"Nosso tempo acabou"
Brunna's POV:
Tinham se passado quatro dias que Ludmilla e eu saímos pela primeira vez e desde então havíamos conversado todos esses dias incansavelmente por mensagens, Ludmilla estava bastante ocupada com sua empresa e eu bastante ocupada com algumas provas da faculdade.
Nesse momento lá estava eu deitada em minha cama pensando exatamente no dia em que saímos mesmo com toda minha relutância. Sinto meu celular vibrar e logo pego para ver do que se tratava e para minha felicidade era ela, sorri automaticamente olhando para o visor.
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"Finalmente estou livre! Caso também esteja desocupada, está afim de fazer algo hoje?"
- Se eu não for te atrapalhar em nada, claro!
- Luane, me ligou ainda agora e sugeriu que nós fizéssemos uma reunião aqui em casa, no caso seriam minhas amigas e as de vocês, o que acha?
- Acho maravilhoso, que horas devemos estar aí?
- Mandarei meu motorista daqui meia hora, não se atrasem, ah, e tragam roupas de banho e roupas para trocarem, pois todas irão dormir aqui. =)
- Okay, senhorita mandona!
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- Hoje vai ser completamente interessante. - cochichei pensando estar falando somente para mim.
- Ô se vai, Bru. Primeiro porque minha ideia foi diretamente voltada pra você, e segundo você acha mesmo que não percebi que anda conversando com minha irmãzinha?
- Eu ia te contar mas é qu...
- Relaxa, Bru. Vai que você concerta aquele doida.
- Nunca falei que queria algo sério com sua irmã. - falei a encarando.
- Você quem está se explicando, eu não falei nada. - disse rindo.
Ludmilla's POV:
Estava no meio de uma reunião quando recebo uma mensagem de minha irmã, dizendo que precisava conversar comigo urgente. Peço licença e saio da sala onde estava ocorrendo minha reunião com o intuito de ligar para a mesma.
- Luane, o que aconteceu? Você está bem? - pergunto preocupada.
- Desembucha logo o que você tem com a Brunna?
- Luane, isso é sério? Eu estava no meio de uma reunião importante!
- Sabe onde eu tô? Tô nem aí, fala logo!
- Sua curiosidade pode esperar até o final da minha reunião! - falei e desliguei voltando para minha reunião rapidamente.
Assim que terminei tratei de ligar para minha irmã que parecia estar desesperada por uma resposta de algo que nem eu mesmo obtinha.
- Você pode parar de me encher de mensagens e ligações?
- Fala o que eu te pedi que eu prometo ficar quietinha.
- Luane, nós não temos nada.
- Claro, e eu sou casada, tenho 2 filhos e um cachorro. Anda logo Ludmilla!
- De quem foi que você puxou essa insistência e esse deboche desnecessário? Pelo amor de Deus. - falei incrédula.
- De você! Responde logo ou vou aí pessoalmente cobrar minha resposta.
- Nós saímos uma vez, e até que deu certo, só isso.
- Você é péssima em mentir, porque eu vejo você trocando mensagens com ela o tempo inteiro, sem vergonha.
- Ok, se era só isso vou desligar, porque finalmente posso ir para casa e ter minha merecida folga.
- Ótimo! Não temos o que fazer até amanhã, então eu e as meninas vamos pra sua casa, chama a Dayane e suas amigas e eu vou chamar minhas amigas e claro... a Brunna! - disse em meio a risadas.
- Se eu bem te conheço você já chamou todo mundo e deixou apenas que eu informasse Brunna.
- Acertou totalmente e compra comida, e espero que você não tenha acabado com o seu estoque de bebidas, porque não somos obrigadas a chegar na sua casa e só ficar olhando pra sua cara, queremos comer e beber.
- Há cada dia que você beija a Day se parece mais com ela.
- Para de gracinha Ludmilla, não to beijando ninguém.
- Okay nervosinha, não está mais aqui quem falou. Enfim, meu estoque continua sempre bem abastecido, minha empregada está trabalhando, mas sei que você em particular ama comer besteira, então terei que comprar, irei mandar o motorista buscar vocês assim que eu tomar um banho e descansar ao menos uma hora.
- Tudo bem, você avisa Brunna e ela vai me avisar.
- Certo. - falei desligando o celular e me dirigindo a saída de minha sala indo ao encontro de meu carro, hoje eu tinha decidido vir dirigindo, o que me levou a pensar que parecia que eu estava adivinhando e logo passei em um mercado para comprar alguns lanches.
[...]
Após ter tomado meu banho e descansado, tratei rapidamente de convidar Brunna para minha casa e ela logo aceitou.
Não precisaria me importar em convidar mais ninguém, afinal minha irmã deixou claro de que todos que eu com certeza chamaria já estavam devidamente convidados. No caso seriam apenas: Dayane, Renatinho, Marcos.
Resolvi então começar a colocar os lanches que eu havia comprado em algumas tigelas, organizando-os para a chegada das garotas.
Assim que terminei, acabei adormecendo no sofá.
[...]
De repente sinto a mão de alguém em meu ombro, rapidamente abro meus olhos e observo dona Nete me encarar.
- Perdão senhorita Ludmilla, mas é que algumas meninas estão a sua espera, eu não abri a porta ainda pois sei que a senhora não gosta de ser acordada bruscamente e como vi que Dayane está aí, achei melhor acordar a senhorita.
- Nete, você é um anjo! Obrigada por me acordar, você pode tirar a noite de folga, e pode deixar que a porta eu atendo. - falei abraçando e dando um beijo em sua bochecha.
- Se a senhora não se incomodar, irei ver meu neto um pouco.
- Claro, quer saber? Tire uma semana de folga, aproveite sua família! - falei e vi a mesma sorrindo, retribui o sorriso e saí andando em direção a porta.
- Isopor, você está com alguma visita aí? Pra demorar desse jeito só deveria estar...
- Dormindo, eu só deveria estar dormindo né Dayane, porque é a única coisa que faço ultimamente! Eu trabalho muito esqueceu?! - perguntei fazendo todas rirem.
- Chega de papo, vamos entrando meninas. - disse Luane me empurrando para que todas pudessem entrar.
- Olá Oliveira. - meu corpo se arrepiou e o motivo era óbvio, a dona daquela voz era intoxicante para todo ele.
- Senhorita Gonçalves.
- Gasparzinho, eu quero beber. Você e a latina gostosa vão parar de se encarar agora ou podemos começar a beber sem vocês?
-Renatinho, mais respeito com a moça. - falei percebendo que Brunna estava com as bochechas coradas.
- Nós vamos assistir um filme? - perguntou uma moça baixinha.
- Garota?! Que filme o que, vamos beber umas doses, todas nós! - Ri do entusiasmo de minha amiga e lá íamos nós começando a virar algumas doses sem motivos.
[...]
- Okay, agora que todas nós estamos com um pouco de coragem, vamos brincar de verdade ou desafio! - Propôs minha irmã e honestamente, eu adorei a sua opinião.
- Concordo com a Oliveira mais nova.
- Você concorda com tudo que ela diz. - falei sorrindo e vendo Vero me acompanhar.
- Eu não quero brincar, posso ficar só observando? - disse Juliana, uma das amigas de minha irmã.
- Claro! Mas enfim, já que Ludmilla foi otaria comigo, quem começa o jogo é ela: verdade ou desafio?
- QUÊ? Isso não é justo! - falei com os braços abaixo de meus seios e com a cara emburrada fazendo todas rirem.
- Eu sempre aviso pra você ficar com a boca calada, porque a Dayane não pega leve, mas você parece que além de surda é burra né branquela. - disse Marcos me olhando.
- Verdade ou desafio, palmito?
- Verdade!
- Ficaria com alguém dessa roda?
- Sim. - falei balançando os ombros. - Minha vez, ficaria com alguém dessa roda, poste?
- Olha o apelido... talvez eu ficaria sim.
- Bem vinda a família. - falei zoando Dayane que ficou um pouco sem graça.
- Minha vez! Brunna , verdade ou desafio? - disse Renatinho encarando a menina.
- Desafio. - disse olhando firmemente para Renatinho
.
- Hmmm, que menina radical. Te desafio a sentar no colo de Ludmilla até o final do jogo.
- olhei incrédula para Renatinho, que a essa altura ria de mim como se não houvesse amanhã.
- Só isso? - se levantou vindo em direção a mim e nem ao menos pediu passagem para fazer o que deveria, assim fazendo de uma vez.
- Prontinho. - disse se mexendo um pouco em meu colo, o que não estava me proporcionando minha total sanidade.
- Renatinho, verdade ou desafio?
- Desafio.
- Beije Marcos.
- Renatinho, você poderia ser menos burra?
- disse Marcos fazendo todos rirem, mas eles logo então fizeram o desafio.
- Luane, verdade ou desafio? - perguntou Renatinho.
- Verdade.
- É verdade que você gosta da Dayane?
- Talvez eu goste, enfim, Dayane, verdade ou desafio?
- Verdade.
- Verdade que sente atração por mim?
- Olha, você é linda demais, quem não sentiria? Enfim, latina, verdade ou desafio?
- Desafio. - falou se mexendo ainda mais sobre meu colo.
- Desafio você e Ludmilla a ficarem trancadas na dispensa dela por 10 min.
- OI? - praticamente gritei fazendo todas me olharem segurando a risada.
- Anda Oliveira, eu não mordo. - disse me puxando e fazendo todos olharem ainda segurando a risada.
- Só se me pedir. - falou me olhando, caminhamos até a dispensa e Dayane logo tratou de nos empurrar para dentro e trancando a porta.
- Quando eu destrancar essa porta, por favor, estejam com suas roupas. - disse rindo.
Encarei o chão por um tempo, até começar a subir meu olhar fazendo com que eles pudessem observar toda a silhueta de Brunna que me olhava mordendo seus lábios.
Droga, essa garota me tirava do sério! Essa foi a única coisa que pensei antes de vê-la andar em minha direção chegando mais perto. De repente sinto sua respiração perto de meu ouvido.
- Já parou pra pensar que temos apenas míseros dez minutos para aproveitar uma a outra? - disse mordendo o lóbulo de minha orelha, aquela mulher era puro fogo, meu Deus!
- E o que você deseja fazer durante esses 10 minutos?
- Hmmm, eu consigo imaginar diversas coisas que nós duas poderíamos fazer durante esses pequenos 10 minutos.
- Como por exemplo? - falei beijando seu pescoço e dando leves mordidas no mesmo.
- Coisas como essa ou coisas um pouco mais extravagantes. Mas, minha maior vontade no momento é sentir seus lábios nos meus, agora mesmo!
- Seu desejo é uma ordem, senhorita. - peguei Brunna no colo a direcionando para uma bancada que havia em minha dispensa, sentando-a em cima da bancada e me posicionando melhor no meio de suas pernas, comecei a beija-la ferozmente e logo pude sentir seus lábios sobre os meus e sua língua pedindo passagem. Assim me fazendo perceber que era um beijo totalmente desesperado de ambas as partes, como se nossas vidas dependessem dele. Começo então a apertar um pouco mais o corpo de Brunna sobre o meu, colocando uma de minhas mãos em sua nuca e descendo a outra para um de seus seios assim o apertando na medida certa, fazendo com que ela soltasse um gemido leve durante o beijo, o que honestamente me excitou bastante! Só então lembrei de minha condição e então parei um pouco o beijo.
- Brunna, antes de qualquer coisa, eu queria te dizer que eu tenho um pênis e talvez você não queira continuar por não achar normal e eu te enten...- falei observando o rosto de confusão.
- Ludmilla, eu não sou idiota, você acha mesmo que eu não senti quando estava sentada no seu colo? Não estou nem aí pra isso, Oliveira. Estou interessada em você, com pênis ou sem pênis, agora cala a boca porque acho que só temos uns 7 minutos faltando.
Logo continuamos nos beijando e tratei de descer minhas mãos para o short de Brunna assim o abrindo. Deslizei meus dedos por cima de sua calcinha e vi a mesma um pouco ofegante.
- Ludmilla, eu preciso te dizer uma cois... - não esperei que ela dissesse mais nada, abaixei a calcinha da mesma abocanhando sua intimidade ouvindo o som prazeroso de seu gemido e sua respiração totalmente acelerada, seus olhos fechados e suas mãos cravadas em minhas costas e mesmo que estivessem por cima de minha camisa, eu tinha certeza que estavam fazendo um estrago.
Continuei chupando com força e prazer, fazendo massagem em seu clitóris ao mesmo tempo com meus dedos.
Não demorei muito no local pois eu sabia que teríamos pouquíssimo tempo, então olhei para Brunna e voltei a me posicionar no meio de suas pernas, a latina me puxou ainda mais para perto de si fazendo com que nossos sexos se encontrassem, e ela ainda fez o favor de se mexer um pouco mais seu quadril fazendo com que sua intimidade fosse novamente de encontro com a minha, óbvio que rapidamente senti uma pontada em meu amiguinho indicando minha ereção totalmente instantânea.
Brunna então desceu sua mão para ele apenas por cima da calça acariciando o mesmo, me olhou profundamente e sorriu sacana, o que me deu uma vontade absurda de transar completamente com ela, com tudo que ela havia direito.
- Eu vou ser sincera, quero muito te sentir por completa, você parece ser tão apertada e já estou tão excitada por você que está chegando a doer, lembro que queria me dizer algo, o que seria?. - falei beijando seu pescoço. - de repente escutamos barulhos de passos se aproximando nos indicando que alguém estava chegando.
- Que infelizmente é uma pena mas o nosso tempo acabou. - disse sorrindo a lado, subindo sua calcinha, descendo da bancada, fechando o short e andando para longe de mim.
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