderia ter com meu irmão. — Phoebe disse, por fim.

— Eu não quero uma vida com seu irmão, Phoebe. Eu amo você, e apenas você. — Louise respondeu, abrindo um lindo sorriso.

    Para Phoebe, aquele era o sorriso mais lindo que ela havia visto, mais belo que a própria lua, a única testemunha das duas. Deslizando as mãos pelas costas de Louise, a morena sentiu seus cílios ficarem empoçados com as lágrimas que ameaçaram cair.

— Eu também amo você, Lou. — Ela retribuiu.

    A garota então afundou o rosto no pescoço da companheira, que sentiu um arrepio lhe percorrer todo o corpo com o gesto. Sentia sua pele quente onde a respiração de Phoebe batia, esta que aproveitava o perfume adocicado que a outra usava.

    Louise acariciava a nuca de Phoebe, seus dedos correndo suavemente pela pele lisa como porcelana. Estava ansiosa, queria partir logo e começar de fato sua vida bem longe dali. Iria finalmente viver, viver para realizar suas vontades sem ter que se preocupar com pedir permissão.

    Quando Phoebe se desvencilhou dos braços de Louise, sentiu frio. Ignorando a sensação, ela fitou a janela, atenta ao silêncio que recaía sobre a grande casa, e então se voltou para a outra, estendendo sua mão.

— Pronta? — Ela sussurrou e Louise assentiu, aceitando sua mão.

    Elas então deixaram o quarto, e com passos cautelosos, seguiram na penumbra pelo corredor vazio na direção da escadaria, o coração disparando a cada degrau que rangia sob seus pés. As mãos de Louise apertavam com firmeza as de Phoebe, que seguia um passo à frente, olhando ao redor e seguindo o trajeto descrito por seu irmão.

    Enquanto esteve no próprio quarto, Phoebe pensou nele. Pensou em suas palavras, e desejou que ele partisse junto com elas. Mas ela sabia que ele recusaria a oferta. Brandon tinha planos grandes e ambiciosos, e acreditava que poderia aprender e conquistar muito ao lado do pai. Diferente dela, ele tentava fugir do que era verdadeiramente humano.

    Já Phoebe, ela acreditava na filosofia da mãe, e não se importava tanto com tais ambições. Ela queria viver, sentir a necessidade de viver, e quando avistou a janela que o irmão havia sinalizado que teria deixado aberta.

    Caminhou até ficar diante dela, fitando seu reflexo no vidro, mas não por muito tempo. O mais silenciosamente que podia, ela testou a tranca, e soltou o ar ao notar que estava realmente destrancada. Abriu a mesma com cuidado, deixando o ar frio da noite entrar.

    Olhou para Louise por sobre o ombro, e então ergueu a própria saia, colocando uma perna de cada vez na beirada da janela e então pulou. A distância para o chão era quase insignificante. Em seguida, observou a companheira fazer o mesmo e juntas elas fitaram o pátio deserto até onde sua carruagem estava parada.

    Se entreolharam e seguiram juntas, novamente de mãos dadas pelo pátio, onde o vento balançava a copa das pequenas árvores e a fonte gorgolejava não muito distante, abafando os passos e a respiração das duas. No alto, o céu estava negro, poucas estrelas se faziam visíveis, e a lua imponentemente assistia a tudo.

    Trocaram um breve sorriso enquanto caminhavam juntas. Phoebe se recordou da promessa que havia feito diante da fonte. De certa forma, havia sido ali que tudo havia se tornado possível. Deixavam aquilo ali para trás também.

    Foi quando as duas começaram a ouvir os latidos. Um temor atravessou o corpo de Phoebe, e rapidamente ela se virou para Louise, que segurou sua mão com firmeza ao ouvir o barulho. Um uivo cortou o silêncio, sendo carregado pelo vento.

— Precisamos correr. — Ela disse, e então puxou Louise.

    Os latidos ficavam cada vez mais altos, os animais pareciam farejar o medo das duas, que disparavam pelo pátio sem se importar se faziam barulho ou não. Phoebe sabia muito bem que elas corriam por suas vidas.

    Nunca havia visto os animais do pai caçando propriamente, mas tinha uma boa noção do que eram capazes de fazer. Seus pulmões queimavam, e ela podia ouvir Louise arquejando ao seu lado. Suas mãos escorregavam, e então se soltaram, mas ambas continuaram correndo.

    Louise não ousava olhar para trás. Seus pés doíam e respirar era uma tarefa árdua, mas o medo a impedia de parar. Conseguia ouvir não só os latidos, mas também os rosnados dos animais, que deviam estar cada vez mais próximos.

    Phoebe também não olhava para trás, ela conhecia a aparência grotesca dos animais, musculosos e ferozes. Não eram cachorros normais, eram criaturas infernais, corrompidas na mesma intensidade que a alma de seu pai. Lágrimas banhavam seu rosto, seu coração tão acelerado quantos seus pés. Ela nunca havia sentido tanto medo, e desta vez não só por ela.

    O gorgolejar da fonte se tornou mais intenso, e a morena agora era capaz de visualizar seus detalhes, mesmo na escuridão. Conseguia enxergar a palidez da lua refletida sobre a água cristalina.

    Precisava chegar até ali, e então estaria mais próxima dos portões, mais próxima da liberdade e da segurança, dentro da carruagem com Louise, indo para qualquer lugar bem distante dos domínios de seu pai.

    Então, às suas costas, um grito irrompeu pelo pátio. Phoebe parou e se virou, sufocando o próprio grito quando um dos animais abocanhou a saia de Louise, a rasgando, e sangue respingou pelo piso. A loira gesticulou para que a outra continuasse a correr, e ela se forçou a fazê-lo, medo dominando suas entranhas.

    O animal havia lhe arranhado as pernas, mas livre do tecido, Louise se forçou a ignorar a dor e continuar correndo, sentindo o sangue escorrer por suas pernas enquanto se forçava a continuar, até um dos cachorros saltar sobre ela, a derrubando no chão.

    Quando Phoebe olhou por sobre o ombro, não sufocou o próprio grito. Haviam três cachorros sobre Louise, dilacerando-lhe as costas. Um deles mordeu-lhe o braço, expondo a carne enquanto o sangue rapidamente se espalhava ao seu redor. A garota não reagia, sequer se movia ou protestava de dor, o que fez o coração de Phoebe doer como se ele também estivesse ali, sendo devorado pelos cães infernais. Louise estava morta.

    Porém, apesar dos três animais que estavam à frente da caçada terem parado sobre o corpo de Louise, mais deles surgiram em seguida, forçando a garota a continuar a correr. Alcançou a fonte, porém, não foi capaz de dar mais nenhum passo antes de ser jogada contra a construção por um dos animais, que lhe rasgou a seda da saia junto com sua pele.

    Logo outro cão montou em cima dela, enquanto ela se agarrava à pedra da fonte, tentando se içar para cima, em busca de abrigo. O animal mordeu-lhe o braço e lhe arranhou as costas, fazendo com que a água fosse manchada com sangue.

    Phoebe assistiu a água da maculada fonte onde costumava assistir as flores boiarem com sua mãe se tingir de vermelho, banhada por seu sangue que se espalhava rapidamente enquanto os cães lhe perfuravam o corpo e destruíam suas roupas.

    Brandon não havia conseguido dormir, e rezava para a irmã já estar longe quando ouviu o primeiro grito. Sentiu sua espinha gelar e correu para fora, ouvindo os latidos dos cachorros.

Abite!¹ — Ele vociferou, sua voz ecoando rapidamente pelo ambiente.

    Os animais rapidamente acataram a ordem, desaparecendo para os fundos da casa. Algo em sua pele formigava, mas ele ignorou a sensação enquanto corria, parando diante de uma enorme poça de sangue. Reconheceu os cabelos dourados de Louise, manchados pelo próprio sangue. Era a única coisa que restava para lhe identificar naqueles trapos, suas costas abertas e seus órgãos dilacerados. Era capaz de enxergar as costelas da garota.

    Contendo o enjoo e dando voz ao desespero que lhe escalava o corpo, Brandon começou a gritar pela irmã, avistando-a na fonte e então disparando para lá. Suas pernas estavam rasgadas da mesma forma que seu vestido, e o mesmo podia-se dizer de seus braços.

    Com horror, Brandon se aproximou da água vermelha e virou a irmã que estava debruçada contra a fonte para si. Lágrimas escorreram por seu rosto quando os olhos de Phoebe tremelicaram, o medo que crescia no rapaz se misturando ao alívio.

— Eu estou aqui. — Ele disse, se abaixando.

    Ergueu a irmã em seus braços, contendo a necessidade de apertá-la contra si e começou a avançar para casa, tentando ignorar a crescente agonia enquanto sentia as próprias roupas se encharcarem com o sangue da irmã.

— L-Lou... — A garota balbuciou, fazendo com que ele baixasse os olhos para ela novamente.

— Por favor, não fale. Você está muito machucada. Nós vamos cuidar disso, sim? — Ele falou, tentando desesperadamente acreditar nisso e então completou. — Eu cheguei tarde demais, Phoebe. Eu não pude salvá-la, sinto muito. —

    Partiu-lhe o coração ouvir a irmã chorando daquela maneira, respirando com dificuldade. Mas Brandon não podia consolá-la, tinha que correr para dentro, e cuidar de Phoebe. Avançou determinado, sentindo o vento arrepiar sua pele, a sensação de que algo estava muito errado o fez parar, e então ele entendeu; o silêncio.

    Engoliu em seco, e então voltou seus olhos para sua irmã, percebendo que ela havia parado de chorar e não respirava mais. Tentou em vão refrear o choro, apertando a garota em seus braços molhados, molhados com o sangue da irmã.

    Entrou em casa, e deitou delicadamente a garota no sofá, se deixando cair aos pés dela. Acariciou-lhe o rosto, manchando sua pele lisa com o sangue que havia em seus dedos.

— Me perdoe, Phoebe. — Ele conseguiu dizer em meio às lágrimas, sentindo-se culpado.

    Se levantando, ele sentiu uma presença no cômodo ao lado e avançou para o salão onde o baile havia ocorrido, encontrando seu pai debruçado sobre o bar, girando um copo de whisky.

    Muitas sensações atravessaram a mente de Brandon; pavor, raiva, dor e, principalmente, assombro. Ele havia entendido de imediato. O próprio pai que havia soltado as feras contra sua irmã e Louise.

— Como você pôde?! — Gritou, sem se importar com quem poderia ouvir.

— Sua irmã me servia para arrumar um bom casamento, e não arruinar outro. — Ele respondeu, sua voz carregada apenas de desagrado.

    Como se fosse apenas uma importunação. Aquilo foi mais que o suficiente para que Brandon se lançasse contra ele, o jogando contra a parede. Poderia matar o próprio pai, porém, quando avançou, foi ele quem foi arremessado contra o bar pelo homem.

— Havia um contrato, que foi selado quando você colocou aquele anel em Louise. — Claude respondeu. — E você sabe o que acontece quando alguém viola meus contratos. Elas procuraram isso. —

— Phoebe também fez um acordo. — Brandon conseguiu dizer, se levantando. — De que iria poder ficar com a garota. —

    Aquilo fez com que o mais velho se virasse, rapidamente surgindo diante de Brandon e o agarrando pela camisa, o encarando com um ódio voraz, o que fez o garoto forçar um sorriso. Ao menos havia conseguido provocar o desgraçado.

— Isso é problema seu. — Claude rosnou. — Assim como a responsabilidade de fazer o meu contrato prevalecer. —

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Glossário
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•❥❥❥ Abite — Saiam (latim)

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Contagem de palavras: 2500

OBS: Esse é o fim da Parte 1 do livro? O que acharam até então? Estão gostando? O que será que virá a seguir? Obrigado por chegar até aqui, e por deixar seu voto. Um abraço e até a parte dois!

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